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RESUMO EXAME UDE II ALANA AQUINO DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO ORAL E MAXILOFACIAL: - GRÂNULOS DE FORDYCE - Glândulas sebáceas ectópicas - Múltiplas micropápulas amareladas ou branco-amareladas - Mucosa jugal - Lateral do vermelhão do lábio superior - Região retromolar e pilar amigdaliano anterior – menos frequente - Bilateral - Homens – adultos - Assintomatico - Histo: ácinos no tec. conjuntivo - Diagnóstico: clínico - Sem tratamento FOSSETAS DA COMISSURA LABIAL - Pequenas invaginações - Limite do vermelhão dos labios superior e inferior – ângulos da boca - Adultos (12 a 20%) e crianças (0,2 a 0,7%) – sexo masculino - Assintomatico - Em caso de secreção espontânea tratamento = sutura - Diagnóstico: clínico LEUCOEDEMA - Estrias/rugosidades esbranquiçadas - Não-destacáveis - Mucosa jugal – bilateral - Pode se estender até mucosa labial - Mais comum em indivíduos negros: 70-90% dos adultos e 50% das crianças - Mais comum em tabagistas – diminui se deixar o hábito - Diagnóstico: clínico aspecto esbranquiçado diminui quando a mucosa é distendida! - Diagnóstico diferencial: leucoplasia, candidíase, líquen plano.. - Histo: acantose, hiperceratose, edema intracelular - Sem tratamento LÍNGUA FISSURADA - Fissura central grande em dorso da lingua + fissuras pequenas laterais - Etiologia: ambiental, hereditaria ou desconhecida - Homens – adultos - Assintomatico ou leve ardência/dor - Diagnóstico: clínico - Sem tratamento - Orientar sobre higienização - Geralmente associada à Língua Geográfica - Histo: hiperplasia das projeções epiteliais e perda dos pelos de ceratina - Pode ser um componente da SÍNDROME DE MELKERSSON-ROSENTHAL, na tríade: -LÍNGUA FISSURADA -PARALISIA FACIAL -EDEMA LABIAL/ANGIOEDEMA LÍNGUA GEOGRÁFICA - Atrofia das papilas filiformes - Múltiplas zonas bem demarcadas de eritema, circundadas por bordas sinuosas ou festonadas, branco-amareladas, levemente elevadas - Cárater cíclico - Dorso da lingua, mucosa jugal e labial - Mulheres (2x mais) - Histo: espongiose, alongamento das cristas epiteliais, acantose, hiperceratose, erosão Abscessos de Munro: coleção de neutrofilos na camada basal e/ou espinhosa do epitelio -> diminui espessura da camada espinhosa -> área erosiva - Diagnóstico: clínico - Assintomatico - Tratamento: em caso de ardencia/sensibilidade -> corticoterapia topica com Dexametasona LÍNGUA PILOSA - Acúmulo de queratina nas papilas filiformes - Linha média, anteriormente às papilas circunvaladas - Dorso da lingua - Homens - Causas: tabagismo, radioterapia, HB deficiente, antibioticoterapia crônica - Ambiente hospitalar - Assintomatico/ náusea/ gosto ruim - Tratamento: eliminar fatores predisponentes; uso de agentes ceratolíticos MACROGLOSSIA - Aumento da língua - Malformações congênitas ou doenças adquiridas - Crianças - Complicações secundárias: mordida aberta, prognatismo mandibular, ulcerações da língua VARICOSIDADES - Veias dilatadas por perda do tônus do TC do suporte vascular - Vesículas arroxeadas - Ventre e bordo lateral de língua - Lábio - Adultos – idosos - Diagnóstico: clínico - Histo: veia dilatada com pouco músculo liso e elástico, podendo ter trombose (endurecido) - Assintomatico - Sem tratamento EXOSTOSES - Protuberâncias ósseas benignas localizadas, que surgem da cortical óssea - Adultos - Histo: massa densa de osso cortical lamelar com pequena quantidade de medula ossea fibroadiposa - Diagnóstico clínico; com sintomatologia -> biópsia e remoção cirúrgica Tórus mandibular: - Sobre linha milohioidea - Região de pré-molares - Bilateral - Homens – adultos jovens - Assintomaticos ou com ulceração secundária - Radiografias oclusais Tórus palatino: - Linha média de palato - Mulheres – adultos jovens - Assintomaticos ou com ulceração secundária DEFEITO DE STAFNE/ CISTO ÓSSEO ESTÁTICO - Cavidade revestida por osso cortical - Entre molares e ângulo de mandíbula, abaixo do canal mandibular - Unilateral - Homens – meia-idade - Assintomatico - Diagnóstico: clínico ou radiográfico TIREOIDE LINGUAL - Tecido tireoidiano ectópico – entre forame cego e epiglote - Lesão nodular pequena e assintomática a grandes massas (obstrução de vias aéreas) - Dorso lingual posterior (90%) - Sintomatologia mais frequente em mulheres Disfagia, disfonia e dispneia - Diagnóstico: cintilografia, TC, RM e US - Tratamento: terapia hormonal DOENÇAS IMUNOLOGICAMENTE MEDIADAS DE INTERESSE ODONTOLÓGICO: Condições adquiridas: 1- LÍQUEN PLANO 2- PÊNFIGO VULGAR 3- PENFIGOIDE DE MEMBRANAS MUCOSAS 4- ERITEMA POLIMORFO LÍQUEN PLANO - Doença autoimune mucocutânea - Afeta mucosa bucal - Mulheres – 5ª-6ª década - Associações com estresse, hepatite C e Diabete Melito - Possibilidade de transformação maligna - Lesões cutâneas: pápulas poligonais, púrpuras e pruriginosas. Possuem linhas brancas finas, as ESTRIAS DE WICKHAM - Superfícies flexoras das extremidades, glande do pênis, mucosa vulvar e unhas - Lesões orais: a- Reticular b- Erosivo a- LÍQUEN PLANO RETICULAR - Assintomático - Região posterior da mucosa jugal, bilateral - PATOGNOMONICO - Borda lateral e dorso de lingua, gengiva, palato e vermelhão labial - Pápulas + estrias de Wickham - Pioram e melhoram durante semanas ou meses - Em dorso de lingua: placas queratóticas com atrofia das papilas - Tratamento: apenas com associação à Candidíase - Diagnóstico diferencial com Leucoplasia Pilosa, Morsicatio bucarum e Candidíase b- LÍQUEN PLANO EROSIVO - Sintomático - Áreas eritematosas, atróficas, com graus variáveis de ulceração central, circundadas por estrias brancas irradiadas - GENGIVITE DESCAMATIVA: atrofia e ulceração confinadas à mucosa gengival biópsia microscopia de luz e de luminofluorescência do tecido perilesional Diagnóstico diferencial com Penfigoide de Membr. Mucosas, Pênfigo Vulgar, Eritema Polimorfo e Candidíase Crônica - Tratamento: corticoterapia tópica (feridas abertas) ou sistêmica (quando grave) LÍQUEN PLANO – Histológico: - Orto/paraceratose - Cristas epiteliais pontiagudas - Degeneração da camada basal do epitélio - Infiltrado inflamatório em faixa (linfocitos T) abaixo do epitélio - Ausência de displasia epitelial PÊNFIGO VULGAR - Doença mucocutânea caracterizada pela formação de BOLHAS INTRAEPITELIAIS - Sem preferência por sexo - 4ª-6ªdécada - Média 50 anos - Lesões bucais: precedem as lesões cutâneas em 50% dos casos Vesículas/bolhas que se rompem rapidamente -> Erosões superficiais e irregulares, e ulcerações distribuídas na mucosa bucal - Envolvimento progressivo e insistente da mucosa - Palato, mucosa labial, mucosa jugal, ventre da lingua e gengiva - SINAL DE NIKOLSKY POSITIVO: indução de bolha em pele de aparência normal, exercendo pressão lateral firme PÊNFIGO VULGAR HISTOLÓGICO: - Bolha intraepitelial logo acima da camada de células basais do epitélio - Acantólise - Infiltrado inflamatório crônico, leve a moderado, no TC subjacente DIAGNÓSTICO: - Biópsia perilesional - Exame de imunofluorescência direta -> demonstra anticorpos e componentes do sistema complemento nos espaços intercelulares, em padrão de “tela de galinheiro” - Exame de imunofluorescência indireta ou ELISA -> presença de autoanticorpos circulantes no soro do paciente TRATAMENTO: - Corticoides tópicos e sitêmicos - Drogas imunossupressoras PENFIGOIDEDE MEMBRANAS MUCOSAS/ CICATRICIAL - Grupo de doenças autoimunes mucocutâneas bolhosas crônicas - Cicatricial: mucosa conjuntiva e oral - Lesões em mucosa oral, conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea, vaginal, e em pele - Mulheres - Média: 50-60 anos Lesões bucais: - vesículas ou bolhas subepiteliais, com teto espesso e resistente, que eventualmente se rompem, deixando área extensa e dolorosa de ulceração - Qualquer sítio bucal – difusa Envolvimento ocular: - Fibrose conjuntival -> inflamação e erosão -> cicatriz = SIMBLÉFAROS -> entropia -> triquíase -> olho seco -> queratina -> cegueira -> aderência entre pálpebras superiores e inferiores PENFIGOIDE DE MEMBRANAS MUCOSAS/ CICATRICIAL Histológico: Biópsia perilesional: - separação entre o epitelio de superficie e o TC subjacente na região da membrana basal -> BOLHA SUBEPITELIAL - leve infiltrado inflamatório crônico na submucosa superficial Exame de imunofluorecência direta: PADRÃO LINEAR DE IGG imunofluorescencia indireta: NEGATIVA Tratamento: - Depende da severidade da doença, idade, saúde geral, história médica e contraindicações de medicamentos sistêmicos Diagnóstico diferencial com pênfigo vulgar, líquen plano erosivo ERITEMA POLIMORFO/ MULTIFORME - Condição mucocutânea bolhosa e ulcerativa autolimitante - Diagnóstico diferencial com Pênfigo Vulgar e Penfigoide das MM - É sazonal – prefere alguns períodos do ano - Início agudo – jovens de 20-30 anos - Homens - Sinais prodrômicos: febre, mal-estar, cefaleia, tosse, dor de garganta (=gripe) - Dois subtipos: a- E. M. MENOR b- E. M. MAIOR a- E. M. MENOR: - Associação com HSV, bactérias, fungos e medicamentos - Início com desenvolvimento de placas – anéis eritematosos circulares e concêntricos – LESÕES EM ALVO – ou bolhas com centros necróticos - Afeta cavidade bucal - Mais grave afeta mucosas conjuntiva, genitourinária e respiratória LESÕES BUCAIS: - Placas eritematosas -> necrose epitelial -> grandes erosões e ulcerações com bordas irregulares - Comuns as crostas hemorrágicas em vermelhão labial - Desconfortáveis - Distribuição difusa – mucosa labial, jugal, língua, assoalho e palato mole TRATAMENTO: - Antinflamatório, anestésico e/ou analgésico - Corticoides tópicos - Manter HB adequada - Antivirais a- E. M. MAIOR: - Quando 2 ou mais sítios da mucosa são afetados + lesões cutâneas amplamente distribuídas - Mucosas bucal, ocular (simbléfaros) e genital - Lesões parecem queimaduras - Compreende: -SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON: mulheres jovens; <10% superficie corporal -DOENÇA DE LYEL/NECROSE EPIDÉRMICA TÓXICA: mulheres com + de 60 anos; >30% superficie corporal TRATAMENTO: - Administração IV de imunoglobulinas humanas - Hospitalização em setor de queimados DOENÇAS ALÉRGICAS E IMUNOLÓGICAS: 1- Ulcerações aftosas 2- Estomatite alérgica de contato 3- Estomatite de contato por aromatizante artificial de canela 4- Estomatite liquenoide de contato a materiais odontologicos restauradores 5- Angioedema ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES MENORES - Mais de 80% dos indivíduos afetados - Menos recidivas e duração mais curta - Mácula eritematosa + sintomas de queimação, prurido ou pontadas ulceração: membrana fibrinopurulenta removível, branco-amarelada, com halo eritematoso - Mucosas jugal e labial, superficie ventral da língua, fundo de vestibulo, assoalho da boca e palato mole - Entre 3-10mm de diâmetro – 1-5 lesões por episódio - Curam-se sem deixar cicatriz em 7-14 dias ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES MAIORES - Lesões crateriformes - Maior duração: 2-6 semanas para curar (e podem deixar cicatriz) - 1-3cm de diâmetro – 1-10 lesões - Qualquer área – mucosa labial, palato mole e fauces amigdalianas - Começa após a puberdade e recorre por 20 anos ou mais - Cicatriz pode levar a restrição na abertura da boca ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES HERPETIFORMES - Semelhança superficial a uma infecção primária pelo HSV - Maior nº de lesões - Maior frequência de recidivas (pouco espaçadas) - 1-3mm de diâmetro – até 100 úlceras - Cicatriz de 7-10 dias - Qualquer sítio – mais em mucosa móvel não-queratinizada - Mulheres – fase adulta inicia ANGIOEDEMA - Aumento de volume edematoso difuso dos tecidos moles - TC submucoso e subcutâneo - Dor incomum – prurido frequente - TGI e respiratório - Alterações na permeabilidade vascular DOENÇAS INFECCIOSAS: FÚNGICAS: 1- CANDIDÍASE 2- PARACOCCIDIOIDOMICOSE CANDIDÍASE AGUDA - PSEUDOMEMBRANOSA - Candida albicans - Dimorfismo: leveduras (inócua) ou hifas (patogênica) - “sapinho” – CAND. AGUDA - Placas brancas aderentes – removíveis com espátula ou faze seca - Mucosa subjacente normal ou eritematosa - Mucosa jugal, palato e dorso da língua - Crianças até 2 anos ou idosos - Causas: antibioticoterapia, imunossupressão (HIV, leucemia), faixa etária (bebês) - Sintomas ausentes ou brandos; queimação, gosto salgado/amargo; sensação das placas elevadas CANDIDÍASE ERITEMATOSA – AGUDA E CRÔNICA (CAC) Fatores associados: antibioticoterapia, xerostomia (diminuição da salivação), imunossupressão, idiopatica AGUDA: - Lesão eritematosa generalizada com perda das papilas filiformes CAC: - Glossite Romboidal Mediana – assintomática e crônica – adultos – linha média em dorso lingual - áreas fissuradas, despapiladas, eritematosas em língua e palato = LESÃO BEIJADA - Condição de “estufa” abaixo da prótese superior, no palato maior proliferação do fungo - Assintomatico - Pode ter área de hiperplasia papilar associada, um aspecto de casca de laranja, áreas grumosas. - Queilite Angular: áreas avermelhadas da comissura labial. Pode romper o epitelio e sangrar. Normalmente paciente tem diminuição da dimensão vertical acumula saliva nessa área infecta com a Candida CANDIDÍASE ERITEMATOSA – AGUDA E CRÔNICA (CAC) Tratamento: Aguda: -bicarbonato de sodio: bochechos e remoçao e higienizaçao da protese O bicarbonato melhora o pH da boca, e faz com q a proliferaçao do m.o nao seja tao eficiente. -nistatina suspensão: bochecho 3 a 4x/dia. Pode engolir se tiver suspeita de lesao em orofaringe e esofago. Crônica: -bicarbonato de sódio - se o paciente n for hipertenso; antifugico na forma de gel, creme ou pomada, -Daktarin gel oral (aplicação tópica – 4x ao dia) ou -Micostatin pomada ou -Nistatina creme vaginal (pode ser usado na boca) Aplicado na superficie interna da prótese higienizada, 3-4x ao dia. A noite, tirar a prótese e deixa-la em um copo com bicarbonato Usar essa medicação 45 dias, e se ainda não estiver bom, usar mais 45 dias ate observarmos que despareça. - Casos exacerbados (imunossupressao associada)medicação sistemica comprimidos de fluconazol, com dosagem para usar uma unica vez ou de 2 a 3 vezes. PARACOCCIDIOIDOMICOSE - Infecção fúngica profunda - Paracoccidioides brasiliensis fungo termodimórfico: aos 37º passa de hifa para levedura (patogênico) temperatura corporal - América do Sul ou Central - Solo, fezes de animais, tatu de 9 listras - Agricultura, manejo do solo e engenharia civil - Homens – meia-idade - Início: infecções pulmonares após a exposição aos esporos do fungo - Infecções autolimitadas, mas que podem se propagar por via hematogênica ou linfática - ESTOMATITE MORIFORME: ulcerações=amoras, edema e eritema, pontilhado hemorrágico, destruição óssea - Mucosa alveolar,gengiva, palato, lábios, língua PARACOCCIDIOIDOMICOSE Histológico: - Hiperplasia pseudoepiteliomatosa (pseudocarcinomatosa) + ulceração - Inflamação crônica granulomatosa: macrófagos epitelioides e células gigantes multinucleadas - Leveduras: grandes e dispersas; com membrana birrefringente Método de metamina de prata de Grocott-Gomori ou PAS Brotamentos na célula-mãe, resultando em aparência de “ORELHAS DE MICKEY” ou de “RODA DE LEME” PARACOCCIDIOIDOMICOSE Diagnóstico: - Biópsia, citologia esfoliativa e cultura, reação intradérmica, testes sorológicos Tratamento: -Médico antifúngicos sistêmicos (lesões orais respondem ao tratamento sistêmico! BACTERIANAS: 1- ACTINOMICOSE 2- SÍFILIS (LUES) 3- TUBERCULOSE ACTINOMICOSE - Bactérias anaeróbias gram-positivas, filamentosas e ramificadas - Actinomyces israelli: saprófitas normais da microbiota oral – nas criptas amgdalianas, biofilme e cálculo, sulco gengival e bolsas periodontais - Infecção ocorre após trauma, cirurgia ou infecção prévia - Acomete região cervicofacial, abdominal e pélvica, sistema pulmonar, pele e urogenital ACTINOMICOSE CERVICOFACIAL: tumefação na mandibula que simula uma infecção piogênica Pode se tornar endurecida e formar fístulas, que vão dos espaços medulares da mandíbula à pele do pescoço Em maxila=osteomielite – drena pela gengiva por fístula RX: área radiolúcida com margens irregulares/mal definidas Lesões cutâneas: consistência de “casca de madeira” Diagnóstico: identificação do mo, cultura, biópsia, técnicas de biologia molecular (PCR) Histológico: Colônia Bacteriana na volta da roseta radiada com linfocitos PMN, infiltrado crônico granulomatoso Tratamento: Antibioticoterapia (penicilina/tetraciclina) + drenagem, debridamento, excisão cirúrgica SÍFILIS (LUES) - Treponema pallidum (espiroqueta) - Transmissão: congênita ou adquirida EXPOSIÇÃO SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS SECUNDÁRIA SÍFILIS LATENTE SÍFILIS TERCIÁRIA 3-90 DIAS INCUBAÇÃO 4-10 SEMANAS 1-30 ANOS Diagnóstico: clínico + sorológico Sorologia: 1. Testes não-treponêmicos: VDRL e RPR Gestantes fazem; falso-negativo em imunossuprimidos 2. Testes treponêmicos: FTA-ABS, TPHA, TPPA, MHA-TP Para 1º episódio Tratamento: -Penicilina - Doxicilina -Tetraciclina, eritromicina SÍFILIS PRIMÁRIA - CANCRO – na área de inoculação do m.o. – úlcera de base clara e indolor, ou raramente, como uma proliferação vascular=Gran. Piog. - Localização: 1) Genitália externa e ânus 2) Cavidade oral: lábios, língua, palato, gengiva e amígdalas lábio superior – mais em HOMENS lábio inferior – mais em MULHERES - 80%: linfadenopatia regional – submandibular e cervical posterior Histológico: Epitélio ulcerado; plasmócitos e linfócitos, acantose e espongiose Tratamento: antibioticos Diagnóstico diferencial com carcinoma espinocelular SÍFILIS SECUNDÁRIA - Disseminação hematogênica - Sinais prodrômicos: febre, cefaléia, dor musculoesquelética, linfadenopatia indolor, mal- estar, perda de peso, dor na garganta. - Erupção cutânea maculopapular difusa e indolor – todo o corpo – região palmo-plantar - Cavidade oral: áreas maculopapulares vermelhas – placas mucosas: áreas de mucosa sensível e esbranquiçada - Alopecia – homens Histológico: -Epitélio ulcerado ou hiperplásico, exocitose, linfócitos e plasmócitos TTO: resolução espontânea e pode entrar em latência por anos ou na fase terciária SÍFILIS SECUNDÁRIA – Condiloma lata - Placas verrucosas de base ampla elevada – pele e superficies mucosas - Histológico: hiperplasia epitelial e muito plasmócito SÍFILIS TERCIÁRIA - Após estado latente, que dura de 1-30 anos - Sistema vascular e nervoso - GOMA: focos dispersos de ICG – pele, mucosa, tecidos moles, ossos e órgãos internos - lesões endurecidas, nodulares ou ulceradas -> extensa destruição tecidual - palato perfurado - língua aumentada, lobulada e irregular SÍFILIS CONGÊNITA - Tríade de Hutchinson: Anomalias dentárias: incisivos chanfrados e molares em amora Ceratite ocular intersticial Surdez associada ao comprometimento do 8º par craniano - Sinais 2-3 semanas após o nascimento – prejuízo no crescimento, febre, icterícia, anemia, hepatoesplenomegalia, rinite, rágades – erupções cutâneas maculopapulares descamativas, ulcerativas ou vesiculobolhosas TUBERCULOSE - Mycobacterium tuberculosis - Infecção doença ativa EXPOSIÇÃO TUBERCULOSE PRIMÁRIA CONTENÇÃO (CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA) PROGRESSÃO DOENÇA (5-10%) OU EXPOSIÇÃO TUBERCULOSE SECUNDÁRIA REATIVAÇÃO OU REINFECÇÃO TUBERCULOSE PRIMÁRIA - Indivíduos não-expostos previamente ao mo - Pulmão - Disseminação por gotículas respiratórias - Nódulo fibrocalcificado no sítio inicial do envolvimento - Lesões orais raras – gengiva, fundo de vestibulo TUBERCULOSE SECUNDÁRIA - Doença ativa - Imunossupressão, diabetes, idade avançada, pobreza, superpovoações, AIDS - Úlcera endurecida crônica, que não cicatriza e é dolorosa - Língua e palato – contato com escarro/ hematogênico - Envolvimento ósseo -> osteomielite tuberculosa - Diagnóstico diferencial com sífilis primária, carcinoma espinocelular, e aftas maiores TUBERCULOSE SECUNDÁRIA Histológico: 2-4 semanas depois da exposição: GRANULOMAS com NECROSE CASEOSA CENTRAL células gigantes de Langhans (núcleos em ferradura) Diagnóstico: - Teste cutâneo do PPD – indica exposição ao mo (considera infecção = doença ativa) - Biópsia: colorações especiais – Ziehl-Neelsen e outras ácido-resistentes - Cultura - PCR – identifica o DNA do mo e acelera o diagnóstico - RX torácico Tratamento: antibioticoterapia VIRAIS: 1- AIDS 2- HERPES 3- MONONUCLEOSE 4- VARICELA 5- HERPES ZOSTER AIDS Características Clínicas: - Inicialmente: Assintomática ou aguda – desenvolve-se dentro de 1 a 6 semanas após a exposição: Linfadenopatia generalizada, dor de garganta, febre, erupção maculopapular, cefaleia, mialgia, artralgia, diarreia, fotofobia, neuropatias periféricas. Lesões Fortemente Associadas à infecção pelo HIV: - Candidíase - Leucoplasia pilosa - Sarcoma de Kaposi - Linfoma Não-Hodgkin - Doenças periodontais - outros Diagnóstico: -Cultura viral – imunoensaio enzimatico – EIA/Wester Blod Aids -200 TCD4 por micro litro Tratamento: - Terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) – 2 inibidores da transcriptase reversa e 1 inibidor da protease. Em muitos pacientes, o tratamento atual torna o HIV quase indetectável, resultando em uma reconstituição do sistema imune clinicamente significativa. HIV + Candidíase - Eritematosa, pseudomembranosa, queilite angular - Sinal que leva ao diagnóstico inicial. - Envolvimento normalmente crônico e multifocal. TCD4: -400 – Eritematosa TCD4: -200 – Pseudomembranosa - Confirmar pelo esfregaço ou biópsia (PAS para evidenciar fungo) - Nistatina não é eficaz remover as pseudomembranas, bochechos com H2O2, clorexidina, antifúngicos (Cetoconazol) - Recidiva mesmo com sistêmicos é alta, paciente tem que melhorar sua higiene oral. HIV + Leucoplasia pilosa - Placa branca que não se destaca na raspagem - planas, pregas, vilosidades - Margem da língua, palato mole, duro e mucosa jugal - Paraceratinização, acantose e uma faixa de células balonizantes - Sem tratamento necessário – normalmente anti HSV e ceratolítico HIV + Sarcoma de Kaposi - HSV 8 – transmissão sexual. - Múltiplas lesões: tronco, braços, cabeça e pescoço + palato duro, gengiva e língua -Pode ir pro osso e dar mobilidade dentária. - Início: máculas vermelho-purpúreas ou marrons que não desaparecem sob pressão - Depoi: se tornam placas ou nódulos - Dor, sangramento e necrose podem tornar-se um problema e necessitar de tratamento. A terapia HAART com inibidores da protease tem sido associada a uma redução de 30% a 50% na prevalência do SK e tem produzido regressão significante das lesões nos pacientes que já apresentam a sua manifestação clínica. HIV + Linfoma Não-Hodgkin - Linfoma de células B - Pode ser associado ao Epsten Bar e ao HHV 8 - Localização extranodal, com lesões orais na gengiva, palato, língua e amigdala. HIV + Gengivite e Periodontite HIV + Estomatite Necrosante HIV – Herpes recorrente HIV + HPV HIV – Ulcerações aftosas HERPES VIRUS SIMPLES - Familia HHV - (fazem parte também dessa familia o virus Varicela zoster (catapora), Epstein-Barr (mononucleose), citomegalovirus, HHV-6..) tipo 1(HSV 1 ou HHV-1): pele acima da cintura, região de face. tipo 2(HSV 2 ou HHV-2): pele e mucosa abaixo da cintura, contagio sexual. Estrutura semelhante mas propriedades antigênicas diferentes. As vezes faz uma infecção cruzada entre eles pela estrutura semelhante. HERPES VIRUS SIMPLES 1)Infecção PRIMARIA, HSV-1: -Transmissão: gotículas de saliva infectada e pelo contato com lesão. -Idade: crianças e adultos jovens - 1º pico: 6 meses ate 5 anos 2º pico: 12 anos. -80% dos casos é assintomatica. -Incubação: 2-20 dias. -Quando acomete crianças tem um nome especifico: Gengivoestomatite herpetica aguda: tem inicio abrupto, febre, linfadenopatia, nausea. Passas os sintomas, vemos vesiculas, erosão e ulceração. Localizaçao mais acometida: pele perioral, mucosa bucal movel e aderida: mucosa oral tanto ceratinizada como a não ceratinizada. -Quando acomete adultos: Faringotonsilite: colonizaçao do glanglio trigemeo. Primeiro o virus infecta , ai há os sinais, e depois de cerca de 7 dia entra em um estado de latencia, até que haja recorrencia. -Caracteristicas clinicas: edema gengival (caracteristico da infecção inicial), erosao em gengiva inserida. Na pele as ulceras se chamam crosta. HERPES VIRUS SIMPLES 2)Infecção SECUNDARIA(recorrente): -Reativação do vírus (baixa do sistema imunológico): luz UV, estresse emocional, idade, doenças sistemicas -Nem sempre é detectada clinicamente -Sinais e sintomas prodrômicos: prurido, calor, dor, eritema localizado -Localização: borda do vermelhão labial e pele adjacente aos lábios. É possível que haja manifestação intraoral, que é limitada pelas mucosas ceratinizadas (gengiva inserida e palato duro). O local infectado será a superfície do epitélio inervado pelo gânglio sensitivo. -Características clinicas: múltiplas vesículas de cor amarelada, superfície irregular, em geral, sintomáticas, consistência mole. Primeiro ocorre a vesícula, e depois ela se rompe, aí ulcera ou forma uma crosta. Qualquer lugar que haja inervação do nervo trigêmeo pode haver o acometimento pelo herpes secundário. -Ocasionalmente, essas lesões acometidas pelo vírus HSV-1, podem acometer os dedos, condição conhecida como: Panarício herpético. HERPES VIRUS SIMPLES Histologia: Célula epitelial acantolítica (desgarrada), sincício, degeneração banolizante (vírus faz condensação da cromatina e o núcleo fica grande, hipercromatico, claro) Vesícula intraepitelial devido a espongiose (edema intracelular), celulas acantoliticas. Tratamento: Infecção primaria: terapia de suporte (antitérmica), porque a replicação viral se dá em torno das primeiras 48 horas ate a manifestações do sinais e sintomas, então não adianta adiministrar um antiviral se o paciente chega com a infecção primaria, mas já tem uns 3-4 dias. O antiviral impede a replicação viral. Se a carga viral já está elevada, o antiviral não irá agir. Infecção secundaria: antiviral tópico. Em paciente imunossuprimidos - doses mais altas, adm intravenosa/intraoral. HERPES VIRUS SIMPLES MONONUCLEOSE INFECCIOSA/ doença do beijo - Epstein-Barr virus (EBV HHV-4) -Sintomatologia: ausente em crianças/presente em adultos - cansaço, febre, linfadenopatia, mal-estar, faringite - diagnostico diferencial com infecção primaria pelo herpes -Incubação: 30 a 50 dias - Aumento de volume amigdaliano associado ao exsudato - Petequias - tendem a desaparecer em torno de 24horas - palato duro. - Diagnostico: clinico e laboratorial. Exames hematologicos: linfocitose, presença de linfocitos atipicos, plaqueotopenia. - Característica marcante: sorologia positiva para anticorpos heterofilos de Paul-Bunnel - 90% adultos) - aglutinam hemácias de animais diferentes nos quais o soro esta sendo testado -Tratamento: regressão espontânea dentro de 4 a 6 semanas. Terapia de suporte com analgésico e antitérmicos e que não sejam a base de acido salicilico. VARICELA vírus varicela zoster (VSV) - Infecçao primaria é a catapora - Idade : 5-9 anos - Periodo de incubação: 10 a 20 dias Infecção primaria: febre, mal estar, faringite, náusea, vômitos; exantema pruriginoso(qualquer erupção em pele de base eritematosa), vesícula, pústula (vesícula com pus) e crosta. Intensidade variada - Periodo de infecção: 2 dias antes do aparecimento do exantema ate que todas as lesões estejam sob a forma de crostas (forma final) - Sequencia das lesões: exantema -> vesícula -> pústula(infiltrado neutrofilico) -> crosta. Pode ter manifestações na mucosa oraL Sitios mais comuns: mucosa jugal e palato. -Diagnostico: manifestações clinicas, citologia, sorologia, cultura. -Tratamento para catapora: preventiva - vacina. Em geral, terapia de suporte - antitermico sem AAS. Uso de antivirais oral adultos/imunodeficientes HERPES ZOSTER (COBREIRO) - Reativação do varicela zoster. Vírus se hospedou no gânglio espinhal dorsal. -Imunossupressão, estresse emocional, infecção pelo HIV, doenças sistêmicas, drogas imunossupressoras. -Características clinicas: único episodio eritema - vesícula - pústula e crosta incubação: 10 a 21 dias unilateral assintomáticas com superfície irregular Pode ser classificado em 3 fases de acordo a evolução clinica: 1.Fase prodrômica(1-4dias): dor (virus faz necrose do nervo sensitivo, e a dor é na pele inervada por esse nervo, febre/cefaleia, linfadenopatia; 2.Fase aguda(2-3semanas): manifestaçoes clinicas: vesiculas, pustulas, crostas; 3. Fase cronica(2meses a 1ano): neuralgia pós herpetica (pode regredir em 1 ano) A necrose do nervo permanece, o nervo não se regenera - neuralgia = dor constante. Isso varia conforme a necrose do nervo, depende da virulência/sepas com virulência diferente. -Tratamento: terapia antiviral durante o tempo de replicação do vírus. TUMORES DE TECIDOS MOLES: LESÕES REATIVAS DE GENGIVA 1- FIBROMA 2- FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO 3- GRANULOMA PIOGÊNICO 4- LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES FIBROMA - Massa hiperplásica reacional - Cavidade oral + restante do corpo - Pápula/nódulo – séssil – superfície lisa - Mucosa jugal (++), língua, lábio inferior, gengiva - Assintomatico - MULHERES – 4ª-6ª DÉC - Histológico: Epitélio pavimentoso atrófico TC fibroso denso + fibras colágenas + infiltrado inflamatório difuso – padrão desorganizado - TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e RAP FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO - Pápula/nódulo, séssil ou pediculado - Avermelhado a róseo - Assintomático - MULHERES – ADOLESCENTES,ADULTOS JOVENS – 10-19 anos - Crescimento lento - GENGIVA – Papila interdental prefere maxila - Rx: pode apresentar focos radiopacos – mineralização em meio a tecido mole - Histo: Proliferação fibroblástica Tc fibroso bem celularizado + áreas mineralizadas - TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e RAP GRANULOMA PIOGÊNICO - Pápula/nódulo, séssil ou pediculado, superfície lisa e lobulada - Róseo a avermelhado - Superfície ulcerada (sangramento) - Pode ter crescimento rápido - Assintomatico - Gengiva inserida (++), lábios, língua, mucosa jugal maxila anterior - MULHERES COM ALTA TAXA DE ESTRÓGENO, JOVENS - GRÁVIDAS: GRANULA GRAVÍDICO - Histo: Epitélio atrófico com áreas de ulceração + pseudomembrana brancoamarelada (necrose superficial) Proliferação vascular – semelhante ao TG Infiltrado inflamatório do tipo mononuclear ou misto - TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e RAP LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES - Pápula/nódulo, séssil/ pediculado - Róseo a avermelhado – mais azul-arroxeado que Granuloma Piogênico - Assintomatico - menos de 2cm - MULHERES – 5ª-6ª DÉC - GENGIVA E REBORDO ALVEOLAR -RX: reabsorção “em taça” (formato V) -Histo: Células gigantes + células mesenquimais ovaladas e fusiformes Áreas hemorrágicas -> depósito de hemossiderina -> coloração arroxeada Células inflamatórias Áreas de formação de osso reacional/ calcificações distróficas - TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e RAP OUTROS 1- LIPOMA 2- NEUROMA TRAUMÁTICO 3- NEUROFIBROMA 4- NEUROFIBROMATOSE TIPO I 5- NEURILEMOMA LIPOMA - Proliferação de adipócitos bem diferenciados - Pápulo/nódulo, séssil/pediculado, de consistência amolecida - Róseo-amarelado – com telangectasia superficial (vasinhos) - Assintomatico - Crescimento lento - H=M - >40 ANOS - OBESOS - Diagnóstico diferencial com neurofibroma, fibroma, mucocele - Histo: Proliferação de adipócitos maduros com núcleos perifericos e citoplasma amplo e claro Bem circunscrito Pode ter TC permeando os adipocitos - TTO: excisão cirúrgica NEUROMA TRAUMÁTICO - Proliferação de TN após trauma local ou procedimento cirúrgico que lesione - Pápula/nódulo, não-ulcerado - Pode ser INTRAÓSSEO (ex.: após extração de 3ºM) - Dor, parestesia ou anestesia - MANDÍBULA EM REGIÃO DE PM – FORAME MENTUAL, LÍNGUA, LÁBIO INFERIOR - Rx: lesão radiolúcida em forame mentual - MULHERES – MEIA-IDADE - Histo: Proliferação de feixes nervosos maduros Estroma de TC fibroso - TTO: Excisão cirúrgica NEUROFIBROMA - Pápulas/ nódulos, séssil/pediculado, flácido - Róseo - Assintomatico e de crescimento lento - Solitário ou múltiplo - Língua (++), mucosa jugal e intraósseo (Rx: radiolúcido uni ou multilocular) - ADULTOS JOVENS - Histo: Proliferação de fibroblastos e células neurais fusiformes, de nucleo ondulado - Diagnóstico diferencial com fibroma, lipoma, neurilemoma -TTO: Excisão cirúrgica com margem de segurança NEUROFIBROMATOSE TIPO I - Neurofibromas múltiplos – pele e intraoral - Manchas café-com-leite, de bordas regulares - Sardas axilares - Nódulos de Lisch na íris - Intraoral: neurofibromas múltiplos aumento das papilas fungiformes aumento do tamanho forame mandibular ramificação/bifurcação do canal mandibular aumento da densidade óssea -TTO: controle das complicações, acompanhamento e remoção em caso de malignização NEURILEMOMA/SCHWANOMA - Maligna - Pápulas/nódulos, bem delimitados, firmes e móveis - Róseos - Assintomatico (++) - Crescimento lento - ADULTOS JOVENS E DE MEIA-IDADE - LÍNGUA e assoalho -Histo: Encapsulada Dois padrões celulares: -ANTONI A – células fusiformes, núcleos em paliçada, com áreas acelulares (Corpos de Verocay) -ANTONI B – menos celular e menos organizado – arranjo aleatório - TTO: excisão cirúrgica LINFANGIOMA - Proliferação de vasos linfáticos – HAMARTOMA - Congênitas ou com desenvolvimento até os 2 anos de idade - Intraoral: - Lesões superficiais: localizadas, translúcidas ou vermelho-arroxeadas – “ovos de rã ou sagu” - Lesões profundas: massa amolecida de limites mal definidos, difusa - LÍNGUA, palato e rebordo alveolar/ gengiva - Histo: vasos linfáticos dilatados + material eosinofilico/proteináceo - VARIANTES: CAPILAR, CAVERNOSO, HIGROMA CÍSTICO (pescoço e axilas) -TTO: Terapias esclerosantes, remoção cirúrgica quando prejudica muito MALFORMAÇÕES VASCULARES 1- HEMANGIOMA 2- ANGIOMATOSE DE STURGE-WEBER HEMANGIOMA - Qualquer lugar do corpo – 60% em cabeça e pescoço - Crescimento rápido depois involução - Lesão plana/mácula ou pápula/nódulo, de coloração avermelhada/arroxeada - Intraósseo: área radiolúcida multilocular - Diagnóstico diferencial com varicosidades - Vitropressão positiva - Hemangioma em morango: nódulo bem vermelho-vivo diagnóstico diferencial com granuloma piogênico - Histo: Proliferação de células endoteliais, 2 variações: CAPILAR E CAVERNOSO - TTO: Congênito involui sozinho Escleroterapia Excisão cirúrgica ANGIOMATOSE DE STURGE-WEBER - Proliferação vascular – HAMARTOMA - Cérebro e face - Nevo flâmeo – face – unilateral – coloração vermelho-arroxeada – vitropressão positiva - Intraoral: -máculas/nódulos em mucosa, do mesmo lado do Nevo Flâmeo -hiperplasia gengival - Envolvimento das meninges: crises convulsivas, retardo mental, hemiplegia - Com calcificação – RX: “trilho de trem” RP - TTO: estético – escleroterapia ou intervenções neurológicas TUMORES MALIGNOS MESENQUIMAIS: 1- FIBROSARCOMA 2- LIPOSARCOMA 3- RABDOMIOSARCOMA 4- SARCOMA DE KAPOSI 5- LINFOMA DE HODGKIN 6- LINFOMA NÃO-HODGKIN 7- LINFOMA DE BURKITT FIBROSARCOMA - Crescimento lento - Assintomatico - Nódulo, firme, avermelhado, ulcerado - Diagnóstico diferencial com Granuloma Piogênico - H=M - ENTRE 20-40 ANOS - Radiografia periapical: aumento do ELP + reabsorção óssea - Histo: Células fusiformes bem diferenciadas – “espinha de peixe” Atipias -TTO: excisão com margem de segurança LIPOSARCOMA - Massa mole, mal definida, de crescimento lento e coloração amarelada - Assintomatico - Histo: Bem diferenciado Pleomorfismo celular e nuclear - 40-60 anos - Coxa, retroperitônio e região inguinal - Raro na cabeça e pescoço RABDOMIOSARCOMA - Tecido muscular esquelético - INFÂNCIA (++) – 10 ANOS - ADULTOS: HOMENS - Assintomatico - Crescimento rápido infiltrativo - Trato genitourinario - Cabeça e pescoço – face e cavidade nasal (++) Intraoral – palato - RX: destruição de túber e osso alveolar - TTO: excisão com margem de segurança + quimio + radio SARCOMA DE KAPOSI - Neoplasia endotelial vascular - AIDS, HHV8 - Lesão plana -> nodular + dor, sangramento e disfunção oral - HOMENS ADULTOS - PALATO, GENGIVA E LÍNGUA - Histo: Massa de células fusiformes Fendas vasculares, sem revestimento endotelial – com extravasamento de hemácias “=peneira” Vasos ectásicos na periferia Infiltrado infl crônico -TTO: excisão cirúrgica; quimio LINFOMA DE HODGKIN - Paciente são classificados em: A: apresentam apenas alterações celulares B: 30% –alterações celulares + alterações sistêmicas - vírus Epstein-Barr (EBV – Mononucleose infecciosa), HIV, HepB - Início: aumento de volume de algum nódulo linfático, discreto e indolor - nódulos supraclaviculares e cervicais (++)- Depois: cresce; consistência mais endurecida/emaranhada; espalha pelo corpo - HOMENS: ENTRE 15-35, e DEPOIS DOS 50 - Histo: atipias celulares: Células de Reed-Sternberg – “olhos de coruja” Células linfoides atipicas Destruição da arquitetura dos nódulos - TTO: Cirurgia (tumoração), quimioterapia sistêmica, radioterapia - Hemogramas = estadiamento da doença - Dignóstico diferencial com mononucleose infecciosa, tumores de gland salivares, cisto linfoep cervical e câncer metástatico LINFOMA NÃO-HODGKIN - Proliferação de linfócitos B - Alterações imunológicas - AIDS - HOMENS – ADULTOS - NÓDULOS CERVICAIS E SUPRACLAVICULARES - Massas persistentes e crescentes EXTRANODULARES - Intraoral: maxila e mandíbula - Rx: aumento do ELP - Histo: Linfocitos B - TTO: quimio, radio LINFOMA DE BURKITT - Tipo de Linfoma Não-Hodgkin - Linfócitos B - HIV e EPV - Ossos maxilares - Crescimento rápido - CRIANÇAS – 7 ANOS – MENINOS - MAXILA POSTERIOR - Envolvimento sistêmico – abdominal - Dor, sensibilidade, parestesia, mobilidade e perda dentária - RX: Radiotransparências irregulares e mal definidas - Histo: linfocitos B pequenos – “céu estrelado” -TTO: quimio Perguntas resumo da aula: Neoplasia mesenquimal maligna mais comum na infância Rabdomiosarcoma Neoplasia maligna dos fibroblastos Fibrosarcoma Linfoma caracterizado pela presença de tumores extranodulares Linfoma não-Hodgkin Neoplasia Maligna endotelial vascular relacionada com AIDS Sarcoma de Kaposi Neoplasias malignas de mesenquima são chamadas de Sarcoma INJÚRIAS FÍSICAS 1- ÚLCERAS TRAUMÁTICAS 2- LESÕES FACTÍCIAS 3- QUEIMADURAS 4- ENFIZEMA CERVICOFACIAL 5- LESÕES ASSOC AO USO DE PRÓTESE 6- FIBROMA EM FOLHA/ PÓLIPO FIBROEPIT 7- HIPERPLASIA POR CÂMARA DE SUCÇÃO 8- CERATOSE FRICCIONAL 9- HEMORRAGIA SUBMUCOSA ULCERAS TRAUMATICAS - Contato mucosa + língua; Objetos estranhos Próteses Escovação Problemas dentários - Diagnóstico diferencial com carcinoma espinocelular: remover o fator traumático - MUCOSA LABIAL, JUGAL E LÍNGUA, e qualquer outro sítio -ESTOMATITE POR ROLO DE ALGODÃO - Histo: perda de continuidade do epitelio + exposição e necrose do TC processo inflamatorio - TTO: corticoide tópico – Dexametasona elixir: 1 colher de sopa/5ml, bochecho 3-4 vezes ao dia, enquanto houver sintomatologia corticoide sistêmico – raro – casos específicos – prednisona, 10-20ml, por 1 semana LESÕES FACTÍCIAS - MULHERES - MORSICATIO BUCARUM: placas brancas fragmentadas em mucosa em área próxima a oclusão - QUEILITE FACTÍCIA/ ESFOLIATIVA: lábio superior e inferior - hábito de mordiscar e lamber os lábios área de úlcera, área descamativa. Conduta: recomendar hidratante (Bepantol - Dexpantenol) e, para uso diurno, protetor labial com FPS de minimo 30, e reaplicá-lo a cada 2h ou quando sentir que o lábio esta desprotegido. QUEIMADURAS - As queimaduras térmicas são mais comuns; geralmente causada pelo consumo de alimentos quentes Tratamento com Dexametasona elixir para aliviar a sintomatologia dolorosa - Bochechar durante 1 semana, 3-4x ao dia e marcar retorno. - As elétricas são mais comuns em crianças Na boca: contração exagerada do tecido dos lábios durante o processo de cicatrização pode diminuir a abertura bucal, dificultando alimentação e higiene. O tecido queimado no inicio não é muito doloroso, mas tem risco de infecção secundaria que pode agravar. ENFIZEMA CERVICOFACIAL - Aumento de volume que se desenvolve rapidamente durante ou após o procedimento cirúrgico e permite a entrada de ar no TC.. -Sintomas: paciente não tem queixa de dor, vem pelo aumento do volume na região de cabeça e pescoço. Disfagia, disfania, dispneia. -Tratamento: antibioticoterapia profilática, pois junto com o ar pode ocorrer a penetração de bactérias. 3/4 dias depois, o ar vai sendo expelido gradativamente. Suspeitamos do enfizema pela creptação da área do tecido conjuntivo som de folha seca ou casca de ovo ao toque. HIPERPLASIA PAPILAR INFLAMATÓRIA - Multiplas pápulas no palato duro, eventualmente associada a CAC e fatores predisponentes, como a má higiene e o uso ininterrupto da prótese. - Conduta: 1º: tratar a CAC, quando associada hiperplasia diminui de intensidade. Em certos casos exacerbados, avalia-se a remoção cirurgica – mucoabrasão com ponta diamantada, mas em situações específicas porque o pós-operatório é doloroso/ desconfortável. CERATOSE FRICCIONAL - Pode ser causada pela protese, pelo contato com dente mal posicionado no arco ou com alimentos. - Placa branca de ceratose derivada do atrito crônico repetido. - TTO: Remoção do fator traumático. HEMORRAGIA SUBMUCOSA - Rompimento de vasos proximo a superficie da mucosa - Áreas puntiformes hemorrágicas, com nome específico dependendo do tamanho: - PETÉQUIA – ponto vermelho - PÚRPURA – área maior - EQUIMOSE – mais de 2 cm - HEMATOMA – se houver edema associado - VITROPRESSÃO: NEGATIVA INJÚRIAS QUÍMICAS 1- INJÚRIA QUÍMICA DA MUCOSA BUCAL 2- ANGINA BOLHOSA HEMORRÁGICA 3- ESTOMATITE NICOTÍNICA 4- SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL 5- TATUAGEM AMALGÂMICA ANGINA BOLHOSA HEMORRAGICA - Bolha de sangue que aparece de forma súbita, durante a alimentação, geralmente no palato mole (90%), mucosa jugal e língua. - Não há dor, o paciente apenas se assusta com a presença de sangue, p - A bolha estoura, forma úlcera superficial que, frequentemente, tem halo esbranquiçado. - Causa: microtrauma em paciente com predisposição, que parece aumentar com a idade (>40anos) - Não precisa TTO – Cicatriza em 1 semana Se o paciente referir desconforto, recomenda-se bochecho com Dexametasona elixir ou chá de malva e camomila até cicatrizar. - Diagnostico é feito com a historia da doença. ESTOMATITE NICOTÍNICA - Tem relação com o fumo, mas não é exclusiva de pacientes fumantes. - Palato duro com aspecto esbranquiçado, com pontinhos avermelhados, que são ductos de glandulas salivares dilatados acontece pelo calor do cigarro - Pacientes não-fumantes com hábitos de alimentos/bebidas quentes podem desenvolver essa lesão. - Não é potencialmente maligna – resolve com a remoção da causa. TATUAGEM AMALGÂMICA - Pigmentação acinzentada em rebordo ou gengiva, associada a historia do paciente de restauração de amálgama. - RX: partícula metálica. Faz-se biópsia. PATOLOGIA EPITELIAL BENIGNAS 1- PAPILOMA ESCAMOSO 2- VERRUGA VULGAR 3- NEVO CELULAR PIGMENTADO PAPILOMA ESCAMOSO - Proliferação do epitélio pavimentoso estratificado da mucosa - HPV (subtipos 6 e 11) - Em mucosa se chama PAPILOMA, em pele se chamaria VERRUGA. - Clinicamente: pápula, placa ou nódulo exofítico, de superficie irregular em mucosa, “semelhante a couve-flor”, com projeções de mesma altura e regulares ou de tamanho variado; geralmente pediculado, de consistencia amolecida. - Lesão única - Coloração variável, mas pode ter cor idêntica à mucosa adjacente ou ser mais avermelhada (trauma secundário). - Assintomático - Palato mole e língua (++), mucosa labial e comissura labial. - TTO: Remoção cirúrgica Crioterapia - Histopatológico: Proliferação do epitelio que se organiza na forma de projeções digitiformese exofíticas (dirigidas para superficie da mucosa), Grau de ceratinização variável (influência na coloração), Estroma de TC que sustenta a proliferação epitelial. VERRUGA VULGAR - verrugas em pele, que levam a autoinoculação na cavidade oral. - Geralmente são sésseis, com projeções mais regulares em tamanho. - HPV (subtipos 2, 4, 6 e 40) contagiosa - CRIANÇAS - Histopatológico: Projeções epiteliais digitiformes mais regulares em tamanho Estroma de TC Maior presença de coilócitos – células típica de infecção viral – células epiteliais alteradas pelo HPV, com núcleos picnóticos e halo claro perinuclear - TTO: depende do caso Ácidos ceratolíticos Remoção com laser cirúrgico Crioterapia NEVO CELULAR PIGMENTADO - Proliferação benignas de células névicas (=melanócitos) Pele: muito comuns mácula, mancha, nódulo, geralmente de cor acastanhada, podendo ter pelos na superfície. - Mucosa bucal: raros mucosa ceratinizada: gengiva e palato manchas/máculas bem ou mal delimitadas - Diagnóstico diferencial com melanoma e mácula melanótica, quando em lábio -Pode representar a fase inicial de um melanoma, por isso se faz excisão cirúrgica na maioria dos casos. VITROPRESSÃO NEGATIVA - Histopatologico: Relação das células névicas com o epitélio de superficie o classifica em: - nevo juncional – mistura das células nevicas com as da superficie - nevo intramucoso/ intradérmico – células névicas estão separadas da superfície - nevo composto – mistura: áreas de juncional + áreas de intramucoso - TTO e prognóstico: Em mucosa excisão cirúrgica Em pele sistema ABCDE: ASSIMETRIA - BORDAS IRREGULARES - COLORAÇÃO IRREGULAR - DIÂMETRO >6mm – EVOLUTIVO. ou EM ÁREA DE TRAUMA EXCISÃO CIRÚRGICA MALIGNAS 1- CARCINOMA BASOCELULAR 2- MELANOMA CARCINOMA BASOCELULAR - Câncer mais comum - 85 - região de cabeça e pescoço - folículo piloso não acontece intraoral, apenas se invadir a partir de lesão na pele. - Etiologia: exposição crônica à radiação actínica, ao longo da vida - Bom prognostico - ADULTOS BRANCOS + EXPOSIÇÃO CRÔNICA AO SOL - Cordão perolado ou Pápula firme e indolor seguida de ulceração - Aparecimento e cicatrização intermitentes até que a cicatrização para de ocorrer. - múltiplas lesões CARCINOMA BASOCELULAR - Histopatologico: Ilhas e ninhos de células epiteliais basalóides – pouco citoplasma, núcleo hipercromático e ovalado Células periféricas em paliçada, e centrais mais dispersas Não se vê muitas atipias, pleomorfismos e mitoses. - TTO e prognóstico: Excisão cirúrgica com margem de segurança – disseminação em lateralidade Lesões grandes: cirurgia radical (com muita margem) + radioterapia avaliação periódica (cancerização de campo) MELANOMA - a partir de um nevo ou a partir de novo (sem lesão pré-existente) - EXPOSIÇÃO AGUDA À RADIAÇÃO ACTÍNICA - ADULTOS BRANCOS - >65 ANOS Melanoma oral: É raro, geralmente identificado em fase de crescimento vertical – prognóstico ruim - Mácula ou lesão máculonodular gengiva e palato - NEGROS - Histopatológico: Proliferação de melanócitos atípicos Produção ou não de melanina. - TTO e prognóstico: Excisão cirúrgica Quimioterapia, imunoterapia LESÕES POTENCIALMENTE MALIGNAS 1- LEUCOPLASIA 2- ERITROPLASIA 3- QUEILITE ACTÍNICA LEUCOPLASIA - Mácula branca sem causa aparente que pode malignizar + risco pra malignizar: quando é no soalho bucal, vermelhão labial, língua - HOMENS FUMANTES >40 ANOS - VERMELHÃO DO LÁBIO INFERIOR, LÍNGUA, MUCOSA JUGAL Em mulheres não fumantes preocupa Preocupa se ela não for regular e tiver eritema - Histológico: acantose, hiperceratose, algum grau de displasia ou até um carcinoma - Leucoplasia em língua, vermelhão de lábio inferior, soalho preocupam bem mais do que leucoplasias em gengiva, mucosa jugal, palato. ERITROPLASIA - Mancha ou placa vermelha que não caracteriza outra lesão. - Mais comum de aparecer em associação com a leucoplasia. - Mais preocupantes do que a leucoplasia. - A grande maioria já é alguma coisa mais grave carcinoma in situ, ou já superficialmente invasivo. - ASSOALHO BUCAL E BORDO LATERAL DE LÍNGUA, Área retromolar e palato mole (--) - HOMENS – MAIS DE 60 ANOS - FUMANTES - Assintomatica QUEILITE ACTÍNICA - Descamação e eritema da borda do vermelhão do lábio inferior - EXPOSIÇÃO AGUDA/CRÔNICA AO SOL - HOMENS – BRANCOS – MAIS DE 30 ANOS - Manchamento que não sai - Ressecamento do lábio - descamação- Perda da nitidez do contorno do vermelhão do lábio - Áreas eritroplásicas – Leucoplasia - Ulceração que não cicatriza - Evolução lenta -Histopatológico: Epitélio com atrofia ou acantose; Hiperceratose ou não – hiperceratose quando tem as placas brancas. Graus variados de displasia epitelial – leve, moderada, severa ou carcinoma in situ. Elastose solar – alteração do tecido conjuntivo, a fibra colágena fica degradada, rasgada, degenerada em função da agressão actínica. Infiltrado celular inflamatório crônico – porque a queilite actínica é uma reação inflamatória crônica a radiação solar. NEOPLASIA COM ORIGEM NO EPITÉLIO DE REVESTIMENTO DA MUCOSA ORAL: 1- CARCINOMA ESPINOCELULAR DE LÁBIO 2- CARCINOMA INTRAORAL 3- CARCINOMA VERRUCOSO 4- CERATOACANTOMA CARCINOMA ESPINOCELULAR -Carcinoma espinocelular de lábio INFERIOR - Ocorre por Queilite actínica, quando tá na comissura cresce mais rápido e é mais fácil metástase - Lesão ulcerada, rígida, exsudativa e com crosta Metástase: afeta linfonodos mentonianos - Carcinoma espinocelular intraoral - Língua, soalho, gengiva, mucosa jugal e palato - Lesão endofítica: quando é ulcerada, invasiva e escavada - Lesão exofítica: quando é verruciforme papilar e fungóide *Leucoplasia *Eritroplasia *Ulceras Prognóstico: carcinoma no lábio é melhor que de língua, Carcinoma com mts mitoses atípicas e pleomorfismo e bem indiferenciado sobrevida é pouca em 5 anos CARCINOMA ESPINOCELULAR CARCINOMA VERRUCOSO - É um variante do carcinoma espinocelular com melhor prognóstico CAUSA: fumo de mascar e HPV 16 e 18 Homens + 55 anos - mucosa alveolar (mandíbula), mucosa jugal e palato duro - nódulos e placas de superfície verrucosa bem brancas com mt ceratina - HISTO: Células bem diferenciadas e com pouco pleomorfismo e mitoses atípicas Diagnóstico diferencial com carcinoma espinocelular - TTO: Biópsia com ampla margem, radio e quimio CERATOACANTOMA - Proliferação epitelial autolimitante. - Muito parecido com o carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular de pele, porém, não é considerado uma verdadeira neoplasia, tem a possibilidade de involuir espontaneamente. - Diagnóstico diferencial com os carcinomas. - Pode deixar uma cicatriz bem feia ao involuir. DISPLASIAS EPITELIAIS: DISPLASIA EPITELIAL LEVE - CAMADA BASAL E PARABASAL DISPLASIA EPITELIAL MODERADA - CAMADA BASAL ATÉ A PORÇÃO MÉDIA DA CAMADA ESPINHOSA. HIPERCROMATISMO E PLEOMORFISMO DISPLASIA EPITELIAL SEVERA - DESDE A CAMADA BASAL ATÉ A UM NÍVEL ACIMA DA PORÇÃO MÉDIA DO EPITÉLIO. HIPERCROMATISMO, PLEOMORFISMO, FIGURAS MITÓTICAS CARCINOMA IN SITU - TODO O EPITELIO PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES: NÃO-NEOPLÁSICAS 1- MUCOCELE 2- RÂNULA 3-SIALOCISTO 4- SIALOLITÍASE 5- SIALOADENITE 6- SÍNDROME DE SJOGREN MUCOCELE - CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS - mais predispostas a traumas. LÁBIO INFERIOR - ducto da glândula salivar menor se rompe a glândula segue produzindo mucina coleção de muco vai se espalhar no meio bucal aumento de volume nodular bolha se estiver mais superficial coloração mais translúcida ou até azulada – PALATO E REGIÃO RETROMOLAR. -Mais profunda mais da coloração da mucosa. - Nódulo em lábio inferior se pensa logo em mucocele, em lábio superior já pensamos em uma neoplasia. - consistência amolecida - cavidade pseudo-cística - VITROPRESSÃO: NEGATIVO - Histo: mucina + TG -TTO: remoção cirúrgica. crioterapia Micromarsupialização RÂNULA - “barriguinha de rã”- Aumento de volume arredondado flutuante, de coloração azulada. - MUCOCELE EM ASSOALHO BUCAL. - CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS. - Lateralizado - glândula sublingual e submandibular. - Rânula mergulhante - não fica só na região do assoalho, pode migrar pra região do musculo milohioide - região submandibular ou submentoniana. - diagnostico diferencial com sialoadenite, sialolitiase, neoplasia de glândula... - tratamento: remoção cirúrgica; Remoção da glândula e/ou marsupialização. SIALOCISTO - Cisto de desenvolvimento verdadeiro delimitado por epitélio que é separado por ductos salivares normais adjacentes. = MUCOCELE - Podem ter glândulas maiores e menores, a PARÓTIDA é a glândula maior mais afetada, e as regiões de menores mais afetadas SÃO ASSOALHO, MUCOSA JUGAL E LÁBIOS. - O tratamento é a remoção cirúrgica parcial ou totalmente removida. SIALOLITÍASE - Deposição de sais de cálcio sobre um núcleo proteico - dentro do sistema ductal - Pode obstruir parcial ou totalmente esse ducto, podendo provocar uma sialoadenite. submandibular lábio superior e mucosa jugal adultos jovens e de meia idade. nódulo endurecido, branco amarelado. Aumento de volume e dor às refeições. - RADIOGRAFIA OCLUSAL - estimulação salivar, massagem; removeR a glândula. SIALOADENITE - Inflamação das glândulas salivares -caxumba. -cirurgia recente. - Pode ou não estar associado com uma sialolitíase. Aguda: PARÓTIDA Bilateral Crônica: fluxo salivar estimulado inchaços e dor dentro da glândula afetada - O tto depende da gravidade da condição - varia de uma terapia conservadora a intervenção cirúrgica. - Conduta inicial varia de antibioticos, analgésicos, sialogogos, e massagem glandular SÍNDROME DE SJOGREN - dOENça autoimune - glândulas salivares e lacrimais - mulheres de meia idade. - Aumento de volume pode ser intermitente, uni ou bilateral, firme - parótida. - A língua pode ficar mais lisa, despapilada, levando a dificuldade nas funções (falar, deglutir). -Mucosa oral vermelha e dolorida, como resultado de uma candidíase secundária. Histopatologico: -Aspecto de “árvore cheia de frutos, mas sem os galhos” Exames: sialografia e pesquisa por autoanticorpos nos exames sorológicos. Biopsia de glândula salivar (lábio) pode dar diagnostico também, em área lateral a linha media. -TTO: Tratamento de suporte; Secura ocular → uso periódico de lágrima artificial Xerostomia → balas ou chicletes sem açúcar pra auxiliar na lubrificação bucal. Medicamentos que estimulem fluxo salivar, devido ao risco aumentado de cáries dentárias, aplicações de flúor diárias podem ser indicadas pra pacientes dentados. Terapia antifúngica é necessária pra tratamento de candidíase secundária. NEOPLÁSICAS BENIGNA: 1- ADENOMA PLEOMÓRFICO MALIGNAS: 2- CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE 3- CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO 4- ADENOCARCINOMA POL. B.GRAU ADENOMA PLEOMÓRFICO - SUBMANDIBULAR - palato (duro e mole) (++), lábio superior e mucosa jugal - aumento de volume firme subauricular, proliferação bastante lenta, muito devagar. MULHERES - 30 a 50 anos - punção aspirativa. Às vezes tem uma capsula, mas pode ser incompleta, por isso tem que fazer excisão do periósteo em alguns casos. - excisão cirúrgica. parótida - lóbulo superficial - parotidectomia parcial. CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE - células mucosas e células epidermoides. PAROTIDA PALATO. dos 10 anos até a 7ª década de vida. Malignidade mais comum em crianças. MULHERES - De alto grau de malignidade : cresce mais rápido e causa sintomatologia dolorosa. Prolifera perto de nervo. REI DAS EXCEÇÕES. Pode desenvolver dentro do osso, nas glândulas menores, pode não se apresentar só no palato. Pode apresentar-se no lábio inferior. Telangectasia, lobulação, dor, ulceração pelo crescimento do tumor, e envolvimento ósseo, nos reporta a malignidade. Predominam células epidermoides, poligonais, lembrando as células da camada espinhosa, mais mitose, pouca área mucosa e pouca área cística. - Baixo grau de malignidade: Predominarem células claras ou mucosas, junto com áreas císticas, pouca mitose. - intermediário: as células não são nem poligonais, nem mucosas. - Submandibular - pior prognostico. CARCINOMA ADENOIDE CISTICO - PALATO, PARÓTIDA E SUBMANDIBULAR. - superfície lisa ou ulcerada - características radiográficas evidentes de destruição óssea. Adultos de meia-idade. - Histologicamente, pode ser combinação de 3 padrões: - Cribiforme - “aspecto de queijo suíço”, cheio de áreas císticas (++) - Tubular - Sólido. ADENOCARCINOMA POLIMORFO DE BAIXO GRAU DE MALIGNIDADE - PALATO, LÁBIO SUPERIOR E MUCOSA JUGAL. - MULHERES E/OU IDOSOS. - sangramento ou desconforto, podendo erodir ou infiltrar-se no osso subjacente. Tratamento e Prognóstico: Excisão cirúrgica ampla, algumas vezes incluindo ressecção do osso subjacente; Metástase para linfonodos regionais é incomum (9 a 17%); Esvaziamento cervical só é justificável quando há evidência clínica de metástase cervical. Lesões de base da língua apresentam grande risco de metástase regional. ANOMALIAS DENTÁRIAS COMPLICAÇÕES TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO - Osteorradionecrose – osso irradiado fica menos vascularizado e propenso a ter necrose ao menor procedimento. Por esse motivo é indicado que todos os tratamentos por exemplo, exodontia, tratamentos periodontais, endodônticos, todos sejam realizados antes da radioterapia, quando o osso ainda tem uma boa resposta. - Mucosite – paciente desenvolve áreas erosivas, ulceradas, em qualquer região que seja do campo de radiação. Na boca essas lesões são muito dolorosas até impedindo que o paciente se alimente - Radiodermatite - a pele do que está no campo de radiação fica com aspecto queimado, pode ficar manchada, hiperpigmentada, orientado a usar protetor solar e algumas pomadas. - Candidíase -Hiposialia MUCOSITE COMPLICAÇÕES TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO PULPITE REVERSÍVEL PULPITE IRREVERSÍVEL PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA GRANULOMA PERIAPICAL LESAO RL EM ÁPICE - PODE CAUSAR REABSORÇÃO RADICULAR GRANULOMA PERIAPICAL CISTO PERIAPICAL CISTO PERIAPICAL CISTO RADICULAR LATERAL CISTO PERIAPICAL RESIDUAL ABSCESSO PERIAPICAL PARÚLIDE OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA MANDIBULA HOMENS OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA MANDIBULA HOMENS - NEOFORMAÇÃO ÓSSEA = FOCOS RADIOPACOS OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE DIFUSA MANDIBULA OSTEÍTE CONDENSANTE PM E M INFERIORESOSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA CASCA DE CEBOLA OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES MULHERES <30 ANOS MANDIBULA ANTERIOR – LINHA MÉDIA RL UNI OU MULTI LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES QUERUBISMO MANDIBULA POSTERIOR BILATERAL ENVOLVIMENTO INFRAORBITAL RL MULTI, BILATERAL EXPANSIVA AGENESIAS, DESLOCAMENTOS, INCLUSÕES QUERUBISMO CISTO ÓSSEO SIMPLES/TRAUMÁTICO/HEMORRÁGICO HOMENS 2ª DÉC RL UNI OU MULTI – CÚPULA - CAUSA EXPANSAO DA CORTICAL CISTO ÓSSEO SIMPLES/TRAUMÁTICO/HEMORRÁGICO CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO 2ª DÉC MANDIBULA POSTERIOR RL UNI OU MULTI – EXPANSÃO E ADELGAÇAMENTO DE CORTICAL DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA ÚNICO OSSO MAXILA VIDRO DESPOLIDO – RL OU MISTA DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA SINDR MCCUNE-ALBRIGHT CARACTERES CHINESES MULHERES 2 OU MAIS OSSOS HISTOPATOLÓGICO DA DISPLASIA FIBROSA DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FOCAL MANDIBULA POSTERIOR MULHERES BRANCAS – 41 ANOS DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA PERIAPICAL MANDIBULA MULHERES NEGRAS DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA MULTIFOCAL – BILATERAL E SIMETRICO MULHERES NEGRAS MEIA IDADE A IDOSAS HISTOPATOLÓGICO DE DISPLASIAS CEMENTO ÓSSEAS FIBROMA OSSIFICANTE DD COM DISPLASIA C.O. FOCAL MULHERES MANDIBULA PM E M FIBROMA OSSIFICANTE OSTEOMA JOVENS MANDIBULA SINDROME DE GARDNER SÍNDROME DE GARDNER OSTEOSSARCOMA HOMENS 33-39 ANOS REABSORÇAO RADICULAR EM PICO RAIOS DE SOL OSTEOSSARCOMA OSTEOSSARCOMA AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO MANDIBULA OU MAXILA POSTERIORES 3ª E 7ª DÉC -FAVOS DE MEL/ BOLHAS DE SABÃO - REABSORÇAO RADICULAR AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO MANDIBUL POSTERIOR 2ª DÉC - SEM REABSORÇAO RADICULAR - COM EXPANSAO AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO AMELOBLASTOMA PERIFÉRICO MANDIBULA POSTERIOR 52 ANOS DD COM FIBROMA E GRANULOMA PIOGENICO TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE MULHERES 2ª DÉC MAXILA ANTERIOR APAGA FUNDO DE VESTIBULO - CANINO INCLUSO - FLOCOS DE NEVE TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE ODONTOMA COMPOSTO COMPLEXO CISTO DE GORLIN ODONTOMA CISTO DENTÍGERO (CISTO FOLICULAR) HOMENS BRANCOS 10-30 ANOS 3MI, CS, 3MS, 2PMI JCE CENTRAL, LATERAL, CIRCUNFERENCIAL CISTO DENTÍGERO (CISTO FOLICULAR) CISTO DE ERUPÇÃO <10 ANOS ICID, 1MP E ISD ULECTOMIA CERATOCISTO ODONTOGÊNICO HOMENS 10-40 ANOS MANDIBULA E MAXILA POSTERIORES RL UNI OU MULTI CRESCIMENTO ANTERO-POSTERIOR SEM EXPANSÃO SINDROME DE GORLIN-GOLTZ CERATOCISTO ODONTOGÊNICO SÍNDROME DO CARCINOMA NEVOIDE BASOCELULAR (SÍNDROME DE GORLIN) SÍNDROME DO CARCINOMA NEVOIDE BASOCELULAR (SÍNDROME DE GORLIN) CISTO GENGIVAL DO RECÉM NASCIDO MAXILA CISTO GENGIVAL DO ADULTO HOMENS 5-5ª DÉC C E PMI CISTO PERIODONTAL LATERAL DD COM LESOES REATIVAS DE GENGIVA CISTO PERIODONTAL LATERAL HOMENS 5-7ª DÉC IL, C E PMI DENTE VITAL CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE MULHERES MAXILA E MANDIBULA ANTERIORES FOCOS RADIOPACOS CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR CISTOS PALATINOS DO RECÉM NASCIDO HISTO: CISTOS PREENCHIDOS POR CERATINA, REVESTIDOS POR EPITÉLIO ESCAMOSO - PEROLAS DE EPSTEIN NODULOS DE BOHN LOCAL: ao longo da Rafe Mediana do palato duro CLÍNICO: pápulas brancas TTO: regridem sozinhas CISTO NASOLABIAL HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO COLUNAR PSEUDOESTRATIFICADO, COM CÉLULAS CALICIFORMES E CILIADAS CLÍNICO: aumento do volume do lábio sup. (lateralmente a linha média) IDADE: 4 a 5 década SEXO: feminino ASSINTOMÁTICO TTO: excisão cirúrgica CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (cisto do canal incisivo) HISTO: Cavidade cística revestida por epitélio respiratório, cavidade com vasos e feixes nervosos TTO: excisão cirurgica DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: cisto periapical (faz teste de vitalidade nos dentes) É o cisto não odontogênico mais comum LOCAL: na linha média da maxila (Canal incisivo) IDADE: 4 a 6 década SEXO : Homens Assintomático Faz tumefação flutuante no anterior do palato. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (cisto do canal incisivo) CISTO EPIDERMÓIDE HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO, LUZ COM ORTOCERATINA PILAR - MULHERES CAUSA: inflamação no folículo cutâneo LOCAL: Pele, Pescoço, costas raro na cavidade oral IDADE: 3 a 4 década SEXO: Masculino TTO: Excisão cirurgica INTRAORAL – DD COM RÂNULA CISTO DERMÓIDE TERATOMA: tem tres folhetos germinativos (endo, ecto e mesoderma) CLÌNICO: massa borrachosa em cima do músculo hioideo LOCAL: linha média do soalho bucal OU SUBMENTONIANA HISTO: Cavidade revestida por epitélio pav. estratificado, luz com ceratina e cápsula com anexos cutâneos (gls. e pêlos) TTO: excisão cirúrgica CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS Quando tá embaixo do músculo faz tumefação externa, e quando tá em cima empurra a língua CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO OU COLUNAR (GERALMENTE). MAS PODE TER VÁRIOS TIPOS DE EPITÉLIO TTO: Remoção cirúrgica com corticoesteróides LOCAL: submentual, abaixo do Hióide - LINHA MEDIA IDADE: 1 a 2 década LESÃO: Tumefação móvel e indolor no soalho da faringe e migra pro pescoço anterior ao hióide - TECNICA DE SISTRUNK CISTO LINFOEPITELIAL CERVICAL (cisto da fenda branquial) HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO CERATINIZADO OU NÃO. PODE TER EPITÉLIO RESPIRATÓRIO. NA PAREDE CÍSTICA TEM TECIDO LINFÓIDE TTO: Remoção cirúrgica CLÍNICO: Tumefação móvel e amolecida de 10 a 15 cm IDADE: Adultos Jovens Assintomático LOCAL: na lateral do pescoço CISTO LINFOEPITELIAL ORAL HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO SEM PROJEÇÕES PARA O CONJUNTIVO. PARACERATINIZADO COM CÉLULAS EPITELIAIS DESCAMADAS PREENCHENDO A LUZ DO CISTO LOCAL: se desenvolve no tecido linfoide oral, no ANEL DE WALDEYER: amígdalas linguais, palatinas e adenóide Faríngeas É raro Menor de 1cm ADULTOS JOVENS
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