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DIREITO CONTRATUAL Pós-prova: tipicidade legal CONTRATO: TÍPICO, ATÍPICO CONTRATO TÍPICO - Quando as suas regras disciplinadas são deduzidas de maneira precisa nos códigos ou leis. Não pode ter uma regra criada por mim. CONTRATO ATÍPICO - Quando não há previsão disciplinar legal, mas o negócio jurídico respeita os princípios contratuais. Pode ter uma regra criada por mim. OBS: A celebração desse tipo de contrato exige o cuidado de descrever a minúcia, porque na sua disciplina legal falta regulamentação específica. OBS: O objeto do contrato deve pertencer ao proprietário. ANOTAR: O contrato atípico tem previsão legal, no entanto o que está ausente é a disciplina das regras contratuais. ANOTAR: O ordenamento tem a tendência social de transformar as relações atípicas em típicas, ou seja, adequar as novas realidades. QUANTO A CONSTITUIÇÃO DOS CONTRATOS: CONSENSUAIS, FORMAIS E REAIS CONSENSUAIS: Aqueles que se formam exclusivamente pelo acordo de vontades. OBS: A lei exige apenas a vontade. FORMAL (ou solene): Aquele para cuja formação não basta o acordo de vontades, mas também a observância de certa formalidade. OBS: A mais frequente a participação do notário. Ex: art. 108 CC Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. • FORMALISMO INDIRETO: a inscrição no registro público. Ex: cessão de direito (doação de celular) Negócio jurídico, art. 481 Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. REAL: O contrato para cuja perfeição a lei exige a tradição efetiva do objeto OBS: Não é fase executória do contrato. Ex: Depósito, mutuo, comodato. ANOTAR: Os contratos típicos podem ser de três formas: consensuais, formais e reais e dependem da vontade. QUANTO AO OBJETO DO CONTRATO: ONEROSOS, GRATUITOS ONEROSOS: Aqueles dos quais ambas as partes visam obter vantagem ou benefícios impondo-se encargos reciprocamente. GRATUITOS: Aquele dos quais somente uma parte aufere a vantagem e a outra suporta o encargo. QUANTO A FORMAÇÃO: UNILATERAIS, BILATERAIS UNILATERAIS: Gera obrigações para um só contratante. BILATERAIS: Origina obrigações para ambas as partes. OBS: Obrigações recíprocas e interdependentes, subdividem-se ainda em, comutativo e aleatório. COMUTATIVO: As prestações de ambas as partes são conhecidas de antemão e guardam entre si uma relativa equivalência. ALEATÓRIOS: A prestação de uma das partes não é precisamente conhecida e suscetível a estima prévia. OBS: Ficam dependentes de um acontecimento incerto. Ex: Seguro. • Pode versar sobre coisa futura ou de existência atual, desde que esteja sujeita a risco. Art. 460 CC Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a coisa já não existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato. QUANTO A EXECUÇÃO: IMEDIATA, DIFERIDA, TRATO SUCESSIVO IMEDIATA: É aquele cuja execução se efetua de uma só vez e por prestação única. DIFERIDA: É aquele em que a prestação de uma das partes não se dá de uma só vez, porém a termo. (Mensalidade) TRATO SUCESSIVO: É o contrato que sobrevive com a persistência da obrigação, mesmo ocorrendo de soluções periódicas. (Aluguel) Art. 478 CC Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a solução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data de citação. QUANTO A VONTADE: INDIVIDUAL, COLETIVO INDIVIDUAL: É o que se forma pelo consentimento de uma pessoa, cuja vontade são individualmente consideradas. ANOTAR: Olha as vontades individualmente, mas para que corra deve haver colisão das mesmas. COLETIVO: A declaração de vontade provem de um agrupamento de indivíduos. OBS: Depende da vontade do grupo • Convenção coletiva • Não gera obrigação individual direta.
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