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Projeto Viário ENGENHARIA DE TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA DE ESTRADAS

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UNIVERSIDADE FUMEC – FEA 
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO/CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO VIÁRIO 
ENGENHARIA DE TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA DE ESTRADAS 
 
 
 
 
 
Aline Bento Rodrigues 
Javier Etrusco Curilem Mardones 
 
GRUPO 20 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Junho/2015 
 
 
Aline Bento Rodrigues 
Javier Etrusco Curilem Mardones 
 
 
 
 
 
 
PROJETO VIÁRIO 
 
 
 
 
 
O Relatório final a ser apresentado à 
Faculdade de Engenharia e 
Arquitetura da Universidade FUMEC, 
visa à aplicabilidade dos conceitos 
estudados na disciplina Engenharia 
de Transporte e Infraestrutura de 
Estradas, como requisito para 
aprovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Junho /2015
2 
 
 
SUMÁRIO 
1 APRESENTAÇÃO ................................................................ 3 
2 METODOLOGIA ................................................................... 4 
2.1 ESTUDOS ............................................................................ 4 
2.2 PROJETOS ........................................................................ 10 
2.3 COMPLEMENTOS ............................................................. 14 
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ............................... 15 
3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................... 15 
3.2 SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO .......................................... 15 
3.3 TRAÇADO DO PROJETO NO PLANO HORIZONTAL ...... 16 
3.4 TRAÇADO DO PROJETO NO PLANO VERTICAL ............ 17 
3.5 PROJETO DE TERRAPLENAGEM .................................... 18 
3.6 PROJETO DE DRENAGEM ............................................... 19 
3.7 PROJETO DE INTERSEÇÕES .......................................... 21 
3.8 PROJETO DE SEGURANÇA VIÁRIA (SINALIZAÇÃO) ..... 22 
4 CONCLUSÃO ..................................................................... 23 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 APRESENTAÇÃO 
Os alunos da disciplina Engenharia de Transportes e Infraestrutura de Estradas 
apresentam o Relatório Final referente ao trabalho realizado em sala sobre o 
conceito de como executar um projeto executivo de uma, englobando as diversas 
fases a serem envolvidas no projeto, a serem implantadas ao longo da Estrada nas 
Estacas 0 até Estaca 86. Foram fornecidas pelo professor as características da via a 
ser construída, assim como a planta com o traçado do projeto no plano horizontal. 
Foram realizados os cálculos de estaqueamento e os pontos fundamentais no plano 
horizontal e transferidos para o plano vertical e no presente Relatório constará a 
memória de cálculo do mesmo. Foram levados em conta, durante a execução do 
projeto, as observações e análises do comportamento dos motoristas que irão 
percorrer esta estrada, do meio ambiente e até de outras estradas. 
O projeto teve início em Fevereiro de 2015 e sua entrega final será em 27 de junho 
de 2015. O Professor e Engenheiro responsável pelo projeto é o Sr. Márcio Aguiar. 
O projeto executivo envolve os seguintes projetos: geométrico, terraplanagem, 
drenagem e obras de arte correntes, artes especiais, pavimentação, sinalização e 
segurança, interseções rodoviárias, desapropriação e mobilidade urbana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2 METODOLOGIA 
Segundo consta no art. 6º da LEI Nº 8666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, o projeto 
executivo é definido como o conjunto de elementos necessários e suficientes a 
execução completa da obra de acordo com as normas da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT. 
O projeto executivo deve ser elaborado em três fases: 
• Estudos 
• Projeto 
• Complementos 
O projeto executivo deve ser confeccionado de forma precisa e completa com todas 
as indicações e detalhes construtivos para a perfeita execução dos serviços. 
2.1 Estudos 
Para a implantação de estradas/rodovias, é necessário um estudo detalhado da do 
local. Com o objetivo de estudar a geomorfologia da região, estudos topográficos do 
solo da região, a fim de mensurar a real necessidade, pensando sempre em 
viabilizar melhores condições e segurança para futuros usuários e menor impacto 
ambiental possível. 
Os estudos preliminares envolvem coletas de dados do local e da cidade onde o 
projeto será executado. Nesta fase, procura-se avaliar os impactos ambientais, 
através do RITU (Relatório de Impacto no Trânsito Urbano). 
Um projeto de rodovia pode ter subdivisões inter-relacionadas conforme as 
necessidades de cada projeto, mas de uma forma geral, os Projetos de Engenharia 
são informalmente padronizados, compreendendo os seguintes tópicos: 
 
 
 
5 
 
 
2.1.1 Estudos de tráfego 
Figura 1 – Estudo de tráfego de uma estrada 
 
FONTE: http://www.s2sports.com.br/s2-na-estrada-copa-pro-tork-minas-gerais-de-mx/ 
Conforme o Manual de estudos de Tráfego do DNIT, o objetivo dos estudos de 
tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de coleta, dados relativos aos cinco 
elementos fundamentais do tráfego (motorista, pedestre, veículo, via e meio 
ambiente) e seu inter-relacionamento. 
Através deste estudo conheceremos o número de veículos que circula por uma via 
em um determinado período, suas velocidades, os locais onde seus condutores 
estacionam seus veículos e onde ocorrem mais acidentes. Permitem a determinação 
quantitativa da capacidade das vias e, em consequência, o estabelecimento dos 
meios construtivos necessários à melhoria da circulação ou das características de 
seu projeto. Estabelece o número "n" e suas prováveis variações. Envolverá o 
estudo da área, como se há muitas indústrias, o que envolverá grande volume de 
veículos de carga, etc. 
Um ponto que definirá as características futuras da estrada é o trafego que ele deve 
suportar. O estudo do tráfego irá possibilitar o correto dimensionamento de todos os 
elementos da estrada. Para fins de análise econômica, é necessário que se distingui 
os vários tipos de tráfego: 
• O tráfego Existente ou Normal é aquele que já se utiliza de um determinado 
trecho, independente da realização ou não do investimento; 
6 
 
 
• O Tráfego Desviado é aquele que por razão das melhorias introduzidas em 
um trecho, é desviado de outras rotas para o trecho em questão; 
• O Tráfego Gerado é aquele constituído por viagens criadas pelas obras 
realizadas no trecho; 
• O Tráfego Induzido é aquele criado por modificações socioeconômicas da 
região de influência do trecho. 
2.1.2 Estudos de topográficos 
Figura 2 – Estudo topográfico 
 
Fonte: http://www.seinfra.ba.gov.br/exibe_noticia_banco.asp?id_noticia=7945 
 
Os estudos topográficos têm a finalidade de estabelecer uma base de referência 
para a realização dos estudos e elaboração do cadastro topográfico, abrangendo as 
marcações do eixo de referência na borda da pista, correlação do estaqueamento 
implantado para a marcação do eixo com os pontos notáveis indicados no PNV do 
trecho estudado e a elaboração de diagrama linear com a identificação e marcação 
dos pontos notáveis. 
Conforme o site Mensural, a topografia fornece dados obtidos através de cálculos, 
métodos e instrumentos que permitem o conhecimento do terreno, dando base para 
execução de projetos e obras realizadas por engenheiros e arquitetos. Representa 
graficamente, através da planta de levantamento topográfico, todas as 
características de uma área, incluindo o relevo, curvas de nível, elementos que 
7 
 
 
existe no local, metragem, cálculoda área, pontos cotados, norte magnético, 
coordenadas geográficas e até acidentes geográficos. 
2.1.3 Estudos de viabilidade técnica-econômica 
Tem por objetivo dar subsídios para seleção das alternativas de traçado mais 
viáveis, determinar as características técnicas mais adequadas em função dos 
estudos de tráfego e definir a viabilidade econômica do projeto. É desenvolvido 
ainda na fase preliminar dos serviços, ou seja, de Reconhecimento da área a ser 
projetada. 
2.1.4 Estudos hidrológicos 
Segundo o Manual de Hidrologia Básica do DNIT, os estudos hidrológicos visam o 
dimensionamento dos dispositivos capazes de conduzir satisfatoriamente as vazões 
afluentes, os métodos usuais empregados buscam a quantificação das descargas 
através de procedimentos matemáticos. 
No estudo hidrológico são analisadas a pluviometria, que é a quantidade de água 
das chuvas sobre a região da estrada com valores diários médios e máximos, e suas 
variações durante o ano, para assim se caracterizar os parâmetros climáticos e ser 
feito adequado planejamento do processo de implantação das obras. Além do 
estudo das vazões das bacias de contribuição, para efeito de dimensionamento das 
obras de drenagem e escoamento. 
No dimensionamento das estruturas de drenagem das rodovias, deve se considerar 
os fatores de risco de superação e do grau de degradação que possam ocorrer 
devido a longas exposições da estrada aos efeitos de precipitação. 
2.1.5 Estudos geológicos e geotécnicos 
O estudo geológico e geotécnico tem como base os dados coletados no estudo do 
tráfego. Aqui estabelece as áreas do solo mais instáveis e as soluções para cada 
tipo de solo. É feito a análise dos materiais presentes ao longo do traçado para que 
possam ser utilizados na obra. 
No estudo geológico é possível descrever a situação geográfica, o clima, os solos, 
tipo de vegetação, aspectos fisiológicos e geomorfológicos, aspectos geológicos 
8 
 
 
(estratigráficos, tectônicos, litológicos), aspectos hidrogeológicos e ainda ocorrências 
de materiais para pavimentação da região estudada para elaboração do projeto. 
Nos estudos geológicos, deverá ter um mapeamento geológico da estrada, 
indicando: 
• As ocorrências de materiais de construção e as informações preliminares; 
• Zonas de solos talosos; 
• Zonas de sedimentares recentes, com presença de solos compressíveis; 
• Zonas de rochas aflorantes; 
• Aspectos estruturais, tais como, direção e mergulho da camada; 
• Xistosidade, fraturas; 
• Orientação do nível médio do lençol freático; 
• Zonas de instabilidade que necessitem estudos especiais de estabilização 
com caracterização da natureza do material, através da simbologia; 
• Outros elementos de interesse da geologia aplicada à engenharia rodoviária. 
Como solução para problemas construtivos da rodovia, decorrente da formação 
geológica da região estudada deverá ser feito cortes e aterros em zonas de 
instabilidade e aterros nos solos compressíveis. 
Os estudos geotécnicos serão desenvolvidos em duas fases: 
• Anteprojeto; 
• Projeto. 
Na fase de Anteprojeto deverão ser realizados o estudo do subleito e o estudo de 
empréstimos e ocorrências de materiais. Será feito inspeção expedita no campo, 
sondagens, coleta de amostras e ensaios de laboratório. 
Segundo o DNIT, será executada, no mínimo, uma sondagem nas seções centrais 
das gargantas das linhas selecionadas (e também nas encostas íngremes, zonas 
9 
 
 
coluviais e de tálus), com o objetivo da definição da profundidade da rocha, 
espessura da camada de solo, classificação dos materiais. 
Na fase do Projeto, será feito o estudo do subleito, mas com sondagens realizadas 
com espaçamento de 100m a 100m e nos intervalos quando houver variação do 
material. Os ensaios serão feitos em todos os furos de sondagem e nos furos 
alternados. 
Também será feito o estudo de empréstimo para o corpo de aterro, estudo de 
fundações de aterro, estudo de ocorrências de materiais para pavimentação 
(Pedreiras, areias, cascalheiras, saibreiras e depósitos de materiais terrosos), estudo 
dos locais das fundações das obras-de-arte-especiais, caso houver e estudo de 
estabilidade dos taludes 
 
Fonte: www.goianesiafundacoes.com.br 
 
2.1.6 Estudos de impactos ambientais 
Deverá ser desenvolvido estudo de impacto ambiental e relatório de impacto 
ambiental ao longo do trecho estudado. Através destes que se obtém a Licença 
Ambiental Prévia (LP), junto à Secretaria do Meio Ambiente. 
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) – é o documento que apresenta os 
resultados dos estudos técnicos e científicos da avaliação de impacto ambiental; 
deve conter o esclarecimento de todos os elementos da proposta em estudo, de 
10 
 
 
modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e 
por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão. 
2.2 Projetos 
Fase de Projeto Executivo 
A Fase de Projeto Executivo, específica para Projetos Executivos de Engenharia, é 
desenvolvida com a finalidade de detalhar a solução selecionada, por meio da 
elaboração dos itens de projeto do Projeto Executivo, fornecendo plantas, desenhos 
e notas de serviço, que permitam a construção da rodovia. Devem ser fornecidos os 
seguintes elementos: 
a) Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, 
instalações provisórias e condições organizacionais para a obra; 
b) Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra; 
c) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de 
serviços, fornecimentos dos materiais e transportes propriamente avaliados; 
d) Informações para a instrução dos processos desapropriatórios. 
2.2.1 Projeto geométrico 
Tem por objetivo o completo estudo e consequente definição geométrica de uma 
rodovia, das características técnicas tais como raios de curvaturas, rampas e 
plataforma, com precisão que permita sua conformação espacial, sua quantificação, 
correspondente orçamento e possibilite a sua perfeita execução através de um 
adequado planejamento. 
Neste projeto se analisam os planos horizontal, vertical e transversal. 
 
 
 
 
11 
 
 
2.2.2 Projeto de terraplenagem / obras de arte correntes 
 Consiste na determinação dos volumes de terraplenagem, dos locais de 
empréstimos e bota-fora de materiais e na elaboração de quadros de distribuição do 
movimento de terra, complementado pela definição das Obras de Arte Correntes. 
 
Fonte: www.leforti.com.br 
 
2.2.3 Projeto de drenagem 
Conforme o Manual de Drenagem de Rodovias, a drenagem de uma rodovia deve 
eliminar a água que, sob qualquer forma, atinge o corpo estradal, captando-a e 
conduzindo-a para locais em que menos afete a segurança e durabilidade da via. 
 
Fonte: www.rj.gov.br 
 
Temos a Drenagem de transposição de talvegues que visa eliminar águas 
pertencentes à bacia que, por imperativos hidrológicos, devam ser desviadas para 
não comprometer a estrutura da rodovia. Este objetivo é alcançado com a introdução 
de bueiros, pontes ou pontilhões. 
12 
 
 
Ainda segundo o Manual de Drenagem, os bueiros podem ser dimensionados como 
canais, vertedouros ou orifícios. A escolha do regime a adotar depende da 
possibilidade da obra poder ou não trabalhar com carga hidráulica, a montante, que 
poderia proporcionar o transbordamento do curso d’água causando danos aos 
aterros e pavimentos e inundação a montante do bueiro. 
A Drenagem superficial tem o objetivo de interceptar e captar, conduzindo o 
deságue seguro das águas provenientes de suas águas adjacentes e aquelas que 
se precipitem ao longo da estrada. Os dispositivos são: valetas de proteçãode corte 
e de aterro, sarjetas de corte e de aterro, valeta de canteiro central, descidas d’água, 
saídas d’água, caixas coletoras, bueiros de greide, dissipadores de energia 
escalonamento de taludes, corta-rios e ainda drenagem de alívio de muros de 
arrimo. 
Segundo o DNIT, Drenagem do pavimento ou subsuperficial tem o objetivo de 
defender o pavimento das águas que possam danificá-lo, devido a infiltrações 
diretas das precipitações pluviométricas e provenientes de lençóis d’água 
subterrâneos. Os dispositivos são: camada drenante, drenos rasos longitudinais, 
drenos laterais de base e drenos transversais. 
Interceptar e rebaixar o lençol d’água subterrâneo para impedir a deterioração 
progressiva dos suportes das camadas dos terraplenos e pavimentos é o objetivo da 
chamada drenagem subterrânea ou drenagem profunda. Os dispositivos são drenos 
profundos, drenos espinha de peixe, colchão drenante, drenos sub-horizontais, 
valetões laterais e drenos verticais. 
A Drenagem de travessia urbana visa o escoamento das águas das áreas urbanas, 
protegendo a rodovia e propriedades particulares dos efeitos das chuvas. Os 
dispositivos são sarjetas, bocas-de-lobo e poços de visita. 
2.2.4 Projeto de pavimentação 
Objetiva estabelecer a concepção do projeto de pavimento, a seleção das 
ocorrências de materiais a serem indicados, dimensionamento e definição dos 
trechos homogêneos, bem como o cálculo dos volumes e distâncias de transporte 
dos materiais empregados. 
13 
 
 
2.2.5 Projeto de obras de arte especiais 
Consiste na concepção, no cálculo estrutural e confecção das plantas de execução 
de pontes e viadutos. 
2.2.6 Projeto de interseções, retornos e acessos 
Consiste na identificação e concepção de projeto, detalhamento e demonstração das 
plantas de execução destes dispositivos. 
2.2.7 Projeto de obras complementares 
É desenvolvido em função dos demais projetos, complementando-os conforme 
análise de necessidades de implantação de dispositivos de funcionalidade e de 
segurança do complexo da obra de engenharia, com definições, desenhos e 
localizações detalhadas dos dispositivos projetados; também envolve os projetos 
especiais de paisagismo e locais de lazer nas áreas adjacentes à via em estudo a 
partir de um cadastro pedológico e vegetal. 
2.2.8 Projeto de sinalização 
É composto pelo projeto de sinalização horizontal e vertical das vias, interseções e 
acessos, também pela sinalização por sinais luminosos em vias urbanas, onde são 
especificados os tipos dos dispositivos de sinalização, localização de aplicação e 
quantidades correspondentes. 
2.2.9 Projeto de desapropriação 
É constituído de levantamento topográfico da área envolvida, da determinação do 
custo de desapropriação de cada unidade, do registro das informações de cadastro 
em formulário próprio, da planta cadastral individual das propriedades 
compreendidas, total ou parcialmente na área e, por fim, relatório demonstrativo. 
2.2.10 Projeto de Paisagismo 
Para a realização do projeto de recuperação ambiental, deve ser considerado a 
vistoria de campo, o levantamento topográfico da área e levando em conta os 
projetos de drenagem, terraplenagem e geotecnia. O seu objetivo é identificar, 
analisar e recomendar a adoção de medidas preventivas e corretivas de proteção ao 
14 
 
 
meio ambiente, que assegurem a execução adequada e ambientalmente correta 
para melhorar o aspecto do trecho em estudo. 
2.3 Complementos 
2.3.1 Projetos de instalações para operação da rodovia 
É constituído de memória justificativa, projetos e desenhos específicos e notas de 
serviços dos dispositivos tais como postos de pedágio, postos de polícia, balanças, 
residências de conservação, postos de abastecimento, áreas de estacionamento, 
paradas de ônibus, etc. 
2.3.2 Orçamentos 
Consiste na pesquisa de mercado de salários, materiais, equipamentos.. Para o 
cálculo dos custos unitários dos serviços e estudo dos custos de transportes para 
confecção do orçamento total da obra. 
2.3.3 Planos de execução dos serviços 
Apresenta um plano de ataque dos serviços considerando a forma e equipamento 
para execução, bem como os cronogramas e dimensionamento/ “lay-out” das 
instalações necessárias a execução da obra. 
2.3.4 Documentos para licitação 
Visam identificar e especificar as condições que nortearão a licitação dos serviços 
para execução da obra. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
3.1 Características Técnicas 
Principais características adotadas são: 
1. Plano horizontal: 
1.1. Velocidade diretriz: 60 Km/h 
1.2. Raio mínimo: 132,24m 
1.3. Taxa de superelevação máxima: 8% 
1.4. Faixa de domínio: 30m para cada lado 
2. Plano vertical: 
2.1. Rampa máxima: 9,00% 
2.2. Rampa mínima: 1,00% 
3. Seção transversal: 
3.1. Declividade transversal nas tangentes: 3,00% 0,03m/m 
3.2. Faixa de tráfego: 3,5 x 2 = 7,00m 
3.3. Acostamento: 1,5 x 2 = 3,00m 
3.4. Dispositivo de drenagem superficial: 1,0 x 2 = 2,0m 
3.5. Plataforma: 12,00m 
 
3.2 Seção Transversal Tipo 
 
Figura 1 - Seção Tipo 
 
16 
 
 
Para a seção Transversal, após o cálculo do Greide reto, fizemos a Nota de Serviço 
e juntamente com a tabela de seção transversal retirado diretamente da nossa 
planta, fizemos as seções no papel milimetrado e depois de todas as seções prontas 
preenchemos a tabela de Cubação. 
3.3 TRAÇADO DO PROJETO NO PLANO HORIZONTAL 
 
Figura 2 - Traçado Horizontal 
O lançamento do traçado é feito com base nas distancias horizontais e angulares do 
terreno. Alguns pontos específicos foram verificados para o lançamento do mesmo 
para que houvesse compensação de corte e aterro: rios, lagos, terrenos argilosos, 
postes de alta tensão, sistemas públicos e etc. 
Depois de efetivado este levantamento e o traçado foram realizados o 
estaqueamento do terreno foi realizado de 20 em 20 metros e enumerados de forma 
crescente a partir de um ponto inicial denominado Estaca Zero. 
A Superelevação máxima adotada no projeto foi - emax= 8,5%. A Superlargura do 
acréscimo planimétrico adotou para esse projeto uma variação mínima de 0,80 m. A 
velocidade diretriz do projeto é 60 Km/h. 
 
17 
 
 
 
 
3.4 TRAÇADO DO PROJETO NO PLANO VERTICAL 
Em perfil 
 
Figura 3 - Perfil 
 
O traçado do projeto no plano vertical também é chamado de greide reto. A 
declividade é calculada é expressa pela tangente do ângulo e é demonstrado em 
porcentagem. Os valores podem ser positivos (rampas ascendentes) e negativos 
(rampas descendentes). 
O greide possui duas classificações: 
• Retos: possuem uma inclinação constante em um determinado trecho. 
• Curvos: quando é utilizado uma curva de concordância para concordar os 
greides retos. 
À interseção dos greides retos dá-se o nome de PIV (ponto de interseção vertical). 
Os pontos de tangência são denominados de PCV (ponto de curvatura vertical) e 
PTV (ponto de tangência vertical), por analogia com a curva circular do projeto em 
planta. 
O perfil da futura estrada deve ser escolhido de tal forma que permita aos veículos 
que percorrerem a estrada uma razoável uniformidade de operação. 
18 
 
 
No trabalho, o greide reto foi lançado com a inclinação máxima de 9,00% e a mínima 
com 0,50% de inclinação, a fim de se obter um equilíbrio entre corte e aterro. 
 
3.5 PROJETO DE TERRAPLENAGEM 
O projeto de terraplenagem deve ser elaborado em três fases: estudos preliminares, 
projeto básico, projeto executivo. 
Estudos Preliminares: São os estudos geológicos e geotécnicos devem ser 
desenvolvidos de acordo com as Instruções de Projeto correspondentes, é 
necessáriodefinir os diversos tipos de materiais que serão encontrados ao longo da 
rodovia, assim como as seções transversais a serem adotadas em relação às 
declividades, utilização de bermas e alturas dos taludes de cortes e aterros. 
Projeto Básico: Nesta fase, os horizontes dos diversos materiais devem estar 
caracterizados ao longo do eixo da via como materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias, 
solos moles, solos inadequados para aterros ou aproveitáveis somente para corpo, 
isto é, núcleo, de aterros. Os materiais previstos devem ser caracterizados para a 
finalidade pretendida. Para cálculo de volume deve-se considerar a espessura da 
caixa de pavimento; nos locais em corte deve-se adicionar o volume, enquanto que 
nos locais de aterro deve-se subtrair o volume em relação ao greide projetado. Os 
taludes de corte e aterro definidos nos estudos preliminares devem ser reavaliados, 
em função das sondagens e ensaios realizados pelos estudos geotécnicos nesta 
etapa. Deve-se elaborar a movimentação dos volumes de terraplenagem, com as 
compensações longitudinais. Os volumes e os seus respectivos momentos de 
transportes devem ter grau de precisão suficiente para contratação dos serviços e 
devem fornecer subsídios para refinamento do projeto executivo de geometria, visto 
que o projeto de terraplenagem é decorrente do projeto geométrico. 
Projeto Executivo: Seu objetivo principal é o desenvolvimento do projeto em nível 
final de engenharia, permitindo a determinação dos quantitativos e do orçamento da 
obra com maior precisão e a perfeita implantação da obra. 
O serviço de terraplenagem tem como objetivo a regularização do relevo terrestre 
para implantação de obras de engenharia, tais como rodovias, ferrovias, aeroportos, 
19 
 
 
pátios industriais, edificações, barragens e plataformas diversas. Deve ser feito com 
cuidado pois inviabilizar a construção de uma obra. 
 
 
 
 
3.6 PROJETO DE DRENAGEM 
A drenagem superficial tem por objetivo captar, conduzir e descarregar 
adequadamente as águas precipitadas sobre a plataforma e áreas adjacentes, com 
finalidade de evitar que estas causem danos à estrutura implantada. 
Serviram como subsídio para o lançamento e dimensionamento dos dispositivos de 
drenagem superficial, os estudos hidrológicos, o projeto geométrico, os estudos 
geotécnicos e o projeto de terraplenagem. 
Na planta de drenagem são representados os dispositivos de drenagem superficial 
projetado, quadros contendo as extensões e os quantitativos dos dispositivos de 
drenagem. 
Segundo a EMPAER-MT, em projetos de estradas rurais é necessário o 
direcionamento das enxurradas no leito da estrada entre outros fatores para que não 
tenha erosões também deve ser feito vários procedimentos. Os principais 
dispositivos que devem ser instalados nas estradas rurais são: 
• Bueiros 
Construídos com a finalidade de drenar ou para a passagem da água embaixo do 
leito da estrada. 
20 
 
 
 
Fonte: www.paranaita.mt.gov.br 
• Sarjetas 
Dispositivo com capacidade de levar a contribuição das águas superficiais para o 
ponto de deságue no encontro do corte com aterro. 
• Valetas 
As valetas de proteção de cortes têm como objetivo interceptar as águas que 
escorrem pelo terreno natural a montante impedindo-as de atingir o talude de corte. 
 
Figura 4 – Valeta de Proteção (Valec) 
As valetas de proteção de aterros servem para interceptar as águas que escoam 
pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. E ainda 
recebem as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança, 
ao dispositivo de transposição de talvegues. 
• Dissipadores 
21 
 
 
Este dispositivo é aplicável à saída de bueiros tubulares e descida d’água de aterros. 
Dispositivo destinado a dissipar energia do fluxo d’água, reduzindo, 
consequentemente, a sua velocidade no deságue no terreno natural. 
 
Figura 5 – Dissipador de Energia (Valec) 
Caixas Coletoras 
As caixas coletoras têm como objetivos principais coletar as águas provenientes das 
sarjetas, de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, das 
descidas d'água de cortes, conduzindo-as ao dispositivo de deságüe seguro e 
permitem a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de 
verificação de sua funcionalidade e eficiência e ainda possibilitar mudanças de 
dimensão de bueiros. 
3.7 PROJETO DE INTERSEÇÕES 
Conforme descrito no Manual de Projeto de Interseções, a definição de Interseção é 
a área em que duas ou mais vias se unem ou se cruzam, abrangendo todo o espaço 
destinado a facilitar os movimentos dos veículos que por ela circulam. As 
interseções são classificadas em duas categorias gerais, conforme os planos em 
que se realizam os movimentos: interseções em nível e interseções em níveis 
diferentes. 
O projeto de interseções deverá assegurar circulação ordenada dos veículos e 
manter o nível de serviço da rodovia, garantindo a segurança nas áreas em que as 
suas correntes de tráfego sofrem a interferência de outras correntes, internas ou 
externas. 
22 
 
 
3.8 PROJETO DE SEGURANÇA VIÁRIA (SINALIZAÇÃO) 
Compreende a concepção e o detalhamento dos sistemas de sinalização horizontal 
e vertical, complementados por dispositivos de segurança, de maneira a 
proporcionar ao usuário um desempenho seguro no fluxo de tráfego. 
 
O Projeto de Sinalização Horizontal consiste na determinação dos seguintes 
dispositivos (pinturas a serem feitas no pavimento): 
 
• Linhas de Divisão de Fluxos Opostos (LFO); 
• Linhas de Divisão de Fluxos de Mesmo Sentido (LMS); 
• Linhas de Bordo (LBO); 
• Linhas de Continuidade (LCO); 
• Linhas de Canalização; 
• Dispositivos de Canalização Permanente (Zebrados) e; 
• Setas. 
 
O Projeto de Sinalização Vertical consiste no posicionamento das placas de 
regulamentação, de advertência e de indicação ao longo da rodovia, conforme as 
necessidades geométricas e de acessibilidade. 
 
As legendas e os símbolos das placas de regulamentação e advertência são 
padronizadas, suas dimensões devem ser adotadas, seguindo as características 
para as vias de velocidade igual a 60 km/h. 
 
Deve ser adotado para as placas de regulamentação o diâmetro de 1,00m, para as 
placas de advertência o lado terá a dimensão de 1,00m e para as placas indicativas 
as alturas de letras adotadas serão de H = 200mm para as placas posicionadas no 
solo, já as placas suspensas afixadas em pórticos ou semi-pórticos a altura das 
letras serão de H = 250mm. 
23 
 
 
 
Fonte: www.area14.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 CONCLUSÃO 
A execução deste trabalho nos proporcionou um grande conhecimento, realizando o 
trabalho proposto com as orientações, informações dadas em sala de aula, 
utilizando todas as técnicas necessárias para a confecção do projeto executivo. 
O objetivo do projeto viário é promover o desenvolvimento da circulação das 
cidades, melhorando o trânsito de pedestres e veículos, que envolve a segurança 
das pessoas, dos animais e dos ciclistas dependendo do projeto. 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Anotações em sala de aula 
 
DNIT. Disponível em:< http://www.dnit.gov.br >. Acesso em 16/06/2015. 
 
Topografia Geral. Disponível em: <http://www.topografiageral.com/Curso/ >. Acesso em 
17,18 e 19/06/2015. 
 
Lei 8666. Projeto Executivo. Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acessoem 17/06/2015. 
 
DNIT. Estudo de Tráfego. Disponível em: < 
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_estudos_trafego.pdf 
>. Acesso em 20/06/2015. 
 
DNIT. Estudos Topográficos. Disponível em: 
< http://www1.dnit.gov.br/download/DiretrizesBasicas.pdf >. Acesso em 20/06/2015. 
 
MENSURAL. Estudos Topográficos. Disponível em: 
< http://www.mensural.com.br/Topografia >. Acesso em 20/06/2015. 
 
DNIT. Estudos Hidrológicos. Disponível em: 
< http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/715_Manual_de_Hidrologia_Basica.pdf >. Acesso em 
20/06/2015. 
26 
 
 
 
DNIT. Estudos Geológicos e Geotécnicos. Disponível em: 
< http://www1.dnit.gov.br/download/DiretrizesBasicas.pdf >. Acesso em 20/06/2015 
 
DNIT. Drenagem. Disponível em: 
<http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf>. 
Acesso em 21/06/2015. 
 
Drenagem em estrada rural. Disponível em: 
<http://www.empaer.mt.gov.br/tecnologias/exibir.asp?cod=7>. Acesso em 17/06/2015. 
 
Projeto de Sinalização. Disponível em: 
<http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublicodl/Temas/BHTRANS/manual-
projetos-viarios-
2013/Manual%20de%20Elaboracao%20de%20Projetos%20Viarios%20para%20o%20Munic
ipio%20de%20BH%20-%20PublicaC3A7C3A3o%2017-11-11_0.pdf> Acesso em 
18/06/2015. 
 
Projeto de Interseções. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/718_MANUAL_DE_PROJETO_DE_INTERSECOES.pdf.>.
Acesso em 19/06/2015

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