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Contingências Aversivas Punição Reforço negativo Supressão condicionada Ocorre quando uma resposta produz efeitos que diminuem sua probabilidade; Pode ser positiva ou negativa, na primeira a supressão do comportamento ocorre pela substituição do reforço por estímulo aversivo, na segunda o reforço será retirado progressivamente. Punição Não pode haver fuga possível do estímulo punitivo; O estímulo deve ser tão intenso e frequente quanto possível; A punição tem de ser imediata; A intensidade não pode ser aumentada gradualmente; Se a intensidade for baixa, os períodos de punição devem ser curtos; A punição não deve ser associada à apresentação de um estímulo reforçador positivo para não adquirir propriedades de estímulo discriminativo; 13 condições para a punição suprimir o comportamento 7. A punição deve sinalizar um período de extinção para a resposta; 8. O grau de motivação para a resposta deve ser diminuído; 9. A frequência do reforço positivo para a resposta deve ser diminuída; 10. Uma resposta alternativa à que é punida deve estar disponível; 11. Se não há resposta alternativa, o sujeito deve ser levado para outra situação com acesso ao estímulo reforçador; 12. Se um estímulo aversivo não pode ser aplicado após a resposta, pode-se usar um estímulo aversivo condicionado; 13. Em último caso, a punição pode ocorrer pela apresentação do timeout ou pelo aumento no custo da resposta. Obs: Será a punição tão eficiente quanto o reforçamento? Estudos mostram que a punição pode provocar resultados provisórios e criar traumas. Fuga: a resposta interrompe o estímulo aversivo; Esquiva: a resposta evita ou atrasa o estímulo aversivo; “ Fugimos de circunstâncias aversivas presentes, mas nos esquivamos de circunstâncias potencialmente aversivas que ainda não ocorreram”. Reforço Negativo Os estímulos envolvidos exercem funções antecedentes que afetam o comportamento por meio de processos de eliciação, indução e modulação. Esses processos incluem efeitos emocionais que implicam na clínica. O procedimento de supressão condicionada é uma técnica de estudo da emoção e como medida da ansiedade condicionada. Interação operante-respondente: efeitos emocionais No contexto clínico, o controle aversivo torna-se particularmente importante uma vez que as queixas trazidas pelos clientes são resultantes de contingências históricas e atuais, de punição e esquiva/fuga. A relação terapeuta-cliente é suscetível ao controle aversivo, mas pouco se sabe sobre a extensão desse controle no setting terapêutico, assim como, sua contribuição para o sucesso da terapia. Contingências aversivas no processo terapêutico 1960 e 70, as técnicas comportamentais eram consideradas como o principal mecanismo de mudança terapêutica; Inundação, implosão, sensitização encoberta e punição contingente; Apesar da eficácia das técnicas comportamentais elas vêm sendo criticadas nos últimos 30 anos por alguns motivos, são eles: Estratégias aversivas na prática clínica Terapia comportamental muito criticada por ser focal e tecnicista; Aspectos indesejáveis da punição (recuperação da resposta após a retirada do agente punitivo, a ocorrência de efeitos emocionais aversivos; aumento na probabilidade de comportamentos agressivos) Questões éticas; Abordagem construcional (Golddiamond): a intervenção terapêutica deve estabelecer contingências favoráveis à construção de repertórios mais produtivos; Relação terapeuta-cliente como o principal mecanismo de mudança no contexto clínico. O terapeuta deve evocar comportamentos clinicamente relevantes durante a sessão, se o cliente tem dificuldades afetivas e comportamentais em seus relacionamentos interpessoais, o terapeuta deve evocar essas dificuldades durante a sessão e consenquenciá-las de forma diferente a fim de promovera aprendizagem de comportamentos mais adaptativos. FAP (Terapia Analítica Funcional) Essa proposta terapêutica defende que o cliente geralmente acredita que o comportamento é causado por eventos privados; O objetivo da terapia é auxiliar o cliente a aprender a controlar efetivamente seus pensamentos e sentimentos indesejáveis(esquiva emocional), o que levaria a resolução de seus problemas; A terapia deve enfraquecer a esquiva, fortalecendo a consciência de que os comportamentos são controlados por eventos ambientais e que portanto são eles que devem ser modificados; ACT (Terapia de aceitação e do compromisso) O processo terapêutico, caracterizado pelo uso de reforçamento positivo, mas também incluindo contingências aversivas, é efetivo para promover mudanças comportamentais positivas e duradouras; Dessa forma, o objetivo é evitar o uso incompetente e irresponsável de procedimentos aversivos.
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