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RESUMO EXAME UDE II 
ALANA AQUINO 
DEFEITOS DE 
DESENVOLVIMENTO DA 
REGIÃO ORAL E 
MAXILOFACIAL: 
- 
GRÂNULOS DE FORDYCE 
- Glândulas sebáceas ectópicas 
- Múltiplas micropápulas amareladas ou 
branco-amareladas 
- Mucosa jugal 
- Lateral do vermelhão do lábio superior 
- Região retromolar e pilar amigdaliano 
anterior – menos frequente 
- Bilateral 
- Homens – adultos 
- Assintomatico 
- Histo: ácinos no tec. conjuntivo 
- Diagnóstico: clínico 
- Sem tratamento 
FOSSETAS DA COMISSURA LABIAL 
- Pequenas invaginações 
- Limite do vermelhão dos labios superior e inferior – ângulos da boca 
- Adultos (12 a 20%) e crianças (0,2 a 0,7%) – sexo masculino 
- Assintomatico 
- Em caso de secreção espontânea  tratamento = sutura 
- Diagnóstico: clínico 
LEUCOEDEMA 
- Estrias/rugosidades esbranquiçadas 
- Não-destacáveis 
- Mucosa jugal – bilateral 
- Pode se estender até mucosa labial 
- Mais comum em indivíduos negros: 70-90% dos 
adultos e 50% das crianças 
- Mais comum em tabagistas – diminui se deixar o 
hábito 
- Diagnóstico: clínico  aspecto esbranquiçado 
diminui quando a mucosa é distendida! 
- Diagnóstico diferencial: leucoplasia, candidíase, 
líquen plano.. 
- Histo: acantose, hiperceratose, edema intracelular 
- Sem tratamento 
LÍNGUA FISSURADA 
- Fissura central grande em dorso da lingua 
 + fissuras pequenas laterais 
- Etiologia: ambiental, hereditaria ou 
desconhecida 
- Homens – adultos 
- Assintomatico ou leve ardência/dor 
- Diagnóstico: clínico 
- Sem tratamento 
- Orientar sobre higienização 
- Geralmente associada à Língua Geográfica 
- Histo: hiperplasia das projeções epiteliais 
e perda dos pelos de ceratina 
 
- Pode ser um componente da SÍNDROME 
DE MELKERSSON-ROSENTHAL, na tríade: 
 -LÍNGUA FISSURADA 
 -PARALISIA FACIAL 
 -EDEMA LABIAL/ANGIOEDEMA 
LÍNGUA GEOGRÁFICA 
- Atrofia das papilas filiformes 
- Múltiplas zonas bem demarcadas de 
eritema, circundadas por bordas sinuosas 
ou festonadas, 
branco-amareladas, levemente elevadas 
- Cárater cíclico 
- Dorso da lingua, mucosa jugal e labial 
- Mulheres (2x mais) 
- Histo: espongiose, alongamento das 
cristas epiteliais, acantose, hiperceratose, 
erosão 
 Abscessos de Munro: coleção de 
neutrofilos na camada basal e/ou 
espinhosa do epitelio -> diminui espessura 
da camada espinhosa -> área erosiva 
- Diagnóstico: clínico 
- Assintomatico 
- Tratamento: em caso de 
ardencia/sensibilidade -> corticoterapia 
topica com Dexametasona 
LÍNGUA PILOSA 
- Acúmulo de queratina nas papilas filiformes 
- Linha média, anteriormente às papilas circunvaladas - Dorso da lingua 
- Homens 
- Causas: tabagismo, radioterapia, HB deficiente, antibioticoterapia crônica 
- Ambiente hospitalar 
- Assintomatico/ náusea/ gosto ruim 
- Tratamento: eliminar fatores predisponentes; uso de agentes ceratolíticos 
MACROGLOSSIA 
- Aumento da língua 
- Malformações congênitas ou doenças adquiridas 
- Crianças 
- Complicações secundárias: mordida aberta, prognatismo mandibular, ulcerações da 
 língua 
 
VARICOSIDADES 
- Veias dilatadas por perda do tônus do TC do suporte vascular 
- Vesículas arroxeadas 
- Ventre e bordo lateral de língua 
- Lábio 
- Adultos – idosos 
- Diagnóstico: clínico 
- Histo: veia dilatada com pouco músculo liso e elástico, podendo ter 
trombose (endurecido) 
- Assintomatico 
- Sem tratamento 
EXOSTOSES 
- Protuberâncias ósseas benignas localizadas, que 
surgem da cortical óssea 
- Adultos 
- Histo: massa densa de osso cortical lamelar com 
pequena quantidade de medula ossea fibroadiposa 
- Diagnóstico clínico; com sintomatologia -> biópsia e 
remoção cirúrgica 
Tórus mandibular: 
- Sobre linha milohioidea 
- Região de pré-molares 
- Bilateral 
- Homens – adultos jovens 
- Assintomaticos ou com 
ulceração secundária 
- Radiografias oclusais 
Tórus palatino: 
- Linha média de palato 
- Mulheres – adultos 
jovens 
- Assintomaticos ou com 
ulceração secundária 
DEFEITO DE STAFNE/ CISTO ÓSSEO ESTÁTICO 
- Cavidade revestida por osso cortical 
- Entre molares e ângulo de mandíbula, abaixo do canal mandibular 
- Unilateral 
- Homens – meia-idade 
- Assintomatico 
- Diagnóstico: clínico ou radiográfico 
TIREOIDE LINGUAL 
- Tecido tireoidiano ectópico – entre forame cego e epiglote 
- Lesão nodular pequena e assintomática a grandes massas (obstrução de vias 
aéreas) 
- Dorso lingual posterior (90%) 
- Sintomatologia mais frequente em mulheres  Disfagia, disfonia e dispneia 
- Diagnóstico: cintilografia, TC, RM e US 
- Tratamento: terapia hormonal 
DOENÇAS 
IMUNOLOGICAMENTE 
MEDIADAS DE INTERESSE 
ODONTOLÓGICO: 
Condições adquiridas: 
1- LÍQUEN PLANO 
2- PÊNFIGO VULGAR 
3- PENFIGOIDE DE MEMBRANAS MUCOSAS 
4- ERITEMA POLIMORFO 
LÍQUEN PLANO 
- Doença autoimune mucocutânea 
- Afeta mucosa bucal 
- Mulheres – 5ª-6ª década 
- Associações com estresse, hepatite C e Diabete Melito 
- Possibilidade de transformação maligna 
- Lesões cutâneas: pápulas poligonais, púrpuras e pruriginosas. Possuem linhas 
brancas finas, as ESTRIAS DE WICKHAM 
- Superfícies flexoras das extremidades, glande do pênis, mucosa vulvar e unhas 
 
- Lesões orais: 
 a- Reticular 
 b- Erosivo  
a- LÍQUEN PLANO RETICULAR 
- Assintomático 
- Região posterior da mucosa jugal, bilateral - PATOGNOMONICO 
- Borda lateral e dorso de lingua, gengiva, palato e vermelhão labial 
- Pápulas + estrias de Wickham 
- Pioram e melhoram durante semanas ou meses 
- Em dorso de lingua: placas queratóticas com atrofia das papilas 
- Tratamento: apenas com associação à Candidíase 
- Diagnóstico diferencial com Leucoplasia Pilosa, Morsicatio bucarum e Candidíase 
b- LÍQUEN PLANO EROSIVO - Sintomático 
- Áreas eritematosas, atróficas, com graus variáveis de ulceração 
central, circundadas por estrias brancas irradiadas 
- GENGIVITE DESCAMATIVA: atrofia e ulceração confinadas à 
mucosa gengival  biópsia  microscopia de luz e de 
luminofluorescência do tecido perilesional  Diagnóstico 
diferencial com Penfigoide de Membr. Mucosas, Pênfigo Vulgar, 
Eritema Polimorfo e Candidíase Crônica 
- Tratamento: corticoterapia tópica (feridas abertas) ou sistêmica 
(quando grave) 
LÍQUEN PLANO – Histológico: 
- Orto/paraceratose 
- Cristas epiteliais pontiagudas 
- Degeneração da camada basal do epitélio 
- Infiltrado inflamatório em faixa (linfocitos T) abaixo do epitélio 
- Ausência de displasia epitelial 
PÊNFIGO VULGAR 
- Doença mucocutânea caracterizada pela formação de BOLHAS INTRAEPITELIAIS 
- Sem preferência por sexo 
- 4ª-6ªdécada - Média 50 anos 
- Lesões bucais: precedem as lesões cutâneas em 50% dos casos 
 Vesículas/bolhas que se rompem rapidamente -> Erosões superficiais e irregulares, e 
ulcerações distribuídas na mucosa bucal 
- Envolvimento progressivo e insistente da mucosa 
- Palato, mucosa labial, mucosa jugal, ventre da lingua e gengiva 
- SINAL DE NIKOLSKY POSITIVO: indução de bolha em pele de aparência normal, exercendo 
pressão lateral firme 
PÊNFIGO VULGAR 
HISTOLÓGICO: 
- Bolha intraepitelial logo acima da 
camada de células basais do epitélio 
- Acantólise 
- Infiltrado inflamatório crônico, leve a 
moderado, no TC subjacente 
DIAGNÓSTICO: 
- Biópsia perilesional 
- Exame de imunofluorescência direta -> 
demonstra anticorpos e componentes do 
sistema complemento nos espaços 
intercelulares, em padrão de “tela de 
galinheiro” 
- Exame de imunofluorescência indireta 
ou ELISA -> presença de autoanticorpos 
circulantes no soro do paciente 
TRATAMENTO: 
- Corticoides tópicos e sitêmicos 
- Drogas imunossupressoras 
PENFIGOIDEDE MEMBRANAS MUCOSAS/ CICATRICIAL 
- Grupo de doenças autoimunes mucocutâneas bolhosas crônicas 
- Cicatricial: mucosa conjuntiva e oral 
- Lesões em mucosa oral, conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea, vaginal, e em pele 
- Mulheres - Média: 50-60 anos 
 
Lesões bucais: 
- vesículas ou bolhas subepiteliais, com teto espesso e resistente, que eventualmente se rompem, 
deixando área extensa e dolorosa de ulceração 
- Qualquer sítio bucal – difusa 
 
Envolvimento ocular: 
- Fibrose conjuntival -> inflamação e erosão -> cicatriz = SIMBLÉFAROS -> entropia -> triquíase -> 
olho seco -> queratina -> cegueira -> aderência entre pálpebras superiores e inferiores 
PENFIGOIDE DE MEMBRANAS MUCOSAS/ CICATRICIAL 
Histológico: 
Biópsia perilesional: 
- separação entre o epitelio de superficie e o TC 
subjacente na região da membrana basal -> 
BOLHA SUBEPITELIAL 
- leve infiltrado inflamatório crônico na 
submucosa superficial 
 
Exame de imunofluorecência direta: 
 PADRÃO LINEAR DE IGG 
imunofluorescencia indireta: NEGATIVA 
 
Tratamento: 
- Depende da severidade da doença, idade, 
saúde geral, história médica e 
contraindicações de medicamentos 
 sistêmicos 
 
Diagnóstico diferencial com pênfigo 
 vulgar, líquen plano erosivo 
ERITEMA POLIMORFO/ MULTIFORME 
- Condição mucocutânea bolhosa e ulcerativa autolimitante 
- Diagnóstico diferencial com Pênfigo Vulgar e Penfigoide das MM 
- É sazonal – prefere alguns períodos do ano 
- Início agudo – jovens de 20-30 anos 
- Homens 
- Sinais prodrômicos: febre, mal-estar, cefaleia, tosse, dor de garganta (=gripe) 
- Dois subtipos: 
 a- E. M. MENOR 
 b- E. M. MAIOR  
a- E. M. MENOR: 
- Associação com HSV, bactérias, fungos e 
medicamentos 
 
- Início com desenvolvimento de placas – anéis 
eritematosos circulares e concêntricos – LESÕES EM 
ALVO – ou bolhas com centros necróticos 
- Afeta cavidade bucal 
- Mais grave afeta mucosas conjuntiva, genitourinária 
e respiratória 
 
LESÕES BUCAIS: 
- Placas eritematosas -> necrose epitelial -> grandes 
erosões e ulcerações com bordas irregulares 
- Comuns as crostas hemorrágicas em vermelhão 
labial 
- Desconfortáveis 
- Distribuição difusa – mucosa labial, jugal, língua, 
assoalho e palato mole 
TRATAMENTO: 
- Antinflamatório, anestésico e/ou analgésico 
- Corticoides tópicos 
- Manter HB adequada 
- Antivirais 
a- E. M. MAIOR: 
- Quando 2 ou mais sítios da mucosa são afetados 
 + lesões cutâneas amplamente distribuídas 
- Mucosas bucal, ocular (simbléfaros) e genital 
- Lesões parecem queimaduras 
 
- Compreende: 
 -SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON: 
 mulheres jovens; <10% superficie corporal 
 -DOENÇA DE LYEL/NECROSE EPIDÉRMICA TÓXICA: 
 mulheres com + de 60 anos; >30% superficie corporal 
 
TRATAMENTO: 
- Administração IV de imunoglobulinas humanas 
- Hospitalização em setor de queimados 
DOENÇAS ALÉRGICAS E 
IMUNOLÓGICAS: 
1- Ulcerações aftosas 
2- Estomatite alérgica de contato 
3- Estomatite de contato por aromatizante 
artificial de canela 
4- Estomatite liquenoide de contato a 
materiais odontologicos restauradores 
5- Angioedema 
ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES MENORES 
- Mais de 80% dos indivíduos afetados 
- Menos recidivas e duração mais curta 
- Mácula eritematosa + sintomas de queimação, prurido ou pontadas  ulceração: 
membrana fibrinopurulenta removível, branco-amarelada, com halo eritematoso 
- Mucosas jugal e labial, superficie ventral da língua, fundo de vestibulo, assoalho 
da boca e palato mole 
- Entre 3-10mm de diâmetro – 1-5 lesões por episódio 
- Curam-se sem deixar cicatriz em 7-14 dias 
ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES MAIORES 
- Lesões crateriformes 
- Maior duração: 2-6 semanas para curar (e 
podem deixar cicatriz) 
- 1-3cm de diâmetro – 1-10 lesões 
- Qualquer área – mucosa labial, palato mole 
e fauces amigdalianas 
- Começa após a puberdade e recorre por 20 
anos ou mais 
- Cicatriz pode levar a restrição na abertura da 
boca 
ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES HERPETIFORMES 
- Semelhança superficial a uma infecção primária pelo HSV 
- Maior nº de lesões 
- Maior frequência de recidivas (pouco espaçadas) 
- 1-3mm de diâmetro – até 100 úlceras 
- Cicatriz de 7-10 dias 
- Qualquer sítio – mais em mucosa móvel não-queratinizada 
- Mulheres – fase adulta inicia 
ANGIOEDEMA 
- Aumento de volume edematoso difuso dos tecidos moles 
- TC submucoso e subcutâneo 
- Dor incomum – prurido frequente 
- TGI e respiratório 
- Alterações na permeabilidade vascular 
DOENÇAS INFECCIOSAS: 
FÚNGICAS: 
1- CANDIDÍASE 
2- PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
CANDIDÍASE AGUDA - PSEUDOMEMBRANOSA 
- Candida albicans 
- Dimorfismo: leveduras 
(inócua) ou hifas (patogênica) 
 
- “sapinho” – CAND. AGUDA 
- Placas brancas aderentes – 
removíveis com espátula ou 
faze seca 
- Mucosa subjacente normal 
ou eritematosa 
- Mucosa jugal, palato e dorso 
da língua 
- Crianças até 2 anos ou idosos 
- Causas: antibioticoterapia, 
imunossupressão (HIV, 
leucemia), faixa etária (bebês) 
- Sintomas ausentes ou 
brandos; queimação, gosto 
salgado/amargo; sensação das 
placas elevadas 
CANDIDÍASE ERITEMATOSA – AGUDA E CRÔNICA (CAC) 
Fatores associados: antibioticoterapia, 
xerostomia (diminuição da salivação), 
imunossupressão, idiopatica 
AGUDA: 
- Lesão eritematosa generalizada com 
perda das papilas filiformes 
CAC: 
- Glossite Romboidal Mediana – 
assintomática e crônica – adultos – 
linha média em dorso lingual - áreas 
fissuradas, despapiladas, eritematosas 
 em língua e palato = LESÃO 
BEIJADA 
- Condição de “estufa” abaixo da 
prótese superior, no palato maior 
proliferação do fungo 
- Assintomatico 
- Pode ter área de hiperplasia papilar 
associada, um aspecto de casca de 
laranja, áreas grumosas. 
- Queilite Angular: áreas 
avermelhadas da comissura labial. 
Pode romper o epitelio e sangrar. 
Normalmente paciente tem 
diminuição da dimensão vertical  
acumula saliva nessa área infecta 
com a Candida 
 
CANDIDÍASE ERITEMATOSA – AGUDA E CRÔNICA (CAC) 
Tratamento: 
 Aguda: 
-bicarbonato de sodio: bochechos e remoçao e higienizaçao da protese  O 
bicarbonato melhora o pH da boca, e faz com q a proliferaçao do m.o nao seja tao 
eficiente. 
-nistatina suspensão: bochecho 3 a 4x/dia. Pode engolir se tiver suspeita de lesao 
em orofaringe e esofago. 
 Crônica: 
-bicarbonato de sódio - se o paciente n for hipertenso; antifugico na forma de gel, 
creme ou pomada, -Daktarin gel oral (aplicação tópica – 4x ao dia) ou 
-Micostatin pomada ou 
-Nistatina creme vaginal (pode ser usado na boca) 
 Aplicado na superficie interna da prótese higienizada, 3-4x ao dia. A noite, tirar a 
prótese e deixa-la em um copo com bicarbonato 
 Usar essa medicação 45 dias, e se ainda não estiver bom, usar mais 45 dias ate 
observarmos que despareça. 
 
- Casos exacerbados (imunossupressao associada)medicação sistemica 
comprimidos de fluconazol, com dosagem para usar uma unica vez ou de 2 a 3 
vezes. 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
- Infecção fúngica profunda 
- Paracoccidioides brasiliensis  fungo termodimórfico: aos 37º 
passa de hifa para levedura (patogênico)  temperatura corporal 
- América do Sul ou Central 
- Solo, fezes de animais, tatu de 9 listras 
- Agricultura, manejo do solo e engenharia civil 
 
- Homens – meia-idade 
- Início: infecções pulmonares após a exposição aos esporos do 
fungo 
- Infecções autolimitadas, mas que podem se propagar por via 
hematogênica ou linfática 
 
- ESTOMATITE MORIFORME: ulcerações=amoras, edema e eritema, 
pontilhado hemorrágico, destruição óssea 
- Mucosa alveolar,gengiva, palato, lábios, língua 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
 Histológico: 
- Hiperplasia pseudoepiteliomatosa (pseudocarcinomatosa) + ulceração 
- Inflamação crônica granulomatosa: macrófagos epitelioides e células gigantes 
multinucleadas 
- Leveduras: grandes e dispersas; com membrana birrefringente 
 Método de metamina de prata de Grocott-Gomori ou PAS 
 Brotamentos na célula-mãe, resultando em aparência de “ORELHAS DE MICKEY” 
ou de “RODA DE LEME” 
 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
 Diagnóstico: 
- Biópsia, citologia esfoliativa e cultura, reação 
intradérmica, testes sorológicos 
 
 Tratamento: 
-Médico  antifúngicos sistêmicos (lesões orais 
respondem ao tratamento sistêmico! 
BACTERIANAS: 
1- ACTINOMICOSE 
2- SÍFILIS (LUES) 
3- TUBERCULOSE 
ACTINOMICOSE 
- Bactérias anaeróbias gram-positivas, filamentosas 
 e ramificadas 
- Actinomyces israelli: saprófitas normais da microbiota 
oral – nas criptas amgdalianas, biofilme e cálculo, sulco 
gengival e bolsas periodontais 
- Infecção ocorre após trauma, cirurgia ou infecção 
prévia 
- Acomete região cervicofacial, abdominal e pélvica, 
sistema pulmonar, pele e urogenital 
 
ACTINOMICOSE CERVICOFACIAL: tumefação na mandibula 
que simula uma infecção piogênica 
Pode se tornar endurecida e formar fístulas, que vão dos 
espaços medulares da mandíbula à pele do pescoço 
Em maxila=osteomielite – drena pela gengiva por fístula 
RX: área radiolúcida com margens irregulares/mal 
definidas 
 
Lesões cutâneas: consistência de “casca de madeira” 
 
Diagnóstico: identificação do mo, cultura, biópsia, técnicas 
de biologia molecular (PCR) 
 
Histológico: Colônia Bacteriana na volta da roseta 
radiada com linfocitos PMN, infiltrado crônico 
granulomatoso 
 
Tratamento: 
Antibioticoterapia (penicilina/tetraciclina) + 
drenagem, debridamento, excisão cirúrgica 
SÍFILIS (LUES) 
- Treponema pallidum (espiroqueta) 
- Transmissão: congênita ou adquirida 
 
EXPOSIÇÃO SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS SECUNDÁRIA  SÍFILIS LATENTE  SÍFILIS TERCIÁRIA 
3-90 DIAS 
INCUBAÇÃO 4-10 SEMANAS 1-30 ANOS 
Diagnóstico: clínico + sorológico 
Sorologia: 
1. Testes não-treponêmicos: VDRL e RPR 
 Gestantes fazem; falso-negativo em imunossuprimidos 
2. Testes treponêmicos: FTA-ABS, TPHA, TPPA, MHA-TP 
 Para 1º episódio 
 
Tratamento: 
-Penicilina 
- Doxicilina 
-Tetraciclina, eritromicina 
SÍFILIS PRIMÁRIA 
- CANCRO – na área de inoculação do m.o. – 
úlcera de base clara e indolor, ou raramente, 
como uma proliferação vascular=Gran. Piog. 
- Localização: 
 1) Genitália externa e ânus 
 2) Cavidade oral: lábios, língua, palato, gengiva 
e amígdalas 
 lábio superior – mais em HOMENS 
 lábio inferior – mais em MULHERES 
- 80%: linfadenopatia regional – submandibular 
e cervical posterior 
 
Histológico: 
Epitélio ulcerado; plasmócitos e linfócitos, acantose e 
espongiose 
 
Tratamento: antibioticos 
 
Diagnóstico diferencial com carcinoma espinocelular 
SÍFILIS SECUNDÁRIA 
- Disseminação hematogênica 
- Sinais prodrômicos: febre, cefaléia, dor musculoesquelética, linfadenopatia indolor, mal-
estar, perda de peso, dor na garganta. 
 
- Erupção cutânea maculopapular difusa e indolor – todo o corpo – região palmo-plantar 
- Cavidade oral: áreas maculopapulares vermelhas – placas mucosas: áreas de mucosa 
sensível e esbranquiçada 
- Alopecia – homens 
 
Histológico: 
-Epitélio ulcerado ou hiperplásico, exocitose, linfócitos e plasmócitos 
 
TTO: resolução espontânea e pode entrar em latência por anos ou na fase terciária 
 
SÍFILIS SECUNDÁRIA – Condiloma lata 
- Placas verrucosas de base ampla elevada – pele e superficies mucosas 
- Histológico: hiperplasia epitelial e muito plasmócito 
 
SÍFILIS TERCIÁRIA 
- Após estado latente, que dura de 1-30 anos 
- Sistema vascular e nervoso 
- GOMA: focos dispersos de ICG – pele, mucosa, tecidos moles, ossos e órgãos 
internos 
 - lesões endurecidas, nodulares ou ulceradas -> extensa destruição tecidual 
 - palato perfurado 
 - língua aumentada, lobulada e irregular 
SÍFILIS CONGÊNITA 
- Tríade de Hutchinson: 
 Anomalias dentárias: incisivos chanfrados e molares em amora 
 Ceratite ocular intersticial 
 Surdez associada ao comprometimento do 8º par craniano 
- Sinais 2-3 semanas após o nascimento – prejuízo no crescimento, febre, icterícia, 
anemia, hepatoesplenomegalia, rinite, rágades – erupções cutâneas 
maculopapulares descamativas, ulcerativas ou vesiculobolhosas 
 
TUBERCULOSE 
- Mycobacterium tuberculosis 
- Infecção doença ativa 
EXPOSIÇÃO  TUBERCULOSE PRIMÁRIA 
CONTENÇÃO (CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA) 
PROGRESSÃO  DOENÇA (5-10%) 
OU 
EXPOSIÇÃO  TUBERCULOSE SECUNDÁRIA 
REATIVAÇÃO 
OU 
REINFECÇÃO 
TUBERCULOSE PRIMÁRIA 
- Indivíduos não-expostos previamente ao mo 
- Pulmão 
- Disseminação por gotículas respiratórias 
- Nódulo fibrocalcificado no sítio inicial do envolvimento 
- Lesões orais raras – gengiva, fundo de vestibulo 
TUBERCULOSE SECUNDÁRIA 
- Doença ativa 
- Imunossupressão, diabetes, idade avançada, 
pobreza, superpovoações, AIDS 
- Úlcera endurecida crônica, que não cicatriza e é 
dolorosa 
- Língua e palato – contato com escarro/ hematogênico 
- Envolvimento ósseo -> osteomielite tuberculosa 
- Diagnóstico diferencial com sífilis primária, carcinoma 
espinocelular, e aftas maiores 
 
 
TUBERCULOSE SECUNDÁRIA 
Histológico: 2-4 semanas depois da exposição: 
 GRANULOMAS com NECROSE CASEOSA 
CENTRAL 
 células gigantes de Langhans (núcleos em 
ferradura) 
Diagnóstico: 
- Teste cutâneo do PPD – indica exposição ao mo 
(considera infecção = doença ativa) 
- Biópsia: colorações especiais – Ziehl-Neelsen e 
outras ácido-resistentes 
- Cultura 
- PCR – identifica o DNA do mo e acelera o 
diagnóstico 
- RX torácico 
 
Tratamento: antibioticoterapia 
VIRAIS: 
1- AIDS 
2- HERPES 
3- MONONUCLEOSE 
4- VARICELA 
5- HERPES ZOSTER 
AIDS 
Características Clínicas: 
- Inicialmente: Assintomática ou aguda – desenvolve-se dentro de 1 a 6 semanas após a 
exposição: 
Linfadenopatia generalizada, dor de garganta, febre, erupção maculopapular, cefaleia, 
mialgia, artralgia, diarreia, fotofobia, neuropatias periféricas. 
 
Lesões Fortemente Associadas à infecção pelo HIV: 
- Candidíase 
- Leucoplasia pilosa 
- Sarcoma de Kaposi 
- Linfoma Não-Hodgkin 
- Doenças periodontais 
- outros 
Diagnóstico: 
-Cultura viral – imunoensaio enzimatico – EIA/Wester Blod 
 Aids  -200 TCD4 por micro litro 
 
Tratamento: 
- Terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) – 2 inibidores da transcriptase reversa e 1 
inibidor da protease. 
 Em muitos pacientes, o tratamento atual torna o HIV quase indetectável, resultando em 
uma reconstituição do sistema imune clinicamente significativa. 
 
HIV + Candidíase 
- Eritematosa, pseudomembranosa, queilite angular 
- Sinal que leva ao diagnóstico inicial. 
- Envolvimento normalmente crônico e multifocal. 
 TCD4: -400 – Eritematosa 
 TCD4: -200 – Pseudomembranosa 
- Confirmar pelo esfregaço ou biópsia (PAS para evidenciar fungo) 
- Nistatina não é eficaz  remover as pseudomembranas, bochechos com H2O2, 
clorexidina, antifúngicos (Cetoconazol) 
- Recidiva mesmo com sistêmicos é alta, paciente tem que melhorar sua higiene oral. 
 
HIV + Leucoplasia pilosa 
- Placa branca que não se destaca na raspagem - planas, pregas, vilosidades 
- Margem da língua, palato mole, duro e mucosa jugal 
- Paraceratinização, acantose e uma faixa de células balonizantes 
- Sem tratamento necessário – normalmente anti HSV e ceratolítico 
HIV + Sarcoma de Kaposi 
- HSV 8 – transmissão sexual. 
- Múltiplas lesões: tronco, braços, cabeça e pescoço + palato duro, gengiva e língua 
-Pode ir pro osso e dar mobilidade dentária. 
- Início: máculas vermelho-purpúreas ou marrons que não desaparecem sob pressão 
- Depoi: se tornam placas ou nódulos - Dor, sangramento e necrose podem tornar-se um 
problema e necessitar de tratamento. 
 
A terapia HAART com inibidores da protease tem sido associada a uma redução de 30% a 
50% na prevalência do SK e tem produzido regressão significante das lesões nos pacientes 
que já apresentam a sua manifestação clínica. 
 
HIV + Linfoma Não-Hodgkin 
- Linfoma de células B 
- Pode ser associado ao Epsten Bar e ao HHV 8 
- Localização extranodal, com lesões orais na gengiva, palato, língua e amigdala. 
HIV + Gengivite e Periodontite 
HIV + Estomatite Necrosante 
HIV – Herpes recorrente 
HIV + HPV 
HIV – Ulcerações aftosas 
HERPES VIRUS SIMPLES 
- Familia HHV - (fazem parte também dessa familia o virus Varicela zoster (catapora), 
Epstein-Barr (mononucleose), citomegalovirus, HHV-6..) 
 
 tipo 1(HSV 1 ou HHV-1): pele acima da cintura, região de face. 
 tipo 2(HSV 2 ou HHV-2): pele e mucosa abaixo da cintura, contagio sexual. 
Estrutura semelhante mas propriedades antigênicas diferentes. As vezes faz uma 
infecção cruzada entre eles pela estrutura semelhante. 
 
 
HERPES VIRUS SIMPLES 
1)Infecção PRIMARIA, HSV-1: 
-Transmissão: gotículas de saliva infectada e pelo contato com lesão. 
-Idade: crianças e adultos jovens - 1º pico: 6 meses ate 5 anos 2º pico: 12 anos. 
-80% dos casos é assintomatica. 
-Incubação: 2-20 dias. 
 
-Quando acomete crianças tem um nome especifico: 
 Gengivoestomatite herpetica aguda: 
tem inicio abrupto, febre, linfadenopatia, nausea. Passas os sintomas, vemos vesiculas, 
erosão e ulceração. 
Localizaçao mais acometida: pele perioral, mucosa bucal movel e aderida: mucosa oral tanto 
ceratinizada como a não ceratinizada. 
 
-Quando acomete adultos: 
 Faringotonsilite: colonizaçao do glanglio trigemeo. 
Primeiro o virus infecta , ai há os sinais, e depois de cerca de 7 dia entra em um estado de 
latencia, até que haja recorrencia. 
 
-Caracteristicas clinicas: edema gengival (caracteristico da infecção inicial), erosao em 
gengiva inserida. 
Na pele as ulceras se chamam crosta. 
 
 
HERPES VIRUS SIMPLES 
2)Infecção SECUNDARIA(recorrente): 
-Reativação do vírus (baixa do sistema imunológico): luz UV, estresse emocional, idade, 
doenças sistemicas 
-Nem sempre é detectada clinicamente 
 
-Sinais e sintomas prodrômicos: prurido, calor, dor, eritema localizado 
 
-Localização: borda do vermelhão labial e pele adjacente aos lábios. É possível que haja 
manifestação intraoral, que é limitada pelas mucosas ceratinizadas (gengiva inserida e 
palato duro). O local infectado será a superfície do epitélio inervado pelo gânglio sensitivo. 
 
-Características clinicas: múltiplas vesículas de cor amarelada, superfície irregular, em geral, 
sintomáticas, consistência mole. 
Primeiro ocorre a vesícula, e depois ela se rompe, aí ulcera ou forma uma crosta. 
Qualquer lugar que haja inervação do nervo trigêmeo pode haver o acometimento pelo 
herpes secundário. 
 
-Ocasionalmente, essas lesões acometidas pelo vírus HSV-1, podem acometer os dedos, 
condição conhecida como: Panarício herpético. 
 
 
HERPES VIRUS SIMPLES 
 Histologia: 
Célula epitelial acantolítica (desgarrada), sincício, degeneração banolizante (vírus faz 
condensação da cromatina e o núcleo fica grande, hipercromatico, claro) 
 Vesícula intraepitelial devido a espongiose (edema intracelular), celulas acantoliticas. 
 
 Tratamento: 
 Infecção primaria: terapia de suporte (antitérmica), porque a replicação viral se 
dá em torno das primeiras 48 horas ate a manifestações do sinais e sintomas, então 
não adianta adiministrar um antiviral se o paciente chega com a infecção primaria, 
mas já tem uns 3-4 dias. O antiviral impede a replicação viral. Se a carga viral já está 
elevada, o antiviral não irá agir. 
 Infecção secundaria: antiviral tópico. 
 Em paciente imunossuprimidos - doses mais altas, adm intravenosa/intraoral. 
 
 
HERPES VIRUS SIMPLES 
MONONUCLEOSE INFECCIOSA/ doença do beijo 
- Epstein-Barr virus (EBV HHV-4) 
-Sintomatologia: ausente em crianças/presente em adultos - cansaço, febre, 
linfadenopatia, mal-estar, faringite  - diagnostico diferencial com infecção primaria pelo 
herpes 
-Incubação: 30 a 50 dias 
 
- Aumento de volume amigdaliano associado ao exsudato 
- Petequias - tendem a desaparecer em torno de 24horas - palato duro. 
 
- Diagnostico: clinico e laboratorial. 
Exames hematologicos: linfocitose, presença de linfocitos atipicos, plaqueotopenia. 
- Característica marcante: sorologia positiva para anticorpos heterofilos de Paul-Bunnel - 
90% adultos) - aglutinam hemácias de animais diferentes nos quais o soro esta sendo 
testado 
 
-Tratamento: 
regressão espontânea dentro de 4 a 6 semanas. 
Terapia de suporte com analgésico e antitérmicos e que não sejam a base de acido salicilico. 
 
VARICELA 
vírus varicela zoster (VSV) 
- Infecçao primaria é a catapora 
- Idade : 5-9 anos 
- Periodo de incubação: 10 a 20 dias 
 
Infecção primaria: 
febre, mal estar, faringite, náusea, vômitos; 
exantema pruriginoso(qualquer erupção em pele de base 
eritematosa), vesícula, pústula (vesícula com pus) e crosta. 
Intensidade variada 
- Periodo de infecção: 2 dias antes do aparecimento do exantema 
ate que todas as lesões estejam sob a forma de crostas (forma 
final) 
 
- Sequencia das lesões: exantema -> vesícula -> pústula(infiltrado 
neutrofilico) -> crosta. 
 
Pode ter manifestações na mucosa oraL Sitios mais comuns: 
mucosa jugal e palato. 
 
-Diagnostico: manifestações clinicas, citologia, sorologia, cultura. 
-Tratamento para catapora: preventiva - vacina. 
Em geral, terapia de suporte - antitermico sem AAS. 
 Uso de antivirais oral adultos/imunodeficientes 
 
HERPES ZOSTER (COBREIRO) 
- Reativação do varicela zoster. 
Vírus se hospedou no gânglio espinhal dorsal. 
-Imunossupressão, estresse emocional, infecção pelo HIV, 
doenças sistêmicas, drogas imunossupressoras. 
-Características clinicas: único episodio 
eritema - vesícula - pústula e crosta 
incubação: 10 a 21 dias 
unilateral 
assintomáticas com superfície irregular 
 
Pode ser classificado em 3 fases de acordo a evolução clinica: 
1.Fase prodrômica(1-4dias): dor (virus faz necrose do nervo 
sensitivo, e a dor é na pele inervada por esse nervo, 
febre/cefaleia, linfadenopatia; 
2.Fase aguda(2-3semanas): manifestaçoes clinicas: vesiculas, 
pustulas, crostas; 
3. Fase cronica(2meses a 1ano): neuralgia pós herpetica (pode 
regredir em 1 ano) 
A necrose do nervo permanece, o nervo não se regenera - 
neuralgia = dor constante. Isso varia conforme a necrose do 
nervo, depende da virulência/sepas com virulência diferente. 
 
-Tratamento: terapia antiviral durante o tempo de replicação 
do vírus. 
 
TUMORES DE TECIDOS 
MOLES: 
LESÕES REATIVAS DE GENGIVA 
1- FIBROMA 
2- FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO 
3- GRANULOMA PIOGÊNICO 
4- LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES 
FIBROMA 
- Massa hiperplásica reacional 
- Cavidade oral + restante do corpo 
 
- Pápula/nódulo – séssil – superfície lisa 
- Mucosa jugal (++), língua, lábio inferior, gengiva 
- Assintomatico 
 
- MULHERES – 4ª-6ª DÉC 
 
- Histológico: 
 Epitélio pavimentoso atrófico 
 TC fibroso denso + fibras colágenas + infiltrado inflamatório difuso – padrão desorganizado 
 
- TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e RAP 
FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO 
- Pápula/nódulo, séssil ou pediculado 
- Avermelhado a róseo 
- Assintomático 
 
- MULHERES – ADOLESCENTES,ADULTOS 
JOVENS – 10-19 anos 
- Crescimento lento 
 
- GENGIVA – Papila interdental 
 prefere maxila 
- Rx: pode apresentar focos radiopacos – 
mineralização em meio a tecido mole 
 
- Histo: 
Proliferação fibroblástica  Tc fibroso 
bem celularizado + áreas mineralizadas 
 
- TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator 
causal; profilaxia e RAP 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
- Pápula/nódulo, séssil ou pediculado, 
superfície lisa e lobulada 
- Róseo a avermelhado 
- Superfície ulcerada (sangramento) 
- Pode ter crescimento rápido 
- Assintomatico 
 
- Gengiva inserida (++), lábios, língua, mucosa 
jugal 
 maxila anterior 
 
- MULHERES COM ALTA TAXA DE ESTRÓGENO, 
JOVENS 
 
- GRÁVIDAS: GRANULA GRAVÍDICO 
 
- Histo: 
Epitélio atrófico com áreas de ulceração + 
pseudomembrana brancoamarelada (necrose 
superficial) 
Proliferação vascular – semelhante ao TG 
Infiltrado inflamatório do tipo mononuclear ou 
misto 
 
- TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator 
causal; profilaxia e RAP 
LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES 
- Pápula/nódulo, séssil/ pediculado 
- Róseo a avermelhado – mais azul-arroxeado que Granuloma 
Piogênico 
- Assintomatico - menos de 2cm 
 
- MULHERES – 5ª-6ª DÉC 
- GENGIVA E REBORDO ALVEOLAR 
 
-RX: reabsorção “em taça” (formato V) 
 
-Histo: 
Células gigantes + células mesenquimais ovaladas e fusiformes 
Áreas hemorrágicas -> depósito de hemossiderina -> 
coloração arroxeada 
Células inflamatórias 
Áreas de formação de osso reacional/ calcificações distróficas 
 
- TTO: excisão cirúrgica; remoção do fator causal; profilaxia e 
RAP 
 
OUTROS 
1- LIPOMA 
2- NEUROMA TRAUMÁTICO 
3- NEUROFIBROMA 
4- NEUROFIBROMATOSE TIPO I 
5- NEURILEMOMA 
LIPOMA 
- Proliferação de adipócitos bem diferenciados 
- Pápulo/nódulo, séssil/pediculado, de 
consistência amolecida 
- Róseo-amarelado – com telangectasia 
superficial (vasinhos) 
- Assintomatico 
- Crescimento lento 
 
- H=M - >40 ANOS 
- OBESOS 
 
- Diagnóstico diferencial com neurofibroma, 
fibroma, mucocele 
 
- Histo: 
Proliferação de adipócitos maduros com 
núcleos perifericos e citoplasma amplo e claro 
Bem circunscrito 
Pode ter TC permeando os adipocitos 
 
- TTO: excisão cirúrgica 
NEUROMA TRAUMÁTICO 
- Proliferação de TN após trauma local ou 
procedimento cirúrgico que lesione 
- Pápula/nódulo, não-ulcerado 
- Pode ser INTRAÓSSEO (ex.: após extração de 3ºM) 
- Dor, parestesia ou anestesia 
 
- MANDÍBULA EM REGIÃO DE PM – FORAME 
MENTUAL, LÍNGUA, LÁBIO INFERIOR 
- Rx: lesão radiolúcida em forame mentual 
- MULHERES – MEIA-IDADE 
 
- Histo: 
 Proliferação de feixes nervosos maduros 
 Estroma de TC fibroso 
 
- TTO: Excisão cirúrgica 
NEUROFIBROMA 
- Pápulas/ nódulos, séssil/pediculado, 
flácido 
- Róseo 
- Assintomatico e de crescimento lento 
- Solitário ou múltiplo 
 
- Língua (++), mucosa jugal e 
intraósseo (Rx: radiolúcido uni ou 
multilocular) 
- ADULTOS JOVENS 
 
- Histo: 
Proliferação de fibroblastos e células 
neurais fusiformes, de nucleo ondulado 
 
- Diagnóstico diferencial com fibroma, 
lipoma, neurilemoma 
 
-TTO: Excisão cirúrgica com margem de 
segurança 
NEUROFIBROMATOSE TIPO I 
- Neurofibromas múltiplos – pele e intraoral 
- Manchas café-com-leite, de bordas regulares 
- Sardas axilares 
- Nódulos de Lisch na íris 
 
- Intraoral: 
 neurofibromas múltiplos 
 aumento das papilas fungiformes 
 aumento do tamanho forame mandibular 
 ramificação/bifurcação do canal mandibular 
aumento da densidade óssea 
 
-TTO: controle das complicações, 
acompanhamento e remoção em caso de 
malignização 
NEURILEMOMA/SCHWANOMA 
- Maligna 
- Pápulas/nódulos, bem delimitados, 
firmes e móveis 
- Róseos 
- Assintomatico (++) 
- Crescimento lento 
 
- ADULTOS JOVENS E DE MEIA-IDADE 
- LÍNGUA e assoalho 
 
-Histo: 
 Encapsulada 
 Dois padrões celulares: 
 -ANTONI A – células fusiformes, 
núcleos em paliçada, com áreas 
acelulares (Corpos de Verocay) 
 -ANTONI B – menos celular e menos 
organizado – arranjo aleatório 
 
- TTO: excisão cirúrgica 
LINFANGIOMA 
- Proliferação de vasos linfáticos – 
HAMARTOMA 
- Congênitas ou com 
desenvolvimento até os 2 anos de 
idade 
 
- Intraoral: 
 - Lesões superficiais: localizadas, 
translúcidas ou vermelho-arroxeadas 
– “ovos de rã ou sagu” 
 - Lesões profundas: massa 
amolecida de limites mal definidos, 
difusa 
 
- LÍNGUA, palato e rebordo alveolar/ 
gengiva 
 
- Histo: vasos linfáticos dilatados + 
material eosinofilico/proteináceo 
 
- VARIANTES: 
CAPILAR, CAVERNOSO, HIGROMA 
CÍSTICO (pescoço e axilas) 
 
-TTO: Terapias esclerosantes, 
remoção cirúrgica quando prejudica 
muito 
MALFORMAÇÕES VASCULARES 
1- HEMANGIOMA 
2- ANGIOMATOSE DE STURGE-WEBER 
HEMANGIOMA 
- Qualquer lugar do corpo – 60% em 
cabeça e pescoço 
- Crescimento rápido depois 
involução 
- Lesão plana/mácula ou 
pápula/nódulo, de coloração 
avermelhada/arroxeada 
- Intraósseo: área radiolúcida 
multilocular 
- Diagnóstico diferencial com 
varicosidades 
 
- Vitropressão positiva 
 
- Hemangioma em morango: nódulo 
bem vermelho-vivo  diagnóstico 
diferencial com granuloma piogênico 
 
- Histo: 
Proliferação de células endoteliais, 
2 variações: 
 CAPILAR E CAVERNOSO 
 
- TTO: Congênito involui sozinho 
 Escleroterapia 
 Excisão cirúrgica 
ANGIOMATOSE DE STURGE-WEBER 
- Proliferação vascular – HAMARTOMA 
- Cérebro e face 
- Nevo flâmeo – face – unilateral – 
coloração vermelho-arroxeada – 
vitropressão positiva 
 
- Intraoral: 
-máculas/nódulos em mucosa, do mesmo 
lado do Nevo Flâmeo 
-hiperplasia gengival 
 
- Envolvimento das meninges: crises 
convulsivas, retardo mental, hemiplegia 
- Com calcificação – RX: “trilho de trem” RP 
 
- TTO: estético – escleroterapia ou 
intervenções neurológicas 
TUMORES MALIGNOS 
MESENQUIMAIS: 
1- FIBROSARCOMA 
2- LIPOSARCOMA 
3- RABDOMIOSARCOMA 
4- SARCOMA DE KAPOSI 
5- LINFOMA DE HODGKIN 
6- LINFOMA NÃO-HODGKIN 
7- LINFOMA DE BURKITT 
FIBROSARCOMA 
- Crescimento lento 
- Assintomatico 
- Nódulo, firme, avermelhado, ulcerado 
 
- Diagnóstico diferencial com Granuloma 
Piogênico 
 
- H=M - ENTRE 20-40 ANOS 
 
- Radiografia periapical: aumento do ELP 
 + reabsorção óssea 
 
- Histo: 
 Células fusiformes bem diferenciadas – 
“espinha de peixe” 
 Atipias 
 
-TTO: excisão com margem de segurança 
LIPOSARCOMA 
- Massa mole, mal definida, de crescimento 
lento e coloração amarelada 
- Assintomatico 
 
- Histo: 
 Bem diferenciado 
 Pleomorfismo celular e nuclear 
 
- 40-60 anos 
 
- Coxa, retroperitônio e região inguinal - 
Raro na cabeça e pescoço 
 
RABDOMIOSARCOMA 
- Tecido muscular esquelético 
- INFÂNCIA (++) – 10 ANOS 
- ADULTOS: HOMENS 
- Assintomatico 
- Crescimento rápido infiltrativo 
 
- Trato genitourinario 
- Cabeça e pescoço – face e cavidade nasal (++) 
 Intraoral – palato 
- RX: destruição de túber e osso alveolar 
- TTO: excisão com margem de segurança + 
quimio + radio 
SARCOMA DE KAPOSI 
- Neoplasia endotelial vascular 
- AIDS, HHV8 
 
- Lesão plana -> nodular + dor, 
sangramento e disfunção oral 
 
- HOMENS ADULTOS 
- PALATO, GENGIVA E LÍNGUA 
 
- Histo: 
 Massa de células fusiformes 
 Fendas vasculares, sem revestimento 
endotelial – com extravasamento de 
hemácias “=peneira” 
 Vasos ectásicos na periferia 
 Infiltrado infl crônico 
 
-TTO: excisão cirúrgica; quimio 
LINFOMA DE HODGKIN 
- Paciente são classificados em: 
 A: apresentam apenas alterações celulares 
 B: 30% –alterações celulares + alterações 
sistêmicas 
- vírus Epstein-Barr (EBV – Mononucleose infecciosa), 
HIV, HepB 
- Início: aumento de volume de algum nódulo 
linfático, discreto e indolor - nódulos 
supraclaviculares e cervicais (++)- Depois: cresce; consistência mais 
endurecida/emaranhada; espalha pelo corpo 
 
- HOMENS: ENTRE 15-35, e DEPOIS DOS 50 
 
- Histo: atipias celulares: 
 Células de Reed-Sternberg – “olhos de coruja” 
 Células linfoides atipicas 
 Destruição da arquitetura dos nódulos 
 
- TTO: Cirurgia (tumoração), quimioterapia sistêmica, 
radioterapia 
- Hemogramas = estadiamento da doença 
 
- Dignóstico diferencial com mononucleose infecciosa, 
tumores de gland salivares, cisto linfoep cervical e 
câncer metástatico 
LINFOMA NÃO-HODGKIN 
- Proliferação de linfócitos B 
- Alterações imunológicas - AIDS 
 
- HOMENS – ADULTOS 
- NÓDULOS CERVICAIS E SUPRACLAVICULARES 
 
- Massas persistentes e crescentes EXTRANODULARES 
 
- Intraoral: maxila e mandíbula 
- Rx: aumento do ELP 
 
- Histo: Linfocitos B 
 
- TTO: quimio, radio 
LINFOMA DE BURKITT 
- Tipo de Linfoma Não-Hodgkin 
- Linfócitos B 
- HIV e EPV 
- Ossos maxilares 
- Crescimento rápido 
 
- CRIANÇAS – 7 ANOS – MENINOS 
- MAXILA POSTERIOR 
 
- Envolvimento sistêmico – abdominal 
- Dor, sensibilidade, parestesia, mobilidade e 
perda dentária 
- RX: Radiotransparências irregulares e mal 
definidas 
 
- Histo: linfocitos B pequenos – “céu estrelado” 
 
-TTO: quimio 
Perguntas resumo da aula: 
Neoplasia mesenquimal maligna mais comum na infância Rabdomiosarcoma 
Neoplasia maligna dos fibroblastos Fibrosarcoma 
Linfoma caracterizado pela presença de tumores extranodulares Linfoma não-Hodgkin 
Neoplasia Maligna endotelial vascular relacionada com AIDS Sarcoma de Kaposi 
Neoplasias malignas de mesenquima são chamadas de Sarcoma 
 
INJÚRIAS FÍSICAS 
1- ÚLCERAS TRAUMÁTICAS 
2- LESÕES FACTÍCIAS 
3- QUEIMADURAS 
4- ENFIZEMA CERVICOFACIAL 
5- LESÕES ASSOC AO USO DE PRÓTESE 
6- FIBROMA EM FOLHA/ PÓLIPO FIBROEPIT 
7- HIPERPLASIA POR CÂMARA DE SUCÇÃO 
8- CERATOSE FRICCIONAL 
9- HEMORRAGIA SUBMUCOSA 
 
ULCERAS TRAUMATICAS 
- Contato mucosa + língua; 
 Objetos estranhos 
 Próteses 
 Escovação 
 Problemas dentários 
 
- Diagnóstico diferencial com carcinoma 
espinocelular: remover o fator traumático 
 
- MUCOSA LABIAL, JUGAL E LÍNGUA, e qualquer 
outro sítio 
 
-ESTOMATITE POR ROLO DE ALGODÃO 
 
- Histo: perda de continuidade do epitelio + 
exposição e necrose do TC 
 processo inflamatorio 
 
- TTO: corticoide tópico – Dexametasona elixir: 1 
colher de sopa/5ml, bochecho 3-4 vezes ao dia, 
enquanto houver sintomatologia 
 corticoide sistêmico – raro – casos específicos 
– prednisona, 10-20ml, por 1 semana 
 
LESÕES FACTÍCIAS 
- MULHERES 
- MORSICATIO BUCARUM: placas 
brancas fragmentadas em mucosa em 
área próxima a oclusão 
- QUEILITE FACTÍCIA/ ESFOLIATIVA: 
lábio superior e inferior - hábito de 
mordiscar e lamber os lábios  área de 
úlcera, área descamativa. 
 Conduta: recomendar hidratante 
(Bepantol - Dexpantenol) e, para uso 
diurno, protetor labial com FPS de 
minimo 30, e reaplicá-lo a cada 2h ou 
quando sentir que o lábio esta 
desprotegido. 
QUEIMADURAS 
- As queimaduras térmicas são mais comuns; 
geralmente causada pelo consumo de 
alimentos quentes Tratamento com 
Dexametasona elixir para aliviar a 
sintomatologia dolorosa - Bochechar durante 
1 semana, 3-4x ao dia e marcar retorno. 
- As elétricas são mais comuns em crianças 
Na boca: contração exagerada do tecido 
dos lábios durante o processo de cicatrização 
pode diminuir a abertura bucal, dificultando 
alimentação e higiene. 
O tecido queimado no inicio não é muito 
doloroso, mas tem risco de infecção 
secundaria que pode agravar. 
 
ENFIZEMA CERVICOFACIAL 
- Aumento de volume que se desenvolve 
rapidamente durante ou após o procedimento 
cirúrgico e permite a entrada de ar no TC.. 
-Sintomas: paciente não tem queixa de dor, 
vem pelo aumento do volume na região de 
cabeça e pescoço. Disfagia, disfania, dispneia. 
 
-Tratamento: antibioticoterapia profilática, 
pois junto com o ar pode ocorrer a penetração 
de bactérias. 3/4 dias depois, o ar vai sendo 
expelido gradativamente. 
Suspeitamos do enfizema pela creptação da 
área do tecido conjuntivo  som de folha seca 
ou casca de ovo ao toque. 
 
HIPERPLASIA PAPILAR INFLAMATÓRIA 
- Multiplas pápulas no palato duro, 
eventualmente associada a CAC e fatores 
predisponentes, como a má higiene e o 
uso ininterrupto da prótese. 
- Conduta: 
1º: tratar a CAC, quando associada  
hiperplasia diminui de intensidade. 
Em certos casos exacerbados, avalia-se a 
remoção cirurgica – mucoabrasão com 
ponta diamantada, mas em situações 
específicas porque o pós-operatório é 
doloroso/ desconfortável. 
 
CERATOSE FRICCIONAL 
- Pode ser causada pela protese, pelo 
contato com dente mal posicionado 
no arco ou com alimentos. 
- Placa branca de ceratose derivada 
do atrito crônico repetido. 
- TTO: Remoção do fator traumático. 
 
HEMORRAGIA SUBMUCOSA 
- Rompimento de vasos proximo a 
superficie da mucosa 
- Áreas puntiformes hemorrágicas, 
com nome específico dependendo do 
tamanho: 
- PETÉQUIA – ponto vermelho 
- PÚRPURA – área maior 
- EQUIMOSE – mais de 2 cm 
- HEMATOMA – se houver edema 
associado 
 
 
- VITROPRESSÃO: NEGATIVA 
INJÚRIAS QUÍMICAS 
1- INJÚRIA QUÍMICA DA MUCOSA BUCAL 
2- ANGINA BOLHOSA HEMORRÁGICA 
3- ESTOMATITE NICOTÍNICA 
4- SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL 
5- TATUAGEM AMALGÂMICA 
 
ANGINA BOLHOSA HEMORRAGICA 
- Bolha de sangue que aparece de 
forma súbita, durante a alimentação, 
geralmente no palato mole (90%), 
mucosa jugal e língua. 
- Não há dor, o paciente apenas se 
assusta com a presença de sangue, p 
- A bolha estoura, forma úlcera 
superficial que, frequentemente, tem 
halo esbranquiçado. 
- Causa: microtrauma em paciente 
com predisposição, que parece 
aumentar com a idade (>40anos) 
- Não precisa TTO – Cicatriza em 1 
semana 
Se o paciente referir desconforto, 
recomenda-se bochecho com 
Dexametasona elixir ou chá de malva 
e camomila até cicatrizar. 
 
- Diagnostico é feito com a historia da 
doença. 
 
ESTOMATITE NICOTÍNICA 
- Tem relação com o fumo, mas não é 
exclusiva de pacientes fumantes. 
 
- Palato duro com aspecto esbranquiçado, 
com pontinhos avermelhados, que são 
ductos de glandulas salivares dilatados  
acontece pelo calor do cigarro 
- Pacientes não-fumantes com hábitos de 
alimentos/bebidas quentes podem 
desenvolver essa lesão. 
 
- Não é potencialmente maligna – resolve 
com a remoção da causa. 
 
TATUAGEM AMALGÂMICA 
- Pigmentação acinzentada em rebordo ou 
gengiva, associada a historia do paciente de 
restauração de amálgama. 
- RX: partícula metálica. 
Faz-se biópsia. 
 
PATOLOGIA EPITELIAL 
BENIGNAS 
1- PAPILOMA ESCAMOSO 
2- VERRUGA VULGAR 
3- NEVO CELULAR PIGMENTADO 
 
PAPILOMA ESCAMOSO 
 
 
- Proliferação do epitélio pavimentoso estratificado da mucosa 
- HPV (subtipos 6 e 11) 
- Em mucosa se chama PAPILOMA, em pele se chamaria VERRUGA. 
 
- Clinicamente: pápula, placa ou nódulo exofítico, de superficie 
irregular em mucosa, “semelhante a couve-flor”, com projeções 
de mesma altura e regulares ou de tamanho variado; geralmente 
pediculado, de consistencia amolecida. 
- Lesão única 
- Coloração variável, mas pode ter cor idêntica à mucosa adjacente 
ou ser mais avermelhada (trauma secundário). 
- Assintomático 
 
- Palato mole e língua (++), mucosa labial e comissura labial. 
 
- TTO: 
Remoção cirúrgica 
Crioterapia 
 
- Histopatológico: 
Proliferação do epitelio que se organiza na forma de projeções 
digitiformese exofíticas (dirigidas para superficie da mucosa), 
Grau de ceratinização variável (influência na coloração), 
Estroma de TC que sustenta a proliferação epitelial. 
 
VERRUGA VULGAR 
- verrugas em pele, que levam a autoinoculação na 
cavidade oral. 
- Geralmente são sésseis, com projeções mais 
regulares em tamanho. 
- HPV (subtipos 2, 4, 6 e 40)  contagiosa 
 
- CRIANÇAS 
 
- Histopatológico: 
Projeções epiteliais digitiformes mais regulares em 
tamanho 
Estroma de TC 
Maior presença de coilócitos – células típica de 
infecção viral – células epiteliais alteradas pelo HPV, 
com núcleos picnóticos e halo claro perinuclear 
 
- TTO: depende do caso 
Ácidos ceratolíticos 
Remoção com laser cirúrgico 
Crioterapia 
 
NEVO CELULAR PIGMENTADO 
- Proliferação benignas de células névicas (=melanócitos) 
Pele: muito comuns  mácula, mancha, nódulo, geralmente de cor 
acastanhada, podendo ter pelos na superfície. 
- Mucosa bucal: raros mucosa ceratinizada: gengiva e palato  
manchas/máculas bem ou mal delimitadas 
 
- Diagnóstico diferencial com melanoma e mácula melanótica, quando em lábio 
 
-Pode representar a fase inicial de um melanoma, por isso se faz excisão 
cirúrgica na maioria dos casos. 
 
VITROPRESSÃO NEGATIVA 
 
- Histopatologico: 
Relação das células névicas com o epitélio de superficie o classifica em: 
 - nevo juncional – mistura das células nevicas com as da superficie 
 - nevo intramucoso/ intradérmico – células névicas estão separadas da 
superfície 
 - nevo composto – mistura: áreas de juncional + áreas de intramucoso 
 
- TTO e prognóstico: 
Em mucosa  excisão cirúrgica 
Em pele  sistema ABCDE: ASSIMETRIA - BORDAS IRREGULARES - COLORAÇÃO 
IRREGULAR - DIÂMETRO >6mm – EVOLUTIVO. 
 ou EM ÁREA DE TRAUMA EXCISÃO CIRÚRGICA 
 
MALIGNAS 
1- CARCINOMA BASOCELULAR 
2- MELANOMA 
 
CARCINOMA BASOCELULAR 
- Câncer mais comum 
- 85 - região de cabeça e pescoço 
- folículo piloso  não acontece intraoral, apenas se 
invadir a partir de lesão na pele. 
 
- Etiologia: exposição crônica à radiação actínica, ao 
longo da vida 
- Bom prognostico 
 
 
- ADULTOS BRANCOS + EXPOSIÇÃO CRÔNICA AO SOL 
 
- Cordão perolado ou Pápula firme e indolor seguida de 
ulceração 
- Aparecimento e cicatrização intermitentes até que a 
cicatrização para de ocorrer. 
- múltiplas lesões 
 
 
CARCINOMA BASOCELULAR 
 
 
- Histopatologico: 
Ilhas e ninhos de células epiteliais basalóides – 
pouco citoplasma, núcleo hipercromático e 
ovalado 
Células periféricas em paliçada, e centrais mais 
dispersas 
Não se vê muitas atipias, pleomorfismos e 
mitoses. 
 
- TTO e prognóstico: 
Excisão cirúrgica com margem de segurança – 
disseminação em lateralidade 
Lesões grandes: cirurgia radical (com muita 
margem) + radioterapia 
 avaliação periódica (cancerização de 
campo) 
 
MELANOMA 
- a partir de um nevo ou a partir de novo (sem lesão 
pré-existente) 
- EXPOSIÇÃO AGUDA À RADIAÇÃO ACTÍNICA 
 
- ADULTOS BRANCOS - >65 ANOS 
 
Melanoma oral: 
É raro, geralmente identificado em fase de crescimento 
vertical – prognóstico ruim 
 
- Mácula ou lesão máculonodular gengiva e palato 
- NEGROS 
 
- Histopatológico: 
Proliferação de melanócitos atípicos 
Produção ou não de melanina. 
 
- TTO e prognóstico: 
Excisão cirúrgica 
Quimioterapia, imunoterapia 
LESÕES POTENCIALMENTE 
MALIGNAS 
1- LEUCOPLASIA 
2- ERITROPLASIA 
3- QUEILITE ACTÍNICA 
LEUCOPLASIA 
- Mácula branca sem causa aparente que pode malignizar 
+ risco pra malignizar: quando é no soalho bucal, 
vermelhão labial, língua 
 
- HOMENS FUMANTES >40 ANOS 
- VERMELHÃO DO LÁBIO INFERIOR, LÍNGUA, MUCOSA 
JUGAL 
 
Em mulheres não fumantes preocupa 
Preocupa se ela não for regular e tiver eritema 
 
- Histológico: acantose, hiperceratose, algum grau de 
displasia ou até um carcinoma 
 
- Leucoplasia em língua, vermelhão de lábio inferior, 
soalho  preocupam bem mais do que leucoplasias em 
gengiva, mucosa jugal, palato. 
 
ERITROPLASIA 
- Mancha ou placa vermelha que não 
caracteriza outra lesão. 
- Mais comum de aparecer em associação com 
a leucoplasia. 
- Mais preocupantes do que a leucoplasia. 
 
- A grande maioria já é alguma coisa mais grave 
 carcinoma in situ, ou já superficialmente 
invasivo. 
 
- ASSOALHO BUCAL E BORDO LATERAL DE 
LÍNGUA, Área retromolar e palato mole (--) 
 
- HOMENS – MAIS DE 60 ANOS - FUMANTES 
 
- Assintomatica 
QUEILITE ACTÍNICA 
- Descamação e eritema da borda do vermelhão do lábio 
inferior 
- EXPOSIÇÃO AGUDA/CRÔNICA AO SOL 
 
- HOMENS – BRANCOS – MAIS DE 30 ANOS 
 
- Manchamento que não sai - Ressecamento do lábio - 
descamação- Perda da nitidez do contorno do vermelhão do 
lábio - Áreas eritroplásicas – Leucoplasia - Ulceração que não 
cicatriza 
- Evolução lenta 
 
-Histopatológico: 
Epitélio com atrofia ou acantose; 
 Hiperceratose ou não – hiperceratose quando tem as placas 
brancas. 
Graus variados de displasia epitelial – leve, moderada, 
severa ou carcinoma in situ. 
Elastose solar – alteração do tecido conjuntivo, a fibra 
colágena fica degradada, rasgada, degenerada em função da 
agressão actínica. 
 Infiltrado celular inflamatório crônico – porque a queilite 
actínica é uma reação inflamatória crônica a radiação solar. 
 
NEOPLASIA COM ORIGEM 
NO EPITÉLIO DE 
REVESTIMENTO DA MUCOSA 
ORAL: 
1- CARCINOMA ESPINOCELULAR DE LÁBIO 
2- CARCINOMA INTRAORAL 
3- CARCINOMA VERRUCOSO 
4- CERATOACANTOMA 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 
 
-Carcinoma espinocelular de lábio INFERIOR 
- Ocorre por Queilite actínica, quando tá na comissura cresce mais rápido 
 e é mais fácil metástase 
- Lesão ulcerada, rígida, exsudativa e com crosta 
Metástase: afeta linfonodos mentonianos 
 
- Carcinoma espinocelular intraoral 
- Língua, soalho, gengiva, mucosa jugal e palato 
- Lesão endofítica: quando é ulcerada, invasiva e escavada 
- Lesão exofítica: quando é verruciforme papilar e fungóide 
 *Leucoplasia *Eritroplasia *Ulceras 
 
Prognóstico: carcinoma no lábio é melhor que de língua, 
Carcinoma com mts mitoses atípicas e pleomorfismo e bem indiferenciado 
sobrevida é pouca em 5 anos 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 
 
 
CARCINOMA VERRUCOSO 
- É um variante do carcinoma espinocelular com 
 melhor prognóstico 
CAUSA: fumo de mascar e HPV 16 e 18 
Homens + 55 anos 
- mucosa alveolar (mandíbula), mucosa jugal e 
palato duro 
 
- nódulos e placas de superfície verrucosa 
 bem brancas com mt ceratina 
 
- HISTO: Células bem diferenciadas e 
com pouco pleomorfismo e mitoses atípicas 
 
Diagnóstico diferencial com carcinoma 
espinocelular 
- TTO: Biópsia com ampla margem, radio e 
quimio 
 
 
CERATOACANTOMA 
- Proliferação epitelial autolimitante. 
 
- Muito parecido com o carcinoma 
espinocelular e carcinoma basocelular de 
pele, porém, não é considerado uma 
verdadeira neoplasia, tem a possibilidade de 
involuir espontaneamente. 
 
- Diagnóstico diferencial com os carcinomas. 
 
- Pode deixar uma cicatriz bem feia ao 
involuir. 
 
DISPLASIAS EPITELIAIS: 
DISPLASIA EPITELIAL LEVE 
- CAMADA BASAL E PARABASAL 
DISPLASIA EPITELIAL MODERADA 
- CAMADA BASAL ATÉ A PORÇÃO MÉDIA DA CAMADA ESPINHOSA. 
HIPERCROMATISMO E PLEOMORFISMO 
 
DISPLASIA EPITELIAL SEVERA 
- DESDE A CAMADA BASAL ATÉ A UM NÍVEL ACIMA DA PORÇÃO MÉDIA DO 
EPITÉLIO. 
HIPERCROMATISMO, PLEOMORFISMO, FIGURAS MITÓTICAS 
 
CARCINOMA IN SITU 
- TODO O EPITELIO 
 
PATOLOGIA DAS 
GLÂNDULAS SALIVARES: 
NÃO-NEOPLÁSICAS 
1- MUCOCELE 
2- RÂNULA 
3-SIALOCISTO 
4- SIALOLITÍASE 
5- SIALOADENITE 
6- SÍNDROME DE SJOGREN 
 
MUCOCELE 
- CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS - mais predispostas a 
traumas. 
 LÁBIO INFERIOR 
 
- ducto da glândula salivar menor se rompe  a glândula 
segue produzindo mucina  coleção de muco vai se 
espalhar no meio bucal 
 aumento de volume nodular bolha se estiver mais 
superficial coloração mais translúcida ou até azulada – 
PALATO E REGIÃO RETROMOLAR. 
 
-Mais profunda  mais da coloração da mucosa. 
 
- Nódulo em lábio inferior se pensa logo em mucocele, 
em lábio superior já pensamos em uma neoplasia. 
 
- consistência amolecida 
 
- cavidade pseudo-cística 
 
- VITROPRESSÃO: NEGATIVO 
 
- Histo: mucina + TG 
 
-TTO: remoção cirúrgica. 
 crioterapia 
Micromarsupialização 
 
RÂNULA 
- “barriguinha de rã”- Aumento de volume 
arredondado flutuante, de coloração 
azulada. 
- MUCOCELE EM ASSOALHO BUCAL. 
- CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS. 
- Lateralizado 
- glândula sublingual e submandibular. 
- Rânula mergulhante - não fica só na região 
do assoalho, pode migrar pra região do 
musculo milohioide - região submandibular 
ou submentoniana. 
 
- diagnostico diferencial com sialoadenite, 
sialolitiase, neoplasia de glândula... 
 
- tratamento: remoção cirúrgica; Remoção da 
glândula e/ou marsupialização. 
 
SIALOCISTO 
- Cisto de desenvolvimento verdadeiro 
delimitado por epitélio que é separado por 
ductos salivares normais adjacentes. 
 = MUCOCELE 
 
- Podem ter glândulas maiores e menores, a 
PARÓTIDA é a glândula maior mais afetada, 
e as regiões de menores mais afetadas SÃO 
ASSOALHO, MUCOSA JUGAL E LÁBIOS. 
 
- O tratamento é a remoção cirúrgica 
parcial ou totalmente removida. 
 
SIALOLITÍASE 
- Deposição de sais de cálcio sobre 
um núcleo proteico - dentro do 
sistema ductal 
- Pode obstruir parcial ou 
totalmente esse ducto, podendo 
provocar uma sialoadenite. 
 
submandibular 
 
lábio superior e mucosa jugal 
 
adultos jovens e de meia idade. 
nódulo endurecido, branco 
amarelado. 
Aumento de volume e dor às 
refeições. 
 
- RADIOGRAFIA OCLUSAL 
 
- estimulação salivar, massagem; 
removeR a glândula. 
 
SIALOADENITE 
- Inflamação das glândulas salivares 
 
-caxumba. 
-cirurgia recente. 
 
- Pode ou não estar associado com uma 
sialolitíase. 
Aguda: 
 PARÓTIDA Bilateral 
 
Crônica: 
fluxo salivar estimulado inchaços e dor dentro 
da glândula afetada 
 
- O tto depende da gravidade da condição - varia 
de uma terapia conservadora a intervenção 
cirúrgica. 
- Conduta inicial varia de antibioticos, 
analgésicos, sialogogos, e massagem glandular 
 
SÍNDROME DE SJOGREN 
- dOENça autoimune - glândulas salivares e lacrimais 
 
- mulheres de meia idade. 
 
- Aumento de volume pode ser intermitente, uni ou bilateral, firme 
- parótida. 
 
- A língua pode ficar mais lisa, despapilada, levando a dificuldade nas funções 
(falar, deglutir). 
 
-Mucosa oral vermelha e dolorida, como resultado de uma candidíase 
secundária. 
 
Histopatologico: 
-Aspecto de “árvore cheia de frutos, mas sem os galhos” 
 
Exames: sialografia e pesquisa por autoanticorpos nos exames sorológicos. 
Biopsia de glândula salivar (lábio) pode dar diagnostico também, em área 
lateral a linha media. 
 
-TTO: 
Tratamento de suporte; 
Secura ocular → uso periódico de lágrima artificial 
Xerostomia → balas ou chicletes sem açúcar pra auxiliar na lubrificação bucal. 
Medicamentos que estimulem fluxo salivar, devido ao risco aumentado de 
cáries dentárias, aplicações de flúor diárias podem ser indicadas pra pacientes 
dentados. 
Terapia antifúngica é necessária pra tratamento de candidíase secundária. 
 
 
NEOPLÁSICAS 
BENIGNA: 
1- ADENOMA PLEOMÓRFICO 
MALIGNAS: 
2- CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE 
3- CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO 
4- ADENOCARCINOMA POL. B.GRAU 
 
ADENOMA PLEOMÓRFICO 
- SUBMANDIBULAR 
- palato (duro e mole) (++), lábio superior e 
mucosa jugal 
 
- aumento de volume firme subauricular, 
proliferação bastante lenta, muito devagar. 
MULHERES - 30 a 50 anos 
 
- punção aspirativa. 
Às vezes tem uma capsula, mas pode ser 
incompleta, por isso tem que fazer excisão do 
periósteo em alguns casos. 
- excisão cirúrgica. 
 
 parótida - lóbulo superficial - parotidectomia 
parcial. 
 
CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE 
- células mucosas e células epidermoides. 
PAROTIDA PALATO. 
dos 10 anos até a 7ª década de vida. 
Malignidade mais comum em crianças. 
 
MULHERES 
- De alto grau de malignidade : cresce mais rápido 
e causa sintomatologia dolorosa. Prolifera perto 
de nervo. REI DAS EXCEÇÕES. 
Pode desenvolver dentro do osso, nas glândulas 
menores, pode não se apresentar só no palato. 
Pode apresentar-se no lábio inferior. 
Telangectasia, lobulação, dor, ulceração pelo 
crescimento do tumor, e envolvimento ósseo, nos 
reporta a malignidade. 
Predominam células epidermoides, poligonais, 
lembrando as células da camada espinhosa, mais 
mitose, pouca área mucosa e pouca área cística. 
 
- Baixo grau de malignidade: Predominarem 
células claras ou mucosas, junto com áreas 
císticas, pouca mitose. 
 
- intermediário: as células não são nem poligonais, 
nem mucosas. 
- Submandibular - pior prognostico. 
CARCINOMA ADENOIDE CISTICO 
- PALATO, PARÓTIDA E SUBMANDIBULAR. 
- superfície lisa ou ulcerada - características 
radiográficas evidentes de destruição óssea. 
 
Adultos de meia-idade. 
 
 - Histologicamente, pode ser combinação de 
3 padrões: 
- Cribiforme - “aspecto de queijo suíço”, cheio 
de áreas císticas (++) 
- Tubular 
- Sólido. 
 
ADENOCARCINOMA POLIMORFO DE BAIXO GRAU 
DE MALIGNIDADE 
- PALATO, LÁBIO SUPERIOR E MUCOSA 
JUGAL. 
 
- MULHERES E/OU IDOSOS. 
 
- sangramento ou desconforto, podendo 
erodir ou infiltrar-se no osso subjacente. 
 
 
Tratamento e Prognóstico: 
Excisão cirúrgica ampla, algumas vezes 
incluindo ressecção do osso subjacente; 
Metástase para linfonodos regionais é 
incomum (9 a 17%); 
Esvaziamento cervical só é justificável 
quando há evidência clínica de metástase 
cervical. 
 
Lesões de base da língua apresentam 
grande risco de metástase regional. 
ANOMALIAS DENTÁRIAS 
COMPLICAÇÕES 
TRATAMENTO 
ANTINEOPLÁSICO 
- Osteorradionecrose – osso irradiado fica menos vascularizado e propenso a ter 
necrose ao menor procedimento. Por esse motivo é indicado que todos os 
tratamentos por exemplo, exodontia, tratamentos periodontais, endodônticos, 
todos sejam realizados antes da radioterapia, quando o osso ainda tem uma boa 
resposta. 
 
- Mucosite – paciente desenvolve áreas erosivas, ulceradas, em qualquer região 
que seja do campo de radiação. Na boca essas lesões são muito dolorosas até 
impedindo que o paciente se alimente 
 
- Radiodermatite - a pele do que está no campo de radiação fica com aspecto 
queimado, pode ficar manchada, hiperpigmentada, orientado a usar protetor solar 
e algumas pomadas. 
 
- Candidíase 
-Hiposialia 
 
 
MUCOSITE 
COMPLICAÇÕES 
TRATAMENTO 
ANTINEOPLÁSICO 
PULPITE REVERSÍVEL 
PULPITE IRREVERSÍVEL 
PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA 
GRANULOMA PERIAPICAL 
LESAO RL EM ÁPICE 
- PODE CAUSAR REABSORÇÃO RADICULAR 
GRANULOMA PERIAPICAL 
CISTO PERIAPICAL 
CISTO PERIAPICAL 
CISTO RADICULAR LATERAL 
CISTO PERIAPICAL RESIDUAL 
ABSCESSO PERIAPICAL 
PARÚLIDE 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA 
MANDIBULA 
HOMENS 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA 
MANDIBULA 
HOMENS 
 
- NEOFORMAÇÃO ÓSSEA = FOCOS RADIOPACOS 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE DIFUSA 
MANDIBULA 
OSTEÍTE CONDENSANTE 
PM E M INFERIORESOSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA 
CASCA DE CEBOLA 
OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA 
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES 
MULHERES 
<30 ANOS 
MANDIBULA ANTERIOR – LINHA MÉDIA 
RL UNI OU MULTI 
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES 
QUERUBISMO 
MANDIBULA POSTERIOR BILATERAL 
ENVOLVIMENTO INFRAORBITAL 
RL MULTI, BILATERAL EXPANSIVA 
AGENESIAS, DESLOCAMENTOS, INCLUSÕES 
QUERUBISMO 
CISTO ÓSSEO SIMPLES/TRAUMÁTICO/HEMORRÁGICO 
HOMENS 
2ª DÉC 
RL UNI OU MULTI – CÚPULA 
- CAUSA EXPANSAO DA CORTICAL 
CISTO ÓSSEO SIMPLES/TRAUMÁTICO/HEMORRÁGICO 
CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO 
2ª DÉC 
MANDIBULA POSTERIOR 
RL UNI OU MULTI – EXPANSÃO E ADELGAÇAMENTO DE 
CORTICAL 
DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA 
ÚNICO OSSO 
MAXILA 
VIDRO DESPOLIDO – RL OU MISTA 
DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA 
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA 
SINDR MCCUNE-ALBRIGHT 
CARACTERES CHINESES 
MULHERES 
2 OU MAIS OSSOS 
HISTOPATOLÓGICO DA DISPLASIA FIBROSA 
DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FOCAL 
MANDIBULA POSTERIOR 
MULHERES BRANCAS – 41 ANOS 
DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA PERIAPICAL 
MANDIBULA 
MULHERES NEGRAS 
DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA 
MULTIFOCAL – BILATERAL E SIMETRICO 
MULHERES NEGRAS 
MEIA IDADE A IDOSAS 
 
HISTOPATOLÓGICO DE DISPLASIAS CEMENTO ÓSSEAS 
FIBROMA OSSIFICANTE 
DD COM DISPLASIA C.O. FOCAL 
MULHERES 
MANDIBULA PM E M 
 
FIBROMA OSSIFICANTE 
OSTEOMA 
JOVENS 
MANDIBULA 
 
SINDROME DE GARDNER 
SÍNDROME DE GARDNER 
OSTEOSSARCOMA 
HOMENS 
33-39 ANOS 
REABSORÇAO RADICULAR EM PICO 
RAIOS DE SOL 
OSTEOSSARCOMA 
OSTEOSSARCOMA 
AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU 
MULTICÍSTICO 
MANDIBULA OU MAXILA POSTERIORES 
3ª E 7ª DÉC 
-FAVOS DE MEL/ BOLHAS DE SABÃO 
- REABSORÇAO RADICULAR 
AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU 
MULTICÍSTICO 
AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU 
MULTICÍSTICO 
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO 
MANDIBUL POSTERIOR 
2ª DÉC 
 
- SEM REABSORÇAO RADICULAR 
- COM EXPANSAO 
 
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO 
AMELOBLASTOMA PERIFÉRICO 
MANDIBULA POSTERIOR 
52 ANOS 
 
DD COM FIBROMA E GRANULOMA PIOGENICO 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE 
MULHERES 
2ª DÉC 
MAXILA ANTERIOR 
APAGA FUNDO DE VESTIBULO 
- CANINO INCLUSO 
 
- FLOCOS DE NEVE 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE 
ODONTOMA 
COMPOSTO 
COMPLEXO 
 
CISTO DE GORLIN 
ODONTOMA 
CISTO DENTÍGERO (CISTO FOLICULAR) 
HOMENS BRANCOS 
10-30 ANOS 
3MI, CS, 3MS, 2PMI 
 
JCE 
CENTRAL, LATERAL, CIRCUNFERENCIAL 
 
CISTO DENTÍGERO (CISTO FOLICULAR) 
CISTO DE ERUPÇÃO 
<10 ANOS 
ICID, 1MP E ISD 
 
ULECTOMIA 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO 
HOMENS 
10-40 ANOS 
MANDIBULA E MAXILA POSTERIORES 
RL UNI OU MULTI 
 
CRESCIMENTO ANTERO-POSTERIOR SEM EXPANSÃO 
 
SINDROME DE GORLIN-GOLTZ 
 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO 
SÍNDROME DO CARCINOMA NEVOIDE BASOCELULAR 
(SÍNDROME DE GORLIN) 
SÍNDROME DO CARCINOMA NEVOIDE BASOCELULAR 
(SÍNDROME DE GORLIN) 
CISTO GENGIVAL DO RECÉM NASCIDO 
MAXILA 
CISTO GENGIVAL DO ADULTO 
HOMENS 
5-5ª DÉC 
C E PMI 
 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
 
DD COM LESOES REATIVAS DE GENGIVA 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
HOMENS 
5-7ª DÉC 
IL, C E PMI 
DENTE VITAL 
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE 
MULHERES 
MAXILA E MANDIBULA ANTERIORES 
 
FOCOS RADIOPACOS 
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR 
CISTOS PALATINOS DO RECÉM NASCIDO 
HISTO: CISTOS PREENCHIDOS POR 
CERATINA, REVESTIDOS POR 
EPITÉLIO ESCAMOSO 
 
 
- PEROLAS DE EPSTEIN 
NODULOS DE BOHN 
LOCAL: ao longo da Rafe Mediana do palato duro 
CLÍNICO: pápulas brancas 
TTO: regridem sozinhas 
CISTO NASOLABIAL 
HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO COLUNAR 
PSEUDOESTRATIFICADO, COM CÉLULAS 
CALICIFORMES E CILIADAS 
 
CLÍNICO: aumento do volume do lábio sup. 
(lateralmente a linha média) 
IDADE: 4 a 5 década 
SEXO: feminino 
ASSINTOMÁTICO 
TTO: excisão cirúrgica 
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (cisto do canal 
incisivo) 
HISTO: Cavidade cística revestida por epitélio respiratório, cavidade com vasos e feixes 
nervosos 
TTO: excisão cirurgica 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: cisto periapical (faz teste de vitalidade nos dentes) 
É o cisto não odontogênico mais comum 
LOCAL: na linha média da maxila (Canal incisivo) 
IDADE: 4 a 6 década 
SEXO : Homens 
Assintomático 
Faz tumefação flutuante no anterior do palato. 
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (cisto do canal 
incisivo) 
 CISTO EPIDERMÓIDE 
HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO 
ESTRATIFICADO, LUZ COM ORTOCERATINA 
 
PILAR - MULHERES 
CAUSA: inflamação no folículo cutâneo 
LOCAL: Pele, Pescoço, costas 
 raro na cavidade oral 
IDADE: 3 a 4 década 
SEXO: Masculino 
TTO: Excisão cirurgica 
 
INTRAORAL – DD COM RÂNULA 
 
CISTO DERMÓIDE 
TERATOMA: tem tres folhetos germinativos (endo, ecto e mesoderma) 
CLÌNICO: massa borrachosa em cima do músculo hioideo 
LOCAL: linha média do soalho bucal OU SUBMENTONIANA 
HISTO: Cavidade revestida por epitélio pav. estratificado, luz com ceratina e cápsula 
 com anexos cutâneos (gls. e pêlos) 
 
TTO: excisão cirúrgica 
 
CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS 
Quando tá embaixo do músculo faz tumefação externa, e quando tá em cima empurra a língua 
CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO 
HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO OU 
COLUNAR (GERALMENTE). MAS PODE TER VÁRIOS TIPOS DE EPITÉLIO 
TTO: Remoção cirúrgica com corticoesteróides 
LOCAL: submentual, abaixo do Hióide - LINHA MEDIA 
IDADE: 1 a 2 década 
LESÃO: Tumefação móvel e indolor no soalho 
 da faringe e migra pro pescoço anterior 
ao hióide 
 
 
- TECNICA DE SISTRUNK 
CISTO LINFOEPITELIAL CERVICAL (cisto da fenda 
branquial) 
HISTO: REVESTIDO POR EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO 
CERATINIZADO OU NÃO. PODE TER EPITÉLIO RESPIRATÓRIO. NA PAREDE 
CÍSTICA TEM TECIDO LINFÓIDE 
TTO: Remoção cirúrgica 
CLÍNICO: Tumefação móvel e amolecida de 10 a 15 cm 
IDADE: Adultos Jovens 
Assintomático 
LOCAL: na lateral do pescoço 
CISTO LINFOEPITELIAL ORAL 
HISTO: REVESTIDO POR 
EPITÉLIO ESCAMOSO 
ESTRATIFICADO SEM 
PROJEÇÕES PARA O 
CONJUNTIVO. 
PARACERATINIZADO COM 
CÉLULAS EPITELIAIS 
DESCAMADAS 
PREENCHENDO A LUZ DO 
CISTO 
LOCAL: se desenvolve no tecido linfoide oral, no 
ANEL DE WALDEYER: amígdalas linguais, palatinas e 
adenóide Faríngeas 
É raro 
Menor de 1cm 
 
ADULTOS JOVENS

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