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Educação Psicomotora


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Prévia do material em texto

Disciplina: Educação Psicomotora 
Autores: Nilcemara Leal Molina 
Revisão de Conteúdos: Carolinne Prado Engelhardt e Paula Maria Ferreira de 
Faria 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educação Psicomotora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANO: 2016 
 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Claudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Faculdade São Braz 
 
 
Apresentação da disciplina 
A disciplina Educação Psicomotora abordará as funções da educação e 
reeducação psicomotora, como importantes estratégias para a prevenção e o 
enfrentamento de dificuldades relacionadas ao desenvolvimento psicomotor. 
Dessa forma, através do estudo de aspectos conceituais e da aplicabilidade 
da Psicomotricidade, será apresentado como a criança se desenvolve e de que 
forma o psicomotricista pode colaborar em relação a dificuldades psicomotoras, 
facilitando assim o processo de aprendizagem e o desenvolvimento harmonioso 
e saudável do indivíduo. 
 
Aula 1 – Psicomotricidade e seus Elementos 
Apresentação Aula 1 
Nesta aula será estudada a história da Psicomotricidade, suas bases 
neurológicas, o papel do estímulo oferecido pelo meio ambiente para um bom 
desenvolvimento da mesma e os elementos básicos que a constituem. 
 
1. Significado do Corpo e Sua História 
O uso hábil do corpo foi importante na história da espécie humana durante 
milhares de anos, atingindo o seu apogeu na cultura grega e no ocidente durante 
a era clássica. 
 
Saiba Mais 
A GRÉCIA E A BELEZA IDEAL 
Foi no período de ascensão de Atenas, no século V a.C., que 
os gregos passaram a ter uma percepção mais clara do belo 
estético. Ocorria, então o desenvolvimento das artes, 
especialmente da pintura e da escultura cujas imagens 
representavam a Beleza ideal. O corpo humano belo era 
aquele que mostrava harmonia e proporção entre as partes. 
Beleza passou a ser identificada com proporção. Nascia uma 
matemática das proporções do corpo humano. Mais tarde, no 
século I a.C., Vitrúvio, exprimiu as justas proporções corporais 
em frações da figura inteira: a face devia ter 1/10 do 
comprimento total, a cabeça, 1/8, o comprimento do tórax ¼ 
etc. [...]. (DOMINGUES, 2015. S/p). 
 
Disponível na íntegra em: 
http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/a-beleza-na-grecia-antiga-
e-hoje/ 
 
1.1 História da Psicomotricidade 
No século XX, a Psicomotricidade se estabeleceu como ciência 
independente, sendo que vários estudiosos contribuíram para essa visão atual da 
 
Psicomotricidade. Os trabalhos de Wallon, Gesel, Ajuriaguerra e Piaget, são 
citados nos estudos da educação psicomotora: 
 Wallon (1981): ressaltou a relação entre o afeto e a emoção no 
desenvolvimento psicomotor, não propôs um sistema linear e 
organizado de etapas, e sim procurou compreender os objetivos 
das crianças, os meios que essa utiliza para alcançá-los e o 
universo de possibilidades que existem para essa realização. Para 
o autor, a pessoa deve ser vista em sua totalidade, cognitivo, 
afetivo e motor, um não mais importante que o outro. 
 Piaget (1976): destacou a relação evolutiva da motricidade com a 
formação do pensamento cognitivo, "o conhecimento não procede 
nem da experiência única dos objetos nem de uma programação 
inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com 
elaborações constantes de estruturas novas" (PIAGET, 1976 apud 
FREITAS, 2000. p. 64). 
 Ajuriaguerra (1975): contempla a questão corporal em sua 
relação com o meio ambiente, mais especialmente no que diz 
respeito à conscientização da criança em relação ao seu próprio 
corpo. Segundo o autor, quando a Psicomotricidade não é 
contextualizada torna-se puramente instrumental, 
despersonalizando assim sua própria definição. 
A Psicomotricidade atual encontra-se permeada por uma 
interdisciplinariedade, em que linhas de análise diferenciadas se entrecruzam nas 
práticas existentes, pois não há um profissional formado em psicomotricidade, são 
profissionais de diversas áreas, como Educação Física, Psicologia, Fisioterapia, 
entre outros, que são especializados nessa área. 
Práticas fundamentadas nas concepções psicomotoras existentes tendem 
a considerar que os determinantes biológicos e culturais da criança contribuem 
dialeticamente na construção do corpo (motor), da mente (pensamento e 
inteligência) e da afetividade (emoção). 
 
Os primeiros trabalhos realizados na área psicomotora tinham uma 
proposta reeducativa, um caráter terapêutico, já que se preocupavam em reabilitar 
funções psicomotoras que já se encontravam prejudicadas. 
Então surge a educação psicomotora preconizada por Piaget (1976), que 
aparece com a intenção de estimular as crianças de forma adequada em cada 
fase do seu desenvolvimento, não esperando a criança apresentar a dificuldade, 
e sim a desenvolvendo nas etapas certas. 
A Educação Psicomotora tem predominância na pré-escola e é 
considerada uma educação de base. Ela está intrinsecamente ligada a 
capacidade de aprender os conteúdos da pré-escola. Com ela a criança toma 
consciência do seu corpo, da lateralidade, da sua situação e da situação de outros 
objetos no espaço, do domínio temporal, além de adquirir habilidades de 
coordenação de seus gestos e movimentos. 
Ví deo 
Assista a um vídeo sobre o que é a Educação Psicomotora e para 
que ela serve, mostrando a sua real importância em sala de aula. 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=mKL3XfPQ5xM 
 
 
1.2 Bases Neurológicas Psicomotoras 
A percepção que o indivíduo tem do mundo depende das suas atividades 
motoras. A posição e o status do próprio corpo irá regular a sua percepção de 
mundo. Convém dizer que o sistema perceptual e motor estão sempre interagindo 
em grande parte das atividades motoras. 
A evolução da percepção de seu próprio corpo na criança irá desenvolver 
o chamado sentido cinestésico. Com ele é possível ter uma noção da localização 
dos nossos membros no espaço. 
 
 Saiba Mais 
 
O movimento cinestésico é aquele que a pessoa com sua 
movimentação consegue sentir o mundo ao seu redor, 
aprende melhor através de sua movimentação, interação 
física. 
 
O desenvolvimento pode ser observado a partir da maturação do sistema 
nervoso, que pode ser caracterizado por iniciar-se na região da cabeça, 
estendendo-se até o tronco, e só depois às pernas (céfalo-caudal), como do tronco 
às mãos e dedos (próximo-distal). 
 
Amplie Seus Estudos 
 
SUGESTÃO DE LEITIRA 
 
Leia o livro O Desenvolvimento 
Psicomotor do Nascimento até os 6 
anos: a Psicocinética na Idade Pré-
Escolar, de LeBoulch (Artmed, 2001). 
Esta é uma obra muito interessante que 
falasobre o desenvolvimento 
Psicomotor, focado do nascimento aos 6 
anos (Psicocinética na Idade pré-
escolar). 
 
 
1.3 O papel do Estímulos no Desenvolvimento da Criança 
A evolução tônica do corpo da criança está indissociavelmente ligada aos 
estímulos oferecidos pelo meio ambiente. O equilíbrio entre a evolução corporal 
do sujeito e os estímulos ambientais são a base do seu aprendizado. 
Os estímulos podem ser: 
 Proprioceptivos: são sensações cinestésicas que nascem do corpo; 
 
 Exteroceptivos: são estímulos exteriores ao organismos que agem 
sobre ele através de experiências sensitivas (de contato, pressão etc.) 
e sensoriais (visão e audição); 
 Interoceptivos: são estímulos internos, do próprio corpo. 
 
Vocabula rio 
Estímulo: são as coisas que estimulam, incitam à ação, ao 
trabalho, geralmente balizados por fatores externos, os quais 
provocam uma determinada ação comportamental ou 
corporal. 
 
 
 
A criança tende a responder tanto às perturbações interiores quanto às 
exteriores. Há uma desequilibração e uma busca de novos meios para atingir 
novamente o equilíbrio (reequilibração). Deve-se estabelecer uma relação 
dialética em que o estímulo, o meio e a resposta vão se desenvolvendo 
gradativamente. 
 Alguns aspectos devem ser evidenciados na educação psicomotora: 
 A formação do EU (desenvolvimento do esquema corporal e 
dominância lateral); 
 Despertar a si próprio; 
 Acesso à noção de espaço; 
 Acesso à noção de tempo. 
 
1.4 Elementos Básicos da Psicomotricidade 
A psicomotricidade pode ser dividida em alguns elementos, nessa aula 
serão abordados o Esquema Corporal, a Lateralidade, a Coordenação óculo-
manual e a Coordenação dinâmica geral. 
 
 
 
1.4.1 Esquema Corporal 
É o conhecimento intuitivo, imediato que a criança tem do seu próprio 
corpo. É um elemento básico para a formação da personalidade. É a 
representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de 
seu corpo e de gerar as possibilidades de atuação sobre: as partes do seu corpo, 
sobre o mundo exterior e sobre os objetos que o cerca. 
Resumindo, pode-se dizer que é a organização das sensações relativas ao 
seu próprio corpo. 
É a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e 
com o meio. O esquema corporal é um elemento básico indispensável 
para a formação da personalidade da criança. É a representação 
relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu 
próprio corpo (WALLON, 1981. p. 9). 
 
O corpo é considerado a primeira forma de linguagem, já que com ele a 
criança introduz sua comunicação com o meio. É a linguagem da ação. A partir 
da organização dela, a criança se torna apta a realizar suas diversas 
possibilidades de ação. A educação do Esquema Corporal engloba o controle 
postural (atitudes) e o controle segmentar (os gestos dos membros superiores e 
inferiores) 
A organização do Esquema Corporal se dá através: 
 Da percepção e controle do próprio corpo, ou seja, da interiorização das 
sensações relativas a esta ou aquela parte do corpo e a sensação do 
corpo como um todo; 
 De um equilíbrio postural econômico; 
 De uma lateralidade bem definida. 
 
1.4.2 Lateralidade 
A Lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é 
influenciado por hábitos sociais. Identifica não somente a preferência manual, mas 
a organização do conceito de esquerda e direita, determinando o uso de maior 
força e maior agilidade e precisão pelo membro determinado. 
 
A lateralidade é uma dimensão da atividade motora humana marcada pela 
dominância de um lado corporal sobre o outro. Um lado do corpo, e 
consequentemente uma parte do cérebro assume uma ascendência nas variadas 
atividades motoras e perceptivas. A lateralidade pode ser compreendida como a 
bússola do esquema corporal. 
 
Vocabula rio 
Lateralidade: é o predomínio motor de uma das metades do 
corpo sobre a outra. A habilidade de controlar os dois lados do 
corpo de modo simultâneo ou individual. 
 
 
Há comprovadamente uma tendência de dominação do hemisfério 
esquerdo do cérebro nas atividades motoras. Acredita-se que o lado dominante é 
parcialmente inato ao sujeito e parcialmente adquirido. Observa-se que existe 
uma lateralidade homogênea - quando a criança é destra ou sinistra (canhota) de 
olho, mão e pé, e uma lateralidade heterogênea – quando a criança for destra da 
mão e do olho e canhota do pé, ou de forma cruzada, canhota da mão e destra 
do pé. 
 
1.4.3 Coordenação Óculo-Manual/ Viso-Motora 
Tem como finalidade o domínio do campo visual, associado à motricidade 
fina das mãos (elementos básicos para o grafismo). 
Em um gesto bem adaptado interferem os seguintes fatores: 
 A independência ligada ao equilíbrio geral e a independência 
muscular; 
 A possibilidade de repetir o mesmo gesto sem perder a precisão; 
 A independência direita – esquerda. 
 
A mão depende do tronco, do corpo, mas não deve estar soldada a ele. A 
independência braço-tronco, é o fator mais importante da precisão na 
coordenação óculo-manual (olhos-mãos), a qual se buscará globalmente e 
também com exercícios mais localizados. 
Um exemplo dessa coordenação é o processo da escrita, que engloba 
diversos fatores: 
 Maturação geral do sistema nervoso; 
 Desenvolvimento psicomotor geral; 
 Coordenação global do ato de sentar; 
 Desenvolvimento da motricidade fina dos dedos da mão; 
 Dissociação e controle dos movimentos; 
 Controlar a pressão gráfica exercida sobre o lápis e o papel, para 
alcançar maior destreza e consequentemente maior velocidade no 
movimento. 
 
1.4.4 Coordenação Dinâmica Geral 
Ter uma boa coordenação dinâmica geral nada mais é do que o 
desenvolvimento e conscientização do indivíduo e da atividade dos grandes 
músculos e de seu esquema corporal usando o corpo de forma coordenada e 
harmônica no que se refere ao conhecimento de si mesmo e de sua força 
muscular. 
Essa parte é constituída de exercícios de equilíbrio que é a base essencial 
da coordenação e dinâmica geral. 
Os exercícios de equilíbrio têm como finalidade melhorar o comando 
nervoso, a precisão motora e o controle global dos deslocamentos do corpo no 
tempo e no espaço. Constituem-se de modo geral de exercícios de marchas e 
saltos. 
 
 
 
Resumo Aula 1 
Nesta aula abordou-se a Psicomotricidade, seu histórico, seus conceitos e 
bases neurológicas, evidenciando a importância do estímulo do ambiente e 
identificou as dificuldades decorrentes da ausência de estimulação, assim como 
os elementos básicos que pertencem à área da Psicomotricidade. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Ao ler o trecho: “A lateralidade é uma dimensão da atividade 
motora humana marcada pela dominância de um lado corporal 
sobre o outro” (VITAL, 2007. p.32), fica claro que a pessoa terá 
um lado dominante; Discorra sobre a importância de se 
estimular o uso da movimentação de forma global (usar lado 
dominante e o não dominante). 
 
 
Aula 2 - Desenvolvimento Pré-Escolar até a Segunda Infância 
Apresentação Aula 2 
Esta aula abordará a estruturação espaço-temporal e a motricidade fina, 
em seguida enfocando a importância dos estímulos na fase pré-escolar até a 
segunda infância. 
 
2.1 Estruturação Espaço-Temporal 
A consciência espacial e a busca de um equilíbrio na área de estruturação 
espaço-temporal é fundamental no desenvolvimento humano. Essa consciência 
tão necessária é dependente da estruturação de um esquema corporal. A partir 
das noções sobre o seu próprio corpo a criança progressivamente irá localizar os 
objetos em relação a si mesma e depois entre eles. 
Orientaçãoespacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e 
orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo 
em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à 
esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto 
 
em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto 
(ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96). 
 
Crianças com dificuldades em sua percepção espacial tendem a se tornar 
dispersas em seu ambiente, no período escolar costumam confundir as letras na 
hora de escrever, como por exemplo o b e o d; o p e o q. Dificuldades em 
estabelecer diferenças entre o antes e o depois são percebidas em crianças com 
distúrbios em sua orientação temporal e também espacial. 
Os exercícios de organização e estruturação temporal trabalham com 
noções importantes para o aprendizado da escrita e da leitura. Desenvolve-se 
inicialmente as noções de antes, agora, depois, lento, rápido, simultâneo, 
sucessivo etc., que devem fazer parte do repertório de experiências vivenciadas 
naturalmente pela criança. Em seguida dedica-se uma atenção especial aos 
exercícios que introduzem ritmo, tais exercícios exigem uma apreensão atenta da 
sucessão temporal, em termos de duração e intervalo. 
Na Organização e Estruturação Espacial apresenta-se à criança 
exercícios a nível da experiência vivida, manipulação de conceitos espaciais 
importantes para o processo da alfabetização. Os conceitos espaciais – direita, 
esquerda, atrás, na frente, entre, perto, longe, maior, menor, são vivenciados 
através de movimentos específicos. A partir daí, se propõe exercícios em que, 
com maior intensidade se coloca a mediação de um raciocínio, de uma reflexão 
sobre os dados vivenciados no primeiro nível. 
 
Ví deo 
Para compreender melhor sobre o tema e como aplicá-lo, veja 
um vídeo com diversas atividades que auxiliam no 
desenvolvimento Espaço-Temporal, como muitas outras áreas 
da psicomotricidade, gerando muitos benefícios à criança. 
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=7eGSonN7yOY 
 
 
 
2.2 Motricidade Fina das Mãos e dos Dedos 
Os exercícios de motricidade fina das mãos e dos dedos são muito 
importantes para a criança, na medida em que educam o gesto requerido para a 
escrita, evitando a pressão inadequada que tanto prejudicam o grafismo, tornando 
muitas vezes o ato de escrever uma experiência aversiva à criança. Dada a 
importância desse tipo de trabalho, é conveniente no início aplicar os exercícios 
de motricidade fina, antes de qualquer trabalho gráfico. 
 
Saiba Mais 
A Motricidade Fina se diferencia da Motricidade global, 
enquanto a primeira exige movimentos mais detalhados e 
exatos, a segunda são movimentos mais soltos, livres. Para 
melhor compreensão e diferenciação entre ambas, veja o 
artigo Desenvolvimento Motor: Motricidade Global e Fina, de 
Jonas Godtsfriedt. 
Acesse: 
http://www.efdeportes.com/efd143/motricidade-global-e-fina.htm 
 
2.3 A Importância da Estimulação Psicomotora Precoce 
Desde os primeiros meses o bebê é psicologicamente ativo e a maturação 
de suas funções sensório-motoras depende amplamente dos estímulos oferecidos 
pelo meio. 
A estimulação Psicomotora precoce surge através de preocupações 
fundamentadas na educação, na prevenção e mesmo na cura de distúrbios 
apresentados muito precocemente em determinadas crianças. 
Segundo a Neurocientista americana Lisa Freund, até os dois anos de 
idade o cérebro da criança atinge 80% do seu tamanho, sendo que os outros 20% 
serão desenvolvidos até por volta dos 18 anos. Até os três anos de idade todo o 
potencial da criança então deverá ser explorado, sendo essa uma frase crucial 
para estimular as áreas do lobo frontal (linguagem, movimento, cognição social, 
 
autorregularão e solução de problemas), sendo que os resultados dessa 
estimulação vão refletir por toda a vida da pessoa. 
Com a estimulação precoce é possível estar interferindo e estimulando os 
vários níveis de expressão corporal, encontrados no bebê. Seriam eles: o gestual, 
tônico, mímico, ocular, sinestésico e auditivo. 
A ausência de estímulos pode paralisar a maturação e interferir na 
organização do sistema nervoso, de maneira a ocorrer perda definitiva de funções 
inatas. 
 
Saiba Mais 
Sobre os problemas causados pela falta de estimulação, veja 
um relato de caso, elaborado por Ana Cristina de Castro 
Coelho, Elisa Pinhata Iemma e Simone Aparecida Lopes-
Herrera, as quais fizeram um trabalho conjunto com uma 
criança autista que teve sua estimulação privada, mostrando 
como se dá essa reestimulação. 
Acesse: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
80342008000100013 
 
 
2.3.1 Os Primeiros Anos de Vida 
Durante os anos iniciais o bebê está sempre atento às relações afetivas 
estabelecidas com ele pela mãe. Ele apresenta reações que desencadeiam e 
reforçam essa relação. O ambiente familiar como um todo também é importante e 
as reações do bebê irão se caracterizar por meio de sinais vocais, tônicos-
posturais, oculares e mímicos. 
O bebê deve ser estimulado em todas as suas capacidades sensoriais e 
motoras, respeitando-se os limites que serão impostos pela própria criança. Deve-
se procurar perceber o fundo tônico-postural e cinético-reflexo apresentado. O 
 
bebê pode ser preparado para a posição sentada com a tonificação de sua 
musculatura, para a posição de pé desde que ele perceba o papel e o apoio dos 
pés para o andar, se for estimulado adequadamente na busca do equilíbrio. 
 
 
Fonte: http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-o-pai-ajuda-crian%C3%A7a-andar-
image18120600 
 
Para iniciar a estimulação é importante que o bebê esteja relaxado e 
confiante. Ele não deve ser obrigado a fazer algum exercício e nem tão pouco ser 
superestimulado. O adulto deve adaptar o ritmo imposto pela criança à sua prática. 
O bebê deve ser estimulado durante suas atividades cotidianas e as pessoas que 
convivem diretamente com ele poderão ficar atentos as suas atitudes em 
momentos específicos de sua vida: na forma de carregá-lo, de trocá-lo, de dar-lhe 
banho, comida e de brincar. Suas atividades poderão ser conduzidas de maneira 
espontânea. 
A apresentação da estimulação para o bebê pode ser descrita a partir de 
quatro fases distintas: 
 Até os três meses: a educação motora não é sistematizada, mas 
apenas baseada na descontração da criança. Nessa idade o corpo 
 
é rígido, os braços e pernas estão constantemente dobrados e os 
punhos cerrados. 
 De três a seis meses: começa os exercícios de preparação para 
a posição sentada. Há uma maior tonicidade da nuca e do tronco. 
Ele vira a cabeça ao ouvir barulho, usa os reflexos de equilíbrio, 
orienta-se no espaço, brinca com o corpo e está sempre olhando a 
mão. É o início da coordenação entre olhar e pegar (visomotora ou 
óculo-manual). 
 De seis a doze meses: este período é marcado pelo movimento 
global, pela aquisição da postura sentada e preparação para a 
posição de pé. Nessa época a criança é capaz de pegar os 
brinquedos e largá-los, já que tem o movimento de preensão 
adquirido. Já reconhece o meio de que faz parte e consegue 
distinguir as pessoas que estão ao seu redor. Tem consciência de 
si e dos outros. Sente-se desamparada na ausência da mãe. 
Começa a se locomover arrastando-se e depois engatinhando. 
 De nove a quinze meses: período dos jogos, de aquisição da 
posição de pé e de preparação à independência. Nessa fase a 
criança está descobrindo o mundo. É visível o ímpeto de alcançar 
e agarrar tudo que vê e de fazer as coisas por si mesma. 
 
O ambiente para a estimulação deve ser calmo e descontraído,proporcionando o desenvolvimento físico, afetivo e intelectual da 
criança. 
 
2.3.2 Os Anos Pré-Escolares e as Séries Iniciais 
Os anos pré-escolares e as séries iniciais compreendem a fase do 
desenvolvimento da criança dos dois aos cinco anos, é a época marcada pela 
aprendizagem global e do uso de si mesmo. A preensão vai se especializando 
cada vez mais, tornando-se associada a gestos e a locomoção encontra-se mais 
coordenada. 
 
A motilidade e a cinestesia permitem uma utilização mais diferenciada e 
precisa do próprio corpo. Dessa forma, nessa fase é importante estar estimulando: 
 O equilíbrio, coordenação corporal geral; 
 A percepção do corpo e do espaço; 
 A coordenação olho-pé, olho-mão; 
 Exercícios de pular e sequenciar; 
 Movimentos locomotores diversos; 
 Desenvolvimento das habilidades sociais; 
 Coordenação motora fina; 
 Desenvolvimento de habilidades por meio de jogos simples. 
 
2.3.3 A Segunda Infância 
Fase de desenvolvimento infantil a partir dos cinco anos, a criança agora 
entrou no estágio da diferenciação e análise, da representação. Encontra-se no 
meio de uma autoconstrução e o ambiente em que está inserida tem grande 
influência no processo. É importante nessa fase que o meio lhe dê possibilidades 
de comunicação, de modo que ela se sinta segurança para se desenvolver. 
Ocorre uma melhor elaboração do universo exterior, com uma evolução 
do esquema corporal e da noção do “outro”. 
Fatores a serem estimulados na criança de quatro a oito anos: 
 Educação do esquema corporal; 
 Consciência e controle do próprio corpo; 
 Educação de uma atitude equilibrada e econômica; 
 Educação da respiração. 
Além dos fatores a serem estimulados, pode-se dividir as condutas 
motoras de base nessa fase, que são: 
 Equilíbrio Geral; 
 Coordenação Dinâmica; 
 Coordenação Óculo-Manual. 
 
 
Também são necessárias condutas perceptivas–motoras, que irão ajudar 
a criança a aprender a se localizar e organizar no tempo, a fazer suas tarefas, a 
saber que tudo tem um tempo determinado e que tem obrigações, a saber: 
 Educação da percepção; 
 Organização do espaço; 
 Organização do Tempo. 
 
Há também uma Educação Motora Diferenciada, com a educação das 
mãos e a preparação para as aprendizagens escolares. 
Toda essa aprendizagem irá ocorrer a partir dos cinco anos, onde a 
criança começa a melhor se socializar, e deve ter certos comportamentos perante 
a sociedade, dessa forma, quanto melhor for desenvolvida a motricidade dessa 
criança, melhor ela se relacionará com as pessoas ao seu redor, pois é uma fase 
onde a movimentação é essencial para aprendizagem não somente para o 
aspecto motor, mas para o desenvolvimento global dessa criança. 
 
Resumo Aula 02 
 Nesta aula foi visto sobre o desenvolvimento da criança no período pré-
escolar até a segunda infância, mostrando a importância de se ter uma boa 
estimulação para não somente se ter o desenvolvimento motor, mas a sua 
importância para todo o seu desenvolvimento, e como esse pode influenciar essa 
criança quando chegar à fase adulta. 
 
Atividade de Aprendizagem 
A partir do exposto em aula, para você, qual a melhor idade para se 
iniciar a estimulação da criança? Por quê? 
 
 
 
Aula 3 – Avaliação Psicomotora 
Apresentação Aula 3 
 Esta aula tem como objetivo apresentar e analisar a avaliação psicomotora, 
bem como discutir a importância das vivências corporais e do brincar no 
desenvolvimento humano. 
 
3. Avaliação Psicomotora 
3.1 O que é a Avaliação Psicomotora 
 A avaliação psicomotora é importante para diagnosticar dificuldades e 
distúrbios psicomotores presentes no desenvolvimento infantil. Independente de 
qualquer manifestação evidentes de distúrbios, pode-se avaliar ou proceder um 
exame psicomotor com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da criança. 
 Um dos procedimentos essenciais em uma avaliação psicomotora é a 
entrevista de anamnese, que se trata de uma técnica de investigação científica, 
um instrumento fundamental do método clínico normalmente utilizado quando se 
torna necessário focar na história de progressão da criança (aluno), de uma 
maneira sistemática e formal. A anamnese constitui a própria história do 
desenvolvimento, envolvendo a área familiar, social, e cultural. Essa entrevista 
deve ser realizada com a mãe da criança ou responsável que conheça a história 
da criança. 
 As tabelas de avaliação são escolhidas considerando a idade cronológica 
da criança. Para crianças de zero a vinte e quatro meses, sugere-se a tabela de 
avaliação adaptada por Vitor da Fonseca (1988), que avalia as seguintes áreas 
do comportamento: 
 
 Locomoção (L); 
 Viso-Motricidade (VM); 
 Audição e Linguagem Falada (ALF); 
 Maturação Socioemocional (MSE); 
 Praxias (P). 
 
 
 
 
 
 Apresenta-se, a seguir, um modelo de tabela para avaliação. 
 
Locomoção 
(L) 
Viso-
Motricidade 
(VM) 
Audição e 
Linguagem 
Falada (ALF) 
Maturação 
Socioemocional 
(MSE) 
Praxias 
(P) 
Insuficiente 
Fraco 
Bom 
Excelente 
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
 No modelo acima, à medida que a criança é avaliada, o examinador deve 
assinalar a coluna referente ao desempenho apresentado (insuficiente, fraco, bom 
ou excelente). 
 No caso de crianças com idade entre três e cinco anos, a avaliação abrange 
as seguintes áreas do comportamento: 
 Área socioafetiva; 
 Hábitos e atitudes; 
 Esquema corporal; 
 Estruturação e orientação espaço-temporal; 
 Lateralidade; 
 Motricidade ampla e fina; 
 Percepção Visual; 
 Proporção (habilidades conceituais); 
 Área cognitiva (Linguagem, análise e síntese). 
 
 Após a avaliação, pode-se então elaborar o Perfil de Desenvolvimento da 
criança, limitando-se a comentar o desempenho da criança na avaliação, com a 
preocupação de manter a objetividade, e proceder ao diagnóstico psicomotor. 
 
Amplie Seus Estudos 
Leia o artigo Bateria Psicomotora de Fonseca: uma Análise 
com o Portador de Deficiência Mental. Acesse: 
http://www.efdeportes.com/efd62/fonseca.htm 
 
 
 3.2 Vivências Corporais: o Corpo e suas Emoções 
 O corpo é considerado a primeira forma de linguagem para a criança, já 
que com ela introduz sua comunicação com o meio. É a linguagem da ação. 
 Pouco a pouco a criança vai se apropriando de seu corpo, de forma a 
aprender como usá-lo no seu dia a dia. Para isso ela vai realizando conquistas 
sucessivas em relação ao seu espaço, seus movimentos, suas posturas, seus 
gestos e seus tempos. No decorrer desses acontecimentos o corpo vai se 
caracterizando e tornando-se uma espécie de identidade. 
 O corpo torna-se meio para a ação, para o conhecimento e para as 
relações. As experiências corporais interferem na vida mental, afetiva e motora 
dos indivíduos. O corpo deve ser visto em sua totalidade, pois nele se inscrevem 
todas as tensões e emoções que caracterizam a evolução psicoafetiva de um 
sujeito. 
 
Importante 
 
O psicomotricista deve ser capaz de compreender o indivíduo a 
partir do seu corpo, seus gestos, suas posturas e também do seu 
tônus muscular. 
 
 
É a atividade tônica que permite as atitudes e as posturas. É através dela 
que a criança consegue erguer-se e manter-se de pé. Ela serve de embasamento 
para a atividade motora. Com a atividade tônica o bebê inicia sua comunicação 
com o mundo e através dela ele irá durante toda a sua vida expressar-se 
corporalmente por meio de relações tônico-afetivas. 
 Cabe destacar o papel dos estímulos no desenvolvimento infantil. A 
educação psicomotora deve englobar diversas atividadesoferecidas às crianças 
de forma sequencial observando a etapa de desenvolvimento em que elas se 
encontram. 
 
 
 
Importante 
 
A evolução tônica do corpo da criança está indissociavelmente 
ligada aos estímulos oferecidos pelo meio ambiente. O equilíbrio 
entre a evolução corporal do sujeito e os estímulos ambientais 
são a base do seu aprendizado. 
 
 
 Relembrando o conceito já trabalhado na primeira aula, os estímulos 
podem ser gerados através de diferentes fontes: 
 Proprioceptivos: sensações cinestésicas que nascem do corpo; 
 Exteroceptivos: são estímulos exteriores ao organismo que agem sobre 
ele através de experiências sensitivas (de contato, pressão, etc.) e 
sensoriais (visão, audição, etc.); 
 Interoceptivos: estímulos vindos do interior do próprio corpo (exemplo: 
fome). 
 
 A criança tende a responder tanto às perturbações interiores quanto as 
exteriores. Há uma desequilibração e uma busca de novos meios para atingir 
novamente o equilíbrio (reequilibrar-se). É uma relação dialética na qual estímulo, 
meio e resposta vão se desenvolvendo gradativamente. 
Nos princípios até aqui apresentados, estão estabelecidas as bases da 
educação psicomotora. Conforme a necessidade da criança, devem ser 
oferecidos estímulos pertinentes, capazes de sensibilizá-la para o tema e levá-la 
à superação de suas dificuldades. 
Durante seu desenvolvimento, a criança precisa desenvolver a capacidade 
de submissão ao fato, aprendendo a distinguir o que depende e o que não 
depende dela. Nesse aprendizado, passará pela exigência das relações, 
aprendendo a se relacionar com as variáveis espaço-tempo (exemplo: aprender 
que não poderá ir ao parquinho naquele dia porque está chovendo) e sujeito-
objeto (exemplo: saber respeitar os pertences das outras crianças). 
Para que a criança desperte para o mundo e aprenda a relacionar-se com 
os outros, é preciso desenvolver uma série de atividades que a levem, entre outros 
alvos, a organizar-se no espaço, no tempo e a reconhecer o seu próprio meio. 
 
Assim, deve-se incentivar o desenvolvimento de atividades voltadas ao domínio 
do desenho e do grafismo que inclui a coordenação motora e viso-motora, a 
coordenação dinâmico-manual, o desenvolvimento da linguagem e etc. 
 
Saiba Mais 
Uma atividade fundamental a ser explorada com crianças é o 
desenho: mesmo em casa, a família deve proporcionar espaço 
para que a criança possa expressar-se livremente através 
dessa importante atividade. Uma sugestão é forrar uma das 
paredes da casa com papel bobina e permitir à criança que 
utilize aquele local para desenhar e pintar. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://sosendomae.files.wordpress.com/2015/06/parede-magica1.jpg 
 
Cabe lembrar que toda a educação psicomotora deve ser realizada 
levando-se em conta as necessidades reais de cada criança. Além disso, os 
estímulos propostos devem ser harmônicos e integrados na sua sequência. Ela 
deve seguir as etapas previstas na aprendizagem natural, ou seja, dos exercícios 
essencialmente motores, partindo para os sensório-motores até chegar aos 
perceptomotores. 
 
 3.3 Distúrbios Psicomotores 
 Entre as causas neurológicas de distúrbios psicomotores estão os danos 
as zonas do hemisfério esquerdo responsáveis pela coordenação dos 
movimentos. Esses tipos de transtornos irão estabelecer quadros de patologias 
denominadas apraxias. 
 
 
Vocabula rio 
Apraxias: são um conjunto de transtornos relacionados nos 
quais um indivíduo fisicamente capaz de entender um pedido 
para fazer alguma coisa, é incapaz de realizá-lo na ordem 
adequada ou de uma maneira adequada. 
 
As apraxias podem ser divididas em: 
 Apraxia membro-cinética: o indivíduo não consegue desempenhar 
um comando com as duas mãos 
 Apraxia ideomotora: quando o indivíduo executa as ações 
desajeitadamente e usam a própria parte do corpo como objeto. 
(exemplo: quando fingem martelar um prego, eles batem um punho 
contra a superfície). 
 Apraxia ideacional: o indivíduo apresenta uma dificuldade especial em 
passar por uma sequência de ações de forma suave e na ordem 
correta. 
 
 Vários são os fatores que contribuem para que uma criança adquira um 
distúrbio ou atraso psicomotor por causas estritamente físicas. Pode-se citar, 
como exemplos, a prematuridade, o déficit auditivo e a deficiência visual de 
nascença ou congênita. Alguns traumatismos também podem acarretar maiores 
dificuldades nas atividades psicomotoras, como deformações da coluna vertebral, 
assimetria das pernas e achatamento da arcada plantar. 
 Em relação às influências ambientais, podem ser citadas duas situações 
críticas: as carências de estimulação sensório-motora e as carências afetivas. 
 
É crucial para o desenvolvimento psicomotor que a criança 
possa usufruir de um ambiente pedagógico adequado, 
concomitantemente aos estímulos afetivos provindos de seu 
meio familiar. 
 
 
 
 Os transtornos psicomotores compreendem as funções psíquicas e 
neurológicas, além de um atraso na maturação do sistema nervoso central. Sua 
principal característica é a falta de coordenação entre o que o indivíduo pretende 
fazer e a ação propriamente dita, o que dificulta a capacidade de expressar-se 
através do corpo. Isso provoca distúrbios afetivos e também problemas de 
aprendizagem. 
 
Saiba Mais 
DISTURBIOS PSICOMOTORES 
[...] 
Qualquer distúrbio psicomotor tem ligação com problemas que 
envolvem o indivíduo em sua totalidade. Distúrbios 
psicomotores e afetivos estão, intimamente, associados, 
razão porque o diagnóstico não é fácil de ser feito. Os 
sintomas mais comuns desse distúrbio estão associados à 
área do ritmo, da atenção, do comportamento, esquema 
corporal, orientação espacial e temporal, lateralidade e 
maturação (retardos). 
[...] 
 
Disponível na integra no acesso: 
http://smpsicopedagogia.webnode.com.br/disturbios-
psicomotores/ 
 
 
 Pode-se considerar, no contexto da Psicomotricidade, os seguintes 
transtornos: 
 Perturbações motoras – Hiperatividade; 
 Perturbações intelectuais; 
 Perturbações do esquema corporal; 
 Perturbações da lateralidade; 
 Perturbações espaço-temporais; 
 Perturbações do grafismo; 
 Perturbações afetivas. 
 
 
 3.4 O Brincar como Estratégia de Intervenção 
O “ato de brincar” inclui jogos, brincadeiras e o brinquedo propriamente dito. 
O brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos e desenvolve 
habilidades de forma natural e agradável. A brincadeira é fator estimulante e 
propiciador de um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo. 
 A oportunidade de brincar livremente, por si só, já traz efeitos positivos para 
o desenvolvimento da criança. O ato de brincar pode estimular a atenção, a 
concentração e a exploração de movimentos diversos como: 
 Movimentos para controlar o corpo no mesmo lugar (equilíbrio) e 
deslocando-se de um lugar para outro; 
 Movimentos para controlar objetos: carregar, jogar, agarrar, etc. 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
Leia o livro Teoria e Prática em 
Psicomotricidade: Jogos, Atividades Lúdicas, 
Expressão Corporal e Brincadeiras Infantis, 
de autoria de Geraldo Peçanha de Almeida. A 
obra propõe uma abordagem transdisciplinar 
da Psicomotricidade, dentro do contexto 
escolar, trazendo contribuições do brincar à 
Psicomotricidade. 
 
 
Muitos desses movimentos são comuns a todas as crianças, tais como 
levantar, andar, correr, saltar, sentar, ajoelhar e etc. Outros irão depender das 
oportunidades oferecidas a essas crianças, e cabe ao profissional oferecer a 
maior variedade e riqueza possível de estímulos. 
 
Resumo da Aula 3Nesta aula, estudou-se a avaliação psicomotora, como instrumento de 
investigação do desenvolvimento motor e como estratégia inicial para a 
intervenção. Evidenciando que é fundamental considerar a expressão das 
 
emoções e sentimentos através das vivências corporais. Destacou-se, ainda, a 
relevância da ação de brincar para o desenvolvimento harmônico e saudável da 
criança. 
 
Atividade de Aprendizagem 
O que é avaliação psicomotora, e como pode contribuir para o 
desenvolvimento da pessoa avaliada? 
 
 
 
Aula 4 – Intervenção em Psicomotricidade 
Apresentação Aula 4 
 Esta aula apresentará estratégias de intervenção na abordagem da 
Psicomotricidade, evidenciando como a aplicação de seus conceitos pode 
favorecer o desenvolvimento da pessoa. 
 
4. Intervenção em Psicomotricidade 
4.1 Componentes da Psicomotricidade 
 A intervenção em Psicomotricidade pode-se dividir em dois componentes: 
Psicomotricidade Instrumental e Psicomotricidade Relacional. 
 A Psicomotricidade Instrumental configura-se em uma intervenção com 
maior fundamentação de tipo cognitivo e neurológico, privilegiando a intervenção 
centrada nas situações-problema. As situações devem ser apresentadas em 
forma de jogo e de forma a serem vividas como situações de êxitos, 
estabelecendo uma relação de confiança e motivação entre a criança e a ação. 
 A Psicomotricidade Relacional centra-se no componente psicoafetiva e 
relacional, permite como que um reviver regressivo da relação primordial maternal 
num diálogo tônico-emocional. Nesse diálogo, por mediatização corporal, a 
comunicação é sobretudo não verbal, envolvendo elementos como: 
 As orientações corporais; 
 As posturas; 
 A distância interpessoal; 
 
 A gestualidade; 
 A respiração; 
 A voz; 
 A sincronia rítmica; 
 O contato corporal; 
 O olhar; 
 O odor. 
 
 
Amplie Seus Estudos 
Leia o artigo Psicomotora Relacional: a Teoria de uma Prática, 
de autoria de José Leopoldo Vieira. Disponível no acesso: 
http://www.perspectivasonline.com.br/ojs/index.php/revista_a
ntiga/article/viewFile/388/299 
 
 
 A intervenção deve basear-se em situações que possibilitem ultrapassar os 
bloqueios existentes e permitam a flexibilidade e liberdade de expressão gestual, 
através de uma atmosfera permissiva, segura e lúdica. Os objetos (balões, cordas, 
arcos, bolas, tecidos, etc.) devem ser utilizados como mediadores, sendo 
introduzidos não apenas pela sua funcionalidade, mas sobretudo pelas produções 
do tipo simbólico que vão encorajar. 
 
 
Importante 
 
O ambiente lúdico constitui outro aspecto fundamental ao nível 
da Psicomotricidade, dadas as suas características (ativo, 
dinâmico, significativo, motivante, construtor, etc.), constitui um 
facilitador e potencializador da vivência corporal, da relação, da 
comunicação e da aprendizagem. 
 
 
 
 
4.2 Educação e Reeducação Psicomotora 
 A educação psicomotora é uma ação pedagógica com o objetivo de 
normalizar ou melhorar o comportamento da criança. É indispensável nas 
aprendizagens escolares. Ela procura aprimorar os mediadores (elementos) que 
influem na vida intelectual da criança e que se encontram subjacentes ao 
aprendizado da leitura e da escrita. 
 A reeducação psicomotora é dirigida às crianças que sofrem 
perturbações instrumentais (dificuldades ou atrasos psicomotores). Trata-se de 
diagnosticar as causas do problema e de fazer um balanço das aquisições e das 
carências, antes de fixar um programa de intervenção reeducativo. 
 O processo de reeducação psicomotora deve começar o mais cedo 
possível: quanto mais nova for a criança, menos longa será a sua reeducação. A 
reeducação é urgente, sobretudo para os problemas afetivos. Quanto mais o 
tempo passa, mais a criança se bloqueia em um tipo de reação. A reeducação 
ajudará a adotar outro comportamento mais apropriado. 
 
Saiba Mais 
Quando se deve empreender uma Reeducação 
Psicomotora? 
Embora não exista uma escala de idades, recomenda-se que 
a reeducação inicie nas idades que variam entre dezoito e 
vinte e quatro meses para crianças que acusam atraso motor, 
grandes déficits motores ou bloqueio afetivo. 
Quanto aos problemas de esquema corporal e de 
estruturação espacial, sugere-se atendimento a crianças 
com aproximadamente cinco anos. 
Cabe destacar que certas dificuldades motoras e certos 
casos de instabilidades psicomotoras, podem desde a idade 
de quatro anos constituir objeto de reeducação. 
 
 A idade de seis anos é a mais comum para as reeducações. É na primeira 
série do Ensino Fundamental que o professor constata mais seguramente as 
deficiências de organização espacial ou temporal da criança, sua lentidão no 
trabalho, sua falta de concentração, ou mesmo sua hiperatividade. 
 
 As sessões de reeducação são quase sempre individuais por causa da 
importância do seu aspecto relacional, podendo ser propostas em grupo quando 
se atinge um nível satisfatório de estabilidade na reeducação. 
 
 
Fonte: http://static.psdb.org.br/wp-content/uploads/2013/04/reeducacao_agencia-para.jpg 
 
 O reeducador ou psicomotricista deverá dosar para cada sessão um 
número certo de exercícios, que deverão ser variados, sem intervalos, mas com 
ritmo, que não poderá ser muito rápido para evitar cansar a criança. Os exercícios 
de concentração devem ser alternados com exercícios menos desgastantes, no 
decorrer dos quais a linguagem e o movimento tornam-se uma descontração. 
 O humor deve fazer parte de uma sessão, ajuda a criança assumir suas 
dificuldades com otimismo. 
 A criança poderá escolher livremente certos jogos ou material que o 
reeducador integra em suas sessões. As conversas espontâneas da criança 
devem ser ouvidas na hora; sua extensão dependerá do assunto, mas não pode 
interromper as sessões. 
 É aconselhável começar uma sessão e terminar com exercícios 
conhecidos. Essa tática dá confiança à criança e contribui para a estabilidade 
entre as sessões. 
 O trabalho em grupo pode inserir a criança na vivência dos relacionamentos 
interpessoais (aprender a partilhar, a ser ela própria no grupo etc.). 
 O local deve ser amplo para os exercícios motores e reservado para outros 
 
exercícios sentados (mesa e cadeiras adaptadas à estatura das crianças), bem 
como colchonetes e tatames para exercícios sensório-motores que são realizados 
no chão. 
 O local deve também ser alegre e decorado com gravuras estimuladoras e 
com brinquedos. 
 
Saiba Mais 
Em geral, a duração de uma sessão varia entre meia hora e 
45 minutos. Recomenda-se duas sessões semanais, em 
função da continuidade e eficácia da reeducação, 
principalmente no início. A quantidade de sessões pode ser 
aumentada ou diminuída, conforme as necessidades da 
criança. 
 
 O tempo de recuperação é variado. Algumas pessoas superam seu atraso 
em um trimestre, outras em um ano e outras ainda em dois anos, variando 
conforme a gravidade do caso, a origem da deficiência, idade, experiência vivida 
etc. 
 É importante que a pessoa sinta o seu período de reeducação como um 
momento feliz. O esforço é parte integrante da sessão, pois chegará a um 
resultado positivo. 
 
 
4.3 A Importância da Estimulação Psicomotora Precoce 
 Desde os primeiros meses o bebê é psicologicamente ativo e a maturação 
de suas funções sensório-motoras depende amplamente dos estímulos oferecidos 
pelo meio. 
 Vários estudos, nas áreas clínicas e experimentais, tem demonstrado a 
importância dos estímulos no desenvolvimento psicológico e mental dos 
indivíduos. 
 A estimulação psicomotora precoce surge através de preocupações 
fundamentadas na educação, na prevenção e mesmo na curade distúrbios 
apresentados muito precocemente em determinadas crianças. 
 
 Com a estimulação precoce é possível estar interferindo e estimulando os 
vários níveis de expressão corporal, encontrados no bebê. Seriam eles: o gestual, 
tônico, mímico, ocular, cinestésico e auditivo. 
 A estimulação permite o encontro sempre surpreendente entre o adulto que 
propõe as atividades e a criança, que deverá aceitá-las caso sejam oferecidas a 
partir de um clima que lhe permita o afeto e a segurança (é necessário um diálogo 
caloroso). 
 A ausência de estímulos pode paralisar a maturação e interferir na 
organização do sistema nervoso, de maneira a ocorrer perda definitiva de funções 
inatas. 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
O livro A Clínica Psicomotora: O Corpo na Linguagem, 
de autoria de Esteban Levin, apresenta reflexões 
acerca da relevância das expressões corporais com 
manifestações das necessidades e dificuldades 
encontradas pela criança. 
 
 É importante que o bebê seja estimulado antes de adquirir a marcha, pois 
a estimulação tem como foco de preocupação as questões ortopédicas, esportivas 
e estéticas e tem com objetivo final obter um desenvolvimento harmonioso da 
musculatura e do esqueleto, assim como a prevenção das más posturas. 
 
Resumo da aula 4 
 Nesta aula evidenciaram-se estratégias de intervenção na abordagem da 
Psicomotricidade, elucidando a aplicação de seus conceitos e de que maneira 
favorecem o desenvolvimento da pessoa. 
 
 
 
 
 
Atividade de Aprendizagem 
Explique e exemplifique a diferença entre educação e 
reeducação psicomotora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo da disciplina 
 Nesta disciplina, estudou-se acerca da importância dos processos de 
educação e reeducação psicomotora, como facilitadores do desenvolvimento e da 
recuperação das habilidades psicomotoras do indivíduo. Viu-se também que a 
estimulação é fundamental desde o início da vida do bebê, e deve ser 
compreendida como um fator indispensável em todas as etapas da vida. 
 Estudou-se, ainda, os dois componentes da intervenção na área da 
Psicomotricidade: Instrumental e Relacional. Ambas as abordagens permitem o 
trabalho por meio da exploração de estratégias e vivências corporais, valorizando 
as expressões do corpo como manifestações do todo que constitui a pessoa 
humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COELHO, A.C.C.; IEMMA, E.P.; LOPES-HERRERA, S.A. Relato de Caso: 
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