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PESQUISA E PRATICA EDU. AULA 7

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AULA 7 MARXISMO NA EDUCAÇÃO
RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E EDUCAÇÃO NA MODERNIDADE (CAPITALISMO)
Subsistência:
A cultura urbano-industrial é instituída a partir das revoluções burguesas dos séculos XVIII e XIX; ocorre a subordinação da agricultura e do artesanato à indústria; emprego do conhecimento científico e tecnológico no mundo do trabalho e da produção; racionalização dos processos produtivos e da vida social como um todo.
Classes Sociais:
De um lado, os proprietários dos meios de produção (burguesia capitalista) e, de outro, a classe do proletariado (trabalhadores das fábricas); permite uma mobilidade social.
A divisão social de classes está baseada nas ideias de liberdade individual e da propriedade privada.
Concentração da População:
A cidade subordina o campo.
Relação de Trabalho:
Proletarização (surgimento de um mercado de compra e venda da força de trabalho).
Divisão do Trabalho:
Trabalho intelectual e trabalho manual fragmentado, resultante do fenômeno da especialização no campo científico e da divisão social do trabalho.
Educação:
Unificação da educação, ou seja, a necessidade do sistema produtivo ter que formar os quadros necessários para dar conta das novas necessidades de organização da produção industrial, exigindo uma adaptação psicofísicosocial do trabalhador.
“Escola”:
Decorre do Contrato Social que caracteriza o modelo de Estado Moderno ou Estado-Nação (modelo de estado da burguesia capitalista) que institui um conjunto de princípios de direitos e deveres. Portanto, o Estado vai se organizar a partir de um direito formal, estabelecendo a “Educação como direito de todos e dever do Estado”. A escola terá como função essencial difundir os códigos da ciência moderna e formar o cidadão para o desempenho de papéis na sociedade capitalista.
	
FRAGMENTO 3
FRAGMENTO 4
FRAGMENTO 5
	MARX E A EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO SÉCULO XIX
Gambi (1999, p. 555-556) sintetiza em cinco passos os aspectos específicos da pedagogia marxista:
Conclusão: para uma pedagogia concreta - DERMEVAL SAVIANI:
Ao discutir as bases da concepção dialética de educação que, a partir de 1984, passei a denominar de “pedagogia histórico-crítica”, afirmei que o movimento que vai do empírico (“o todo figurado na intuição”) ao concreto (“uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas”) pela mediação do abstrato (a análise), constitui uma orientação segura tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) como para o processo de ensino (o método pedagógico). É a partir daí que podemos chegar a uma pedagogia concreta como via de superação tanto da pedagogia tradicional como da pedagogia moderna. 
Uma pedagogia concreta é aquela que considera os educandos como indivíduos concretos, isto é, como sínteses de relações sociais. Assim, enquanto a pedagogia tradicional considera os educandos como indivíduos abstratos, isto é, como expressões particulares da essência universal que caracterizaria a realidade humana, a pedagogia moderna considera os educandos como indivíduos empíricos, isto é, como sujeitos singulares que se distinguem uns dos outros pela sua originalidade, criatividade e autonomia, constituindo-se no centro do processo educativo. Por esse caminho a pedagogia nova elide a história, naturalizando as relações sociais, como se os educandos pudessem se desenvolver simplesmente a partir de suas disposições internas, de suas capacidades naturais, inscritas em seu código genético.
Diferentemente, a pedagogia histórico-crítica considera que o educando, enquanto indivíduo concreto, se manifesta como unidade da diversidade, “uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas”, síntese de relações sociais. Portanto, o que é do interesse desse aluno concreto diz respeito às condições em que se encontra e que ele não escolheu, do mesmo modo que a geração atual não escolhe os meios e as relações de produção que herda das gerações anteriores. Sua criatividade vai se expressar na forma como assimila as relações herdadas e as transforma. Nessa mesma medida, os educandos, enquanto seres concretos, também sintetizam relações sociais que eles não escolheram. Isso anula a ideia de que o aluno pode fazer tudo pela sua própria escolha. Essa ideia não corresponde à realidade humana.
O aluno empírico pode querer determinadas coisas, pode ter interesses que não necessariamente correspondem aos seus interesses concretos. É nesse âmbito que se situa o problema do conhecimento sistematizado, que é produzido historicamente e, de certa forma, integra o conjunto dos meios de produção.
Eis como a pedagogia histórico-crítica, trilhando as sendas abertas por Marx, situa-se além e não aquém da pedagogia moderna, habilitando-se a enfrentar os desafios postos à educação pela sociedade atual, ultrapassando o horizonte do capitalismo e da sua forma social correspondente, a sociedade burguesa. Por isso, os que se situam nos limites desse horizonte incorrerão, compreensivelmente, no equívoco gnosiológico de considerar a pedagogia inspirada no marxismo como uma concepção ultrapassada, circunscrita à problemática do século XIX.
De fato, os interesses vinculados à ordem social hoje dominante, de cunho capitalista, não permitem outra interpretação, razão pela qual o mencionado equívoco gnosiológico se expressa como um acerto ideológico. Mas, para a grande maioria da população, cujos interesses só poderão ser contemplados para além dos limites da sociedade capitalista, não há entrave para a compreensão do movimento histórico que, como se evidencia nas pesquisas levadas a efeito por Marx, coloca a exigência de superação da ordem burguesa pela construção de uma sociedade em que estejam abolidas as relações de dominação entre os homens.
SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM MARX: Segundo ANDERY & SÉRIO:
O conhecimento não existe, não é construído a despeito da realidade, já que dela depende como ponto de partida e a ela retorna e deve, nessa medida, ser representativo do real. Entretanto, ao mesmo tempo, para Marx, o sujeito produtor do conhecimento não tem uma atitude contemplativa em relação ao real, o conhecimento não é um simples reflexo, no pensamento, de uma realidade dada; na construção do conhecimento o homem não é um mero receptáculo, mas um sujeito ativo, um produto que, em sua relação com o mundo, com o seu objeto de estudo, reconstrói no pensamento esse mundo; o conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem.

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