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Relatório 5 - Brancilene

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UFS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Pedro Wlisses dos Santos Menezes
Wesley da Silva Oliveira
David Pereira Silva
Lucas Santos de Jesus
Relatório da aula prática:
REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS E DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
São Cristóvão
2018
Introdução
As proteínas estão presentes em todos os seres vivos e participam de praticamente todos os processos celulares e em mamíferos elas são digeridas por outras proteínas chamadas enzimas no sistema digestório. As proteínas são digeridas através da hidrolise que ocorre pela ação de enzimas como a pepsina, a erepsina e o suco gástrico. Na digestão as proteínas são quebradas em peptídeos menores de 2 a 4 aminoácidos para que possam ser absorvidas.
Há vários métodos na literatura utilizados na identificação e dosagem de proteínas em solução, embora não haja um método universal os mais utilizados geralmente são os de Bradford, o de Biureto e o de Lowry. Todos eles apresentam vantagens e desvantagens, portanto, a escolha pelo mais adequado depende de alguns fatores como a concentração de proteína na amostra e do volume de amostra disponível, a rapidez e o custo da metodologia e o grau de confiabilidade nos resultados obtidos devido aos interferentes no método escolhido.
O método de Bradford utiliza o corante de “Coomassie brilliant blue” BG-250. Este método é baseado na interação entre o corante BG-250 e macromoléculas de proteínas que contém aminoácidos de cadeias laterais básicas ou aromáticas.
O de Biureto, que foi o utilizado nesta prática e se baseia na reação do reativo do biureto, que é constituído de uma mistura de cobre que reage com as proteínas e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza o cobre em solução.
O método de Lowry baseia-se numa mistura contendo molibdato, tungstato e ácido fosfórico, (reagente Folin-Ciocalteau), que sofre uma redução quando reage com proteínas, na presença do catalisador cobre.
Materiais e métodos
1. identificação de proteínas (P I)
Reagente de Biureto
Tampão acetati de spidui 3 mol/L pH 5,2
Amido 1%
Gelatina em pó solubilizada em água quente
4 Pipetas 5 mL
1 Pêra
3 Tubos de ensaio
1 Estante para tubos de ensaio
De início foi adicionado 2 mL das soluções de amido, tampão acetato e gelatina dissolvida em água quente em tubos de ensaio, separadamente, com auxílio da pipeta e da pêra, logo em seguida foi adicionado 2 mL da solução de biureto a cada tubo de ensaio preparado na etapa acima e foi observado o resultado.
2. Digestão (P II)
Abacaxi
Gelatina em pó solubilizada em água quente
NaOH 1 mol/L
HCl 1 mol/L
Água destilada
4 Tubos de ensaio
5 Pipetas de 5 mL
1 Estante para tubos
1 Pêra
1 Tubo de falcon
2 Béqueres de plástico
1 Funil de filtração com papel filtro
Para começar foi adicionado água a um béquer contendo os pedaços de abacaxi até cobrir os pedaços da fruta, em seguida foi macerado por 5 minutos com auxílio do lado da tampa do tubo falcon, logo após foi filtrado o suco de abacaxi para o segundo béquer usando o funil e o papel filtro, depois foi adicionado 2 mL de gelatina aos 4 tubos de ensaio, em seguida foi adicionado no primeiro tubo 2 mL de água, no segundo tubo 2 mL da solução de abacaxi, no terceiro tubo 2 mL de NaOH 1 mol/L e no quarto tubo 2 mL de HCl, por fim foi colocado todos os tubos na geladeira por 24 horas observado o que ocorreu com cada tubo e anotado os resultados.
Resultados e discussão
1. identificação de proteínas (P I).
Usou-se o teste do Biureto para análise quantitativa de proteínas, pois ele verifica que
quanto mais ligações peptídicas estiver na solução, mais forte será a reação do 
biureto, e a intensidade da cor será mais forte também. Assim, o que tem maior intensidade na coloração possui maior concentração de proteínas e terá uma absorbância maior.
Figura 1. Tubos de ensaio contendo gelatina, tampão acetato e amido depois da adição de biureto
A coloração inicial das 3 soluções era transparente, depois da adição do biureto cada amostra mudou de cor onde a gelatina ficou da cor violeta, o amido azul claro e o tampão azul um pouco mais escuro. 
Apenas a gelatina sofreu reação pois o produto de reação do biureto com as proteínas apresenta coloração violeta, dando positiva para proteínas e peptídeos com dois ou mais resíduos de aminoácidos, ele identifica o grupo CO–NH da ligação. O amido e do tampão tornaram-se azul devido a adição do biureto que tem uma coloração azul.
2. Digestão (P II)
Figura 2. Tubos de ensaio contendo HCl, abacaxi, NaOH e água
Das 4 soluções apenas a do Abacaxi reagiu com a gelatina.
O colágeno está presente na estrutura da gelatina, pois quando adicionamos o suco de abacaxi ao colágeno ocorrem modificações no pH que resultam em 
alterações no estado iônico de cadeias laterais das proteínas, modificando as pontes de hidrogênio e as pontes salinas (associação de grupos iônicos de proteínas de carga oposta). Como afeta a ionização da proteína, conferem a molécula um a elevada carga positiva, ou negativa, ocasionando repulsão intramolecular, neste caso formando precipitado.
Muitas pessoas utilizam o “leite” do mamão verde para amolecer a carne pois ele contém uma enzima chamada de Papaína essa enzima possua uma ação proteolítica, quebrando as fibras da carne, deixando-a mais macia.
Comer abacaxi depois de um farto churrasco ajuda na digestão, pois assim como no mamão o abacaxi também tem uma enzima que digere as proteínas da carne, chamada bremelina, ela quebra tanto as proteínas das fibras musculares quanto as do tecido conjuntivo
Conclusão
Analisando os resultados, conclui-se que o experimento foi conduzido de forma satisfatória, de modo que as reações ocorreram de acordo com o planejado, identificando proteínas e enzimas envolvidas ou não no processo de digestão de proteínas ou até mesmo agentes degradantes utilizados no experimento.
Referências bibliográficas	
NELSON D. L.; COX M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5 ed. Porto Alegre: Artmed ,2011.
Zaia, D. A. M., Thaïs, C., & Zaia, B. V. (1998). DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS VIA ESPECTROFOMETRIA: VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS EXISTENTES, 21(6). Retrieved from https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/427823/LOT2007/metododedetprot.pdf

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