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ESÔFAGO

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Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
1 
 
 
 
 
11.. AANNAATTOOMMIIAA DDOO EESSÔÔFFAAGGOO:: 
 
 
 
 O ESÔFAGO é um conduto músculo-membranoso destinado a conduzir os 
alimentos desde a FARINGE, da qual é uma continuação, até o ESTÔMAGO. 
 
 
 
 
 
 
 
 1/3 superior = Musculatura estriada 
 2/3 distais = Musculatura lisa 
 
 
 
 
 
 
 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
2 
22.. FFIISSIIOOLLOOGGIIAA DDOO EESSÔÔFFAAGGOO:: 
 
 
 Primordialmente motora: 
 Transporte de alimentos 
 Resistência ao refluxo 
 
 
 Ponto de vista Fisiológico: 
 Esfíncter esofagiano superior (EES) 
 Corpo do esôfago 
 Esfíncter esofagiano inferior (EEI) 
 
Esfíncter Esofagiano 
 
 
 Características do Esfíncter: 
 Zona de pressão elevada 
 Separa 2 câmaras de pressões distintas 
 Capaz de relaxar-se e contrair-se 
 
 Fases da Deglutição: 
 Fase oral 
 Fase faringeana 
 Fase esofagiana 
 
 No esôfago, as ondas PERISTÁLTICAS são de 2 tipos: 
 Primárias 
 Secundárias 
 
 Mecanismos anti-refluxo: 
 Ângulo esôfago-gástrico (ângulo de His) 
 Musculatura diafragmática 
 Segmento do esôfago abdominal 
 Ligamento freno-esofágico 
 Esfíncter esofagiano inferior 
 
 
 Sinais de doença esofagiana: 
 Disfagia 
 Pirose 
(Resultantes de distúrbios nas 2 funções básicas: transporte e prevenção do RGE) 
 Odinofagia 
 Regurgitação 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
3 
 Hematêmese 
 Dor toráxica 
 
 DISFAGIA {orofaríngea intrínseca 
 esofagiana{obstrutiva { extrínseca 
 motora 
 
 Causas PRIMÁRIAS da diminuição do Tônus do EEI: 
o Fraqueza muscular; 
o Relaxamento inadequado do EEI mediado por via neural. 
 
 Causas SECUNDÁRIAS da diminuição do Tônus do EEI: 
o Gestação; 
o Fumo; 
o Relaxantes da musculatura lisa; 
o Ressecção cirúrgica do esfíncter; 
o Esofagite; 
o Hérnia de Hiato. 
 
 
 
33.. DDOOEENNÇÇAA DDOO RREEFFLLUUXXOO GGAASSTTRROO--EESSOOFFÁÁGGIICCOO ((DDRRGGEE)):: 
 
 
 Termo mais abrangente e faz referência, não apenas a conseqüência do refluxo, a 
esofagite, mas também a principal característica fisiopatológica da enfermidade, o 
refluxo. 
 Transporte de alimentos 
 Resistência ao refluxo 
 Fatores que promovem um equilíbrio entre as forças de agressão e defesa: 
 
1. Eficiência dos mecanismos anti-refluxo 
 O refluxo costuma ocorrer em conseqüência dos seguintes mecanismos: 
 Episódios espontâneos de refluxo 
 Refluxo forçado decorrente de uma situação anômala 
como aumento da pressão intra-abdominal; 
 Refluxo livre associado à redução do tônus pressórico 
(pressão DRGE) 
2. Volume e tempo de esvaziamento do conteúdo gástrico 
3. Agressividade e natureza do material refluído (pepsina e íons 
H+) 
4. Resistência do tecido esofágico à agressão 
5. Eficiência do mecanismo de clareamento esofágico (atividade 
peristáltica e saliva) 
 
 
 Fatores predisponentes: 
 Hérnia hiatal 
 Condições que aumentem a pressão intra-abdominal 
 Esclerose sistêmica progressiva 
 Intubação nasogástrica 
 
 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
4 
 Sintomas: 
 Pirose 
 Dor toráxica 
 Disfagia 
 Regurgitação 
 Hipersalivação 
 
 Complicações: 
o Hemorragia 
o Estenose 
 
 
o Esôgago de Barret 
 
 
o Complicações pulmonares 
 
 Diagnóstico: 
o História Clínica 
o Exame radiológico contrastado 
o Endoscopia 
o Manometria 
 
 Tratamento: Controle dos sintomas e prevenção da injúria esofágica; 
o Medidas comportamentais 
o Modificações do hábito alimentar; 
o Medicamentoso; 
o Cirúrgico 
 
 Modificações alimentares: 
o Comer lentamente, mastigando bem os alimentos; 
o Fracionamento aumentado e volume diminuído; 
o Modificações na consistência da dieta conforme a tolerância do 
paciente; 
o Evitar ingestão alimentar até 2 horas antes de deitar; 
o Restringir alimentos que DIMINUAM a pressão do EEI: chocolate, 
cafeína, álcool, pimenta; chá e refrigerantes tipo cola; nitrito e nitrato; 
gordura. 
o Evitar o consumo de bebidas gaseificadas; 
o Tratamento da constipação intestinal e flatulência; 
o Monitorar o Estado Nutricional; 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
5 
44.. HHÉÉRRNNIIAA HHIIAATTAALL:: 
 
 
 É a passagem de uma porção do estômago para a cavidade torácica através do 
hiato esofagiano. 
 Tipos: 
o Hérnia por Deslizamento: deslocamento de um segmento do estômago 
para o tórax; 
o Hérnia Paraesofágica: Ascensão do estômago ao tórax ao lado do 
esôfago, que mantém sua posição anatômica; 
o Hérnia Mista: Associação entre os dois tipos. 
 
 
 
 
 Etiologia: 
o Incompetência do hiato diafragmático; 
o Aumento da pressão abdominal; 
 
 RGE - Esofagite - pirose, disfagia, regurgitação 
 Hérnia por 
 Deslizamento 
 Ausência de RGE 
 
 
 Hérnia Compressão de órgãos torácicos - dispnéia e asfixia 
Paraesofágica - alterações do ECG 
 - Desconforto retroesternal 
 
 Compressão do esôfago - disfagia 
 - regurgitação 
 
 
 Complicações, diagnóstico e tratamento: = DRGE 
 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
6 
55.. AACCAALLÁÁSSIIAA:: 
 
 
 
 Doença neurogênica, decorrente da lesão dos plexos mioentéricos, que leva a um 
distúrbio do perisataltismo esofagiano e função do EEI. 
 
 O esôfago apresenta-se dilatado, com sua porção terminal estreitada e contraída; 
 
 No Brasil e em outros países é uma manifestação da Doença de Chagas: 
esofagopatia chagásica ou megaesôfago. 
 
 
 Sintomas: 
o Disfagia 
o Regurgitação 
o Tosse 
 
 
 Evolução da enfermidade: 
o Dor intensa, disfagia e regurgitações freqüentes, perda de peso. 
o Melhora dos sintomas (e não da doença) pela adaptação do organismo 
à passagem dos alimentos pelo EEI; 
o Anorexia, perda de peso e complicações pulmonares. 
 
 Diagnóstico: 
o História de disfagia para sólidos e líquidos; 
o Raios-X contrastado; 
o Endoscopia; 
o Manometria. 
 
 
 Tratamento: 
o Dilatação do EEI e porção terminal do esôfago 
o Cirurgia: Cardiomiotomia extramucosa de Heller. 
 
 
 Tratamento Nutricional: 
o Utilizar líquidos para auxiliar a deglutição (?). 
o Adaptar a consistência à tolerância do paciente(líquida?, pastosa?) 
o Sonda em estágios mais avançados; 
o Estimular o paciente a se alimentar. 
 
Patologia da Nutrição e Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
7 
66.. CCÂÂNNCCEERR DDEE EESSÔÔFFAAGGOO:: 
 
 
 
 Associado a doenças esofágicas crônicas, megaesôfago, esôfago de Barret, 
esofagite corrosiva; 
 
 Pontos preferenciais de localização coincidem com os estreitamentos anatômicos 
do órgão; 
 
 Sintomas: 
o Disfagia progressiva; 
o Odinofagia e desconforto retroesternal 
o Perda de peso acentuada 
o Com o aumento do carcinoma ocorre regurgitação dos alimentos 
ingeridos, halitose fétida e tosse após ingestão de líquidos. 
 
 Causas: 
o Etilismo; 
o Alimentos muito quentes; 
o Condimentos; 
o Subst. Carcinogênicas 
 
 Diagnóstico: 
o Raios-X 
o Endoscopia 
o Biópsia 
 
 Tratamento: 
o Depende do tamanho da lesão, da presença ou não de metástase e da 
decisão médica. 
 
 Tratamento Nutricional 
o Dietas na consistência tolerada 
o Cuidados posturais 
o Gastrostomia em estágios avançados 
o Esofagectomia: SNE permite realimentação precoce. 
o Monitorar rigorosamente o Estado Nutricional 
o Suporte Nutricional pré-operatório. 
 
 
 
 
Patologia da Nutriçãoe Dietoterapia I 
Profª. Ivyna Jordão 
8 
77.. DDIIVVEERRTTÍÍCCUULLOOSS:: 
 
 Definido como uma hérnia ou protusão de uma ou mais camadas da parede do 
órgão formando dilatações saculiformes dos mais variados tamanhos e 
localizações. 
 
 
 Sintomas: 
o Disfagis transitória 
o Halitose 
o Rouquidão 
o Salivação abundante 
 
 Manifestações Clínicas: 
o Com o aumento da bolsa diverticular, manifesta-se uma disfagia mais 
incomodativa; 
o Regurgitação de alimentos e de muco 
o Intumescimento do lado esquerdo do pescoço; 
o Aspiração pulmonar 
o Pneumonia 
o Morte 
 
 Diagnóstico: 
o Raios-X 
o Endoscopia com cautela. 
 
 Tratamento: 
o Conservador: lavagem e remoção do conteúdo da bolsa por uma 
sonda (alívio temporário) 
o Cirúrgico: em casos de infecção pulmonar. 
 
 Tratamento Nutricional 
o Alterar a consistência da dieta se necessário 
o Fibras coccionadas: dieta branda 
o Líquidos após as refeições 
o Monitorar estado nutricional.

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