Desafio Profissional Nike

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnólogo em Processos Gerenciais
POLO: Unidade Assunção
ACADÊMICO: Rodrigo Jacob Kaminici – RA: 6016458917
TUTOR A DISTÂNCIA: Luciano Quevedo 
DESAFIO PROFISSIONAL
Pilar - Argentina
05/2017
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ACADÊMICO: Rodrigo Jacob Kaminici – RA: 6016458917
TUTOR A DISTÂNCIA: Luciano Quevedo 
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnólogo em Processos Gerenciais do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Técnicas de Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Pilar - Argentina
05/2017
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SUMÁRIO
4INTRODUÇÃO	�
51.	A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES (PASSO 1)	�
62.	NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL	�
73.	EMPREENDEDORISMO (PASSO 3)	�
94.	ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO (PASSO 4)	�
105.	DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL (PASSO 5)	�
11CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
12REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O empreendedorismo é cada vez mais estudado como um fenômeno econômico fundamental e fundacional. Schumpeter e Kirzner foram os pioneiros, e seus sucessores têm produzido uma literatura relativamente extensa. No entanto, o empreendedorismo tem recebido menos atenção como um fenômeno moral e, por sua vez, menos atenção na literatura sobre ética empresarial.
O presente trabalho faz uma abordagem sobre o tema empreendedorismo, visão do mundo nas negociações apresenta conceitos sobre ética e como manter o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários, busca desmistificar alguns mitos sobre o tema.
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A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES 
Como estamos entrando numa W onde decisões e relações com pessoas sofrem modificações a todo o momento, um plano bem elaborado interpessoal é a garantia de que o negócio ira ter longevidade.
Essa negociação é importante por ser baseada em uma relação entre pessoas, que sofrem influência direta de suas “W” para tomada de decisões, entender as necessidades de cada um, sua política e a forma como lidam com cada situação, procurando sempre se adequar e respeitar o ponto de vista do cliente e/ou país que está. 
Seguindo neste mesmo pensamento Martinelli nos diz exatamente o caminho a ser percorrido baseado neste mesmo entendimento:
Martinelli (2002), “todo tipo de negociação está sujeita a sofrer influência das diferentes W, seja no ambiente externo ou até mesmo interno das empresas”
A Nike (empresa estudada em questão) é afetada diretamente por essas relações e influencias da “W”, visto a quantidade de países em que a mesma está presente, ela precisa identificar as diferentes “W” dos envolvidos e pesquisar a aceitação de seus produtos em diferentes culturas e segmentos.
Como estratégia se faz necessário, o envolvimento e aproximação constantes aos clientes e fornecedores são de grande eficácia, não podemos pensar somente no contato via telefônica ou por e-mail, uma vez que as visitas e o contato frequentes para que entendam e sejam compreendidos os processos e suas dificuldades, bem como ideias e ponto de vista do cliente para que sejam diminuídos alguns falsos “ruídos” que podem afetar a relação.
Um exemplo também considerado aqui é da empresa que trabalho (PWA - Poliuretanos Woodbridge Argentina), se obteve um excelente parâmetro no âmbito interpessoal, algumas aproximações entre fornecedor/cliente, fornecedor/fornecedor lograram um grande êxito, muito visível entre todos, a diminuição de problemas com os clientes, alinhamento mais amplo do ponto de vista dos fornecedores, foram muito positivos e com isso todos são comtemplados com a garantia de novos projetos que poderá se estender para dois ou três anos de parceria no mínimo.
NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL
É necessário tomar a decisão de que a mudança cultural é uma prioridade, e, mais que isso, que colocar os clientes em primeiro lugar é fundamental, é através de muitas ferramentas que podemos atingir este objetivo, promover essa decisão em uma reunião e com poucas palavras demonstrar como devera ser e como o apoio ao funcionário é primordial.
Muitas vezes a resistência a mudança se dá quando afetam essas normas e valores tidos pelos colaboradores como fundamentais. Porém as mudanças na maioria das vezes são necessárias, uma vez que, com o passar dos anos, e o surgimento de novas tecnologias e outras descobertas, as organizações tem que aderir às mudanças para sobreviver ao tempo.
Salles e Vilas Boas (2007) trazem que: Muito tem se falado da necessidade de mudança cultural nas organizações, para que as mesmas se adaptem aos novos tempos, contudo, responder cientificamente, como ocorre essas mudanças, quais ações, impactos e contribuições destas para contexto organizacional e para o trabalhador, somente através de pesquisa de campo. (SALLES e VILAS BOAS, 2007, p.01)
Sabemos que funcionários motivados, que gostam do que fazem, sempre estarão dispostos a fazer melhor. A cultura é uma coisa viva, alimentada e mantida pelas pessoas que são estimuladas a ser parte dela de uma forma significativa.
São grandes e variados os benefícios que esta decisão traz a empresa, muitas vezes os próprios líderes nem perceberão de pronto as mudanças acontecerem, mas tudo isso é válido quando a empresa segue um determinado objetivo, no qual a mudança da cultura faz-se necessária, seja para crescimento, para corte de despesas, ou para contemplar maiores fatias do mercado. Isso significa que a empresa não está estagnada. 
Para a empresa em questão o mais habitual é que usam histórias de sucesso como Ronaldo “fenômeno” no futebol, Kobe Briant no basquete, Serena Willians no tênis, nomes conhecidos mundialmente, como inspiração para os funcionários e clientes e até mesmo quem está começando no esporte e também a oportunidade de usar uma roupa ou tênis assinada pelos atletas motiva as pessoas a fazerem e comprarem uma vestimenta, tênis ou equipamento esportivo da Nike.
Essas mudanças provocam algo muito positivo na organização em uma empresa como a Nike a mudança se enquadra numa melhoria muito significante, com pessoas engajadas e inspiradas a fazer produtos com uma qualidade sempre superior, os funcionários terão vontade e orgulho de trabalhar nessa companhia.
3. EMPREENDEDORISMO 
O empreendedor, independentemente do porte da empresa em que atua, é o agente da inovação e da destruição criativa, esta entendida como a força propulsora não só do capitalismo como do progresso material. Quase todos os negócios, por mais fortes que pareçam em dado momento, acabam falindo, e quase sempre porque não foram capazes de inovar.
Trazendo esta realidade para a empresa em questão sabemos que a Nike é uma empresa inovadora, pois seus produtos sofrem mudanças constantes e sempre com alguma tecnologia nova que agradam seus clientes, mantendo se entre as empresas mais importantes e competindo fortemente em um mercado cada vez mais dinâmico.
Quando falamos do plano de inovação e como se obter sucesso sabemos que a Nike se mostra muito eficaz no mercado, o slogan “O tênis Nike que se amarra sozinho de De Volta Para o Futuro - Parte II finalmente vai chegar às lojas.”, isso não saiu da cabeça do publico alvo, pois todas as pessoas que assistiram a esse filme, ficaram imaginando como seria no futuro, e a empresa utilizou dessa imaginação para satisfazer os fãs, se utilizando do mesmo conceito de os cadarços amarrarem automaticamente e com luzes piscando.
Ainda pensando em inovação a NIKE trouxe algumas inovações radicais e incrementais, conforme podemos ver logo abaixo:
Nike Air, comsistema de amortecimento foi uma inovação radical, fez e faz muito sucesso até nos dias de hoje, sendo copiado por muitas empresas concorrentes.
Nike+Running, aplicativo de celular para quem pratica corridas e cria um banco de dados com estatísticas de treino, calorias, etc... Foi um incremento em que a empresa não poderia ficar para trás visto a era tecnológica em que vivemos e a quantidade de aplicativos.
Sistema Dri-Fit nas camisas, uma antiga reclamação dos atletas era a transpiração, calor do corpo e o peso do tecido, esta tecnologia faz todo o contrário, trazendo uma inovação radical, causando mais conforto a quem pratica esporte ou até para quem não pratica, pois está acessível para todo o público.
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ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO 
Há um documentário em que se descreve perfeitamente a visão das grandes corporações, onde estas pensam somente nos lucros dos acionistas a qualquer custo, seja por trabalho escravo, superfaturamento, danos a sociedade e ao meio ambiente, ocultando provas para obter lucro, por vezes mostram interesse na sociedade, mas sempre com regras estabelecidas por eles próprios para obter uma vantagem futura.
Quando se fala em inovação, percebe-se que a dimensão econômica é comumente assinalada como central. No entanto, como observam Daroit e Nascimento (2004), no lugar de se ater apenas ao atendimento das demandas do mercado, a geração de inovações voltadas para a sustentabilidade teria que considerar os valores e necessidades da sociedade, visando seu bem-estar tanto financeiro quanto o relativo à qualidade de vida.
Atualmente, a relação da companhia em questão com os ativistas sociais esta em destaque, pois a Nike é considerada por ativistas um dos grandes exemplos de responsabilidade social e ambiental através de apoios a ONGs e eventos de cunho ecológico social, segundo pesquisas feitas por universidades, a empresa mudou bastante depois de muitos protestos e boicote a marca, porém pelo seu passado de exploração e ataque ao meio ambiente a visibilidade por qualquer ato é acompanhada de perto pelos ativistas.
A empresa criou em 2011 um programa “Nike Better World” que reúne todas as iniciativas sustentáveis da empresa, segundo a própria empresa 70% de todos seus produtos de calçados e vestuário vem de produtos recicláveis, e também teve uma grande melhora nas condições com os trabalhadores.
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DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL 
A Nike vem contribuindo com o desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores através da criação de um campus onde os funcionários podem treinar e testar os produtos em quadras de basquete, tênis, piscinas, academia de ginástica, etc. Podendo assim ter uma avaliação melhor dos seus produtos. Também seus funcionários fazem seu próprio horário desde que contribuam para o sucesso da empresa.
Ela se mostra muito preocupada com a missão que o mundo corporativo precisa ter com o estabelecimento de projetos para a vida do funcionário, pois os incentiva a se sentirem realizados dentro da empresa, cada novo funcionário passa por um treinamento para entender a história da companhia, a troca de gestores de função a cada 2 a 3 anos, para retirar o melhor possível de cada um e desta maneira quem trabalha na empresa não pensa em sair, pois se sentem realizado.
A empresa decidiu utilizar de sua própria mão de obra aproveitando o gosto de cada um por um diferente tipo de esporte, deixando o ambiente caracterizado para a prática e desenvolvimento de novas tecnologias, ela se preocupa e se vale das diferentes etnias fechando contrato com vários atletas e ídolos renomados de diferentes esportes do mundo todo, para que todos tenham o desejo de usar a marca Nike que leva o nome do seu ídolo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A empresa se mostra em um patamar onde sua estrutura está bem fortalecida, estratégias gigantes fazem parte do sucesso da Nike.
Quando algo novo é criado ocorre uma mudança no mercado, até que as demais empresas cheguem a algo parecido. A Nike se demonstra como um empreendedor inovador sendo capaz de perceber lacunas no mercado e preenche-las transformando-as em oportunidades.
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REFERÊNCIAS
DAROIT, D.; NASCIMENTO, L. F. Dimensões da Inovação sob o Paradigma do Desenvolvimento Sustentável, 2004.  
MARTINELLI, D.P. Negociação empresarial: enfoque sistêmico e visão estratégica. São Paulo: Manole, 2002.
PETTIGREW, A. M. A cultura das organizações é administrável? In: Maria Tereza Fleury e Rosa Maria Fischer (org.). Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1989. 227. p.145-153.
SALLES, Maria Aparecida Magalhães; VILAS BOAS, Ana Alice. Contribuições da Mudança de Foco da Cultura Organizacional para a qualidade de Vida no Trabalho: da Produção para Pessoas. 2007.
SCHUMPETER, J. A. (1961). Teoria do desenvolvimento econômico. (L. Schlaepfer, Trad.). Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. (Obra original publicada em 1911).
Links visitados
http://www.empiricaspecialists.com.br/entenda-empreendedorismo-sustentavel/
http://www.ignicaodigital.com.br/4-tecnicas-melhorar-desenvolvimento-pessoal-e-profissional/
https://www.deportesapalategui.com/blog/tecnologias-nike/