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Gisele de Freitas Rocha RA: C38089-0 Turma: PsQ617/ Noturno. A PSICOGÊNESE. Psicogênese é o processo que ocorre ao longo de todo desenvolvimento, desde os anos iniciais da infância, e aplica-se a qualquer objeto ou campo de conhecimento. A apropriação da escrita apoia-se em hipóteses do aprendizado, baseadas em conhecimentos prévios e assimilações. A psicogênese apresenta etapas psicogenéticas em todo processo e alfabetização. A primeira fase refere se a pré-silábica, quando o aprendiz ainda não estabelece relações entre a escrita e a pronúncia, porém expressa suas escritas através de desenhos, rabiscos e letras aleatórias. Ela não tem noção que as letras possam ter relação com o som da fala, sabe se que se escreve usando símbolos, mas não os relacionam com a linguagem oral. Acredita que as coisas grandes devem ter muitas letras e coisas pequenas poucas letras. Essa fase se da ao realismo nominal, tal expressão utilizada por Piaget para apontar a incapacidade de conectar a palavra ao objeto a que refere se como duas realidades desiguais. A passagem pelo realismo nominal levará a criança ao próximo nível, onde se dá a uma forma única para escrever corretamente cada palavra, esse conflito é indispensável para o sucesso da alfabetização. Na hipótese silábica já percebe se os sons o da silaba como um segmento da palavra a ser escrita, mas presume se que apenas uma letra possa representa lá graficamente, e assim podendo ou não ter o valor sonoro, por exemplo, ELFT, são quatro letras que podem representar a palavra elefante. Na fase da hipótese silábica alfabética a criança situa se em transição entre níveis psicogenéticos e pode representar silabas completa como representações parciais da silaba por uma só letra, exemplo para elefante, ELEFT. Hipótese alfabética, nesta fase a criança já entende o principio alfabético, percebendo unidades menores do que as silabas, os fonemas, e gradualmente domina suas correspondências como os grafemas. O tempo necessário para avançar de uma fase para outra varia muito. A evolução pode ser simplificada pela atuação significativa do professor, sempre atento às necessidades observadas no desempenho de cada aluno, organizando atividades adequadas e colocando, oportunamente, os conflitos que conduzirão ao nível seguinte. A partir da demonstração das dificuldades dos alunos, realiza se um encaminhamento para diagnosticar os alunos que não correspondem às expectativas de rendimento escolares. O acolhimento infelizmente é diferenciado entre alunos, essa diferença é dada de acordo com a classe social de cada um deles. Classe alta costuma procurar a ajuda de terapeutas, profissionais qualificados no caso, sanando assim essa “problemática”. Já a classe baixa ocorre à exclusão, que consequentemente o aluno é postergado bloqueando um bom desenvolvimento futuro. Pesquisas recentes da escola pública de 1º grau tem salientado a informação de que essas dificuldades não podem ser entendidas sem que se leve em conta práticas os processos escolares que dificultam a aprendizagem. Especificamente os processos produzem nos alunos condutas e reação que são regularmente imputados como indisciplina, desordem, desajustamento, distúrbio emocional entre outros. A sistematização do processo de alfabetização se dará ao longo dos anos subsequentes Na medida em que o aluno adquire segurança no contato prazeroso, contextualizado e significativo com a língua escrita, sua leitura torna-se mais fluente e compreensiva. A partir da leitura, o aluno passa a assimila, aos poucos, as convenções ortográficas e gramaticais, assim adquirindo competência escritora compatível com as exigências da escrita socialmente aceita.
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