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Aula 8 – Mancais de rolamentos 16/10/2017 Curso: Engenharia Mecânica Série: 9º/ 10º Semestre PROJETOS MECÂNICOS Aula 8 – Mancais de rolamentos Segunda 19:00 às 20:40 Aula 8 – Mancais de rolamentos 16/10/2017 2 Mancais de rolamentos 1) Tipo a ser utilizado no projeto Para escolher o tipo de rolamento a ser utilizado na construção mecânica, torna- se indispensável conhecer o tipo de solicitação que atua sobre o rolamento. 1.1) Quanto às solicitações existem três tipos: radial, axial e combinada. 1.1.1) Carga radial (Fr) 1.1.2) Carga axial (Fa) 1.1.2) Carga combinada (Fa e Fr) 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 3 2) Indicação dos tipos Rolamento fixo de uma carreira de esferas DIN 625 Suporta carga radial de intensidade média e carga axial leve simultaneamente, sendo ainda recomendado para altas rotações. Devido à sua versatilidade e custo reduzido, é amplamente utilizado. Rolamento radial separável de esferas DIN 615 Esse tipo de rolamento é separável, o que favorece a montagem em série. O diâmetro interno máximo desse tipo de rolamento é d = 25 mm. 2.1) Rolamentos de esferas Rolamento de contato angular de esferas DIN 628 Esse tipo suporta carga axial em um único sentido. Por este motivo é montado contraposto a outro rolamento que suporta carga no sentido oposto. Não são desmontáveis. É frequente em fusos de máquinas ferramentas. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 4 2) Indicação dos tipos Rolamento de quatro pistas DIN 628 Gaiolas de poliamida reforçada com fibras de vidro são adequadas para suportar temperaturas de serviço constantes de até 120 oC. Rolamento autocompensador de esferas DIN 630 Possui dupla carreira de esferas com anel externo côncavo. A utilização deste tipo de rolamento é indicada quando houver necessidade de compensar desalinhamento das flexões do eixo ou deformação da caixa. 2.1) Rolamentos de esferas Rolamento de contato angular de esferas de duas carreiras DIN 628 Esse tipo de rolamento é indicado quando houver atuação simultânea de carga radial (Fr) e carga axial (Fa). 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 5 2) Indicação dos tipos Rolamento axial de esferas com escora simples DIN 711 Indicado para carga axial em um único sentido. Por ser um rolamento desmontável, não suporta carga radial. Rolamento axial de esferas com escora dupla DIN 715 Indicado para carga axial com sentido duplo. Como no caso anterior, não suporta cargas radiais. 2.1) Rolamentos de esferas Rolamento axial de contato angular de esferas DIN 616 Destina-se a mancais de fusos roscados com porcas de esferas em máquinas- ferramentas, consegue-se montar fusos roscados com porcas de esferas que avançam com pouco atrito e sem solavancos, permitindo, desta forma, alta precisão no posicionamento. Esses rolamentos não são separáveis. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 6 2) Indicação dos tipos Rolamento de rolo cilíndrico de uma carreira DIN 5412 Esse tipo é separável, o que facilita a montagem e desmontagem. Rolamento de rolo cilíndrico de dupla carreira DIN 5412 Características idênticas ao anterior. 2.2) Rolamentos de rolos Rolamento de rolos cilíndricos sem gaiola DIN 5412 Esse rolamento é desmontável, indicado para altas rotações. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 7 2) Indicação dos tipos Rolamento de rolos cônicos ISO 355 DIN 720 Esse rolamento é separável e admite carga axial em um único sentido. Rolamento de rolos esféricos DIN 635 O rolamento de rolos esféricos é indicado para aplicações com alta capacidade de carga radial e compensações de alinhamento, absorvendo choques na direção radial. A capacidade desse tipo de rolamento em absorver carga axial é reduzida. 2.2) Rolamentos de rolos Rolamento autocompensador de rolos DIN 635 Indicado para altas cargas, inclusive vibratórias, compensando desalinhamento entre o eixo e o alojamento. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 8 2) Indicação dos tipos Rolamento axial de rolos cilíndricos DIN 722 O rolamento axial de rolos clíndricos é utilizado quando os rolamentos axiais de esferas forem insuficientes. Esse rolamento suporta altas cargas axiais aplicadas em um único sentido. Por ser um rolamento desmontável, não suporta carga radial. Rolamento axial autocompensador de rolos DIN 728 É indicado para suportar altas cargas axiais e altas rotações. Consegue ainda suportar carga radial desde que ela não ultrapasse a intensidade de 55% da carga axial. 2.2) Rolamentos de rolos 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 9 2) Indicação dos tipos Rolamento de agulhas de uma carreira DIN 5405 É indicado para construções compactas e extremamente leves. Admite somente cargas radiais. Coroa de agulhas de dupla carreira DIN 5405 Indicações idênticas à de uma carreira, porém admite carga radial maior. 2.3) Rolamentos de agulhas Rolamento de agulhas de uma carreira DIN 617 Indicado quando houver necessidade de suportar altas cargas em espaço reduzido. Recomendado somente para carga radial. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 10 2) Indicação dos tipos Rolamento de agulhas de dupla carreira DIN 617 Indicações idênticas ao anterior, porém com maior capacidade de carga. Bucha de agulhas sem fundo DIN 618 São compostas por coroa de agulhas e uma capa fina, de chapa de aço, temperada, com anel externo. As buchas de agulhas sem fundo são abertas em ambos os lados. 2.3) Rolamentos de agulhas Bucha de agulhas com fundo DIN 618 São compostas por coroa de agulhas e uma capa fina, de chapa de aço, temperada, com anel externo. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 11 2) Indicação dos tipos Rolamento axial de agulhas DIN 5405 Indicado para carga axial em espaço reduzido. 2.3) Rolamentos de agulhas Rolamentos de agulhas combinados São compostos por um rolamento de agulhas agindo como rolamento radial e um de esferas ou rolos cilíndricos agindo como rolamento axial. Rolamento de agulhas axial de esferas DIN 5429 São compostos por um rolamento de agulhas agindo como rolamento radial e um de esferas ou rolos cilíndricos agindo como rolamento axial. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 12 3) Dimensionamento dos rolamentos Para dimensionar um rolamento, é importante definir inicialmente o tipo de solicitação ao qual estará submetiido, carga estática ou dinâmica. Na carga estática, o rolamento encontra-se parado ou oscila lentamente (n < 10 rpm). Na carga dinâmica, o rolamento movimenta-se com (n >= 10 rpm). 3.1) Carga estática Quando o rolamento estiver atuando parado ou com oscilações, é dimensionado por meio da capacidade de carga estática (Co). 3.1.1) Capacidade de Carga Estática (Co) É a carga que provoca no elemento rolante e na pista, uma deformação plástica da ordem de 1/10000 do diâmetro do elemento rolante. Em condições normais de oscilação, isso corresponde a uma pressão de superfície Hertz de 4000 MPa. Em que: Co = capacidade de carga estática [kN] fs = fator de esforços estáticos [adimensional] Po = Carga estática equivalente [kN] 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 13 3.1.2) Carga estática equivalente (Po)É uma suposta carga resultante, determinada em função das cargas axial e radial que atuam simultaneamente no rolamento. Quando o rolamento for solicitado por uma carga radial ou axial isoladamente, esta será a carga equivalente. Na situação simultânea das cargas axial e radial, a carga equivalente é determinada pela fórmula: Em que: Po = carga estática equivalente [kN] Xo = fator radial [adimensional] Yo = fator axial [adimensional] Fr = carga radial [kN] Fa = carga axial [kN] 3.1.3) Fator de esforços estáticos (fs) É um coeficiente de segurança que preserva a ocorrência de deformações plásticas excessivas nos pontos de contato, entre os corpos rolantes e a pista. São indicados os seguintes valores: 1,5 <= fs <= 2,5 para exigências elevadas 1,0 <= fs <= 1,5 para exigências normais 0,7 <= fs <= 1,0 para exigências reduzidas 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 14 3.1.4) Carga dinâmica Quando o rolamento atuar com movimento (n >= 10 rpm), é dimensionado pela capacidade de carga dinâmica (C). 3.1.5) Capacidade de carga dinâmica (C) É a carga sob a qual 90% de um lote de rolamentos alcança um milhão de rotações, sem apresentar sinais de fadiga. É encontrada nas tabelas que compõem os catálogos para os diversos rolamentos. A capacidade de carga dinâmica que deve ter o rolamento para suportar com segurança as cargas aplicadas é determinada por: Em que: C = capacidade de carga dinâmica [kN] P = carga dinâmica equivalente [kN] fn = fator de rotação [adimensional] fl = fator de esforços dinâmicos [adimensional] 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 15 3.1.6) Carga dinâmica equivalente (P) Determina-se a carga dinâmica equivalente quando houver a atuação simultânea de cargas radial e axial no rolamento. A carga dinâmica equivalente constitui-se de uma suposta carga resultante, sendo definida por meio de: Em que: P = carga dinâmica equivalente [kN] Fr = carga radial [kN] Fa = carga axial [kN] x = fator radial y = fator axial [adimensional] 3.1.7) Rolamentos expostos à altas temperaturas Nos rolamentos expostos à altas temperaturas, torna-se necessário considerar um fator de temperatura (ft). Nesse caso, para determinar a capacidade de carga dinâmica, utiliza-se: 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 16 Em que: C = capacidade de carga dinâmica [kN] P = carga dinâmica equivalente [kN] fl = fator de esforços dinâmicos [adimensional] fn = fator de rotação [adimensional] ft = fator de temperatura [adimensional] Temperatura mínima de serviço 120oC 200oC 250oC 300oC Fator de temperatura (ft) 1,0 0,73 0,42 0,22 3.2) Vida útil do rolamento A vida nominal de um rolamento Lh é determinada pela norma DIN 622. As recomendações da ISO permitem considerar no cálculo a melhoria da qualidade dos aços e a influência da lubrificação na fadiga do material. Tem-se então que: sendo: Lna = duração até a fadiga [h] a1 = fator de probabilidade [kN] a2 = fator de matéria prima [adimensional] a3 = fator das condições de serviço [adimensional] Lh = vida nominal do rolamento [adimensional] [h] 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 17 Fator a1 (probabilidade de falha) O fator a1 que prevê a probabilidade de falha do material devido à fadiga é regido por leis estatísticas, sendo obtido na tabela seguinte: Probabilidade de falha (%) 10 5 4 3 2 1 Duração L10 L5 L4 L3 L2 L1 Fator a1 1 0,62 0,53 0,44 0,33 0,21 Fator a2 (matéria-prima) O fator a2 considera as características da matéria prima e o respectivo tratamento térmico. Para os aços de alta qualidade, recomenda-se a2 = 1. O fator a2 se altera para altas temperaturas. Fator a3 (condições de serviço) As condições de serviço influem na vida do rolamento. A duração prolonga-se quando o ambiente de trabalho é limpo, a lubrificação é adequada e a carga atuante não é excessiva. O término da vida útil do rolamento ocorre quando há formação de pittings (erosão), originada na superfície das pistas. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos Fator a23 Com a interdependência dos fatores de adequação para matéria prima (a2) e as condições de serviço (a3), é conveniente que seja indicado um único valor para o conjunto a23. Tem-se que a23 = a2a3, portanto [h] O fator a23 é determinado com a utilização dos diagramas seguintes: 18 Determina-se a viscosidade relativa do óleo (n1) pelo diâmetro médio do rolamento que se localiza no eixo das abscissas. As linhas inclinadas representam a velocidade de trabalho (rotação em rpm). Conhecido o diâmetro médio do rolamento, traça-se uma vertical até o ponto que representa a velocidade de trabalho. Definindo o ponto, faz-se a projeção no eixo das ordenadas e encontra-se, desta forma a viscosidade relativa n1. Diagrama 1: Viscosidade de relativa n1 em função da rotação e do diâmetro médio do rolamento. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 19 O diagrama 2 é utilizado para determinar a viscosidade de serviço do óleo lubrificante. São conhecidas: 1) Temperatura de serviço; 2) Viscosidade cinemática do óleo a 40oC. Procede-se da seguinte forma: O eixo das ordenadas representa a temperatura de serviço. As linhas inclinadas representam a viscosidade cinemática do óleo a 40oC. Localiza-se no eixo das ordenadas a temperatura de serviço. Traça-se uma reta horizontal até encontrar a viscosidade do óleo a 40oC. Projeta-se o ponto encontrado no eixo das abscissas, para encontrar a viscosidade de serviço do óleo na temperatura de trabalho. Diagrama 2: Viscosidade de serviço n em função da temperatura de serviço e da viscosidade do óleo à 40oC. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 20 Determinados a viscosidade relativa n1 no diagrama 1 e a viscosidade de serviço n no diagrama 2, faz-se a relação k = n/n1, para encontrar no diagrama 3 o fator a23. Especificações dos campos do diagrama Campo I Zona de transição para durabilidade permanente que vale para condições ideais de serviço. Campo II É o mais importante do diagrama. Define o que é obtido na prática com a utilização de lubrificantes adequados e com aditivos. Campo III Indica que pode ser obtido um prolongamento da vida útil ao melhorar o grau de limpeza, lubrificação e vedação. Diagrama 3: Fator a23 em função da relação entre a viscosidade de serviço e a viscosidade relativa (n/n1). a23 máx a23 mín 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 21 Recomendações: No campo II podem ser utilizados valores no limite superior, desde que apresentem baixo componente de atrito por deslizamento, boa limpeza nos condutos de lubrificação e lubrificante com aditivos adequados. Quando n/n1 < 1 e quando houver risco de contaminação do lubrificante, recomenda-se a utilização do limite inferior da faixa. Ao utilizar graxa, recomenda-se a utilização do limite inferior da faixa. A zona II limita-se a relação n/n1 < 4, acima de 4, entra-se na zona I, em que se torna imprescindível rigorosa limpeza na aplicação. Para temperaturas de serviço acima de 120oC, a vida útil diminui. Nesses casos, corrige-se o valor de a23 pelo fator de redução ft. Diagrama 3: Fator a23 em função da relação entre a viscosidade de serviço e a viscosidade relativa (n/n1). a23 máx a23 mín 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_RolamentosAula 8 – Mancais de rolamentos 22 1) A lubrificação admitida no cálculo deve permanecer constante durante todo o período de funcionamento. 2) A rotação e os esforços utilizados nos cálculos devem corresponder às condições efetivas de serviço. 3) A temperatura de serviço deve ser admitida corretamente. 4) A contaminação no lubrificante deve ser reduzida no período de funcionamento. 5) A vida útil, limitada pela interrupção de lubrificação ou desgaste, não deve ser inferior ao tempo de duração até a fadiga. Limitações no cálculo da duração: 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 23 O rolamento do eixo de uma carreira de esferas, indicado no redutor da figura, funcionará submetido à ação de uma carga radial de 6 kN atuando com uma rotação de 450 rpm. O diâmetro do eixo é de 45 mm. A temperatura de funcionamento encontra-se em torno de 80oC. A viscosidade do óleo a 40oC é de 200 cSt. 1) Dimensionar o rolamento. 2) Determinar a sua vida útil, supondo uma probabilidade de falha de 5% e campo de atuação na faixa II. Exercício 1) Solução: Para o diâmetro de 45 mm, encontram-se no catálogo os seguintes rolamentos 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 24 1.1) Dimensionamento do rolamento 1.2) Fator de esforços dinâmicos fl: Exercício 1) Fixa-se fl em 2 para iniciar os cálculos. Fator de rotação fn depende exclusivamente da rotação. Para n = 450 rpm encontra-se 0,420 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 25 1.3) Capacidade de carga dinâmica (C) 1.4) Fator de esforços dinâmicos do rolamento fl Exercício 1) 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 26 2) Vida útil do rolamento 2.1) Fator a1 2.2) Fator a23 2.3) Cálculo de Lna Exercício 1) 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos Aula 8 – Mancais de rolamentos 27 Bibliografia [1] MELCONIAN, S, Fundamentos De Elementos De Máquinas: Transmissões, Fixações E Amortecimento. São Paulo: Saraiva, 2014. 16/10/2017 2017-PM_Aula08_Mancais_de_Rolamentos