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ortodontia e Ortopedia

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1 
 
 
 
 
 
 
 
ORTODONTIA 
E 
ORTOPÉDIA 
 
Mozar Martins de Souza 
2 
 
ORTODONTIA / ORTOPEDIA 
 
ÍNDICE 
 
ALICATES: 
Alicate 139 
Alicate de Corte Pesado 
Alicate Tridente 
Alicate De La Rosa 
Alicate de Corte de Amarrilho 
Alicate de Corte de Extremo Distal 
Alicate How Curvo 
Alicate Condutor Distal. 
Alicate para Fio Retangular 
Alicate Conformador de Amarrilhos 
Alicate Saca-Banda 
Alicate Johnson (Bombé) 
Alicate Vibende 
Alicate Conformador de Ômega 
Alicate Removedor de Brackets 
Passo-a-passo para confecção de aparelhos removíveis 
Técnica de Glaze ou Banho de Brilho 
Placa para Bruximos 
Placa de Contenção (Hawley) 
Arco Vestibular 
Molas 
Tipos 
Mola Nortthwest 
Molas para recuperação de espaço. 
Mola em “Z” 
Mola em forma de chicote 
Mola para extruir um dente. 
Mola para vestibularização do canino com baioneta. 
Placa de Contenção (Hawley) – com arco vestibular de canino a canino 
Placa de Contenção (Hawley) – com arco vestibular de molar a molar 
Placa com Grade Palatina ou 
Placa Impedidora de Língua 
Placa com Grade Palatina - Confecção do Aparelho: 
Placa de Hawley Modificada 
Parafusos Expansores 
Tipos de Parafusos 
Parafusos Colocação 
3 
 
Placa com Parafuso Expansor Mediano 
Plano Anterior de Levantamento de Mordida. 
Placa com Mola Coffin 
Placa com Apoio Oclusal 
Características do aparelho: 
Redutor de Diastema Removível 
Redutor de Diastema Removível – Confecção 
Redutor de Diastema Removível – Ativação e Uso 
Aparelho Mantenedor de Espaço Fixo 
Placa com Mola para Tração de Canino 
Molas Com Helicóides 
Disjuntor Palatino 
Soldagens 
Soldagem a Gás 
Confecção de aparelhos 
Aparelhos fixos 
A - Como Fazer um Arco com Alças em Losango – para redução de espaços: 
B - Como Fazer um Cursor: 
C – Como fazer uma Mola de Verticalização: 
D – Como fazer um Arco Auxiliar de Torque (tipo Kitchton) 
E – Como fazer um Arco Auxiliar de Intrusão: 
F – Como Amarrar um Arco em menos de 3 minutos, sem ajuda: 
Segredo no 1: 
Segredo no 2: 
G – Como aplicar um Alastic em dez segundos: 
H – Como remover um arco: 
 I – Arco Acessório de Intrusão (resoluções) 
J – Como facilitar a reutilização de Bandas e Braquetes: 
Bandas: 
Braquetes: 
Aparelhos Removíveis 
A – Métodos de Retenção: 
Sistema número 1: 
Grampo de Adams: 
Sistema número 2: 
“Splint” Parcial Anterior: 
Sistema número 3: 
Extensões Vestibulares de Acrílico: 
Como Fazer um Grampo de Adams realmente eficiente: 
Grampo de Adams para Pré-molar: 
Passos para Construção de um Grampo de Adams: 
Os dez erros mais comuns na construção do Grampo de Adams: 
4 
 
Erro número 1: 
Erro número 2: 
Erro número 3: 
Erro número 4: 
Erro número 5: 
Erro número 6: 
Erro número 7: 
Erro número 8: 
Erro número 9: 
Erro número 10 
Como fazer um Arco Palatino de Suporte para os aparelhos removíveis superiores 
Como fazer uma Máscara Facial (tipo Delaire) 
Como fazer uma Placa Lábio Ativa Adaptável 
Funções da Placa Lábio Ativa 
Indicações 
Contraindicações 
Características ideais de uma Placa Lábio Ativa 
Passos para a construção 
Modo de Adaptação 
Outras Sugestões para a Placa Lábio Ativa 
Como Fazer Escudos Bucais 
Como Fazer Um Aparelho de Frankel (FR 1) 
Sugestões Práticas 
Sugestão prática número 1 
Sugestão prática número 2 
Modificação Sugerida número 1 
Modificação Sugerida número 2 
O plano de mordida do acrílico 
Passos básicos para confecção de Aparelhos Removíveis 
Técnica de Glaze ou Banho de Brilho 
Expansor Fixo tipo Hass 
Composição do aparelho 
Técnica de Confecção 
Expansor Fixo Tipo Hyrax 
Composição do aparelho 
Ativação do aparelho 
Técnica de Confecção 
Aparelho Sagital 
Corretor Ortopédico 1 
Indicações 
Nota 1 
Nota 2 
5 
 
Nota de Construção 
Projeções de acrílico e o Corretor Ortopédico I – Ajustes para avançar a mandíbula 
Classe II, Divisão 2 
Mordida de cera para Aparelho Sagital 
Aparelho Sagital inferior. 
Sagital I: redução para técnica do Sagital I. 
Aparelho Sagital Classe III 
As Placas Transversais 
O Aparelho de Schwarz 
A placa Transversal 
Placa Transversal – Aparelho de Jackson 
Problemas do aparelho 
Aparelho de mordida cruzada de Nord 
Mordida de cera para um aparelho de mordida cruzada 
Aparelho de Crozat 
Aparelhos de Crozat, superior e inferior, básicos. 
Ajustes do aparelho de Crozat 
O Expansor Rápido do Palato 
Fases de ativação do aparelho 
Aparelho em Leque 
Aparelhos Transversais Diversos 
Os Derivados de Porter 
A Série de Wilson 
Ajustes 
O Adaptador 
Ativador 
Fecho de Pressão 
Ativador 
Ajustes do Arco lingual 3D de Wilson 
Bionator II 
Indicações 
Mordida Construtiva 
Bionator III 
Desenho original do Bionator III. 
Expansor Fixo tipo Haas 
Técnica de Confecção 
Estrutura Metálica 
Apoio de Resina Acrílica 
Expansor Fixo tipo Haas Modificado 
Expansor Fixo tipo Hyrax 
Técnica de Confecção 
Arco Lingual de Nance 
6 
 
Técnica de Confecção 
Banda Alça 
Técnica de Confecção 
Botão de Nance 
Técnica de Confecção 
Estrutura Metálica – arco palatino 
Apoio de Resina Acrílica 
Grade Palatina Fixa 
Técnica de Confecção 
Arco Palatino 
Grade Palatina 
Mola Digital Removível 
Técnica de Confecção 
Corretor Ortopédico 1 
Indicações 
Nota 1 
Nota 2 
Nota de Construção 
Projeções de acrílico e o Corretor Ortopédico I – Ajustes para avançar a mandíbula 
Quadrihélice 
Técnica de Confecção 
Aparelhos Fixos Ativos derivados do Quadrihélice 
Arco em W 
Unihélice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
PRÓTESE ORTODÔNTICA / ORTOPÉDICA 
 
ALICATES: 
 
 
Alicate 139: Utilizado para trabalhar com fios redondos, possibilitando a confecção de algumas 
dobras tais como ômegas, baionetas, grampos em gota e helicóides, entre outros. Sua ponta ativa é 
constituída por uma extremidade cônica, usada para executar dobras arredondadas, e por uma 
extremidade piramidal, usada para executar dobras em ângulos retos. 
 
 
 
Alicate de Corte Pesado: Utilizado com a finalidade de cortar fios metálicos calibrosos. Ao cortar o 
fio, é imprescindível segurar a sobra do mesmo ou direcioná-la para o chão evitando, desta forma, 
algum acidente. 
 
 
Alicate Tridente: Utilizado para a confecção de dobras do tipo in-set e offset, bem como para a 
confecção de grampos em “C”, dobras em aparelhos extrabucais e placas lábio ativas, entre outros. A 
ponta ativa deste alicate é formada por três extremidades retas, sendo que uma das extremidades se 
encaixa no vão existente entre as duas extremidades do lado oposto. 
 
8 
 
Alicate De La Rosa: Utilizado para auxiliar no contorno de fios metálicos calibrosos (0,9 mm a 1 
mm), em aparelhos como arco lingual de Nance, arco para grade palatina e barra transpalatina. Sua 
ponta ativa possui uma extremidade côncava e outra convexa, que se encaixam perfeitamente. 
 
Alicate de Corte de Amarrilho: Utilizado para cortar fios metálicos de calibre fino, como os fios de 
amarrilho, visto que sua ponta ativa é delicada e especialmente desenhada para cortes finos. 
 
Alicate de Corte de Extremo Distal: Utilizado especificamente para cortar o excesso de arco de 
nivelamento que permanece na distal dos tubos dos molares, evitando desta formao traumatismo à 
mucosa do paciente. A parte cortante deste alicate é confeccionada perpendicularmente ao seu corpo 
e pode conter, em uma das extremidades, uma pequena garra que prende o fio e evita que este seja 
projetado contra a mucosa do paciente durante o corte. 
 
 
Alicate How Curvo: Utilizado para facilitar a introdução dos arcos de nivelamento nos tubos dos 
molares. Sua parte ativa consta de duas pontas idênticas e afiladas, cujo objetivo é prender o fio 
quando de seu manuseio. 
 
Alicate Condutor Distal: Tem a mesma finalidade do Alicate How Curvo, porém, sua parte ativa 
consta de duas pontas mais espessas e perpendiculares ao corpo do alicate. 
 
9 
 
 
 
Alicate para Fio Retangular: Utilizado para o trabalho com fios quadrados ou retangulares. Sua 
função principal é conformar o arco de nivelamento e controlar as dobras de terceira ordem, o que 
significa dizer, imprimir ou remover torções (torques) no arco. Sua parte ativa consta de duas pontas 
idênticas e achatadas. 
 
Alicate Conformador de Amarrilhos: Utilizado para confeccionar amarrilhos metálicos. Sua ponta 
ativa contém uma saliência retangular e plana que se encaixa no vão existente na ponta oposta. 
 
 
Alicate Saca-Banda: Utilizado para remover bandas dos molares ou pré-molares. Sua ponta ativa 
possui uma extremidade com um suporte plástico que se apoia na face oclusal do dente em questão, 
e outra extremidade geralmente pontiaguda ou mais afiada que, quando apoiada na borda cervical da 
banda, remove-a do dente quando o alicate é fechado. 
 
Alicate Johnson (Bombé): Utilizado para restituir o formato das bandas após sua remoção. Possui 
duas pontas arredondadas, uma côncava e outra convexa, que se encaixam mutuamente. 
 
10 
 
Alicate Vibende: Utilizado para a conformação de pequenas dobras em forma de “V” nos arcos 
retangulares ou mesmo em fios redondos, geralmente na distal dos incisivos laterais, para separar os 
torques das regiões anterior e posterior, e na linha média entre os incisivos centrais, para evitar o 
deslizamento do fio ortodôntico nos acessórios. Suas pontas são planas, sendo que uma delas 
apresenta uma depressão em forma de “V”, dentro da qual se encaixa a saliência da ponta oposta. 
 
Alicate Conformador de Omega: Utilizado para confeccionar dobras em forma de Omega nos arcos 
de nivelamento. Uma de suas pontas tem forma cilíndrica, com três espessuras diferentes que se 
encaixam na concavidade da ponta oposta. 
 
Alicate Removedor de Brackets: Utilizado para remover brackets colados aos dentes. Existem 
alguns tipos de alicates destinados para este fim, por exemplo, o alicate de garra. Utilizamos este 
alicate por possuir um suporte retangular que evita a distorção da ranhura do bracket durante sua 
remoção. Eventualmente, este alicate é comercializado sem o suporte retangular. Neste caso, pode-
se confeccionar o suporte no próprio laboratório, utilizando-se de resina acrílica convencional para 
confeccionar o cabo, e fio retangular para a confecção da ponta. 
 
Confecção de aparelhos removíveis 
 
Passo-a-passo na confecção de aparelhos removíveis: 
 
1) Planejamento. 
2) Confecção de grampos. 
3) Fixação dos grampos com cera 7. 
4) Hidratação do modelo (5 minutos0. 
5) Isolar modelo (isolante gesso/acrílico). 
6) Manipular acrílico e entulhar dando forma a placa. 
7) Levar a panela Polimerizadora por 10 minutos. 
8) Fazer desgastes necessários com a broca de aço ou tungstênio. 
9) Fazer acabamento com lixa de madeira no mandril, e depois usar lixa d’água debaixo de água. 
10) Dar polimento final no torno com pedra pomes e Kaol com escovas de pano. 
 
11 
 
Técnica de Glaze ou Banho de Brilho 
 
 
 
Após o desgaste e acabamento das placas, podemos dar o polimento final usando a seguinte 
técnica de Glaze: 
Coloque um pouco de monômero termo-polimerizável em recipiente de vidro resistente ao 
calor, e leve em banho-maria até a fervura da água. 
Deixar a água ferver até observar bolhas no monômero. 
Banhar o aparelho no monômero quente por 3 vezes, mergulhando-o rapidamente com auxílio de 
uma pinça. 
Deixe o aparelho secar totalmente sem tocá-lo. 
 
Placa para Bruxismo 
 
 
 
É um aparelho muito eficaz, confeccionado em resina acrílica ou silicone, que cobre toda a 
arcada superior ou inferior. 
O bruxismo (ranger dos dentes) pode ocorrer a qualquer hora, normalmente acontece à noite 
enquanto a pessoa está dormindo. Geralmente se atribui a uma tensão emocional e pode causar 
desgaste prematuro dos dentes e problemas afins. 
Ao confeccionar este aparelho, a mordida posterior é aberta em mais ou menos 2,0 mm ou a 
abertura que o dentista especificar. 
 
Placa de Contenção (Hawley) 
12 
 
 
 
Este aparelho removível é a parte final de uma correção ortodôntica, também chamada de 
placa de Hawley. Uma vez terminado um tratamento ortodôntico, o resultado é assegurado mediante 
o uso de uma placa de contenção. Deve ser usada em tempo integral durante 3 meses seguidos de 3 
meses de uso somente à noite ou de acordo com as indicações do ortodontista. 
É um aparelho indispensável durante o período crítico de mobilidade dos dentes após a 
retirada dos aparelhos de correção. Esta placa é composta de um arco vestibular, que apoia todos os 
dentes superiores ou inferiores, tem alças em Omega (“U”) para seu ajuste. 
A placa de Hawley também pode ser feita com um arco vestibular de canino a canino, dando 
reforço de retenção nos molares, tanto para placa superior como a inferior. 
 
 
Arco Vestibular 
 
O arco vestibular deve ser adaptado à superfície vestibular dos dentes, transcorrendo 
paralelo ao plano oclusal. No terço médio mesial do canino se desvia em ângulo reto e forma uma 
alça em forma de “U”. Ele pode ser de canino a canino ou de molar a molar e ter duas funções: 
 
1a – Segurar a placa em seu lugar e conter os dentes, ou seja, uma função passiva. 
2a – Servir como elemento ativo para movimentação de dentes. 
 
Obs.: Se o arco vestibular for utilizado como elemento ativo, então o fio não deverá contornar todos 
os dentes anteriores, somente contatando com o dente mais protruído, o que permitirá seu 
deslocamento no sentido palatino, posteriormente, irá contatando com todos os dentes que estiverem 
na direção vestibular. 
 
Molas: 
13 
 
 
 
Tipos: 
 
Mola em espiral ou “S” - para posicionamento de qualquer dente, fazendo movimentos individuais. 
 
Mola com helicóide - para posicionamento de qualquer dente, fazendo movimentos individuais. 
 
Mola de Coffin ou Palatina - tem função expansora do palato, deve situar-se nas imediações da 
mucosa do palato, porém sem tocá-lo. 
O calibre do fio usado para sua confecção é de 1,2 mm. 
 
 
 
 
 
 
Mola digital – mola na qual a direção da ação da pressão sobre um dente nem sempre corresponda 
com a do movimento da extremidade livre da mola. 
 
 
 
Mola Nortthwest – mola destinada a distalização de caninos. 
14 
 
 
Molas para recuperação de espaço. 
 
Mola em “Z” – mola que pode ser simples, para um dente, ou de braço mais longo para abraçar dois 
dentes. 
 
Mola em forma de chicote usada para vestibularizar. 
 
 
- Mola para extruir um dente. 
 
 
 
- Mola para vestibularização do canino com baioneta. 
 
15 
 
Placa de Contenção (Hawley) – com arco vestibular de canino a canino 
 
Este aparelho removível é usado como parte final de uma correção ortodôntica. Na maioria 
dos casos quando os dentes já foram movidos para as posições desejadas, devem ser contidosaté 
que o osso alveolar e o ligamento periodontal estejam completamente reconstituídos. Isto pode levar 
de 6 meses a 1 ano. 
 
Placa de Contenção (Hawley) – com arco vestibular de molar a molar 
 
Este aparelho será confeccionado com arco vestibular de molar a molar, na altura do terço 
médio dos dentes, tendo alças em ômega para seu ajuste, na direção dos caninos. 
Nos molares deverá ser feita adaptação do fio como se fosse um grampo circunferencial até 
atingir a lingual. 
 
 
Placa com Grade Palatina ou Placa Impedidora de Língua 
 
Este aparelho tem a função de corrigir hábitos como postura incorreta de língua (projeção 
lingual), sucção do polegar, etc. Estes hábitos provocam uma série de anomalias como aumento no 
trespasse horizontal, mordida aberta anterior, etc. 
Esta placa também é indicada para tratamento da deglutição atípica. 
Apresenta alto grau de resistência ao uso por parte do paciente, devendo, portanto ser 
considerada como complemento do tratamento da deglutição atípica e sendo sempre utilizada 
durante a noite. 
Neste caso o paciente apresenta maior aceitação, uma vez que a placa se destina a impedir 
que a língua se interponha aos dentes durante o sono. 
 
16 
 
 
 
Placa com Grade Palatina - Confecção do Aparelho: 
 
Grade palatina confeccionada com fio 0,7 e alças que variam o comprimento (mais ou menos 
6 mm). 
Grampos de retenção nos primeiros molares permanentes. 
Placa confeccionada em resina acrílica. A grade deverá ser fixada à resina podendo 
acompanhar a curvatura anterior da arcada de modo a formar um batente para a língua, impedindo 
sua interposição aos dentes. 
 
Placa de Hawley Modificada 
 
 
Este aparelho tem como objetivo a movimentação do incisivo central que está lingualizado, o 
que será conseguido através da mola em “S”. 
A retenção da placa é obtida pelos grampos em Ce nos segundos molares. 
A placa de base é confeccionada deixando o palato liberado, pois sua função de suporte e 
estabilidade se faz necessária na região anterior. 
 
Parafusos Expansores 
 
Tipos de Parafusos 
 
Os catálogos dos fabricantes exibem as medidas dos parafusos (comprimento, largura e 
espessura) e a expansão conseguida no final de toda a ativação. 
Girando um parafuso em 90 graus, a separação conseguida será de 2 mm. Isto significará 
estreitar a membrana periodontal 0,1 mm de cada lado. Tem-se argumentado que tão pequena 
redução de espaço não interromperá a circulação sanguínea, criando-se assim as condições 
ortodônticas ideais para a transformação óssea. 
17 
 
Existem evidências clínicas que asseguram que o movimento assim realizado é inócuo e 
eficiente. No entanto, há outros fatores a levar em conta que são conhecidos pelos ortodontistas. 
Apesar do reduzido tamanho dos parafusos ortodônticos modernos, é um aparelho que pelo 
menos é consideravelmente mais espesso que o que não contém parafuso. A menos que se tenha 
especial cuidado durante a confecção, é fácil engrossar toda a abóbada palatina, mesmo que o 
parafuso esteja situado de um lado. 
 
Parafusos Colocação 
 
Um dos principais cuidados a se levar em conta na colocação do parafuso dentro da resina 
acrílica é a sinalização do sentido da rotação da chave que o faz funcionar. 
Atualmente os fabricantes acrescentaram uma seta orientadora que o paciente poderá ver 
com facilidade através da resina transparente. 
De acordo com o desenho estabelecido pelo odontólogo, será colocado o parafuso para obter 
os movimentos desejados. 
Quando se utiliza um parafuso para proporcionar expansão do arco, geralmente ele é 
colocado na linha média, onde pode ser facilmente posto em posição horizontal. Se for necessário 
vestibularizar um ou dois molares contíguos com esse parafuso, ele geralmente será colocado em um 
dos lados do arco; deve-se procurar alinhá-lo paralelo à mucosa palatina. 
 
Placa com Parafuso Expansor Mediano 
 
 
 
Nos casos de maloclusão Classe I, pode-se conseguir expansão e redução de saliência em 
idades precoces com um aparelho como o da figura acima. 
 
Um desenho similar ao mostrado na figura anterior. 
 
 
 
18 
 
Placa em “Y” onde a inserção das prolongações do arco vestibular nas partes laterais da placa exerce 
uma ligeira pressão em direção posterior sobre a parte anterior da placa quando são tirados os 
parafusos. 
 
 
 
Outra placa em “Y” libera-se uma grande parte do palato, utilizam-se grampos triangulares em lugar 
de grampo de ponta de flecha de Schwars. 
 
 
Os pequenos grampos à frente dos primeiros molares são necessários para fazer que esses 
dentes participem do movimento. 
 
Plano Anterior de Levantamento de Mordida. 
 
A plataforma de acrílico ampliada na palatina dos incisivos superiores pode influir sobre a 
posição da mandíbula atuando sobre os incisivos inferiores. 
O plano de levantamento da mordida evita a extrusão dos dentes anteriores mandibulares, 
favorecendo a intrusão dos mesmos. 
 
 
Recomenda-se modelar no laboratório este plano de levantamento de mordida de preferência 
em excesso. Recortar a plataforma junto ao paciente leva menos tempo que acrescentar acrílico. 
Mas de modo algum deve ser demasiado extensa, já que estreitaria o espaço para a língua. 
Além disso, os aparelhos confeccionados volumosos sem necessidade são recusados pelos 
pacientes. 
19 
 
Placa com Mola Coffin 
 
 
Indicação: Aparelho para descruzamento de mordida posterior, tipo expansora, pode ser empregado 
tanto na dentição mista como na decídua, podendo utilizar como elemento ativo uma mola Coffin. 
Retenção: Grampo Adams – 0,7 mm ou 0,8 mm de espessura. 
Parte ativa: Arco vestibular de Hawley – 0,7 mm ou 0,8 mm de espessura. 
Mola em “S” – 0,6 mm ou 0,7 mm de espessura. 
Mola Coffin – 0,8 mm de espessura. 
Base suporte: Recorte do acrílico no terço médio lingual, liberando as molas para ativação. 
 
Placa com Apoio Oclusal 
 
Indicação: Provocar intrusão dos dentes posteriores. 
Desviar dentes que estão irrompendo. 
Correção de mordidas cruzadas anteriores ou dentes travados. 
Descruzamento de mordida posterior. 
Eliminar interferências oclusais. 
 
Características do aparelho: 
 
Retenção: Grampo em “C” – 0,7 mm ou 0,8 mm de espessura. 
Parte ativa: Arco de vestibular de Hawley – 0,7 mm ou 0,8 mm de espessura. 
Molas em “S” – 0,6 mm ou 0,7 mm de espessura. 
Base suporte: Prolongamento do acrílico sobre a face oclusal dos dentes posteriores se estendendo 
até o terço médio vestibular dos mesmos. 
Recorte anterior liberando as molas para ativação. 
Plataforma de acrílico 2 mm acima da ponta das cúspides. 
20 
 
Redutor de Diastema Removível 
 
As causas que podem produzir diastema entre os incisivos centrais superiores são as mais 
diversas possíveis: agenesia de incisivos laterais, freio labial hipertrofiado, laterais conóides, sutura 
sagital separada, sobre mordida profunda e hábitos anormais. 
Devemos destacar o diastema produzido durante o desenvolvimento da oclusão na dentição 
mista – o diastema fisiológico, que não deve ser tratado ortodonticamente, pois se fechará 
naturalmente com a erupção dos incisivos laterais e caninos permanentes. Este diastema se forma 
devido às pressões que os incisivos laterais e caninos produzem sobre as raízes dos incisivos, 
ocasionando uma aproximação dos ápices radiculares em direção à linha media e um afastamento 
das coroas em sentido contrário, formando-se o diastema. 
O tratamento ortodôntico é contraindicado, pois poderá ocorrer reabsorção radicular de 
dentes, desvios nas posições dos germes doscaninos, produzindo-se más posições dentárias. 
Para se chegar a um diagnóstico correto, torna-se necessário que se faça um cuidadoso 
exame do caso a ser tratado, verificando-se exatamente a causa que o está produzindo. É 
importante o exame radiográfico da região. 
 
Redutor de Diastema Removível – Confecção 
 
1 – Confeccionam-se os modelos em gesso pedra. 
2 – Construção dos grampos de retenção. 
3 – Construção das molas para movimentação dos dentes. Emprega-se fio aço duro 0,7 mm. 
As molas são de formação simples contendo uma helicóide paralela ao plano oclusal dos 
dentes. No extremo da mola, que fica em contato com o dente, faz-se uma pequena dobra 
procurando adaptá-la ao contorno da face distal. O comprimento da mola deverá ser em torno de 10 
mm do extremo ativo à borda posterior da helicóide. 
4 – Fixam-se em posição com cera número 7 fundida, os grampos e molas adaptadas e 
procede-se a acrilização do aparelho. 
5 – Prova-se o aparelho em posição e fazem-se os ajustes finais. 
 
Redutor de Diastema Removível – Ativação e Uso 
 
Orienta-se o paciente para o uso constante do aparelho, só o removendo para as refeições e 
higienização bucal. 
Ativar as molas em direção ao movimento desejado a cada 15 dias. 
21 
 
Aparelho Mantenedor de Espaço Fixo 
 
 
 
 
Indicação: Manter o espaço perdido evitando assim uma migração dos dentes adjacentes. 
Retenção: Banda ortodôntica fixada ao dente. 
Parte ativa: Grampo mantenedor de espaço soldado à banda ortodôntica. 
 
Placa com Mola para Tração de Canino: 
 
 
 
Objetivo do Aparelho: 
 
Tracionar o canino movendo-o palatinamente. 
Para a confecção deste aparelho devem-se considerar determinados princípios: 
 
22 
 
1 – A parte ativa da mola deve-se apoiar sobre a vestibular do canino respeitando a sua 
anatomia. 
2 – O helicóide deve ficar afastado cerca de 1 mm do tecido gengival. 
3 – O calibre do fio utilizado deve ser de 0,7 – 0,8 ou 0,9 mm. 
4 – O acrílico deve ser aliviado na face palatina para que não trave a palatinização do canino. 
 
Molas Com Helicóides 
 
 
 
Para a confecção deste tipo de mola devem-se considerar determinados princípios gerais, por 
exemplo, para confeccionar uma mola com helicóide, é necessário que esta fique no lado contrário da 
direção para onde se dobra a extremidade de apoio da mola, e não do lado interno. 
Para que a mola possa ser ativada, o espiral deve se apresentar sempre fechado para 
conseguir uma ótima eficiência, que tende a desenvolver-se durante a ação. 
 
Disjuntor Palatino 
 
A disjunção palatina tem indicações muito precisas. Este dispositivo é constituído por um 
parafuso na parte central, com quatro extensões laterais ou braços que são utilizados para soldá-los 
às bandas. 
Como em outros casos em que os complementos são soldados a bandas, neste se procede 
de modo igual, se bem que com a diferença de que aqui também se colocam bandas no nível dos 
primeiros pré-molares superiores. É necessária a moldagem com as bandas de molares e pré-
molares em posição e o vazamento do modelo de gesso com elas incluído (recordar a impregnação 
de cera ou outro material separador). 
Uma vez obtido o modelo de trabalho, pratica-se o traçado da linha média, posteriormente 
procede-se a adaptação do parafuso às bandas, para medir o comprimento dos braços. 
Em seguida realizam-se as dobras de adaptação dos braços às bandas; feito isso, procede-se à 
fixação do parafuso na posição em que este será soldado. 
Após fixar o parafuso na posição desejada, executa-se a soldagem e seu posterior polimento. 
23 
 
Às vezes é conveniente adotar uma barra de fio no sentido antero-posterior, unindo ambos os braços 
do mesmo lado, ou seja, entre o que está soldado no molar e o do pré-molar. Isso dá maior 
resistência ao aparelho. 
 
Parafuso de expansão isolado. 
 
 
 
Desenho para expansão simétrica superior, acrescentando molas de vestibularização para os 
incisivos centrais. 
Nos casos de mordida cruzada bilateral e apinhamentos discreto utilizam-se o parafuso 
central e a fenda sagital. Ao realizar a expansão também se adaptam os incisivos no espaço 
desejado. 
 
 
 
Placa cujo desenho estabiliza a parte anterior ao estender-se sobre grande parte do palato. 
Os parafusos atuam quase sempre completamente em direção posterior produzindo um 
mínimo de expansão lateral. 
 
Parafuso Bertoni: 
 
Parafuso e sua estrutura representada esquematicamente. 
 
24 
 
 
 
Soldagens 
 
A soldagem ortodôntica, como todo tipo de soldagem deve ser feita sem que se alterem 
apreciavelmente as qualidades dos metais que se unem. 
Para soldagens de fios de aço inoxidável se utiliza a solda de prata, que é de maior 
resistência que a de ouro. É encontrada normalmente em forma de barras ou fios de diversos 
calibres. A temperatura de trabalho é de 610o graus. 
 
Soldagem a Gás 
 
A soldagem a gás é utilizada para soldar fios e complementos. Emprega-se um bico de gás-
ar, cuja chama deve ter de 1 a 1e ½ polegada de altura com uma ponta bem definida, onde se veem 
três cones concêntricos. 
1 – Cone externo, oxidante de cor azul escura. 
2 – Cone central, redutor de cor azul clara. 
3 – Cone interno, incolor de gás não queimado. 
 
Para se obter uma soldagem ótima, quer dizer, firme e forte deve-se proceder como se segue: 
 
1 – A chama deverá apresentar as características acima. 
2 – As partes a unir deverão estar completamente limpas. 
3 – Aplicar fundente em ambas às superfícies a soldar. 
4 – Colocar pasta, revestimento ou gesso nas partes que não devem ser expostas ao calor. 
5 – Operar com firmeza manual ao soldar, aplicando o calor do cone central à parte mais 
grossa a soldar, até que a solda flua e se una à parte mais fina. 
 
CONFECÇÃO DE APARELHOS 
 
APARELHOS FIXOS 
 
A - Como Fazer um Arco com Alças em Losango – para redução de espaços: 
 
Instrumental necessário: 
 
25 
 
 
 
Alicate de Tweed para confeccionar alças; 
Alicate De La Rosa com canaletas de orientação. 
 
1 - Tome aproximadamente 15 a 16 cm de fio .018” x .025”. Estime o comprimento do arco + 5 cm 
para as duas alças. Cada alça em losango requer 25 mm de fio: 5 para os helicóides e 20 para as 
alças. 
Insira o arco no tubo do molar esquerdo (ultrapassando 2 mm distalmente) e adapte a alça 
próxima à face mesial do dente adjacente ao espaço a ser reduzido, (por exemplo, o incisivo lateral 
se o canino foi previamente retraído). 
Faça uma marca 2 mm por distal do braquete do incisivo lateral. 
 
 
 
2 - Prenda o fio com o alicate de Tweed (com a ponta redonda para cima) e dobre determinando uma 
angulação aproximada de 60o (60o = 10 minutos no relógio de ponteiros). 
 
 
3 - Coloque a ponta redonda sobre a primeira dobra e contorne o fio até aproximadamente 240 graus. 
A dobra passa por fora. 
 
 
26 
 
4 - A uma distância em torno de 5 mm do cruzamento do fio, dobre o fio para distal em um ângulo de 
aproximadamente 80 graus (um pouco menos que um ângulo reto). 
 
 
5 - A uma distância em torno de 4 mm da dobra anterior, faça um ângulo de aproximadamente 80 
graus para baixo. Nesse momento, os fios devem se cruzar passando pelo lado interno. 
 
 
6 - Com um afastamento de aproximadamente 4 mm da dobra anterior, faça uma dobra na direção 
mesial, até encontrar com o primeiro ponto de cruzamento (se as duas dobras anteriores forem 
confeccionadas em 80o, esta última também será de 80 graus. 
 
 
7 - O fio será preso um pouco antes do segundo ponto de cruzamento(a ponta redonda deve ficar 
para distal) e dobrado para frente, para alinhar-se com os braquetes (60 graus se os ângulos das 
dobras anteriores forem exatos). 
 
 
 
8 - Utilizando as ranhuras do alicate De La Rosa, faça uma curvatura na região dos incisivos de tal 
forma que ocorra uma adaptação no braquete do incisivo lateral do lado direito. 
27 
 
 
 
9 - Marque 2 mm por distal do braquete do incisivo lateral direito. Utilizando o alicate de Tweed (ponta 
redonda para baixo), prenda o fio e dobre para cima em um ângulo de 60 graus. 
 
 
10 - Aproximadamente 5 mm após a primeira dobra, faça uma outra de aproximadamente 80 graus 
na direção mesial. 
 
11 - Aproximadamente a 4 mm da dobra anterior, faça uma outra em torno de 80 graus; o fio deverá 
passar por fora. 
 
 
12 - 4 mm adiante faça uma dobra na direção distal, até encontrar com a primeira dobra (se as duas 
primeiras foram de 80 graus, essa também será). 
 
 
 
13 - Prenda o fio inferiormente ao cruzamento (ponta redonda para mesial) e contorne 2/3 de voltas 
(=240 graus). Nessa fase o fio deve passar por dentro. 
28 
 
 
 
14 - Mude o alicate de posição, colocando a ponta côncava internamente ao contorno (helicóide), e 
dobre até que o fio se alinhe com os braquetes (60 graus, se os ângulos das dobras anteriores foram 
confeccionados corretamente). 
 
 
 
15 - Insira o arco contornado em ambos os tubos dos molares, e faça uma marca por distal do 
incisivo central e dos braquetes dos segundos pré-molares. Faça nessas marcas “ïn sets” para os 
incisivos laterais e baionetas para os molares. 
 
 
 
16 - Coloque o arco no diagrama selecionado e ajuste o alicate De La Rosa. 
 
 
 
17 - As alças são aliviadas por meio de uma ligadura passando pelo helicóide. 1mm de ativação = 
300 graus (desde que se utilize o fio .018 x .025). 
 
B. Como Fazer um Cursor: 
29 
 
 
O cursor é utilizado para transferir uma força da região anterior do arco dentário (região de 
caninos) para a região posterior (molares) passando pela região intermediária (pré-molares). 
 
 
 
A força aplicada pode ser produzida: 
 
a – por elástico intermaxilar; 
b – por um aparelho extra bucal com ganchos em “J”; 
c – pela associação de ambos. 
 
 
 
Instrumental: Alicate conformador de alças de Tweed. 
Fio: de .020”(=0,5 mm) redondo. 
 
1 - Meça a distância entre o tubo do molar (extremidade mesial) e o braquete do canino (extremidade 
distal), 22 mm, por exemplo. Adicione um comprimento de 24 mm (=,9”) e corte um segmento de fio; 
O comprimento final deve ser igual à soma desses valores (22 + 24 = 46 mm). 
 
 
2 - Com a ponta do alicate de Tweed peque uma extremidade do fio. 
 
 
30 
 
3 - Prenda firmemente o alicate, contorne o fio em 270 graus em volta do bico redondo do alicate (até 
que o fio encontre a ponta côncava do alicate). 
 
 
4 - Segurando o fio solte e gire o alicate dentro do contorno feito até que o bico côncavo encontre o 
outro lado do fio. 
 
 
 
5 - Prenda o alicate novamente e dobre o fio em 45 graus na direção oposta. 
 
 
6 - Obtém-se, deste modo, uma argola na extremidade do fio. 
 
 
 
7 - O fio é preso na outra extremidade e outra argola é formada, certificando-se de que ela se 
encontra no mesmo plano da primeira (para cada argola necessita-se de 6 mm de fio). 
 
 
 
31 
 
8 - Sempre com a parte menor do alicate, prenda o fio em uma das extremidades a 4 mm da argola. 
 
 
 
9 - Dobre o fio em 270 graus para formar uma terceira argola perpendicular às duas primeiras. 
 
 
 
10 - Coloque o alicate 2 mm aquém da argola da outra extremidade. 
 
 
11 - Dobre em 90 graus e o cursor estará pronto (se não ou satisfeito, provavelmente é porque as 
ilustrações não foram bem observadas). 
 
A distância entre as duas argolas paralelas devem ser 2 mm menor que a distância 
inicialmente medida, propiciando o espaço necessário para amarrar a ligadura no braquete do canino. 
 
Observação: Repetindo os mesmos procedimentos com um fio de 20 mm, obtém-se um minicurso 
que pode substituir um gancho deslizante. 
 
 
 
C – Como fazer uma Mola de Verticalização: 
32 
 
 
 
1. Faça um helicóide duplo em um segmento de fio redondo de .014”. 
2. Introduza na canaleta vertical do braquete do dente que se deseja a verticalização, de tal forma 
que o helicóide fique para gengival. A extremidade livre da mola deve estar direcionada para o lado 
do movimento radicular desejado. 
 
 
 
3. Meça a distância entre o braquete e uma região livre do arco ortodôntico. 
 
 
4. Marque no fio a mesma distância a partir do helicóide e dobre em 90 graus na direção oclusal. 
 
 
5. Mude o alicate de posição e forme um gancho. 
 
33 
 
 
6. Corte o excesso de fio. 
 
 
7. Segure o gancho com o alicate. 
 
 
 
8. Faça uma dobra de 90o em direção à gengiva. 
 
 
9. Reinsira a mola na canaleta vertical e prenda o gancho no arco ortodôntico. Amarre firmemente 
uma ligadura de aço no braquete (senão ele extrui) e crescente um amarrilho conjugando todos os 
dentes posteriores (caso contrário a coroa se deslocará para mesial). 
 
10. Dobre e corte a extremidade oclusal. 
34 
 
 
Observação: Este procedimento é valido para o Canino direito, Pré-molar superior esquerdo, Pré-
molar inferior direito e Canino inferior esquerdo. 
 
 
 
Procedendo de uma maneira simétrica e invertida, as molas podem ser obtidas para o Pré-molar 
superior direito, Pré-molar inferior esquerdo e Canino inferior direito. 
 
 
 
C – Como fazer um Arco Auxiliar de Torque (tipo Kitchton) 
 
Instrumental: Alicate formador de alças de Tweed. 
 
 
 
Fio: Fio redondo de .016”. 
 
1. Tome aproximadamente 8 cm (= 3”a 4”) de fio redondo de .016”), faça um helicóide. O ponto 
de cruzamento deve permanecer aberto. 
 
35 
 
 
2. A uma distância de 1 a 2 cm (= .05”a 0.7”) do centro, dobre as extremidades para cima de tal 
forma que se cruzem a 5-6 mm (= 2”). 
 
 
3. No ponto de cruzamento, faça uma dobra de aproximadamente 3o para fora (30” = 5 minutos no 
mostrador do relógio). 
4. As duas últimas dobras formadas são transferidas para o mesmo plano; em outras palavras, a 
largura do helicóide deve ser compensada (caso contrário, o efeito de torque se desenvolverá em 
apenas um lado). 
 
 
5. A uma distância de aproximadamente 15 mm (.06”) das dobras anteriores, forme um gancho com 
aproximadamente 3mm (.10”) de altura. 
 
 
6. Corte o excesso de fio. 
 
36 
 
 
7. Segure o gancho com o alicate e dobre em 90 graus. 
Um gancho idêntico é formado no lado oposto. 
 
8. Posicione a mola de tal forma que o arco ortodôntico principal passe por dentro do helicóide (a 
mola deve apresentar um abertura apropriada) e, em seguida, prenda-a por distal dos incisivos 
laterais. 
 
 
 
9. Fixe o arco auxiliar de torque no arco ortodôntico principal com um fio de ligadura de aço passando 
pelo helicóide. 
 
D – Como fazer um Arco Auxiliar de Intrusão: 
 
Instrumental: 
 
1. Alicate de Ruhland. 2. Alicate Universal. 
 
Fio: Fio de aço inoxidável redondo de 1 mm = .040”. 
 
 
 
Tome aproximadamente 30 cm (= 12”) de fio. 
 
 
2. Adapte-o na superfície vestibular do modelo superior e marque com uma caneta hidrográfica a 
região por distal do molar de cadalado. 
37 
 
3. Forme dois helicóides com um diâmetro interno de aproximadamente 5 mm (= 2”) , colocando a 
extremidade redonda do alicate de Ruhland diretamente sobre os pontos marcados. 
 
 
4. Posicione os dois segmentos terminais nos dois hemi-arcos dentários inferiores e marque com 
caneta hidrográfica o ponto médio entre os dois incisivos centrais inferiores. 
5. Segure com um alicate universal, colocando a sua extremidade imediatamente por distal do ponto 
marcado e dobre para baixo em 90 graus. 
 
 
 
6. Corte as extremidades do fio a cerca de 3 mm (= .1”) da última dobra. 
 
 
7. A uma distância de 3 mm (= .1”) da dobra, segure o fio com o alicate universal e dobre novamente 
em 90 graus para lingual. Dois ganchos pequenos serão obtidos, que podem enganchar-se no arco 
básico inferior entre os incisivos laterais e centrais. 
 
 
8. Coloque a parte superior do arco auxiliar contra os dentes do arco dentário superior e marque com 
uma caneta hidrográfica os pontos entre os incisivos laterais e centrais. Dois ganchos de latão (com 
38 
 
um diâmetro de 0,8 a 0,9 mm = .032” a .036”) devem ser soldados nestes pontos, dirigidos para 
lingual e depois dobrados para cima. 
 
9. O Arco Auxiliar para Intrusão dos Dentes Anteriores está pronto. 
 
 
 
10. Se o arco auxiliar tiver que instruir as regiões posteriores: 
 
a – Devem ser soldados dois ganchos de latão em cada lado, um por mesial do primeiro molar e o 
outro por mesial do segundo pré-molar. 
 
 
 
b – Os prolongamentos terminais inferiores devem ser curtos, enganchando-se no arco ortodôntico 
entre o molar e o pré-molar. 
 
E – Como Amarrar um Arco em menos de 3 minutos, sem ajuda: 
 
Os melhores resultados com aparelhos fixos são obtidos se os arcos ortodônticos forem 
removidos, conferidos, reconformados, ativados (e trocados, se necessário) aproximadamente uma 
vez por mês. 
O conhecimento de um método rápido e fácil de amarrar um arco pode ser útil para superar o 
trabalhão na hora da troca. O instrumento aqui apresentado (o ligador) não é absolutamente novo, 
seu uso não é difícil, desde que se conheçam pequenos segredos que, provavelmente, os próprios 
fabricantes ignoram (devido ao fato de que não avaliam apropriadamente o que produzem em por 
isso, este instrumento é tão pouco difundido). 
 
Segredo número 1: 
 
O parafuso de ajuste deve ficar bem apertado: O fio deve sair da bobina com certo esforço. 
39 
 
Segredo número 2: 
 
A ponta do instrumento não deve afastar-se do braquete até que passe por todo o seu 
contorno (como a ponta de um lápis numa folha de papel). 
E agora, passo-a-passo, a amarração de um braquete ... e os erros a serem evitados: 
 
 
 
1º Passo. Incorreto! Comece novamente. 
 
2º Passo. Incorreto! Comece novamente. 
 
3º Passo. Incorreto! Comece novamente. 
 
4º Passo. Incorreto! Comece novamente. 
 
5º Passo. Incorreto! Comece novamente. 
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6º Passo. Incorreto! 
 
Sexto Passo: Este é o único passo que requer um pouco de prática É necessário girar o ligador sobre 
seu próprio eixo e, ao mesmo tempo, afastá-lo pouco a pouco do braquete. 
 
Erro do sexto passo: O parafuso está muito solto, ou o Ligador foi removido muito rapidamente, então 
à ligadura não fica suficientemente apertada (pode ser apertada posteriormente com alicate, mas, 
dessa maneira, metade da vantagem se perde). 
 
O parafuso está muito apertado, ou o Ligador não foi afastado do braquete enquanto estava sendo 
girado, e o fio se quebrou. Comece novamente. 
 
O ligador é um instrumento perfeito quando se deseja conjugar um grupo de dentes que serão 
usados como ancoragem para mover outro dente. 
 
 
 
41 
 
A bobina do ligador é recarregada em pouco tempo, acoplando-a em uma peça de mão e girando 
lentamente. 
 
F – Como aplicar um Alastic em dez segundos: 
 
O instrumento é encontrado no mercado com a marca de Twirt-on ou Speed O, mas você pode fazê-
lo, levando à chama a ponta de um velho explorador e modelando-o exatamente como na figura 
abaixo: 
 
1. Coloque um Alastic no instrumento. 
 
2. Insira o Alastic na região cervical do braquete e coloque o segmento horizontal do 
instrumento estritamente em contato sob o lado oclusal do braquete (ou vice-versa): 
 
insira pelo lado oclusal e coloque-o em contato com o lado gengival. 
 
4 - Mantendo o segmento horizontal do instrumento firmemente em contato com o braquete, gire o 
instrumento em 180 graus sobre seu próprio eixo, pivotando-o sobre o segmento horizontal. 
Na final da rotação o Alastic estará inserido no braquete. 
(A habilidade do operador consiste inteiramente em levantar o instrumento apenas o suficiente para 
que o Alastic deslize para baixo). 
42 
 
 
De um modo geral, o Alastic deve ser usado somente nos casos onde não é possível inserir 
totalmente um arco ortodôntico de fio rígido nos braquetes (dentes suavemente girados ou 
deslocados para lingual). Em todos os outros casos, é mais conveniente (e com a mesma rapidez) 
utilizar uma ligadura com fio de aço. 
 
 
G – Como remover um arco: 
 
Quanto mais rígido o fio, tanto mais difícil será removê-los dos tubos, especialmente se as 
extremidades forem dobradas com a finalidade de ativar as alças para redução de espaços. 
 
 
 
Duas sugestões para minimizar os problemas: 
 
1. Destemperar as extremidades do fio antes de posicioná-lo. 
 
2. Antes de removê-lo, tente retificar as extremidades do arco ortodôntico; em seguida segure o fio 
com um porta-agulha alguns milímetros à frente do tubo molar. 
Coloque um alicate de amarrar ligadura entre o tubo e o porta-agulha e pressione. 
As pontas do instrumento separam-se e a pressão que exercem contra o tubo e o porta-agulha 
removerão o fio, sem transmitir nenhuma opressão para os dentes. 
 
43 
 
H – ARCO ACESSÓRIO DE INTRUSÃO 
 
Um dos problemas frequentes no consultório é a mordida profunda. Normalmente, esse 
problema pode ser resolvido com curvas de compensação tipo “curve up” no arco superior e “curve 
down” no inferior. Porém, às vezes, só essa mecânica não é suficiente, demandando um incremento 
de força para a intrusão dos incisivos e correção dessa má oclusão. 
Uma das formas de se obter esse incremento de força é com o uso dos arcos acessórios. 
“Um deles pode ser feito com um arco de aço 0,017” x 0,025” com dois loops na mesial dos primeiros 
molares, que têm a função de diminuir o coeficiente de carga e deflexão do fio, bem como servir de 
stop para limitar o perímetro desse arco e ajustá-lo de forma a não machucar a gengiva, nem o lábio 
ou a bochecha. Após a confecção dos loops justos aos tubos, terminamos com um ângulo caudal 
cervical de aproximadamente 45º, de forma que — quando inserido nos tubos acessórios dos 
primeiros molares — ficará no nível do fundo de saco do vestíbulo na região anterior. 
Depois de inserido o arco acessório no tubo acessório do primeiro molar superior irá fazer 
duas dobras cadeado para travar a distal do arco e amarramos esse arco, com ligadura metálica 
0,030, ao arco principal (que deve estar conjugado de molar a molar para evitar a vestibularização 
dos incisivos e a abertura de espaços). Essa vestibularização é inevitável, uma vez que uma curva, 
quando retificada, ocupa mais espaço no sentido postero anterior; mas podemos minimizar esse 
efeito pela limitação do perímetro do arco principal usando ômegas amarrados, dobras cadeado ou 
conjugando-o de molar a molar. 
 
1. Vista lateraldireita da mordida profunda com arco já nivelado, montado até segundo molar e 
conjugado de molar a molar por cima do arco principal. 
 
 
2. Vista frontal da mordida profunda. 
 
44 
 
 
3. Vista lateral esquerda da mordida profunda. 
 
 
4. Fio de aço 0,017” x 0,025”. 
 
 
5. Marcar o arco na entrada do tubo dos primeiros molares. 
 
 
6. Marcar o arco na entrada dos tubos dos molares, dos dois lados. 
 
45 
 
 
7. Alicate 350 para loop ômega. 
 
 
8. Alicate na marca da entrada dos tubos. 
 
 
9. Alicate 350 com centro exatamente sobre a marca da entrada dos tubos dos molares. 
 
 
10. Dobrar um loop com auxílio do alicate 350. 
 
 
11. Passar a extremidade do fio por dentro do arco para que, ao final da dobra, o loop fique para 
vestibular em relação ao tubo do molar. 
 
46 
 
 
12. Loop quase completo. 
 
 
13. Loop completo terminando em 45º para cervical. 
 
 
14. Alicate 350 na marca da entrada do tubo do lado oposto. 
 
 
 
15. Passar a extremidade do arco por dentro. 
 
DICA: Se o segundo molar não estiver presente ou não for possível montá-lo para ancorar o primeiro 
molar — evitando a inclinação de sua coroa para distal —, dobramos o arco principal para oclusal, no 
segmento que vai no tubo do primeiro molar, assim anulando o momento de força de rotação da 
ancoragem. 
 
47 
 
 
16. Loop quase completo. 
 
 
17. Loop completo. 
 
 
18. Arco acessório de intrusão pronto. 
 
19. Com arco pronto, fazer revenido. 
 
48 
 
 
20. Posição do arco. 
 
 
21. Arco acessório de intrusão inserido no tubo acessório do lado direito. 
 
 
22. Arco acessório inserido no tubo acessório do lado esquerdo. 
 
 
23. Amarrar o arco acessório ao arco principal, com ligadura metálica 0,030”, entre lateral e canino. 
 
49 
 
 
24. Amarrar bilateralmente o arco acessório de intrusão ao arco principal. 
 
 
25. Apertar até que o arco acessório de intrusão toque os braquetes anteriores. 
 
 
26. Vista lateral direita do arco acessório de intrusão posicionado e ativado. Notar a dobra cadeado 
na distal do tubo do primeiro molar, para estabilizá-lo. 
 
 
27. Vista lateral esquerda do arco acessório de intrusão posicionado e ativado. 
 
50 
 
 
28. Vista frontal da mecânica de intrusão com arco acessório. 
 
 
29. Vista lateral direita da sobre mordida resolvida. 
 
 
30. Vista lateral esquerda da sobre mordida resolvida. 
 
 
31. Vista frontal da sobre mordida resolvida. 
 
I – Como facilitar a reutilização de Bandas e Braquetes: 
 
Bandas: 
51 
 
As bandas são mais facilmente reutilizadas que os braquetes, pois o cimento de oxifosfato é 
facilmente removido com uma solução de ácido nítrico ou fosfórico de 30 a 50%, com qualquer tipo 
de banho simples, ou mesmo com os meios mais simples. O inconveniente é que as marcas do 
tamanho das bandas são apagadas durante o uso ou recondicionamento. 
 
Como proceder: 
 
1. Quando as bandas forem selecionadas e após a sua cimentação, anote os tamanhos na ficha 
clínica do paciente. 
2. Prepare uma série de caixas (por exemplo, caixas de filme), uma para cada tamanho e rotule-as. 
3. No momento da remoção, guarde cada banda removida na caixa apropriada, de acordo com o que 
foi escrito na ficha clínica do paciente. 
4. Uma vez ou outra recolhas as bandas, amarrando-as em conjunto com fio de ligadura de acordo 
com o tamanho; rotule cada grupo e coloque-as em um limpador ultrassônico ou remeta-as para uma 
Empresa de Recondicionamento. Evite qualquer tratamento térmico acima de 315 graus C. 
 
Braquetes: 
 
Os agentes de colagem dos braquetes não podem ser facilmente removidos (resinas 
compostas). A maioria dos recondicionadores desintegra o adesivo pela exposição ao calor e remove 
a camada oxidada escura pelo polimento eletrolítico. 
 
Evite estas técnicas, pois ambos os procedimentos danificam os braquetes: 
 
a. Procedimento de exposição ao calor, alteram a estrutura do aço (separação do carboneto de 
cromo) e comprometem suas propriedades antioxidantes. 
 
b. Consequências: O metal se torna maleável com redução da rigidez superficial e perda de sua 
resiliência (impossibilitando a aplicação de troque nos fios retangulares). 
 
c. Procedimentos de polimento eletrolítico: 
52 
 
 1. Aumento da canaleta. 
 
Consequências: O grau de liberdade indeterminado entre o fio e a canaleta impossibilita o 
estabelecimento da quantidade de torque a ser aplicado ao fio. 
 
2.Bordas afiladas. 
 
consequências: Ferimento da mucosa, ruptura freqüente dos elásticos. 
 
3. Achatamento da tela de retenção. 
 
consequências: Insucessos mais frequentes na adesão. 
 
4.O único modo seguro de recondicionamento dos braquetes é a remoção do adesivo quimicamente 
(sistema Ortho-Cycle). 
 
Atenção: A canaleta pode ser protegida durante a remoção do braquete utilizando um instrumento 
apropriado com largura de .22 ou .25”, para manter a distância correta entre as aletas, que podem se 
alterar se forem apreendidas de forma imprópria com o alicate. 
 
 
 
Aparelhos Removíveis 
 
A – Métodos de Retenção: 
 
A boa retenção é uma qualidade importante dos Aparelhos Removíveis para assegurar a 
cooperação do paciente. Os diferentes tipos de aparelhos funcionais (ativador, Frankel, Bionator, 
Placa-C de Cervera, etc.), exigem o estabelecimento de reflexos musculares específicos da língua, 
dos lábios e dos músculos de bochecha para manter o aparelho no lugar. 
Algumas vezes, os reflexos corretos são estabelecidos em pouco tempo, e o aparelho 
funcional ... funciona. Por outro lado, algumas vezes, formam-se reflexos errados, ou simplesmente 
não se formam, sendo inútil esperar algum resultado, mesmo porque o paciente sente-se tão 
incomodado que dificilmente usa seu aparelho. 
Autores como Federico V. Tenti, tem se deleitado, há anos construindo, imaginando, 
inventando, modificando e aplicando os mais variados tipos de aparelhos funcionais e concluindo 
que, como precaução, é melhor dar a todos os aparelhos ortodônticos a melhor estabilidade possível. 
53 
 
Sistema número 1: 
 
Grampo de Adams: 
 
É o melhor meio de retenção para os molares e pré-molares (exceto quando os dentes estão 
pouco irrompidos). 
Os dois subitens seguintes são dedicados à sua construção. 
 
Sistema número 2: 
 
 
“Splint” Parcial Anterior: 
 
É muito fácil de fazer. Não são necessários grampos de aço. 
 
É indicado nos casos onde; a. os molares decíduos estão ausentes ou prestes a exfoliar; 
 
b. os molares permanentes estão parcialmente irrompidos ou necessitam de movimentação. 
 
Contraindicações: 
 
a. nos casos com Trespasse Vertical negativo (= mordida aberta); 
b. em casos hiperdivergentes com aumento da Altura Facial Anterior; 
c. em casos de Classe II Esquelética muito acentuada. 
 
É melhor se for precedido pelo alinhamento dos quatros incisivos superiores (por meio de 
quatro braquetes + um pequeno número de arcos segmentados por alguns meses, por exemplo). 
Desta forma o Splint proporcionará a retenção juntamente com a estabilidade. É aconselhável 
reembasá-lo diretamente com resina autopolimerizável após o isolamento da superfície dos dentes 
com uma fina camada de vaselina ou creme de silicone. 
 
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Sistema número 3: 
 
Extensões Vestibulares de Acrílico: 
 
 
Muito fáceis de fazer. Especialmente indicados na dentadura mista, quando: 
 
a. os molares permanentes estão presentes; 
b. alguns dentes decíduos presentes, possibilitandoa execução de um sulco para retenção em suas 
superfícies vestibulares. 
 
Para extensão são necessários dois fios de conexão simples de 0,7 mm, com retenções 
apropriadas por vestibular e por lingual em suas extremidades, distanciadas aproximadamente 1 mm 
da superfície do modelo. Somente é preciso prestar atenção para que o fio de conexão não interfira 
(ou que interfira o mínimo possível) na oclusão. 
É inútil preparar no modelo a parte lingual da margem gengival, como se faz para o Grampo 
de Adams. 
 
No momento da instalação da placa, faça sulcos horizontais (com cerca de 0,5 mm de 
profundidade) na superfície vestibular dos dentes decíduos. Reembase as extensões vestibulares 
com resina autopolimerizável, para que ela preencha os sulcos horizontais. Sem este artifício as 
extensões não são suficientes para assegurar a estabilidade. 
 
55 
 
 
 
Além da extrema facilidade de construção, a Extensão Vestibular oferece outra vantagem, 
que não pode ser desprezada de maneira alguma: o arco vestibular, bem como as possíveis molas, 
extensões, etc., podem ser fixados nela; em vez de cruzarem a superfície oclusal para serem fixados 
a superfície oclusal para serem fixados no acrílico da região palatina. 
 
Como Fazer um Grampo de Adams realmente eficiente: 
 
É necessário aproveitar ao máximo todas as áreas retentivas dos dentes, tanto no sentido 
vestíbulo-lingual como mesio-distal. Não é fácil (especialmente quando o dente não está 
completamente irrompido). 
 
 
 
É melhor acentuar as áreas de retenção no modelo, removendo, se necessário, parte do 
gesso correspondente ao tecido gengival. O grampo de retenção, se bem ajustado contra o dente, 
deslocará a papila sem traumatizá-la. 
Felizmente os dentes não variam muito de tamanho. Quando os olhos se acostumam com 
certos tamanhos-padrão (e respeitando-os corretamente), com um pouco de prática será possível 
fazer um grampo de Adams adaptável em 90% dos casos. 
É aconselhável, antes de tudo, observar muito bem os desenhos numa escala de 5:1, e tê-los 
em mente. Peque aproximadamente 90 mm de fio de 0,7 mm redondo, um alicate 139 e siga os 
passos expostos mais adiante. 
Até que os olhos se acostumem com as dimensões, é melhor conferir as medidas a cada 
passo. Porém, isto não é o suficiente! O melhor grampo não retém sem uma boa adaptação no lado 
lingual. 
 
56 
 
Essa adaptação pode ser obtida apenas com a resina acrílica, contanto que o seu limite 
supere o equador do dente. Quando um dente não está totalmente irrompido, a sua coroa clínica 
deve ser aumentada no modelo. 
 
 
Para evitar a compressão dos tecidos gengivais, a resina deve ser removida da margem 
recém-criada. 
 
57 
 
 
 
 
Grampo de Adams para Pré-molar: 
 
 
58 
 
Um grampo de Adams para um pré-molar deve ter as mesmas alças dos molares. Somente a 
barra horizontal será de comprimento reduzido: para o molar utiliza-se 7 mm de comprimento, 
considerando-se que o seu diâmetro mesio-distal seja de 11 mm; desta forma, para um pré-molar 
utiliza-se 3 mm de comprimento, considerando-se que o seu diâmetro mesio-distal seja de 7,5 mm, e 
sua área de retenção mais acentuada. 
 
 
 
Passos para Construção de um Grampo de Adams: 
 
Fio: 0,7 mm de aço inoxidável. 
 
Instrumental: Alicate no 139. 
 
1. Pegue cerca de 9 cm de fio. 
Marque na região média, com uma caneta hidrográfica ou lápis dermatográfico, dois pontos 
distanciados exatamente 7 mm entre si. 
 
3.Coloque a ponta piramidal do alicate imediatamente antes da marca e dobre para cima um pouco 
mais de 90 graus. 
59 
 
 
4. Faça o mesmo com a outra marca. 
 
5.Faça duas marcas nos prolongamentos verticais a 3 mm da base (incluindo a espessura do fio). 
 
 
 
6.Coloque a ponta redonda do alicate justamente sobre uma das marcas e dobre o fio 180 graus para 
baixo. 
 
7. Repita o procedimento no outro lado, obtendo assim as duas alças. A distância média entre as 
partes salientes das duas alças deve ser de 10 mm. 
Confira!. 
 
 
8. Segure uma das alças (por mesial) com alicate posicionado horizontalmente e dobre formando um 
ângulo de 75 graus com a barra horizontal. 
60 
 
9. O mesmo procedimento é efetuado com a outra alça (a distal). Desta vez a dobra deve ser um 
pouco menos acentuada: 
 
55 graus para um molar inferior; 
60 graus para um molar superior. 
 
Talvez você considere um excesso de precisão. 
 
Não se leva muito tempo para concluir um diagrama até que você seja capaz de avaliá-lo com 
uma simples olhada. A colocação do alicate sobre o desenho ao lado pode ajudar. 
Adapte o grampo no modelo de modo que as duas alças (inclinadas em 60o quando 
comparadas com a superfície oclusal), estejam em contato com a região de máxima retenção 
dentária. 
 
Lembre-se: a alça dobrada em 75 graus deve ficar por mesial, e a outra em 55 a 60 graus deve 
situar-se por distal. 
 
Se esse contato não existir, não prossiga com os outros passos, seria inútil. 
Se as medições foram realizadas corretamente (confira novamente), 9 casos em 10 não 
apresentam problemas. 
 
Se estiverem um pouco fora da região de retenção, tente aproximá-las fazendo uma pequena 
curvatura para fora na barra horizontal. 
Se estiverem muito distantes, ou se estiverem muito próximas uma da outra, ou se a barra 
horizontal tocar na superfície do dente é melhor começar tudo novamente, alterando suavemente o 
tamanho da barra horizontal. 
É inútil prosseguir, sabendo de antemão que os resultados finais serão ineficientes. 
 
10.Coloque a ponta piramidal do alicate afastada 2 mm da curvatura da alça e dobre o fio em 90 
graus em relação ao eixo da alça. 
61 
 
Faça o mesmo na outra alça. Recolocando as alças na sua posição, os prolongamentos dos 
fios apontarão em direção à superfície oclusal. 
Esta será a direção do segmento intermediário entre a alça e o prolongamento de conexão. 
 
11. Usando uma caneta hidrográfica de ponta fina, marque o ponto onde o fio tocar na superfície 
oclusal. 
 
Coloque a ponta piramidal do alicate antes da marca e dobre o fio em 30 graus, de modo que 
ele cruze o plano oclusal o mais próximo possível do ponto de contato. 
 
O fio de conexão é então adaptado passando pela superfície proximal do dente, sem interferir 
com as cúspides dos dentes opostos. 
 
Faça o mesmo com a outra alça. 
 
12. Com as alças em posição, marque com uma caneta hidrográfica os pontos onde os 
prolongamentos oclusais do fio, após passarem sobre o ponto de contato, começam a deixar o dente 
(4 a 5 mm da dobra anterior). 
 
 
62 
 
Coloque a ponta piramidal do alicate antes da marca e dobre o fio em 60 graus para afastá-lo 
da superfície oclusal logo que possível. 
 
Este passo resulta em um prolongamento paralelo ao longo eixo da alça. 
 
Neste momento, o grampo não poderá permanecer nessa posição, porque os 
prolongamentos tocam na gengiva no lado lingual. 
 
 
13. Coloque a ponta piramidal do alicate imediatamente após a dobra anterior e faça uma dobra 
contrária em 60graus, para que o fio se afaste da gengiva. 
Neste passo, a dobra é paralela à superfície oclusal. 
 
14. Posicione novamente a ponta piramidal do alicate logo após a dobra anterior e dobre o fio em 
direção à superfície lingual ou palatina. 
 
 
O ângulo desta dobra é estritamente individual. 
O fio deve ficar 1 a 2 mm afastado do modelo. 
Se o modelo inferior apresentar retenções na região lingual do processo alveolar, elas terão 
que ser preenchidas com cera. 
 
 
Cera preenchendo as retençõesno arco inferior. 
63 
 
 
 
15. As extensões dos fios serão dobradas aproximadamente 7 mm além das últimas dobras. 
O Grampo de Adams está pronto. 
 
Este grampo também possui boa retenção nos molares decíduos, nos caninos permanentes e 
até mesmo nos incisivos permanentes. 
As alças serão sempre do mesmo tamanho. Somente sua inclinação e o comprimento da 
barra horizontal se modificarão. 
Para o comprimento da barra horizontal, a estimativa é de aproximadamente 4 mm menor 
que o diâmetro mesio-distal do dente: 
Em cada lado 1 mm é ocupado pela espessura do fio e pela sua curvatura, 1 m subtraído pela 
área de retenção. 
 
Os dez erros mais comuns na construção do Grampo de Adams: 
 
Erro número 1: 
 
As alças são muito curtas: 
 
A barra horizontal entre as duas alças toca na superfície vestibular do dente, e então não 
alcançam as áreas retentivas (quase todos os grampos de Adams pré-fabricados existentes no 
mercado, infelizmente, são confeccionados dessa forma). 
Erro número 2: 
64 
 
 
 
A alça é muito estreita: 
 
Pode facilmente fraturar aqui. 
Além disso, se a barra horizontal tocar na superfície vestibular, as alças serão incapazes de 
alcançar as áreas retentivas. 
 
Erro número 3: 
 
A alça está muito horizontal: 
 
Pressionando excessivamente para entrar na região retentiva. 
 
A fratura é muito fácil nesse ponto. 
 
Erro número 4: 
 
O braço interno da alça é muito longo: 
 
 
 
Falta o segmento intermediário, este ângulo está muito acentuado. 
A fratura é muito fácil neste ponto. 
 
Erro número 5: 
 
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O braço interno da alça é muito longo: 
 
 
Como consequência, o segmento de conexão fica muito distante da superfície oclusal e 
interfere na mastigação. 
 
Erro número 6: 
 
O segmento intermediário é muito longo: 
 
 
Como consequência, o segmento de conexão interfere na mastigação. 
 
Erro número 7: 
 
O segmento de conexão é muito longo: 
 
 
 
Pode interferir na mastigação. 
 
Erro número 8: 
 
A barra horizontal é muito longa: 
(um erro mais comum) 
66 
 
 
As alças são dobradas em 90 graus e não podem utilizar bem a região retentiva. Além disso, 
pressionam mais as papilas que os dentes. 
Este erro (se pequeno) pode ser corrigido efetuando uma curvatura vestibular na barra 
horizontal. 
 
Erro número 9: 
 
A barra horizontal ainda é muito longa: 
 
 
 
O erro foi corrigido com uma convergência excessiva das alças, tornando-as menos elásticas 
e mais frágeis. 
 
Erro número 10: 
 
A barra horizontal é muito curta: 
 
 
 
O erro foi corrigido alargando as alças e eliminado sua convergência. 
Dentro de certos limites, é aceitável, mas, se for exagerado, as alças podem utilizar somente 
as regiões de retenção vestibular e não a mesio-distal. 
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Como fazer um Arco Palatino de Suporte para os aparelhos removíveis superiores: 
 
Um arco de suporte simples, para unir o lado direito com o esquerdo, pode proporcionar uma 
aparência mais suave aos nossos aparelhos, tornando-os muito mais aceitáveis pelos pacientes. 
 
 
Instrumental: Alicate de Ruhland e Alicate de Adere ou Tridente. 
 
Fio: de aço inoxidável redondo de 1,2 mm. 
 
Tome 10 cm de fio e usando um alicate de Ruhland, faça uma curvatura em forma de “U” no 
centro do fio. 
 
 
Segure o fio com um alicate Tridente grande, posicione-o obliquamente em 45 graus e a uma 
distância de 15 mm do centro da curvatura. 
 
 
 
Aperte o alicate ao máximo, formando uma dobra de 45o nos três planos do espaço. 
 
 
O mesmo é feito do lado oposto. 
68 
 
 
 
Obtêm-se então um arco palatino, facilmente adaptável. 
 
 
Pode ser usado 
 
 
Fazendo-se uma marca alguns milímetros abaixo da margem gengival, com 3 a 5 dobras 
suaves com o alicate tridente assegura-se uma ótima retenção no acrílico. 
Se for necessário movimentar os molares e pré-molares para vestibular ou lingual, 
substituindo vantajosamente o parafuso. 
 
Observação: 
 
Recobrir com acrílico todo o palato para obter a sua expansão, não é nada mais que uma 
superstição medieval. A pressão direta do acrílico na mucosa palatina pode produzir: 
 
Isquemia, 
Irritação, 
Ulceração, 
E reabsorção do osso subjacente. 
 
A expansão do palato pode ser obtida somente pela pressão exercida diretamente nos dentes 
e indiretamente no ligamento periodontal. 
 
Como fazer uma Máscara Facial (tipo Delaire): 
 
69 
 
As existentes no mercado são todas muito bonitas, pesadas, incomodas e caras. O tipo que 
está sendo apresentado pode ser facilmente fabricado em laboratório e adaptado em qualquer face 
de 5 a 18 anos. 
 
Utilize um alicate Dentaurum 003-180 e cerca de 60 cm de fio de 1,5 mm. 
 
 
Corte o fio em duas partes de 30 cm e modele cada um como no desenho. 
Iniciando da região inferior (todas as medidas são em milímetros). 
Agora tome aproximadamente 15 cm de fio de 1,1 mm para confeccionar duas hastes com 
ganchos para aplicação dos elásticos. 
 
 
 
Como fazer uma Placa Lábio Ativa Adaptável: 
70 
 
 
 
Adaptar corretamente uma Placa Lábio Ativa (PLA) é, provavelmente, o procedimento mais 
difícil e delicado de todas as técnicas ortodônticas. Não é necessário que a Placa Lábio Ativa seja 
construída individualmente no modelo do paciente 
Aconselha-se ter sempre em mãos algumas placas pré-fabricadas para adaptar caso a caso. 
Infelizmente, nenhuma das encontradas no mercado apresenta as características ideais. 
Uma placa bem construída, bem adaptada e bem empregada pode apresentar resultados 
excelentes. Uma placa mal construída ou mal ajustada constitui apenas uma punição injusta para a 
criança. 
Para construir e adaptar corretamente uma placa, é necessário entender completamente suas 
funções e requisitos. 
 
Funções da Placa Lábio Ativa: 
 
-Eliminar a pressão labial inferior sobre os incisivos inferiores e transferi-la para os molares. 
- Em certos casos (nem sempre, infelizmente) pode estimular a contração dos lábios 
hipotônicos. 
 
Indicações: 
 
Movimentação para distal dos molares inferiores. 
Ancoragem dos molares inferiores. 
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a. quando são usados elásticos intermaxilares de Classe II; 
b. na transição da dentição mista para a permanente, quando o espaço de Nance deve ser 
mantido. 
 
Correção do hábito de sucção do lábio inferior (muito freqüente em casos de trespasse 
horizontal acentuado). 
 
Contra indicações: 
 
Nos casos com tendência à Classe III Esquelética (mesmo muito suave), por duas razões: 
 
a. um possível agravamento (devido a uma tendência para o crescimento no sentido anti-
horário ou tipo C de Tweed) seria certamente atribuído pelos pais à PLA). 
b. é mais razoável, em tais casos, usar uma ancoragem extra bucal de Tração Baixa na 
esperança, embora pequena, de obter um certo efeito Ortopédico no crescimento condilar. 
 
Quando existe um excesso de espaço no arco inferior. 
Quando os incisivos estão demasiadamente inclinados para vestibular. 
 
Características ideais de uma Placa Lábio Ativa: 
 
 
 
Deve apresentar a superfície mais larga possível, compatível com a estética e a função. 
 
 
 
Deve permanecer afastada pelo menos 1 mm de distância dos dentes e da superfície 
gengival, mas não mais que 3 mm, para que não altere o perfil do paciente. 
 
72 
 
 
 
Deve situar-se o mais profundamente possível no sulco vestibular,devido à maior pressão 
muscular e para ser menos visível ao sorrir. 
Não deve ser muito delgada para que não provoque ulcerações, mas nem tão espessa para 
que não influencie na estética. Uma espessura ideal é de 2,5 a 3 mm. 
 
 
Deve ser ajustável nos sentidos vertical e antero posterior (quanto mais rapidamente os 
molares movimentarem-se para distal, tanto maior deverá ser a largura das alças para evitar a 
pressão na região gengival). 
Não deve ser muito flexível, mas também não muito rígida. Fio ideal: 1 mm. 
 
Passos para a construção: 
 
 
 
- Tome cerca de 18 cm de fio de 1 mm de diâmetro e dobre-o exatamente como no desenho. As 
alças laterais são utilizadas para adaptar os escudos à conformação individual do arco e para 
avançá-los à medida que os molares movimentam-se para distal. 
 
73 
 
 
 
- Após conformada no plano, a curvatura do arco deve ser ajustada com alicate de pontas côncava e 
arredondada, iniciando no segmento central e continuando nos segmentos laterais que retêm os 
escudos. 
 
 
Os escudos são confeccionados como no próximo exercício. 
A curvatura ideal é obtida usando a superfície de uma garrafa ou de uma lata. 
Prepara-se uma tira larga, cerca de 17 mm (15 mm depois de terminada) e cortam-se porções 
de 10 mm de altura; os cantos devem ser arredondados corretamente. 
 
 
4. Coloque os escudos atrás de cada dobra com o fio à frente da superfície opaca e convexa do 
acrílico. 
Fixe os escudos ao fio com acrílico (sistema pós-líquido). Os escudos devem possuir 
espessura maior na margem inferior. Dê o acabamento e o polimento. 
 
Modo de Adaptação: 
 
74 
 
Insira nas duas extremidades do fio limitadores tubulares. Insira as extremidades nos tubos 
dos molares e desloque os limitadores até que os escudos estejam aproximadamente a 2 mm da 
gengiva dos incisivos inferiores. Fixe os encaixes com solda. 
 
 
 
Utilize um alicate 139: 
 
 
 
a – para abaixar os escudos, se estiverem muito altos; 
b – para levantar os escudos, se surgirem lesões no sulco vestibular, (verifique se o acrílico 
está bem arredondado e polido). 
(c – para movimentar os escudos para anterior, à medida que os molares movimentam-se 
para distal). 
 
Outras Sugestões para a Placa Lábio Ativa: 
 
 
 
As vezes, hipertrofias assintomáticas aparecem na mucosa das bochechas (papilomas). 
Nesses casos, é aconselhável inserir pequenos tubos plásticos nas partes laterais. 
 
75 
 
 
 
Ao suspeitar que o paciente não esteja usando sua placa lábio ativa durante as 24 horas 
removendo-a somente para as refeições e a higiene bucal), é melhor amarrá-la às bandas, após ter 
soldado um gancho de latão na frente do encaixe. 
 
Como Fazer Escudos Bucais: 
 
Não é difícil fazer escudos bucais de acrílico. O que é difícil é fazê-los finos e, acima de tudo, 
bem polidos na sua parte interna. 
Esta pequena dica, pode facilitar muito o trabalho: 
 
 
 
Uma placa de vidro, ou melhor, ainda, uma garrafa de superfície lisa pode ser utilizada. Ou 
melhor, ainda, um recipiente cilíndrico de plástico cortado verticalmente em duas partes, uma 
côncava e outra convexa. 
 
- Usando tiras de cera, delimite (com um pouco de excesso) uma superfície com o formato e 
as dimensões necessárias para o escudo bucal. 
- A superfície é levemente lubrificada com vaselina ou silicone. 
- Despeje uma camada fina de resina e, movimentando-a apropriadamente, obtenha uma 
camada uniforme com aproximadamente meio milímetro de espessura. 
- O sistema pó + líquido também é apropriado. 
- Após a polimerização, obtêm-se uma fina concha de acrílico com uma superfície 
perfeitamente lisa e facilmente polida. 
- Esta superfície formará a parte menos acessível do escudo. 
- Na superfície âspera, adapte os fios que serão fixados com o sistema pó + líquido. 
- Para evitar que o novo acrílico, quando depositado, altere a superfície já polida, recomenda-
se o uso do acrílico que não se espalha. 
76 
 
- É aconselhável certo estoque de conchas, de tamanhos diferentes; para que as partes 
desejadas possam ser prontamente recortadas quando necessário. 
 
Como Fazer Um Aparelho de Frankel (FR 1): 
 
 
 
Monte os modelos em articulador, usando uma mordida em cera registrada com 2 a 3 mm de 
protrusão e 2 a 3 mm de dimensão vertical. 
Escave ao máximo o modelo no sulco vestibular lateral superior e no sulco vestibular antero-
posterior, para obter uma distância de 10 a 12 mm da margem gengival. (Como orientação auxiliar, 
observe a boca do paciente diretamente). 
 
 
Dois sulcos de cada lado do modelo superior, um por distal do canino e outro por mesial do 
molar, devem ser esculpidos (nos casos onde os elásticos de separação não foram aplicados antes 
da realização da moldagem). 
 
 
 
Coloque uma camada de cera nas áreas correspondentes aos escudos vestibulares, 
previamente demarcadas com um lápis (espessura de 4 a 5 mm na área dos dentes e 2 a 3 mm na 
região alveolar). 
 
77 
 
- Corte a cera ao nível do plano oclusal, para possibilitar a abertura do articulador e a separação dos 
modelos. 
Observação: O procedimento com cera pode ser eliminado, se a sugestão prática no 2 mais à frente 
for aceita. 
 
 
 
Adapte o arco vestibular superior (fio de 0,9 mm) na forma de um arco ideal sobre os incisivos 
superiores. 
 
- Na região distal do incisivo lateral, dobre o arco para cima e depois em direção aos escudos 
vestibulares. 
- As dobras de retenção, ao nível do escudo, devem ser confeccionadas uniformemente a 0,5 
mm da superfície da cera. 
- Isto é válido também para a retenção de todos os outros elementos. 
 
 
Faça as alças contornando os caninos superiores (fio 0,8 a 0,9 mm), passando pelo desgaste 
realizado na face distal. 
 
 
 
Contorne um arco palatino (fio de 1,2 a 1,3 mm) uniformemente afastado de 1 a 2 mm da 
mucosa palatina. Ele deve penetrar na base do sulco mesial do molar (o sulco deve ser retornando ao 
78 
 
último molar decíduo (se ainda estiver presente) ou ao primeiro molar permanente (se o segundo 
molar decíduo estiver ausente)). 
 
 
 
Com um fio de 0,9 mm, modele o arco que suporta os dois escudos labiais, onde sua 
extensão foi previamente demarcada no modelo e recoberta com isolante ou uma camada fina de 
cera. 
 
- Nesta área, o fio deverá permanecer afastado do modelo cerca de 2 mm. 
 
 
O acrílico aplicado, será posteriormente desgastado cerca de 1 mm na superfície interna 
(este espaço permanece entre os escudos e a mucosa), estendido para a camada da cera); deve 
ultrapassá-la, formando uma dobra de retenção (distanciada 0,5 mm da superfície da cera) e 
 
 
Todos os elementos de aço devem ser fixados ao modelo com cera, nos pontos que não 
serão cobertos com acrílico. 
 
Incorpore alças no arco lingual (fio de 0,9 a 1 mm). 
- O arco não deve tocar nos dentes. 
 
 
79 
 
- As alças dobradas para baixo ao longo dos caninos, formam uma alça em forma de “U” ao 
nível da raiz do primeiro pré-molar, elevam-se novamente e passam por distal do canino ou do 
primeiro pré-molar. 
- As alças devem ficar em contato com a mucosa. 
- A cada 3 ou 4 meses, devem ser ativadas para a frente 2 a 3 mm (contanto que o paciente 
tenha usado seu aparelho e os resultados sejam satisfatórios). 
 
As alças linguais podem ser substituídas por um Escudo lingual, unindo fios de 1,2 mm. 
 
Aplique (finalmente) o acrílico para formar os escudos vestibulares, linguais e labiais. 
Se as dobras de retenção foram confeccionadas a uma distância

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