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O Cultivo da Pimenta PDF

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
CAMPUS BELO JARDIM – PERNAMBUCO 
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO – 2º ANO “B” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CULTIVO DA PIMENTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO JARDIM – PE 
2017 
EMANUEL ISAQUE CORDEIRO DA SILVA 
GISELLE DA SILVA SOARES 
RENATA MORAES DE AMORIM 
RIQUELME ALEXANDRE DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CULTIVO DA PIMENTA 
 
 
 
 
 
 O seguinte trabalho, tem como objetivo, ser apresentado 
e examinado pelo professor D. Sc. Fernando Ferreira da 
Cunha Filho, para as atribuições legais acerca da nota 
bimestral da IV unidade da disciplina de Olericultura. 
Segue-se os parâmetros educacionais legais em relação ao 
trabalho em espécie de relatório em ideologia do que se foi 
pedido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO JARDIM – PE 
2017 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
As pimentas são partes da riqueza cultural brasileira e um valioso patrimônio de nossa 
biodiversidade. São cultivadas em todo o território nacional, desde o Rio Grande do Sul até Roraima, 
em uma imensa variação de tamanhos, cores sabores, e é claro muita picância ou ardume. 
‘Malagueta’, ‘Dedo-de-moça’, ‘Doce Americana’, ‘Chapéu de Bispo’, ‘Cumari Amarela’, 
‘Bode’, ‘De Cheiro’, ‘tabasco’ ‘Murupi’, ‘Biquinho’ são apenas algumas das inúmeras pimentas 
cultivadas no Brasil, todas parentes muito próximas dos pimentões. O agronegócio das pimentas é 
muito mais relevante do que se imagina, e envolve diferentes segmentos, desde as pequenas fábricas 
artesanais caseiras de conservas até a exportação de páprica por empresas multinacionais que 
competem no mercado de exportação de especiarias e temperos. Nos últimos anos, as pimentas têm 
ganhado um espaço cada vez maior na mídia por sua versatilidade culinária e industrial e também por 
suas propriedades medicinais. O mesmo princípio que causa a ardência das pimentas – a capsaicina 
– também é usada para aliviar dores musculares, dores de cabeça e artrite reumatoide, entre outras. 
O Sistema de Produção de Pimentas (Capsicum spp.) certamente contribuirá para o 
desenvolvimento desta cultura no Brasil, e ajudar principalmente aos pequenos produtores familiares 
a melhorar sua produtividade. 
A produção de pimenta (Capsicum spp) para uso como condimento de mesa e de produtos 
alimentícios industrializados vem crescendo e, atualmente, é uma atividade olerícola bastante 
rentável, inclusive para pequenas indústrias de conservas (Quadro 1). Cinco espécies são comumente 
cultivadas no Brasil, principalmente no centro-sul e caracterizam-se pela pungência, coloração, 
formato e tamanho dos frutos. 
O sabor picante dos frutos provém da ação de uma substância denominada capsaicina que é 
acumulada pelas plantas no tecido da superfície da placenta e é liberada pelo dano físico às células 
quando se extraem sementes ou corta-se o fruto para qualquer fim. 
A importância das pimentas é atribuída às suas propriedades melhoradoras de sabor, aroma e 
cor dos alimentos. Embora tenha baixo valor nutritivo, pode-se destacar o teor vitamínico das 
pimentas malaguetas verde e vermelha que apresentam valores de 10.500 e 11.000 UI de vitamina A, 
respectivamente, próximo ao teor de 13.000 UI encontrado na cenoura, considerada uma das melhores 
fontes desta vitamina. Os teores de vitamina C total variam entre as espécies de pimenta, de 160 a 
245mg/100g, valores estes comparáveis ao da goiaba (200 mg/100g) e superiores ao da laranja (60 
mg/100g). Quanto à composição mineral, os teores de cálcio, ferro e fósforo são bem inferiores aos 
de outras hortaliças (Quadro 2). 
Algumas pimentas raramente são encontradas no comércio, mesmo de cidades interioranas, na 
forma de frutos "in natura" pois o processo de engarrafar a pimenta no meio rural está se tornando 
cada vez mais intenso. Em algumas regiões com tradição no cultivo destas espécies, existem pequenas 
indústrias que fazem o processamento utilizando, principalmente, o álcool e a cachaça. 
 
Quadro 1- Comercialização de pimenta durante o ano de 2016 na CEASA-MG 
Procedência Quantidade 
(kg) 
% Valor (R$) Preço médio 
ES 2 Municípios 684 0,12 6.325,35 9,23 
MG 40 Municípios 485.079 97,83 X 9,94 
SP 2 Municípios 10.204 2,05 158.400,00 15,51 
Fonte - Departamento Técnico - CEASA, MG 
Quadro 2 - Valores nutricionais da pimenta por 100 g de porção comestível crua 
Energia ( Kcal ) = 
40 
Na ( mg ) = 7 
Proteínas ( g ) = 2,0 K ( mg ) = 340 
Gordura (g ) = 0,2 Tiamina ( mg ) = 0,09 
 
Carboidrato ( g ) = 
9,5 
Riboflavina ( mg ) = 0,09 
Fibra ( g ) = 1,8 Niacina ( mg ) = 0,95 
Ca ( mg ) = 18 Vitamina B6 ( mg) = 0,28 
P ( mg ) = 46 Fe ( mg ) = 1,2 
Fonte: Knott’s Handbook for Vegetable Growers, 1988. Sementes Agroceres S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. ORIGEM HISTÓRICA 
 
As pimentas (em inglês chile (chili ou chilli) pepper, do espanhol chile) são os frutos das plantas 
do gênero Capsicum, pertencentes a família Solanaceae. 
Atualmente existem em torno de 20 a 27 espécies catalogadas e são originárias das Américas 
do Sul e Central, das quais 5 domesticadas. Acredita-se que foram uma das primeiras plantas a serem 
domesticadas pelo homem, pois evidências encontradas em sítios arqueológicos em diversas regiões 
exibem vestígios de cultivo datando de 7500 A.C. aproximadamente. Supõe-se que o Méxicoe o 
Norte da América Central sejam os pontos de origem da espécie Capsicum annuum e que a América 
do Sul seja a origem da espécie Capsicum frutescens. São teorias que até o momento não possuem 
provas concretas e decisivas para torná-las uma afirmação. 
Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a encontrá-las, em sua primeira jornada ao novo 
mundo. Acreditando ter alcançado as Índias, nomeou os pequenos frutos vermelhos de "pimenta" 
devido a sua semelhança em sabor (não aparência) às Pimentas do Reino, mundialmente conhecidas 
na época e provenientes daquela região. Em 1493, Peter Martyr dAnghiera escreveu que Colombo 
trouxe para casa "pimentas mais picantes do que aquelas originárias do Cáucaso". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. BOTÂNICA E CULTIVARES 
 
As pimentas constituem um grupo de espécies botânicas com características próprias, que 
produzem frutos geralmente com sabor picante, embora também existam pimentas doces. A planta é 
arbustiva, atingindo 120 cm de altura, com ampla formação de ramificações laterais e possibilidade 
de tornar-se perene. Normalmente é autopolinizada, todavia a polinização cruzada pode ocorrer. O 
banco de germoplasma de hortaliças da Universidade Federal de Viçosa, identificou as seis espécies 
mais comuns no Brasil, especialmente na região centro-sul. As cultivares apresentadas a seguir podem 
ser consideradas como um grupo, existindo diferenças às vezes marcantes entre as fontes das 
sementes que são utilizadas para cultivo. 
 
3.1 PIMENTA MALAGUETA (Capsicum frutescens) 
 
Apresenta plantas arbustivas, vigorosas, com altura de 0,9 a 1,2m e bastante ramificadas. Os 
frutos, quando maduros, são de coloração vermelha, bem picantes, com 1,5 a 3,5cm de comprimento 
e 0,3 a 0,5cm de diâmetro. 
 
 
 
 
3.2 DEDO DE MOÇA (Capsicum 
baccatum) 
 
Também é conhecida por "chifre de veado", ainda que esta denominação possa estar associada 
a um tipo de fruto de maior tamanho e, às vezes, de coloração vermelha mais intensa. A pimenta 
"dedo de moça" é arbustiva, com cerca de 1 m de altura. Os frutos medem cerca de 7,5cm de 
comprimento,1 a 1,5cm de diâmetro e, quando maduros, são bem vermelhos. Neste grupo de 
pimentas a pungência é mais suave e o processo de murchamento do fruto pós-colheita é menos 
intenso que na malagueta. 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 PIMENTA CUMARI (Capsicum praetermissum) 
 
As plantas possuem geralmente porte menor que as pimentas anteriormente caracterizadas e 
internódios mais curtos. Os frutos são arredondados com cerca de 0,5cm de diâmetro ou um pouco 
ovalados com 0,6 a 0,7cm de comprimento e diâmetro de 0,5cm. 
É encontrada em estado selvagem, crescendo sob árvores diversas e capoeiras. No meio rural e 
indígena, as plantas crescem formando verdadeiros arbustos, sendo colhidas por alguns anos. 
 
 
 
 
 
 
3.4 PIMENTA DE CHEIRO E PIMENTA DE BODE (Capsicum chinense) 
 
Na realidade pode ser considerada um grupo em razão da expressiva e bela variabilidade no 
formato e cor dos frutos. A denominação de pimenta de cheiro é utilizada para designar um maior 
número de tipos que a pimenta de bode? 
A pimenta de cheiro é encontrada existe em tom amarelo leitoso, amarelo-claro, amarelo forte, 
alaranjado, salmão, vermelho e até preto e predomina no nordeste, norte e centro-oeste do Brasil. 
Na região sudeste é mais comum o cultivo da pimenta de bode, cujas plantas produzem frutos 
arredondados com cerca de 1cm de diâmetro, e as cores creme e vermelho são as mais comuns. 
Tanto a pimenta de cheiro quanto a de bode possuem pungência e um aroma característico que 
permitem sua diferenciação das demais pimentas, sendo a razão da preferência dos consumidores que 
a apreciam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5 PIMENTA DOCE (Capsicum annuum) 
 
São plantas de fácil cultivo, vigorosas e de ótima produtividade. Comercialmente é plantada a 
cultivar Agronômico 11, cujos frutos são de formato alongado e uniforme, sabor doce e coloração 
verde intensa e brilhantes na fase de colheita. A exigência no mercado desta hortaliça fica restrita a 
frutos com 18cm de comprimento, 2cm de diâmetro e peso médio de 50 a 55g. A colheita pode iniciar-
se aos 120 dias após a semeadura. 
Além das pimentas citadas, outras também cultivadas, às vezes com maior importância em 
algumas regiões são: comum, Redonda, cayenne long red, chapéu de frade ou cambucy, godê, pitanga 
e outras. 
 
 
 
 
 
 
 
4. CLIMA

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