Buscar

aparelho orofaringeo resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Autor: Mª Layane Cerqueira 
 
Embriologia Clínica – 8ª edição Keith e Moore 
“RESUMO”: O APARELHO FARÍNGEO 
ARCOS FARÍNGEOS 
Desenvolvem-se no início da 4ª semana, quando as células da crista neural migram para a 
futura região da cabeça e pescoço. 
O primeiro par de arcos (primórdio mandíbula e maxila) aparece como elevações superficiais 
laterais a faringe em desenvolvimento. Logo aparecem outros arcos dispostos obliquamente a 
cada lado da futura região de cabeça e pescoço. No final da 4ª semana, quatro arcos faríngeos 
são visíveis e se separam entre si por fissuras – sulcos faríngeos. 
 
 
O primeiro arco faríngeo (arco mandibular) forma duas saliências: 
• A saliência maxilar origina a maxila, o osso zigomático e a porção escamosa do 
vômer; 
• A saliência mandibular forma a mandíbula. 
O segundo arco (arco hioide) contribui, junto com o terceiro e quarto arcos, para a formação 
do osso hioide. 
A boca primitiva ou estomodeu surge inicialmente como uma pequena depressão do 
ectoderma inicial (4.C). A membrana bucofaríngea se rompe por volta dos 26 dias, 
fazendo com que a faringe primitiva e o intestino anterior se comuniquem com a cavidade 
amniótica. 
COMPONENTES DOS ARCOS FARINGEOS 
Cada arco é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário), 
recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma. 
É a migração das células da crista neural para os arcos e sua diferenciação em mesênquima 
que produzem as saliências maxilares e mandibulares do primeiro arco, além de todo tecido 
conjuntivo, incluindo a derme e musculo liso. Um típico arco faríngeo contém: 
• Uma artéria do arco faríngeo que surge do tronco arterial do coração primitivo e 
passa ao redor do primórdio da faringe para entrar na aorta dorsal; 
• Um bastonete cartilaginoso que forma o esqueleto do arco; 
• Um componente muscular que se transforma em músculos na cabeça e no pescoço; 
• Nervos sensores e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados do arco. 
DERIVADOS DOS ARCOS FARINGEOS 
 
 
PRIMEIRO ARCO 
Cartilagem de Meckel – cartilagem do primeiro arco: relacionada a orelha em 
desenvolvimento. Nódulos pequenos se soltam dessa cartilagem e formam o ossículo martelo e 
a bigorna. Forma o ligamento anterior do martelo e o esfenomandibular. As porções ventrais 
da cartilagem formam o primórdio da mandíbula em forma de ferradura. A cartilagem 
desaparece quando a mandíbula se desenvolve em torno dela por ossificação 
intramembranosa. 
A musculatura forma os músculos da mastigação. 
SEGUNDO ARCO 
A cartilagem do segundo arco (de Reichert) também desenvolve a orelha e se ossifica para 
formar o estribo da orelha média e o processo estiloide do osso temporal. Forma o ligamento 
estilohioideo. 
A musculatura forma o estapédio, estiloioide, ventre posterior do digastrico, auricular e 
músculos da expressão facial. 
TERCEIRO ARCO 
Cartilagem do terceiro arco ossifica-se formando o corno maior e parte inferior do corno do 
osso hiode. 
A musculatura forma o estilofaringeo. 
QUARTO E SEXTO ARCO 
As cartilagens do quarto e sexto arco se fundem para formar as cartilagens laríngeas, exceto 
epiglote, pois esta se desenvolve a partir do mesênquima da saliência hipofaringea. 
A musculatura do quarto forma o cricotireoideo e do sexto forma a musculatura dos músculos 
intrínsecos da laringe. 
O quinto arco faríngeo é rudimentar – se existente, e não forma derivados. 
 
BOLSAS FARINGEAS 
O endoderma da faringe reveste as superfícies internas dos arcos faríngeos e estende-se para 
os divertículos semelhantes a balões – bolsas faríngeas. 
O primeiro par de bolsas fica entre o primeiro e segundo arco. Há quatro pares bem 
definidos de bolsas. O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos 
faríngeos, e juntos formam as membranas faríngeas, que separam as bolsas dos sulcos 
faríngeos. 
DERIVADOS DAS BOLSAS 
Primeira bolsa faríngea: expande e forma recesso tubotimpanico expande e em contato com 
primeiro sulco forma a membrana timpânica; a cavidade origina a cavidade timpânica e antro 
mastoideo; a conexão com a faringe forma a tuba auditiva. 
Segunda bolsa faríngea: seio tonsilar 
Etc 
Etc 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA
 
No final da quarta semana, uma elevação triangular mediana, o broto lingual mediano 
(median tongue bud), aparece no soalho da faringe primitiva, imediatamente anterior ao forame 
cego. Logo, dois brotos linguais distais (distal tongue bud) se desenvolvem ao lado do 
mediano. Os três brotos são resultantes da proliferação do mesênquima nas porções 
ventromediais do primeiro arco faríngeo. 
Os brotos distais crescem rapidamente, fundem-se um com o outro (formam os dois terços 
anteriores da língua – parte oral) e crescem sobre o broto mediano. O broto mediano não 
forma nenhuma parte reconhecível. 
A formação do terço posterior da língua – parte faríngea, é indicada por duas elevações que se 
desenvolvem caudalmente ao forame cego: 
• A cópula se forma pela fusão das partes ventromediais do segundo par de arcos 
faríngeos. 
• A saliência hipofaringea desenvolve-se caudalmente a cópula a partir do 
mesênquima das partes ventromediais do terceiro e quarto pares de arcos. 
Ao desenvolver da língua, a cópula é englobada pelo crescimento da salienca e desaparece. 
Como resultado, a parte faríngea da língua se desenvolve a partir da porção anterior da saliência 
hipofaringea. 
A linha de fusão das partes anterior e posterior da língua é indicada pelo sulco terminal. A 
língua esta completamente dentro da boca ao nascimento; aos 4 anos de idade, seu terço 
posterior desce para a orofaringe. 
DESENVOLVIMENTO DAS GLANDULAS SALIVARES 
Entre a sexta e sétima semana, as glândulas salivares começam como brotos epiteliais 
maciços, formados na cavidade oral primitiva. 
As parótidas são as primeiras a aparecer (início da sexta semana). Se desenvolvem de brotos 
que surgem do revestimento ectodérmico oral junto aos ângulos do estomodeu. 
As submandibulares aparecem ao final da sexta semana. Se desenvolvem a partir de brotos 
endodérmicos no soalho do estomodeu. 
As sublinguais aparecem na oitava semana. Se desenvolvem a partir de múltiplos brotos 
epiteliais endodérmicos no sulco paralingual. 
DESENVOLVIMENTO DA FACE 
Os primórdios aparecem no início da quarta semana em torno do estomodeu primitivo. O 
desenvolvimento facial depende da influência indutora dos centros organizadores do 
prosencéfalo e do rombencéfalo. Os cincos primórdios da face aparecem como saliências em 
torno do estomodeu, são: 
• Uma saliência frontonasal 
• O par das saliências maxilares 
• O par das saliências mandibulares 
As saliências são produzidas predominantemente pela proliferação de células da crista neural 
que migram das pregas neurais das regiões do mesencéfalo inferior e do rombencéfalo superior 
para os arcos durante a 4ª semana. 
• A SFN forma a testa, o dorso e ápice do nariz 
• As saliências nasais laterais formam os lados do nariz 
• As saliências nasais mediais formam o septo nasal, etmoide e a placa cribriforme 
• As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte 
do lábio superior 
• As saliências mandibulares dao origem ao queixo, ao lábio inferior e as regiões 
inferiores da bochecha. 
DESENVOLVIMENTO DO PALATO 
Inicia-se no final da 5ª semana até a 12ª semana. Sendo critico entre a 6ª e 9ª. Desenvolve-se 
em dois estágios: 
1. Palato primário: início da 6ª semana, o palato primário – processo palatino mediano 
(segmento intermaxilar) – começa a se desenvolver. Inicialmente, é formado pela 
fusão das saliências nasais mediais. Forma a parte pré-maxilar da maxila.Representa apenas uma pequena parte do palato duro no adulto. 
2. Palato secundário: primórdio das partes duras e moles do palato. Começa a se 
desenvolver no início da 6ª semana, a partir de projeções mesenquimais estendidas 
das faces internas das saliências maxilares. Com o desenvolvimento da mandíbula, 
a língua se desloca da sua raiz e como resultado assume uma posição inferior na boca. 
Durante a 7ª e 8a semana, os processos palatinos laterais se alongam e ascendem 
para uma posição horizontal superior a da língua. Gradativamente, desenvolve-se o 
osso no palato primário formando a parte pré-maxilar da maxila, que aloja os dentes 
incisivos. Simultaneamente, o osso avança a partir da maxila e do palato para os 
processos palatinos laterais, para formar o palato duro. Elas se estendem 
posteriormente para além do septo nasal, fundindo-se para formar o palato mole, 
incluindo sua projeção cônica mole -a úvula. uma sutura irregular corre da fossa 
incisiva para o processo alveolar da maxila, entre os dentes incisivo lateral e canino a 
cada lado. Esta sutura indica o local da fusão dos palatos primário e secundário 
embrionários. 
Fendas palatinas e labiais 
 
As anomalias na fenda anterior incluem as fendas labiais com ou sem fendas na porção 
alveolar da maxila. Uma fenda anterior completa é a que se estende através do lábio e da 
porção alveolar da maxila ate a fossa incisiva, separando as partes anterior e posterior do 
palato. Essas resultam de uma de deficiência do mesênquima da saliência maxilar e do 
segmento intermaxilar 
As anomalias na fenda posterior incluem as fendas do palato secundário ou posterior que 
se estende através das regiões moles ou duras do palato ate a fossa incisiva, separando as 
partes anterior e posterior do palato. São causadas pelo desenvolvimento defeituoso do 
palato secundário e resultam de distorções do crescimento dos processos palatinos laterais; 
fatores como largura do estomodeu, mobilidade das prateleiras e os sítios de degeneração 
focal alterados do epitélio palatino também podem contribuir para estas anomalias. 
 
A fenda labial unilateral do lábio superior resulta da falta de fusão da saliência 
maxilar. Como consequência o lábio fica dividido em partes medial e lateral. 
A fenda labial bilateral resulta da falta de união das massas mesenquimais das 
saliências maxilares com as saliências nasais mediais fundidas. 
 
A fenda mediana do lábio superior é um defeito resultante da deficiência mesenquimal 
que causa a falta de fusão parcial ou completa das saliências nasais mediais, o que impede 
a formação do segmento intermaxilar. Aspecto característico da síndrome de Mohr. 
A fenda palatina com ou sem fenda labial ocorre uma vez a cada 2500 nascimentos. A 
fenda pode envolver somente a úvula, tendo aparência de cauda de peixe. Pode se estender 
também pelas regiões moles e dura do palato. 
Uma fenda palatina completa por exemplo numa completa do palato posterior é uma 
anomalia na qual a fenda se estende por todo o palato mole até a fosse incisiva. 
 
RESUMO DAS FENDAS 
• LABIAL UNILATERAL: Não fusão da saliência maxilar; 
• LABIAL BILATERAL: Não fusão da saliência maxilar com a saliência nasal medial 
fundida; 
• LABIAL MEDIANA DO LÁBIO SUPERIOR: Não fusão da saliência nasal medial  
não formação do palato primário – síndrome de mohr. 
 
1. Como se dá a formação embriológica da cavidade oral e do sistema digestório? 
Endoderma, em consequência do dobramento cefalocaudal e lateral do embrião, parte da 
cavidade vitelina é incorporada ao embrião para formar o intestino primitivo. 
 
 
 
Desenvolvimento da boca primitiva 
Quanto ao desenvolvimento da boca primitiva, também designada de estomodeu, esta 
apresenta-se primeiramente como uma depressão oca na superfície embrionária da ectoderme 
antes da 4ª semana e é limitada em profundidade pela membrana orofaríngea. Esta membrana 
temporária forma-se na 3ª semana de desenvolvimento pré-natal e separa o estomodeu da 
faringe primitiva. A desintegração desta membrana é a primeira ocorrência na 4ª semana de 
desenvolvimento pré-natal, o que provoca um aumento da profundidade do estomodeu. OU 
seja, a cavidade oral é formada pela ruptura da membrana orofaríngea. 
O estomodeu vai dar origem à cavidade oral, delineada pelo epitélio oral derivado da 
ectoderme, que por sua vez vai originar os dentes e tecidos associados. Após formação 
do estomodeu, ainda na 4ª semana de desenvolvimento, duas protuberâncias formam-se 
inferiormente à boca primitiva, sendo estas designadas de apófises mandibulares. Estas 
apófises consistem num centro de mesênquima formado parcialmente a partir de células da 
crista neural, as quais migram para a região facial, recobertas externamente por ectoderme e 
internamente por endoderme. 
As apófises mandibulares fundem-se na linha média para formar o arco mandibular. 
Após fusão, o arco mandibular estende-se como faixa de tecido inferiormente ao estomodeu e 
entre o cérebro e coração em desenvolvimento. Na linha média da superfície da mandíbula 
(osso) encontra-se uma ponte frontal, uma indicação da sínfise mandibular, onde a mandíbula 
é formada por fusão da apófise esquerda e direita. O arco mandibular e os tecidos 
relacionados são as primeiras porções da face que se formam após o estomodeu, 
formando o primeiro arco branquial. Este tecido é dependente de células da crista neural 
para o seu desenvolvimento. Durante o crescimento do arco mandibular forma-se cartilagem no 
interior de cada arco, a cartilagem de Meckel. A maior parte desta cartilagem desaparece 
aquando da formação do osso da mandíbula por ossificação intramembranosa lateralmente e 
em associação com a cartilagem, contribuindo só pequena parte da cartilagem de Meckel para 
tal. Parte da cartilagem participa na formação do osso do ouvido médio. 
Futuramente o arco mandibular vai dar origem direta ao osso da mandíbula, dentes 
mandibulares e estruturas associadas. Parte do pericôndrio da cartilagem de Meckel vai 
formar ligamentos da mandíbula e ouvido médio. A mesoderme do arco mandibular forma 
os músculos da mastigação, alguns músculos do palato e músculos suprahióides. O 
arco mandibular também está envolvido no desenvolvimento da língua. 
Durante a 5ª e 6ª semana, as células musculares primitivas da mesoderme do arco mandibular 
começam a diferenciação. Estas células primitivas musculares orientam-se para o sítio de 
origem e inserção dos músculos mastigatórios que vão formar. Na 7ª semana, a massa de 
músculos mandibulares aumenta e as células começam a migrar para áreas onde se vão 
diferenciar nos quatro músculos da mastigação: o masseter, os pterigoides lateral e medial e o 
temporal. Assim, a migração de células musculares ocorre antes da formação óssea na face. 
 
Desenvolvimento do palato 
A formação do palato no embrião inicia-se na quinta semana de gestação e conclui-se na 12ª 
semana. Consiste na união de duas estruturas embrionárias distintas: o palato primário e 
secundário que irão dar origem, respetivamente, ao palato duro e ao palato mole, no 
indivíduo adulto. 
Este processo dá-se em três etapas: formação do palato primário, formação do palato 
secundário e conclusão do palato. 
A primeira etapa ocorre na quinta e sexta semanas do desenvolvimento pré-natal. Começa 
com a formação do segmento intermaxilar a partir da fusão de duas apófises nasais mediais. 
Esta massa em forma de cunha estende-se, inferiormente, em direção à boca primitiva, 
desenvolvendo-se entre a cavidade oral e nasal e transformando-se no palato primário, 
daí a localização do nosso palato. Esta estrutura irá ocupar o primeiro terço anterior do palato 
duro, onde se encontram os quatro dentes incisivos superiores. 
Durante as seis semanas seguintes, forma-se o palato secundário. As apófisesmaxilares 
laterais vão formar duas apófises palatinas laterais que irão crescer verticalmente em 
direção à cavidade oral. Por forças desconhecidas, estas duas estruturas vão rodar e em vez 
de continuarem o seu movimento descendente, passarão a movimentar-se na horizontal. Ao 
elongarem-se medialmente, as apófises palatinas laterais fundem-se, como é sugerido 
pela sutura palatina média, concluindo assim a formação do palato secundário que irá 
corresponder aos dois terços posteriores do palato duro, ao palato mole e úvula, no ser 
adulto. É esta estrutura que irá conter os caninos superiores e os restantes dentes posteriores 
a esses. 
A conclusão do palato dá-se na 12ª semana, quando o palato secundário se aproxima da 
porção posterior do palato primário e estes dois se unem. Assim, a cavidade oral fica 
completamente separada da cavidade nasal. É pelo facto de as três estruturas embrionárias 
que formam o palato estarem separadas inicialmente que é possível verificar a existência de 
uma sutura palatina média e outras duas que se estendem desde o canal incisivo até ao 
espaço situado entre os caninos e os incisivos laterais. 
https://teratologias.wordpress.com/about/conceitos-de-embriogia/

Continue navegando