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1 PROCESSO DE FORMAÇÃO 1.Negociação, Adoção e assinatura Fase Internacional Plano Internacional 3. Ratificação 5. Entrada Vigor 6.Entrada Vigor Fase Interna Plano Interno 2. Referendo Parlamentar 4. Promulgação e Publicação NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •Em regra, os Estados determinam que a competência para negociar e adotar tratados no plano intencional e do Poder Executivo, que o faz por meio de seus representantes (os plenipotenciários). NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •A adoção do texto de um tratado efetua-se por consenso entre Estados participantes na sua elaboração ou, em caso de conferência internacional, pelo voto favorável de 2/3 dos Estados presentes e votantes, a menos que esse quorum decida por aplicar norma diferente. NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •No plano internacional, em regra, a assinatura não significa, necessariamente,o consentimento do Estado em se obrigar pelo texto adotado. NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •Significa mera autenticação do texto, um aceite precário e provisório ao tratado, sem efeitos jurídicos vinculantes. NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •Todavia é uma fase de extrema importância porquanto, com a assinatura, o sujeito de DIP aceita a forma e o conteúdo do que foi negociado (o texto é considerado definitivo)., comprometendo-se a não alterar e nem frustrar o seu objetivo e finalidade. 2 NEGOCIAÇÃO, ADOÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO •Excepcionalmente o tratado pode obrigar desde já seus signatários ao conteúdo do que foi pactuado se os agentes tiverem poderes para tanto ou no caso de urgência na implantação da medida. REFERENDO PARLAMENTAR •Tem como finalidade viabilizar, por meio da analise e aprovação pelo •Poder Legislativo, o controle dos atos negociados pelo Poder Executivo no plano Internacional. RATIFICAÇÃO •Para dar mais dinamismo nas relações Internacionais, as ordens jurídicas internas admitem os chamados acordos em forma simplificada (acordos executivos),que dispensam, para a sua formação, a aprovação do Legislativo,e, por vezes, a posterior ratificação. RATIFICAÇÃO •Consiste na manifestação, pelo órgão com poder de celebrar tratados (em geral, 0 Poder Executivo), do consentimento em se obrigar por um acordo antes autenticado pelos plenipotenciários (art. 2.° da CVDT). RATIFICAÇÃO •Pela ratificação, o Estado confirma formalmente a assinatura do tratado e lhe dá validade e obrigatoriedade. RATIFICAÇÃO •Ressalte-se que a ratificação é ato de direito internacional público,discricionário, desprovido de prazo e não retroativo. 3 RATIFICAÇÃO •a ratificação só produzirá efeitos a partir da troca ou do depósito dos instrumentos de ratificação entre os pactuantes (ato desprovido de prazo e não retroativo). RATIFICAÇÃO •A Ratificação só acontece quando o tratado está em formação por parte dos que negociam. •Nos tratados que já estão em vigor o consentimento se dá pela adesão. (desempenha função de assinatura e ratificação) RATIFICAÇÃO •Reserva ao texto de um tratado é a possibilidade de excluir ou modificar efeitos legais de certas disposições do tratado em relação a ele (art. 2, § 1.0, •d, da CVDT). RATIFICAÇÃO •A reserva é incabível quando o tratado proibir ou permitir reservas distintas da formulada ou, ainda, ela for incompatível com objeto e finalidade do tratado. •Incompatível aos contratos bilaterais PROMULGAÇÃO •Cuida-se de ato jurídico de direito interno pelo qual um Estado atesta a existência de um tratado por ele celebrado no plano internacional e o preenchimento das formalidades exigidas para a sua conclusão, ordenando sua execução e obrigatoriedade no plano interno. ENTRADA EM VIGOR •Um tratado entra em vigor na forma e na data previstas no tratado ou segundo o que for avençado pelas partes (art. 24, § 1º, da CVDT). 4 ENTRADA EM VIGOR •Silente o texto do tratado, entende-se que ele entrará em vigor tão logo o consentimento em obrigar-se seja manifestado por todos os Estados negociadores (art. 24, § 2.°, da CVDT). ENTRADA EM VIGOR •Em tratados multilaterais, é comum exigir- se um número mínimo de ratificações para que o tratado possa entrar em vigor. Por exemplo, a Carta da ONU, em seu art. 110, determinou que passaria a vigorar ENTRADA EM VIGOR •“depois do deposito da ratificação da República de China,França, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Reino Unido, Estados Unidos e pela maioria dos outros Estados signatários". REGISTRO E PUBLICAÇÃO Todo tratado internacional, concluído por qualquer membro das Nações Unidas, deve ser registrado e publicado pelo Secretariado, segundo disposição da Carta da ONU, de forma que ele possa invocá-lo, depois, perante a organização. (art. 102, § 1º, da Carta da ONU e art. 80 da CVDT). EMENDAS E ALTERAÇÕES •Em relação aos instrumentos bilaterais, as modificações dependem da vontade dos dois pactuantes. •tratados multilaterais – duplicidade de regimes jurídicos, que permite a vigência do tratado original e do tratado emendado concomitantemente. INTERPRETAÇÃO DOS TRATADOS •A regra geral de interpretação dos tratados é a de que todo tratado seja interpretado de boa-fé, de acordo com o sentido comum atribuível a seus termos, em seu contexto e segundo seu objetivo e finalidade (art. 31, § 1º, da CVDT). 5 EXTINÇÃO DOS TRATADOS Execução Integral Que foi estipulado e executado pelas partes contratantes. Consentimento Mútuo Ha concordância, tácita ou expressa, para por fim ao Tratado. Termo Quando expira o prazo negociado em tratado por tempo determinado. Condição Resolutória Quando advêm evento futuro e incerto apto a extinguir o tratado. EXTINÇÃO DOS TRATADOS Caducidade Tratado deixa de ser aplicado ou se forma costume contrário a ele. Guerra/Ruptura das relações diplomática historicamente, a guerra sempre determinou o fim de um de um tratado entre beligerantes Impossibilidade de Execução. Inexiste possibilidade física ou jurídica de execução do tratado como, por exemplo, o desaparecimento das partes contratantes ou objeto. EXTINÇÃO DOS TRATADOS Inexecução Uma das Partes Nos tratados bilaterais, a inexecução dos ajustes por uma das partes confere a outra o direito de suspender ou extinguir a execução do tratado. Nos tratados multilaterais, a inexecução dos ajustes por uma das partes confere aos demais a prerrogativa de suspender uma das partes ou extinguir o tratado em relação a todos os pactuantes ou apenas ao Estado infrator, ou, ainda, entre o Estado infrator e o Estado afetado. EXTINÇÃO DOS TRATADOS Denuncia Modo bastante utilizado de extinção. E o ato pelo qual uma das partes contratantes declara, unilateralmente, sua vontade de deixar o tratado, extinguindo, assim, seus direitos e o obrigações em relação a ele. Só e cabível quando 0 tratado preve tal possibilidade. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO •Primeiramente tem que ser identificada a corrente (dualista ou monista) principalmente quanto aos compromissos estatais firmados no plano internacional. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO Existem dois sistemas jurídicos distintos: a ordem interna, que regula as relações do Estado com os indivíduos ou entre indivíduos apenas, e a ordem internacional, que disciplina as relações entre os Estados. 6 TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO Mesmo o Estado tendo assumido compromisso no plano externo não implica efeitos automáticos em sua ordem jurídica interna. TRATADO NO DIREITO BRASILEIROÉ necessário o ingresso prévio das normas internacionais firmadas mediante um instrumentos que integre ao ordenamento jurídico nacional, materializando-se em ato normativo típico de direito interno como, por exemplo, uma lei ou um decreto. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO É necessário o ingresso prévio das normas internacionais firmadas mediante um instrumentos que integre ao ordenamento jurídico nacional, materializando-se em ato normativo típico de direito interno como, por exemplo, uma lei ou um decreto. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO Por outro lado, a teoria monista define a ordem jurídica internacional e a interna como partes de um único sistema, havendo equiparação entre sujeitos, fontes, objeto e estrutura de ambas, que se comunicam e se interpenetram. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO No Brasil o ordenamento jurídico estabelece, constitucionalmente, um mecanismo de recepção das normas internacionais que, aliado a pratica brasileira, tem a seguinte formatação:. TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO Os compromissos negociados, adotados e assinados pelo Poder Executivo no plano externo (art. 84, VIII, da CF) serão submetidos a aprovação do Poder Legislativo internamente (por Decreto Legislativo), quando, então, poderão ser ratificados por aquele novamente no plano internacional(art. 49, I, da CF). 7 TRATADO NO DIREITO BRASILEIRO Contudo, para ser válido e eficaz no âmbito interno, o acordo deve, ainda, ser promulgado por Decreto do Poder Executivo, após a ratificação ocorrida no plano internacional. Adotou-se,portanto, a teoria dualista. 1.Negociação, Adoção e assinatura – Competência poder Executivo(84,VII CF) Fase Internacional Plano Internacional 3. Ratificação - Ato do Poder Executivo que, com o aval do Congresso Nacional, ratifica ou não 5. Entrada Vigor 6.Entrada Vigor Fase Interna Plano Interno 2. Referendo Parlamentar -Decreto do Poder Legislativo resolve definitivamente sobre o Tratado. Se aprovar, 0 Poder Executivo pode ratificar ; se rejeitar, o Poder Executivo não pode ratificar (art. 49, I, da CF) 4. Promulgação e Publicação - Decreto do Executivo promulga, publica e torna obrigatório o tratado no plano interno.
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