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Aula Câncer

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05/11/2015 
1 
Terapia Nutricional no Câncer 
Profª. Ms. Priscila Paiva Dias 
Fortaleza - 2015 
Válidas para 2015 
O câncer de pele do tipo não 
melanoma (182 mil casos 
novos) será o mais incidente 
na população brasileira, 
seguido pelos tumores de 
próstata (69 mil), mama 
feminina (57 mil), cólon e 
reto (33 mil), pulmão (27 mil), 
estômago (20 mil) e colo do 
útero (15 mil). 
 Câncer é o nome dado a 
um conjunto de mais de 
100 doenças que têm em 
comum o crescimento 
desordenado (maligno) de 
células que invadem os 
tecidos e órgãos, podendo 
espalhar-se (metástase) 
para outras regiões do 
corpo. 
DEFINIÇÃO DE CÂNCER OU NEOPLASIA 
05/11/2015 
2 
 
• Conseqüência de alterações moleculares que resultam na 
 quebra da integridade funcional do ciclo celular 
• Doença genética 
 
• Acúmulo de lesão no DNA (estruturais e funcionais) 
 
• Aberrações cromossômicas (rearranjos no genoma celular) 
 
• Crescimento de clones celulares com acúmulo de mutações 
 
• Perda do controle de crescimento e diferenciação celular 
 
• Oncogenes e genes supressores 
 
DEFINIÇÃO DE CÂNCER OU NEOPLASIA 
GENES ENVOLVIDOS 
SEM 
CÂNCER 
PORTANTO..... 
INICIA-SE A 
CARCINOGÊNESE: 
1.Iniciação 
2.Promoção 
3.Progressão 
QUALQUER AGENTE 
CAPAZ DE INDUZIR 
O CÂNCER 
CARCINÓGENO 
CÉLULA 
SAUDÁVEL 
CÉLULA 
TUMORAL 
BIOLOGIA DA CÉLULA TUMORAL 
• Processo lento: pode levar vários anos 
 
• Passa por diferentes estágios: 
• Iniciação 
• Promoção 
• Progressão 
COMO É O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE? 
Normal 
Tumorigênica 
Metastática 
Normal 
Carcinoma in situ 
Carcinoma Maligno 
Invasiva 
Tecido Circunjacente Iniciação 
Promoção 
Progressão 
Progressão 
Transformada 
Displasia 
Alterações no DNA 
A 
B 
C 
D 
PROGRESSÃO TUMORAL 
05/11/2015 
3 
Estágio de iniciação 
• É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o 
efeito dos agentes carcinogênicos ou carcinógenos que provocam 
modificações em alguns de seus genes. 
Estágio de promoção 
•É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células 
geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos 
agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula 
iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. 
A suspensão do contato com agentes promotores 
muitas vezes interrompe o processo nesse estágio 
Estágio de progressão 
 • É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela 
multiplicação descontrolada e irreversível das células 
alteradas. 
• Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o 
surgimento das primeiras manifestações clínicas da 
doença. 
• Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da 
carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores 
ou carcinógenos. 
• O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui 
componentes que atuam nos três estágios da 
carcinogênese. 
 
• Multiplicam-se de maneira descontrolada; 
 
• Mecanismo de morte celular está inativo; 
 
• Capacidade para formar novos vasos 
sanguíneos (ANGIOGÊNESE) 
 
• Mantém as atividades de crescimento 
descontrolado; 
 
COMO SE COMPORTAM AS 
CÉLULAS CANCEROSAS? 
• Capacidade de se desprender do tumor e de 
migrar; 
• Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, 
• Podem chegar ao vaso sangüíneo ou linfático ; 
• Podem disseminar-se, chegando a órgãos 
distantes do local onde o tumor se iniciou 
(metástases). 
COMO SE COMPORTAM AS 
CÉLULAS CANCEROSAS? 
• As células cancerosas são menos 
especializadas nas suas funções; 
 
• Os tecidos invadidos vão perdendo suas 
funções. 
COMO SE COMPORTAM AS 
CÉLULAS CANCEROSAS? 
TUMOR MALIGNO X TUMOR BENIGNO 
• Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a 
ser muito agressivas e incontroláveis, determinando 
a formação de tumores (acúmulo de células 
cancerosas) ou neoplasias malignas. 
 
• Por outro lado, um tumor benigno significa 
simplesmente uma massa localizada de células que 
se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao 
seu tecido original, raramente constituindo um risco 
de vida. 
05/11/2015 
4 
Estadiamento de Tumores 
 • TNM 
 
– T – tumor primário: caracterizado pela extensão da 
neoplasia no local e pelo envolvimento de estruturas 
adjacentes 
 
T0 – sem evidências de TU 
 
Tis – carcinoma in situ 
 
T1-T4 – aumento crescente do tamanho ou extensão 
local do tumor 
Estadiamento de Tumores 
• N – metástases em linfonodos regionais 
N0 – não há metástases em linfonodos regionais 
N1-N3 – envolvimento crescente dos linfonodos 
 
• M – metástases a distância 
M0 – não há metástases à distância 
M1– presença de metástases à distância ou 
hematológicas 
Invasão dos Vasos 
Célula 
Transformada 
Células 
neoplásicas 
Tumor Neovascularização 
 
 E-caderinas 
Embolização 
Adesão ao 
Endotélio 
Extravasamento 
Carcinógeno 
21 
CASCATA METASTÁTICA 
CONSTITUCIONAIS OU ENDÓGENOS 
 Genéticos 
 Imunológicos 
 Endócrinos 
 
AMBIENTAIS OU EXÓGENOS 
 Químicos 
 Físicos 
 Biológicos 
 Estilo de Vida 
FATORES DE RISCO 
 
FATORES DE RISCO 
 
• As causas internas são, na maioria das vezes, 
geneticamente pré-determinadas, e estão 
ligadas à capacidade do organismo de se 
defender das agressões externas. 
 
• Fatores ambientais, tais como dieta, tabagismo, 
agentes infecciosos, radiação, poluição, 
medicamentos, atividade física e composição 
corporal são importantes fatores modificáveis. 
 
INCA, 2011 
FATORES DE RISCO 
 
FATORES AMBIENTAIS: 
 
• tabagismo 
• alcoolismo 
• exposição ao sol 
• infecções por papilomavírus 
• uso crônico de estrógenos 
• obesidade 
• elevada ingestão de gorduras 
 
 
 
 
 
05/11/2015 
5 
FATORES DE RISCO 
 
ESTILO DE VIDA 
 
FUMO: 
 
Associa-se aos CA de lábio, boca, faringe, esôfago, 
laringe, pulmão e bexiga. 
 
ÁLCOOL: 
 
• O consumo elevado associa-se ao risco > para CA de 
fígado, boca, faringe, esôfago e laringe. 
 
• > risco p/ CA de boca e garganta + >> fuma. 
ALCOOLISMO: 
 
 
2 a 4% das mortes por câncer. 
 
50 a 70% das mortes por câncer de língua, 
faringe e esôfago. 
 
35x maior o risco (tabaco+álcool) 
FATORES DE RISCO 
 
FATORES DE RISCO 
 
HÁBITOS SEXUAIS: 
 
• Comportamentos sexuais de risco: 
• Início precoce da atividade sexual 
• Falta de higiene 
• Multiplicidade de parceiros 
 
•Vírus implicados: 
• HPV (CA colo de útero) 
• HIV (CA de língua e de reto) 
• HTLV-I (leucemias) 
• Hepatite (CA de fígado 
FATORES DE RISCO 
 
FATORES OCUPACIONAIS 
 
Exposição a substâncias tóxicas: 
 
 
• Alumínio e seus compostos (pulmão) 
• Borracha (medula óssea e bexiga) 
• Pó de madeiras (Seios paranasais) 
• Tinturas de cabelo (bexiga) 
• Material de pintura (pulmão) 
 
Asbestos 
TGI 
Mesotelioma Exposição ao Asbesto 
Pulmão 
CARCINÓGENOS QUÍMICOS 
 
05/11/2015 
6 
• UVA 
 
Envelhecimento precoce da pele 
Potencializa a ação cancerígena dos UVB 
 
• UVB 
 
Câncer de pele 
Destruição e envelhecimento precoce da pele 
FATORES DE RISCO 
 
RADIAÇÃO SOLAR (RAIOS ULTRAVIOLETAS) HÁBITOS ALIMENTARES 
 
Tipos de câncer relacionados: 
 
• Esôfago 
• Estômago 
• Cólon e reto 
• Mama 
• Próstata 
FATORES DE RISCO 
 
FATORES DE RISCO 
 
Estima-se que 35% das mortes 
por câncer podem ser 
prevenidas através de 
modificações na alimentação,já que há várias evidências de 
que a alimentação tem um 
papel importante nos estágios 
de iniciação, promoção e 
propagação do câncer. 
 
Garófolo, 2004 
ALIMENTOS RELACIONADOS AO RISCO DE 
 DESENVOLVER CÂNCER 
 Alimentos salgados (salsichas, presunto, mortadela, salame, 
carnes e peixes salgados, conservas e picles) 
 
• Churrascos e defumados (alcatrão) 
 
• Gorduras 
 
• Alimentos mofados 
OMS classifica carnes processadas como cancerígenas 
• O consumo de carnes processadas, como salsicha, linguiça, 
bacon e presunto, aumenta o risco de câncer do intestino 
• a carne processada é um fator de risco certo para a doença, 
e carnes vermelhas, de um modo geral, são um fator de 
risco "provável 
• cada porção diária de 50 gramas de carne processada 
aumenta o risco de câncer colorretal em 18% 
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2015/
oms_classifica_carnes_processadas_como_cancerigenas 
• Gordura saturada está associada ao CA colorretal; 
 
• Os óleos poliinsaturados são suscetíveis à oxidação e 
portanto oferecem > risco; 
 
• A baixa ingestão de fibras (<12g/dia) oferece 
correlação com o CA de cólon e de mama; 
 
• A combinação de dietas com muita gordura, pobre 
em fibras e antioxidantes + sedentarismo = CA. 
05/11/2015 
7 
• aditivos 
• conservantes 
• estabilizantes 
• corantes 
• adoçantes artificiais 
Aflotoxina 
Fígado 
Normal 
Hepatoma 
CARCINÓGENOS QUÍMICOS 
COMPLICAÇÕES 
Imunidade celular deprimida 
DNP 
Alterações funcionais ao órgão atingido 
Alterações teciduais respectivas ao órgão atingido 
Emagrecimento 
Caquexia 
COMPLICAÇÕES 
 O paciente com CA sofre alterações no paladar: 
 
 no limiar para o sabor amargo e para o sabor doce 
 
 para o paladar azedo e salgado e alterações do 
olfato 
INCIDÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO NO CÂNCER 
A perda de peso e a desnutrição são os distúrbios nutricionais mais 
frequentemente observados em pacientes com câncer (40,0% a 80,0% 
dos casos), sendo que ate 30,0% dos pacientes adultos apresentam 
perda superior a 10,0% do peso. 
(RAVASCO et al., 2005) 
O déficit do estado nutricional esta estreitamente relacionado com a 
diminuição da resposta ao tratamento oncológico e da qualidade de vida, 
com maiores riscos de complicações pós-operatórias e aumento na 
morbimortalidade, no tempo de internação e no custo hospitalar. 
 
(KYLE et al., 2004; CARO et al., 2007) 
 
CAUSAS DE DETERIORAÇÃO NUTRICIONAL 
Efeitos clínico gerais Anorexia,mal estar fadiga, febre, prostração 
Aberrações bioquímicas 
Produção de citocinas, 
hipermetabolismo, ciclos 
metabólicos futéis 
Transtornos gastrintestinais 
Disfagia, vômitos, dor 
abdominal, obstrução 
intestinal 
Perdas externas e internas Sangramento, ascite, edemas 
Anormalidades psicológicas Ansiedade, depressão 
05/11/2015 
8 
Efeitos do tratamento 
Anorexia + alterações 
físicas e psicológicas 
Efeitos do tumor 
 
CÂNCER 
Déficit energético + alterações 
de macronutrientes 
Distúrbios 
metabólicos 
Redução de ingesta 
de nutrientes 
CAQUEXIA NO CÂNCER 
Eur J Oncol Nutrs, 2005 (35) 
Complicação frequente em paciente c/ neoplasia maligna 
em estado avançado 
 
• Consumo intenso de tecido muscular e adiposo 
 
• Perda involuntária de peso 
 
• Anemia, astenia, balanço nitrogenado negativo 
 
• Perda maciça e progressiva (80%) do tecido adiposo e 
muscular, com perda do apetite e saciedade precoce 
SÍNDROME DA ANOREXIA - CAQUEXIA 
TIPOS DE TRATAMENTO 
1) CIRURGIA ONCOLÓGICA 
 A cirurgia oncológica muitas vezes antecede ao tratamento. 
Dessa forma, a Nutrição pode contribuir para minimizar o impacto 
da cirurgia sobre o paciente. 
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO 
NUTRICIONAL PRECOCE: 
 Detectar o estado nutricional do pré-operatório, promover 
manutenção ou ganho de peso, garantir o aporte adequado de 
nutrientes, manutenção do sistema imune, otimização da 
cicatrização, além de preparar o paciente para o tratamento. 
TIPOS DE TRATAMENTO 
• A radioterapia é o método de tratamento local 
do câncer, que utiliza equipamentos irradiar 
áreas do organismo humano (lesar DNA da 
célula tumoral). 
• A radioterapia externa consiste na aplicação 
diária de uma dose de radiação, expressa em 
centigray (cGy), durante um intervalo de tempo 
pré-determinado. 
• Braquiterapia: Radioterapia de contato (HDR) 
2) RADIOTERAPIA 
 EFEITOS COLATERAIS: 
 
• Radiação de cabeça e pescoço: Boca seca, dor de 
garganta, destruição dos dentes e gengivas, alterações 
nas sensações de olfato e paladar. 
• Radiação do tórax: dificuldade de deglutição. 
•Radiação do abdome: má-absorção, gastrite, náusea, 
vômito e diarréia. 
RADIOTERAPIA 
 
 É a forma de tratamento 
sistêmico do câncer que usa 
medicamentos denominados 
de “quimioterápicos” 
administrados em intervalos 
regulares, que variam de 
acordo com os esquemas 
terapêuticos. 
 Efeitos colaterais: náuseas, 
vômitos, mucosite, alterações 
no paladar, diarréia 
constipação, dentre outros. 
QUIMIOTERAPIA 
05/11/2015 
9 
• Quimioterapia que consiste do uso de substâncias 
semelhantes ou inibidoras de hormônios, para tratar as 
neoplasias que são dependentes destes. 
 
• Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento 
hormonal destacam-se: os carcinomas de mama, o 
adenocarcinoma de próstata e o adenocarcinoma de 
endométrio 
 
• Necessário monitoramento nutricional: portadoras de ca 
de mama tem ganho ponderal 
HORMONIOTERAPIA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
• Susceptibilidade à infecções 
• Resposta terapêutica 
• Prognóstico 
Parâmetros clínicos, físicos, 
dietéticos, subjetivos, 
antropométricos, laboratoriais e 
composição corporal 
REv. Bras Nutr Clin. 2002;17(1):1-8 
A avaliação nutricional no paciente com 
câncer deverá ser realizada com 
frequência, e a intervenção nutricional 
iniciada precoce quando os déficits forem 
observados. 
Recomendação grau C - ESPEN, 2006 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM 
PACIENTES COM CÂNCER 
Não há método considerado 
padrão ouro! 
 
• Todos os métodos apresentam 
limitações 
 
• Avaliação Subjetiva Global 
Produzida pelo Paciente (ASG)-PPP 
pode ser Interessante (Consenso) 
Cabral & Correia. Dieta, Nutrição e Câncer. 2004. p 329-33. 
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM 
PACIENTES COM CÂNCER 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
Prejudicada no Edema e Ascite 
Dificulta a detecção da perda de massa muscular e gordurosa 
Melhor utilizada no acompanhamento nutricional do 
paciente que no diagnóstico do estado nutricional 
Detectar se a alteração do hábito alimentar e 
de causa primária ou secundária a doença 
Dificuldade na 
ingestão de alimentos 
Paciente com déficit cognitivo, delírios, depressão ou astenia 
Necessária a presença do cuidador responsável 
 pelo paciente 
Tipo de câncer e doença avançada 
que alteram o gasto energético e 
levam a quadros de caquexia 
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM 
PACIENTES COM CÂNCER 
05/11/2015 
10 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTES COM 
CÂNCER 
GANHO DE PESO POUCO FREQUENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS USADAS NO TRATAMENTO 
•Aumentam o apetite 
• Provocam retenção hídrica 
• Podem provocar aumento do peso corporal 
INQUÉRITO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO 
ONCOLÓGICA - IBNO 
TRIAGEM NUTRICIONAL DO CÂNCER NO BRASIL 
• Estudo multicêntrico, foram cadastradas instituições que 
atendem pacientes oncológicos em diferentes centros no Brasil; 
• Um total de 25 instituições hospitalares detodo o pais, das 
diversas regiões, No total, 131 profissionais nutricionistas, 
participaram do treinamento e foram capacitados como 
multiplicadores; 
• Participaram do estudo 4.822 pacientes com câncer, sendo 
47,7% do gênero masculino e 52,3% do gênero feminino. Os 
idosos corresponderam a 29% da população estudada, e os 
adultos, a 71% do grupo. 
INCA, 2013 
PRINCIPAIS RESULTADOS DO IBNO 
• 44,2% (1.017) dos pacientes do sexo masculino e 43,0% (1.084) 
dos pacientes do sexo feminino relataram perda de peso 
INGESTÃO ALIMENTAR, SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E ATIVIDADE 
FÍSICA DO PACIENTE ONCOLÓGICO 
ALTERAÇÕES DE PESO E A DOENÇA ONCOLÓGICA 
• Menos de 50,0% dos indivíduos avaliados relataram não ter 
problemas para se alimentar, quer adultos (48,89%), quer idosos 
(41,73%). 
• Os principais sintomas gastrointestinais incluíram falta de apetite 
(adultos = 26,02% versus idosos = 35,22%), náuseas (adultos = 
20,33% versus idosos = 18,40%), constipação (adultos = 16,33% 
versus idosos = 19,69%), boca seca (adultos = 19,25% versus idosos 
= 22,98%) e cheiros que incomodam (adultos = 15,57% versus idosos 
= 13,60%). 
INCA, 2013 
PRINCIPAIS RESULTADOS DO IBNO 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS DO CÂNCER E DÉFICIT CORPORAL: 
RESERVA DE GORDURA, ESTADO DE FLUIDOS E ESTADO DOS 
MÚSCULOS 
• Quanto à reserva de gordura global, observou-se que 33,0% dos 
pacientes apresentaram algum déficit (indivíduos idosos, 
observou-se que 42,7%) 
• Os déficits musculares globais (adultos e idosos) 
corresponderam a 32,4% da amostra e os de panturrilha, a 
29,9% 
• A má distribuição de líquidos corpóreos foi pouco observada. O 
percentual de pacientes com edemas globais variou entre 0% e 
9,0% da amostra. INCA, 2013 
PRINCIPAIS RESULTADOS DO IBNO 
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO NUTRICIONAL POR MEIO DA AVALIAÇÃO 
SUBJETIVA GLOBAL PRODUZIDA PELO PRÓPRIO PACIENTE (ASG-PPP) 
• Quanto a classificação do estado nutricional da população estudada, 
observou-se que 54,9% dos pacientes encontravam-se bem nutridos 
(A) e 45,1%, com algum grau de desnutrição (B = 33,3% e C = 11,8%), 
70,1% dos pacientes avaliados, apresentaram um número alto de 
sinais e sintomas de impacto nutricional. 
• Com relação aos indivíduos idosos, 55,7% apresentaram algum grau 
de desnutrição ou presença de risco nutricional (B = 40,9% e C = 
14,7%) e 80% dos idosos apresentaram um número alto de sinais e 
sintomas de impacto nutricional. 
INCA, 2013 
05/11/2015 
11 
 PLANEJAMENTO DA PRESCRIÇÃO 
NUTRICIONAL 
• Manter ou recuperar o estado nutricional; 
• Minimizar efeitos colaterais associados ao 
tratamento; 
• Evitar a interrupção do tratamento; 
• Melhorar a qualidade de vida; 
• Orientar sobre alimentação saudável para 
pacientes sobreviventes; 
• Apoio e tranqüilidade aos pacientes 
OBJETIVOS DO CUIDADO 
NUTRICIONAL 
 
• Como avaliar??? 
• Como calcular calorias??? 
• Como determinar proteínas???? 
• O que usar??? 
• Em quanto tempo reavaliar esse 
paciente??? 
OBJETIVOS DO CUIDADO 
NUTRICIONAL 
Grandes questões.... 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica/ Volumes 1 e 2 
Ministério da Saúde. INCA, 2009 e 2011 
• História Clínica: 
Alteração ponderal recente, medicamentos utilizados, sintomas 
gastrointestinais, doenças crônicas associadas, dentição, 
cirurgias realizadas, intolerância alimentar, etilismo e tabagismo, 
condição socioeconômica, localização do tumor, tratamento 
prévio e adjuvante (quimioterapia/ radioterapia), estadiamento 
clínico, prognóstico do paciente, conversa com o médico sobre o 
caso. 
• Triagem nutricional 
Uso hospitalar – ferramenta de triagem (ASG PPP – paciente 
oncológico) 
 
 
CUIDADO NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA 
• Exame físico com enfoque nutricional: 
 Perda de massa muscular (musculatura bitemporal, 
musculatura supra e infraclavicular, pernas em vale, perda 
musculatura do pinçamento, para vertebral) 
 Perda de gordura: sobras de pele 
 Mucosas e conjuntivas 
 Abdome 
 Edema de MMII 
 Edema sacral 
• Avaliação Antropométrica 
 Peso atual/ peso habitual, IMC, DCT, CB, CMB, CP 
 Bioimpedância (ângulo de fase) 
 
CUIDADO NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA 
05/11/2015 
12 
• Avaliação de Consumo 
 História alimentar – dieta habitual; 
 Preferência alimentares 
 Mudanças recentes – diagnóstico 
 Uso de suplementos 
 Uso de outros produtos (aloe vera, suco de clorofila, extrato de 
noni, aveloz, etc.) 
 
• Avaliação Bioquímica 
 Proteínas totais e frações: albumina 
 Perfil lipídico e glicemia: alterações metabólicas 
 Ureia e creatinina: função renal 
 Leucograma: imunossupressão 
 Contagem de plaquetas 
CUIDADO NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA 
• AMBULATÓRIO 
• Paciente em risco: 15 dias 
• Paciente fora de risco: 30 dias 
 
• HOSPITAL 
• Anamnese clínica e alimentar: diariamente 
• Antropometria: semanalmente 
 
 
 
QUANDO VOLTAR? 
Recomendação para adulto em tratamento ambulatorial e cirúrgicos 2009 
ITEM RECOMENDAÇÃO 
Necessidades Calóricas Realimentação: 20kcal/kg/dia 
Obeso: 21-25kcal/kg/dia 
Manutenção de peso: 
25-30Kcal/kg/dia 
Ganho de peso: 30-35kcal/kg/dia 
Repleção: 35-45kcal/kg/dia 
Recomendações de Proteínas Sem complicações: 1-1,2g/kg/dia 
Com estresse moderado: 
 1,1 – 1,5g/kg/dia 
Com estresse grave e 
 repleção protéica: 1,5 – 2,0g/kg/dia 
Recomendações Hídricas 18-55 anos: 35ml/kg/dia 
55-65 anos: 30ml/kg/dia 
>65 anos: 25ml/kg/dia 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS/ INCA, 2009 
Recomendação para idoso oncológico, 2011 
ITEM RECOMENDAÇÃO 
Necessidades Calóricas Realimentação: 20kcal/kg/dia 
Obeso: 21-25kcal/kg/dia 
Manutenção de peso: 25-30Kcal/kg/dia 
Ganho de peso: 30-45kcal/kg/dia 
Repleção: 35-45kcal/kg/dia 
Recomendações de Proteínas 1,0 a 1,25 g /kg/dia – sem estresse 
1,25 a 1,5 g / kg / dia – estresse leve 
1,5 a 2,0g /kg/dia – Estresse moderado/grave 
Recomendações Hídricas 
25 a 30 ml/kg peso/dia 
Acrescentar perdas dinâmicas e descontar retenções 
hídricas 
Quais as recomendações de 
vitaminas e minerais? 
 
Conforme as DRI/2002, através da alimentação 
equilibrada 
Caso persista inadequação na ingestão, instituir TNO 
através de complementos/suplementos nutricionais 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS/ INCA, 2011 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES/ PROJETO DIRETRIZES, 2011 
• Calorias: 
Obesos ou manutenção: 21-25 kcal/kg/d 
Adultos sedentários: 25-30 kcal/kg/d 
Para tentar promover ganho de peso 
ou em pacientes anabólicos: 30-35kcal/kg/d 
Má-absorção 35 kcal/kg/d ou mais 
• Proteínas: 
Pacientes com comprometimento hepático ou 
renal: 0,5-0,8 g/kg/d 
Pacientes não estressados: 1,0-1,5 g/kg/d 
Pacientes hipermetabólicos ou com perda 
aumentada: 1,5-2,0 g/kg/d 
• Gorduras: 
20-30% do valor calórico total 
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS EM ONCOLOGIA 
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SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS EM ONCOLOGIA 
Apresentação: produto em pó 
disponível em lata de 350g, o 
equivalente a 5 porções de 70g (6 
colheres de sopa). 
Recomendação de uso: 6 colheres 
de sopa (aproximadamente 70g) 
adicionadas em água, leite ou 
mingau. Pode ser fracionado ao 
longo do dia nas refeições. 
Nutridrink MAX 
Quantidade por 200 
ml (70 g de pó) 
 qtde unid % VD* 
Valor Energético 300 kcal 15% 
Carboidratos 37,6 g 13% 
Proteínas 15 g 20% 
Gorduras Totais 9,8 g 18% 
Gorduras Saturadas 2,6 g 12% 
Gorduras Trans 0 g ** 
Gorduras Monoinsaturadas 5,8 g ** 
Gorduras Poliinsaturadas 1,6 g ** 
Colesterol 0 mg ** 
Fibra Alimentar 2,4 g 10% 
• A dieta imunomoduladora (com nutrientes específicos como arginina,glutamina, cisteína, nucleotídeos, ácidos graxos, fibras, vitaminas A, C, 
E e zinco) podem ter ação direta ou indireta no sistema imune; 
podendo auxiliar no tratamento de pacientes com desnutrição, 
caquexia ou câncer. 
• Estudos sustentam que existe benefício no uso de dietas 
imunomoduladoras em pacientes oncológicos que venham a ser 
submetidos a cirurgias abdominais e do TGI. 
• Fórmulas enriquecidas com imunomoduladores (arginina, nucleotídeos 
e ômega-3) devem ser prescritas de sete a dez dias antes de cirurgias 
oncológicas de grande porte, independente do EN; e o uso deve ser 
descontinuado no dia da cirurgia em indivíduos sem desnutrição atual. 
IMUNOMODULADORES EM ONCOLOGIA 
Glutamina X Câncer: 
 A glutamina, por constituir um nutriente imunomodulador, também é 
substrato fundamental para as células do sistema imunológico, 
 Estudos sugerem que a suplementação de glutamina (20 a 40g/dia) 
possa ajudar na prevenção dos efeitos tóxicos do tratamento 
antitumoral. 
Padovese, et al, 2002; Savarese et al, 2003; Cruzat, et al, 2009 
No entanto: 
Células do câncer utilizam a glutamina na ausência de glicose para a 
replicação celular e sobrevivência, especialmente sob condições de 
baixo oxigênio, que são comuns em tumores. 
IMUNOMODULADORES EM ONCOLOGIA 
Glucose-Independent Glutamine Metabolism via TCA Cycling for Proliferation and 
Survival in B Cells. Volume 15 (1), p110–121, 4 January 2012 
• A ingestão de quantidades fisiológicas de antioxidantes está 
recomendada para pacientes oncológicos através de uma alimentação 
rica em frutas e vegetais (cinco ou mais porções por dia) e de acordo 
com a DRI: 
 Auxiliar na prevenção do processo de carcinogênese 
 Contribuir com a melhora da imunidade, 
 minimizar os efeitos colaterais da QT, promovendo melhor tolerância 
ao tratamento 
ANTIOXIDANTES EM ONCOLOGIA 
Existe contraindicação do uso 
de suplementos nutricionais com 
antioxidantes no paciente 
oncológico! 
Doses de 
antioxidantes acima 
das recomendadas 
pela DRI 
• TNE: TGI total ou parcialmente funcionante: 
• TNE via oral: os complementos enterais devem ser a primeira 
opção, quando a ingestão alimentar for < 75% das 
recomendações em até 5 dias, sem expectativa de melhora da 
ingestão· 
• TNE via sonda: impossibilidade de utilização da via oral, 
ingestão alimentar insuficiente (ingestão oral < 60% das 
recomendações) em até 5 dias consecutivos, sem expectativa de 
melhora da ingestão 
• TNP: impossibilidade total ou parcial de uso do TGI 
Consenso de Nutrição, 2009 
TERAPIA NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NOS 
SINTOMAS DA QUIMIOTERAPIA E DA 
RADIOTERAPIA 
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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
• Lembrar sobre a importância de fazer uma boa 
alimentação 
• Modificar a consistência da dieta conforme a 
aceitação do paciente 
• Aumentar o fracionamento da dieta e reduzir o 
volume por refeição, oferecendo de 6 a 8 refeições 
ao dia 
• Quando necessário, utilizar complementos 
nutricionais 
NA PRESENÇA DE QUALQUER SINTOMA QUE 
COMPROMETA A ALIMENTAÇÃO: 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
1. ANOREXIA: 
 
• Dar preferência a alimentos umedecidos 
• Adicionar caldos e molhos às preparações 
• Aumentar a variedade de legumes e carnes 
nas preparações 
• Utilizar temperos naturais nas preparações 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
2. NÁUSEAS E VÔMITOS: 
• Preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos 
• Evitar jejuns prolongados 
• Mastigar ou chupar gelo 40 minutos antes das refeições 
• Evitar alimentos gordurosos 
• Evitar preparações com temperaturas extremas 
• Evitar preparações e alimentos muito doces 
• Evitar beber líquidos durante as refeições, utilizando-os 
em pequenas quantidades nos intervalos 
• Manter cabeceira elevada (45) durante e após as refeições 
• Realizar as refeições em locais arejados, evitando locais 
que tenham odores fortes 
 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
3. MUCOSITE: 
 
• Evitar alimentos secos, duros ou picantes 
• Utilizar alimentos à temperatura ambiente, fria ou 
gelada 
• Diminuir o sal das preparações 
• Consumir alimentos mais macios e pastosos 
• Evitar vegetais frescos crus 
• Evitar líquidos e temperos abrasivos 
 
 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
4. DIARREIA: 
 
• Evitar leite e seus derivados (iogurte/queijo) 
• Substituir por produtos de soja ou sem lactose 
• Evitar fibras laxativas 
• Ingerir líquidos em quantidades satisfatórias 
(água/água-de-coco e chás) 
• Utilizar leite fermentado 2 vezes ao dia. 
 
 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
5. DISFAGIA/ODINOFAGIA: 
• Evitar alimentos secos e duros 
• Dar preferência a alimentos umedecidos 
• Usar preparações de fácil mastigação/deglutição 
• Utilizar alimentos em temperatura ambiente 
• Evitar gorduras 
• Diminuir o sal das preparações 
• Dar preferência a alimentos na consistência pastosa 
(carnes macias, bem cozidas, picadas, desfiadas ou 
moídas) ou liquidificados 
• Usar papas de frutas e sucos não ácidos 
• Mastigar bem os alimentos evitando a aerofagia 
• Evitar condimentos ácidos que possam irritar a 
mucosa 
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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
6. XEROSTOMIA: 
 
• Dar preferência a alimentos umedecidos 
• Preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos 
• Utilizar gotas de limão nas saladas e bebidas 
• Ingerir líquidos junto com as refeições para facilitar a 
mastigação e deglutição 
• Adicionar caldos e molhos às preparações 
• Dar preferência a alimentos umedecidos 
• Usar ervas aromáticas como tempero nas preparações, 
evitando sal e condimentos em excesso 
• Mastigar e chupar gelo feito de água, água de coco e suco 
de fruta adoçada 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Terapia Nutricional auxilia no 
tratamento, minimizando as 
complicações, bem como o seguimento 
nutricional, garante a qualidade de vida 
para este paciente ao longo de sua vida 
 MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO !

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