Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Perigos em alimentos e segurança alimentar- conceitos Profa. Msc. Deborah araújo 1 2 Nós não estamos perdendo esta guerra. Mas, infelizmente, esta é uma guerra que provavelmente não podemos vencer. Necessitamos pensar na batalha contra doenças de origem alimentar em termos diferentes de vencer e perder, mas como uma atitude a ser repetida todos os dias e bem realizada, pois senão iremos perder a batalha. Dr. Arthur Liang Risco de mortes em 12 meses Evento Uma chance em Fumar 10 cigarros/dia 200 Causas naturais 850 Gripe 5.000 Acidentes de trânsito 8.000 Acidentes domésticos 26.000 Homicídio 100.000 Acidentes ferroviários 500.000 Ser atingido por um raio 10.000.000 3 Segurança Alimentar Microrganismos emergentes ◦ Situações diferentes ao longo do tempo Conseqüências para a economia ◦ Gastos com atendimento médico ◦ Gastos com perdas de força produtiva ◦ Gastos com sustento de famílias desamparadas 4 2 De acordo com a FAO, o sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) é: Uma abordagem preventiva e sistemática direcionada a perigos biológicos, químicos e físicos através de antecipação e prevenção, em vez de inspeção e testes em produtos finais. 5 Objetivo do sistema HACCP Identificar os perigos que podem ocorrer em qualquer etapa da cadeia produtiva do alimento Estabelecer os processos de controle preventivos para garantir a inocuidade do produto final ao consumidor 6 Conceitos importantes. 7 • Inocuidade Ausência de contaminantes biológicos, químicos ou físicos no alimento, que poderiam afetar a saúde do consumidor final, causando-lhe alguma enfermidade ou lesão. • Controlar • No sistema HACCP entende-se por evitar, eliminar ou reduzir a níveis aceitáveis um determinado perigo para a saúde do consumidor Do campo à mesa 8 3 9 • A metodologia do sistema HACCP é racional, pois se baseia em dados registrados referentes a causas de enfermidades transmitidas pelos alimentos (ETA). • Além disso, é lógica e abrangente, já que considera todas as etapas, ingredientes, o processo e o uso subseqüente do produto 10 Perigo – Propriedade que confere ao alimento possibilidade de causar dano à saúde. Risco – Probabilidade de ocorrência de um perigo PERIGOS EM ALIMENTOS 11 Perigo: é definido pelo Codex Alimentarius como uma propriedade biológica, física ou química, que pode tornar um alimento prejudicial para o consumo humano. Os perigos devem ser de tal natureza que sua eliminação ou redução a níveis aceitáveis seja essencial para a produção de alimentos inócuos. 12 Fato importante: Os perigos ocorrem com mais frequência nos alimentos de origem animal 4 13 Risco do perigo RISCO: Função da probabilidade (possibilidade) de um efeito adverso à saúde do consumidor e a magnitude deste efeito, em consequência da presença de um perigo no alimento 14 Análise de risco É uma ferramenta de gerenciamento e controle de doenças de origem alimentar (DTAs), tanto dentro dos países como no mercado internacional. Avaliação de Risco Microbiológico (PRIMEIRA ETAPA) Tem como objetivo auxiliar na tomada de decisões, permitindo antecipar o impacto de diferentes medidas de controle sobre a probabilidade de ocorrência de DTAs Avaliação de risco Exemplo: Qual é a melhor opção para reduzir o risco de salmoneloses transmitidas pelos ovos? Medidas para erradicação de Salmonella nas aves? Exigência de pasteurização de todos os ovos antes da comercialização? Ou uma campanha para informar os consumidores do risco de consumir ovos mal cozido 15 16 5 17 Controle de toda a cadeia alimentar In natura ou processado SEGURANÇA ALIMENTAR 18 Ingestão de alimentos e/ ou de água Agentes etiológicos Quantidades que afetem a saúde do consumidor SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTAs) 19 EUA: DTAs são divulgadas como um problema significativo de saúde pública 76 milhões de pessoas adoecem 325 mil são hospitalizadas 5 mil pessoas morrem SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS 20 SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS 1 caso notificado 6 casos avaliados por médicos, mas não notificados 23 doentes, mas sem necessidade de atenção médica 136 casos de doentes na comunidade Enfermidade branda ou assintomática WHEELER et al., citado por FORSYTHE, 2000 6 21 Patógenos emergentes 1900 1975-1995 Botulismo Viroses tipo Norwalk Brucelose Campylobacter jejuni Cólera Salmonella enteriditis Febre escarlate (streptococcus) Listeria monocytogenes envenenamento alimentar por staphilococcus Clostridium botulinum (infantil) Tuberculose Vibrio cholera 0139 Febre tifóide Vibrio vulnificus Hepatite Yersínia enterocolítica Arcobacter butzieri Hepatite E Cryptosporidium parvum Giardia lamblia Cyclospora cayetanensis E. coli O157:H7, O104:H21, produtora de Shiga- toxina. príon BSE Fatores Microbianos Vírus tipo Norwalk : contágio pessoa-pessoa, baixas concentrações; E. coli O157:H7 : ácido tolerante – presença em salames, maionese; Lysteria & Yersinia : refrigeração; Resistência aos antibióticos. 22 Doenças de origem alimentar 23 Salmonella Listeria Toxoplasmose Norwalk-like Campylobacter E. coli 0157 Outro 31.0% 28.0% 21.0% 7.0% 5.0% 3.0% 5.0%
Compartilhar