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MANUAL DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS

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Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Avaliação de Imóveis 
 
Versão 1.0 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 2 de 31 
Histórico de Revisão 
 
Data Versão Descrição Autor (es) 
29/07/1989 1.0 Documento inicial João da Silva 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 3 de 31 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 4 de 31 
1 – INTRODUÇÃO. 
 
1.1. Este manual subsidiará a municipalidade na obtenção dos Cálculos dos 
impostos e taxas, baseados na planta de valores de Terrenos e Tabela de 
valores de Edificações. 
 
1.2. O boletim de Informação Cadastral – BIC, trará á tona todas as informações 
necessárias para o conhecimento dos imóveis prediais e territoriais urbanos, 
bem como, a sua localização, seu proprietário e endereço para remessa de 
aviso. 
 
1.3. A Planta de Valores de Terrenos, contém o registro dos preços dos metros 
quadrados para cada face da quadra, a tabela de Valores de Edificações, 
contém o preço do metro quadrado para a edificação que atinja até 171 pontos 
na Tabela de Componentes Básicos da Edificação por Categoria de Material 
deste Manual. 
 
1.4. As áreas de terrenos superiores a 10.000 metros quadrados serão consideradas 
glebas e seus valores calculados, em função do preço do metro quadrado, 
estabelecido pela Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis. 
 
1.5. As normas técnicas que incidirão sobre os componentes que participam da 
formação do preço do imóvel, concorrendo para sua variação, imóvel a imóvel, 
tais como: localização, fatores físicos, área, fatores topográficos deste Manual. 
 
OBS: VALOR VENAL é aquele que o imóvel alcançará para compra e venda á vista, 
segundo as condições usuais do Mercado de Imóveis. 
 
 
 
 (João da Silva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 5 de 31 
2 – BOLETIM DE INFORMAÇÃO CADASTRAL – BIC. 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 6 de 31 
3 – AVALIAÇÃO DE TERRENOS 
 
 3.1. Avaliação de Lotes. 
 
a) Cálculo do Valor do Terreno: 
O Cálculo do valor venal do terreno é obtido através da seguinte fórmula: 
 
VT = Vm2 x AL x FC1 x FC2. 
 
Onde: 
 
VT = Valor Venal do Terreno 
Vm2 = Valor do m² por face de quadra (Planta de Valores) 
AL = Área do Lote 
FC1 = Fator de correção quanto á situação do terreno na quadra (Tabela 01) 
FC2. = Fator de correção quanto ás condições físicas do Terreno ( Tabela 02) 
 
b) Cálculo do Valor do Terreno atribuído ao sub-lote: 
Considera-se sub-lote, quando em um mesmo lote há mais de uma edificação 
autônoma. 
 
VTsl = AEsl x Vm2 x Fi x FC1 x FC2 
 
Onde: 
 
VTsl = Valor do Terreno atribuído ao sub-lote. 
Vm2 = Valor do m² por face de quadra (Planta de Valores). 
AEsl = Área edificada do sub-lote em questão. 
Fi = Fração ideal. 
 
Fi = AT . 
 AE1 + AE2 + ... + AEn 
 
AT = Área Total do Terreno 
AE1 = Área Edificada relativa ao sub-lote 01. 
AE2 = Área Edificada relativa ao sub-lote 02. 
AEn = Área Edificada relativa ao sub-lote n. 
FC1 = Fator de correção quanto á situação do terreno da quadra. 
FC2 = Fator de correção quanto ás condições Físicas do Terreno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 7 de 31 
 3.2. Fatores de Correção. 
 
O fator de correção quanto á situação do terreno na quadra (FC1), será conhecido 
através da seguinte tabela: 
 
Tabela 01 
FC1 
 
SITUAÇÃO DO TERRENO NA 
QUADRA 
 
FATOR DE CORREÇÃO 
Esquina 
 
Encravado 
 
Meio de quadra 
 
Toda quadra 
 
Gleba 
1,10 
 
0,80 
 
1,00 
 
1,30 
 
(ver avaliação gleba). 
 
 
O fator de correção quanto ás condições físicas do terreno (FC2), será demonstrado 
pela seguinte Tabela: 
 
 
 
 
 
Tabela 02 
FC2 
 
CONDIÇÕES FÍSICAS DO TERRENO 
 
FATOR DE CORREÇÃO 
Horizontal 
 
Aclive 
 
Declive 
 
Inundável 
1,00 
 
0,80 
 
0,80 
 
0,60 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 8 de 31 
4 – AVALIAÇÃO DE GLEBAS. 
 
 
 4.1. Avaliação de Glebas. 
 
 Considerando-se glebas, para incidência de IPTU, as áreas contínuas de 
terrenos, superiores a 10.00 m² ( dez mil metros quadrados) não loteados e 
localizadas na zona urbana, desde que não sejam comprovadas sua exploração 
extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agropastoril. 
O seu valor venal será estabelecido em função da área e do preço por metro 
quadrado fixado pela Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis. 
O preço será obtido pela aplicação da seguinte fórmula: 
Vg = A x Vm² x Cg (Fc3) 
Onde: 
Vg = Valor da gleba. 
 A = Área da gleba 
Vm² = Coeficiente de gleba ( Tabela 03 - Fc3 ) 
OBS: O coeficiente de gleba é estabelecido em função de percentual determinado 
pela transparência ao município de áreas reservadas á: Circulação, verdes, 
recreação e equipamentos comunitários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 9 de 31 
4.2. Tabela de Correção de Áreas de Terrenos com mais de 10.000 metros 
quadrados. 
 
Tabela 03 
Cg - FC3 
 
ÁREA M² FATOR ÁREA M² FATOR 
DE ATÉ DE ATÉ 
 
10.001 
12.001 
14.001 
16.001 
18.001 
20.001 
22.001 
24.001 
26.001 
28.001 
30.001 
32.001 
34.001 
36.001 
38.001 
40.001 
42.001 
44.001 
46.001 
48.001 
50.001 
55.001 
60.001 
10.000 
12.000 
14.000 
16.000 
18.000 
20.000 
22.000 
24.000 
26.000 
28.000 
30.000 
32.000 
34.000 
36.000 
38.000 
40.000 
42.000 
44.000 
46.000 
48.000 
50.000 
55.000 
60.000 
65.000 
 
1,000 
0,600 
0,593 
0,584 
0,580 
0,573 
0,572 
0,567 
0,563 
0,559 
0,554 
0,550 
0,546 
0,541 
0,537 
0,533 
0,529 
0,524 
0,520 
0,516 
0,511 
0,507 
0,503 
0,498 
 65.001 
70.001 
75.001 
80. 001 
85. 001 
90. 001 
95. 001 
100. 001 
120. 001 
140. 001 
160. 001 
180. 001 
200. 001 
250. 001 
300. 001 
350. 001 
400. 001 
450. 001 
500. 001 
600. 001 
700. 001 
800. 001 
900. 001 
1000. 001 
70.000 
75.000 
80.000 
85.000 
90.000 
95.000 
100.000 
120.000 
140.000 
160.000 
180.000 
200.000 
250.000 
300.000 
350.000 
400.000 
450.000 
500.000 
600.000 
700.000 
800.000 
900.000 
1000.000 
OU MAIS 
0, 494 
0, 490 
0, 486 
0, 481 
0, 477 
0, 473 
0, 468 
0, 464 
0, 460 
0, 455 
0, 451 
0, 447 
0, 443 
0, 438 
0, 434 
0, 430 
0, 425 
0, 417 
0, 412 
0, 408 
0, 404 
0, 400 
0, 395 
0, 300 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 10 de 31 
5- AVALIAÇÃO DE EDIFICAÇÃO 
a) A Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis, tendo em vista se fixar ao nível 
dos preços correntes do mercado imobiliário estabelecerá, o preço do metro 
quadrado de áreaedificada para uma edificação com as seguintes características: 
estrutura mista ( alvenaria / concreto), instalações elétricas embutidas, contendo no 
mínimo uma instalação sanitária completa, cobertura em telha cerâmica ou 
amianto,esquadrias metálicas, piso em taco ou cerâmica, revestimento interno e 
externo em massa, pintura com tinta PVA, forrada com laje ou madeira. 
b) O preço do metro quadrado, fixado pela Comissão Municipal de Avaliação de 
Imóveis, será corrigido pelo levantamento dos custos de reprodução das edificações. 
c) A edificação, para efeito de levantamento de custo de reprodução, fixa subdividida 
em seus componentes básicos, aos quais serão atribuídos pontos, tendo em vista 
determinar a proporção com que cada componente básico participa do valor final da 
edificação. 
 
COMPONENTES BÁSICOS PONTOS 
01 – PISO 
02 – ESTRUTURA 
03 – ESQUADRIAS / JANELAS 
04 – REVESTIMENTO INTERNO 
05 – REVESTIMENTO EXTERNO 
06- FORRO 
07 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
08 – INSTALAÇÃO SANITÁRIA 
09 – COBERTURA 
30 
32 
14 
30 
12 
12 
09 
12 
20 
 
 
TOTAL DE PONTOS 171 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 11 de 31 
5.1. Avaliação de Edificações. 
O valor da edificação será obtido pela utilização da seguinte fórmula: 
VE = Ae x Vm² x Fc4 x Fc5. 
Onde: 
VE = Valor da Edificação 
Ae = área Edificada 
VM² = Valor do metro quadrado de área construída, fixado pela Comissão Municipal 
de Avaliação de Imóveis. 
Fc4 = Fator de correção quanto ao número de pontos obtidos pelos componentes 
básicos da edificação – Tabela 04. 
Fc5 = Fator de correção quanto ao estado de conservação da edificação – Tabela 05. 
5.2. Fatores de Correção. 
O fator de correção quanto ao número de pontos obtidos pelos componentes 
básicos da edificação (Fc4 ) será conhecido pela aplicação da seguinte fórmula: 
 
Fc4 = Número de Pontos Obtidos ( Tabela 04) 
100 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 12 de 31 
1. Tabela 04 
Fc4 
 
COMPONENTES 
BÁSICOS 
Categorias de materiais 
PONTOS COMPONENTES BÁSICOS 
Categoria de Materiais 
PONTOS 
01 – PISO 
1.1 – Terra 
1.2 - Tijolo 
1.3 - Cimento 
1.4 - Madeira 
1.5 - Material 
Cerâmico 
1.6 - Especial 
 
02 – EXTRUTURA 
 
 2.1 – Taipa/Adobe/Madeira 
Rústica 
 2.2 – Madeira 
 2.3 – Alvenaria 
 2.4 – Mista 
 2.5 – Concreto 
 2.6 – Metálica 
 
03 – ESQUADRIAS / 
JANELAS 
 3.1 – Sem 
 3.2 – Rústica 
 3.3 – Madeira 
 3.4 – Ferro 
 3.5 – Especial 
 
04 – REVESTIMENTO 
INTERNO 
 4.1 – Sem 
 4.2 – Reboco 
 4.3 – Pintura Simples 
 4.4 – Pintura Latex 
 4.5 – Material 
Cerâmico 
 4.6 - Especial 
 
 
 - 
 
 
00 
02 
05 
12 
14 
30 
 
 
 
 
02 
05 
11 
23 
30 
32 
 
 
 
00 
01 
05 
07 
14 
 
 
 
00 
04 
07 
13 
20 
30 
05 – REVESTIMETO 
EXTERNO 
 5.1 – Sem 
 5.2 - Reboco 
 5.3 – Pintura Simples 
 5.4 – Pintura Latex 
 5.5 – Material Cerâmico 
 5.6 – Especial 
 
06 – FORRO 
 
 
 6.1 – Sem 
 6.2 – Madeira 
 6.3 – Gesso 
 6.4 – Lage 
 6.5 – Especial 
 
07 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 7.1 – Sem 
 7.2 – Externa 
 7.3 – Semi-embutida 
 7.4 - Embutida 
 
08 – INSTALAÇÃO 
SANITÁRIA 
 8.1 – Sem 
 8.2 – Externa 
 8.3 – Interna 
 8.4 – Completa 
 8.5 – Mais de uma 
 
09 – COBERTURA 
 9.1 – Palha 
 9.2 – 
Amianto/Fibrocemento 
 9.3 – Material Cerâmico 
 9.4 – Metálica 
 9.5 – Laje 
 9.6 - Especial 
 
 
00 
02 
03 
05 
08 
12 
 
 
 
 
00 
04 
05 
06 
12 
 
 
 
 
00 
02 
04 
08 
12 
 
00 
02 
04 
08 
12 
 
03 
10 
13 
15 
16 
20 
Prefeitura da Cidade Digital 
Manual de Avaliação de Imóveis 
Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 13 de 31 
O fator de correção quanto ao estado de conservação da edificação (Fc5 ) será 
determinado pela seguinte tabela: 
 
2. Tabela 05 
Fc5 
 
ESTADO DE CONCERVAÇÃO FATOR DE CORREÇÃO 
Boa 
Regular 
Má 
Péssima 
 
1,00 
0,80 
0,60 
0,40 
 
OBS : Os casos entendidos como especiais, não previstos para este manual, 
deverão ser analisados individualmente pela comissão de avaliação de imóveis. 
 
 
 
 
6-EXEMPLOS DE AVALIAÇÃO 
 
 6.1. Avaliação de Lotes 
 
 Consideramos para efeito de cálculo do valor venal, o lote, cujas 
características permitam o preenchimento do seguinte BIC. 
 
Fórmula: 
 
 VT = AT x Vm² x FC1 x FC2 
 
Onde: 
 
Vm² = CR$ 1.000 ( Valor supostamente encontrado do m² para face de quadra em 
questão). 
AT = 500 m² 
FC1 = 1,00 
FC2 = 1,00 
VT = 500 x 1.000 x 1,00 x 1,00 
VT = Cr$ 500.000 
 
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Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 14 de 31 
 
 
 
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Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 15 de 31 
6.2. AVALIAÇÃO DE GLEBAS 
Consideramos, para efeito de cálculo do valor da gleba os dados do BIC aqui 
demonstrados. 
Fórmula: 
 
Vg = A x Vm² x Cg 
 
Onde: 
 
A = 22.330 m² 
Vm = Cr$ 130 (Valor do metro quadrado estipulado para glebas) 
Cg = 0,567 
Vg = 22.330 x 130 x 0,567 
Vg = Cr$ 1.645.944 
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Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 17 de 31 
6.3. AVALIAÇÃO DE EDIFICAÇÕES 
 
 Para efeito de cálculos de valores de edificações serão consideradas três hipóteses: 
 
 6.3.1 – no lote há apenas uma edificação; 
 6.3.2 – no lote há duas ou mais edificações destinadas a um só uso, por exemplo 
uma residência e um barracão para serviços; 
 6.3.3 – no lote há um edifício de apartamentos residenciais, ou salas para 
escritórios, ou ainda um edifício de galerias comerciais. 
 
6.3.1. No lote há apenas uma edificação 
 
a) Cálculo do valor do terreno 
 
 VT = AT x Vm² x Fc1 x Fc2 
 
 Dados: 
 
 AT = 360 M² 
Vm² = Cr$ 1.600 ( valor hipotético) 
Fc1 = 1,00 
 Fc2 = 1,00 
VT = 360 x 1.600 x 1,00 x 1,00 
VT = Cr$ 576.000 
 
b) Cálculo do valor da edificação 
 
VE = Ae x Vm² x Fc4 x Fc5 
 
Dados: 
 
 Ae = 90 m² 
 Vm² = Cr$ 300.000 ( valor hipotético) 
 
 Fc4 = Nº DE PONTOS = 62 = 0,62 ( TABELA 04) 
 100 100 
 
 Fc5 = 0,80 ( Tabela 05) 
 VE = 90 x 300.000 x 0,62 x 0,80 
 VE = Cr$ 13.392.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) Valor venal do imóvel 
 
Vv = VT + VE 
 
Dados: 
 
VT = Cr$ 576.000 
 VE = Cr$ 13.392.000 
 Vv = Cr$ 576.000 + Cr$ 13.392.000 
 Vv = Cr$ 13.968.000 
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6.3.2. No lote há duas ou mais edificações destinadas a um só uso, por exemplo 
uma residênciae um barracão para serviços. 
 
a) Cálculo do valor do terreno 
 
 VT = AT x Vm² x Fc1 x Fc2 
 
 
Dados: 
 
 AT = 360 m² 
 Vm² = Cr$ 1.200 ( valo hipotético)
 
 
Fc1 = 1,00 
 Fc2 = 0,80 
 VT = 360 x 1.200 x 1,00 x 0,80 
 VT = Cr$ 345.600 
 
b) Cálculo do valor da primeira edificação, sub-lote 001. 
 
VE001 = AE001 x Vm² x Fc4 x Fc5 
 
Dados: 
 
A = 133 m² 
Vm² = Cr$ 300.000 ( valor hipotético) 
 
Fc4 = _94_ = 0,94 ( Tabela 04) 
 100 
 
 Fc5 = 1,00 ( Tabela 05) 
VE001 = 133 x 300.000 x 0,91 x 1,00 
VE001 = Cr$ 37.506.000 
 
 
c) Cálculo do valor da segunda edificação, sub_lote 002. 
 
 
 VE002 = AE002 X Vm² x Fc4 x Fc5 
 
Dados: 
 
A = 24 m² 
 
Vm² = Cr$ 300.000 ( Valor Hipotético) 
 
Fc4 = __48 _ = 0,48 (Tabela 04) 
 100 
 
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 Fc5 = 0,60 ( Tabela 05) 
 VE002 = 24 x 300.000 x 0,48 x 0,60 
 VE002 = Cr$ 2.073.600 
d) Valor venal do imóvel 
 
Vv = VT + VE1 + VE2 
 
Dados: 
 
VT = Cr$ 345.600 
VE001 = Cr$ 37.506.000 
VE002 = Cr$ 2.073.600 
Vv = Cr$ 345.600 + Cr$ 37.506.000 + Cr$ 2.073.600 
Vv = Cr$ 39.925.200 
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6.3.3. No terreno existe um edifício de apartamentos residenciais de dois 
pavimentos, contendo dois apartamentos no primeiro pavimento e um no 
segundo pavimento. 
 
 a.1) Cálculo do valor do terreno relativo ao sub-lote 001. 
 
 VT001 = AE001 x Vm²T x Fc1 x Fc2 x Fi 
Dados: 
AE001 = 112,00 m² 
Vm²T = Cr$ 5.000 (valor estabelecido pela Comissão de Avaliação) 
Fc1 = 1,00 (Tabela 01) 
Fc2 = 1,00 (Tabela 02) 
Fi = Fração Ideal 
Fi = __________AT______________ 
 AE001 + AE002 + AE003 
 
Onde: 
 
AT = Área do Terreno 
AE001 = Área edificada relativa ao sub-lote 001 
AE002 = Àrea edificada relativa ao sub-lote 002 
AE003 = Área edificada relativa ao sub-lote 003. 
 
Fi = _________450________ = __450__ 
 112 + 112 + 224 448 
 
Fi = 1,0045 
VT001 = 112 x 5.000 x 1,00 x 1,00 x 1,0045 
VT001 = Cr$ 567.520 
 
 
b.1) Cálculo do valor da edificação relativo ao sub-lote 001. 
 
 VE001 = AE001 x Vm²E x FC4 x Fc5 
 
 
Dados: 
 
AE001 = 112,00 m² ( DO BIC) 
Vm²E = Cr$ 300.000 ( valor estabelecido pela Comissão de Avaliação) 
 
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Fc4 = __107 _ = 1,07 ( Tabela 04) 
 100 
 
Fc5 = 1,00 ( Tabela 05) 
 
VE001 = 112 x 300.00 x 1,07 x 1,00 
VE001 = Cr$ 35.952.000 
 
 
 
c.1) Cálculo do valor venal do imóvel relativo ao sub-lote 001. 
 
 Vv001 = VT001 + VE001 
Vv001 = Cr$ 562.520 + Cr$ 35.952.000 
Vv001 = Cr$ 36.514.520 
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a .2) Cálculo do valor do terreno relativo ao sub-lote 002. 
 
 VT002 = AE002 x Vm²T x FC1 x FC2 x Fi 
 
Dados: 
 
AE200 = 112,00 m² 
 
Vm²T = Cr$ 5.000 ( Valor estabelecido pela Comissão de Avaliação). 
 
FC1 = 1,00 ( Tabela 01 ) 
 
FC2 = 1,00 ( Tabela 02) 
 
Fi = Fração Ideal 
 
Fi = _______450__________ = 1,0045 
112 + 112 + 224 
 
 VT002 = 112 x 5.000 x 1,00 x 1,00 x 1,0045 
 
 VT002 = Cr$ 562.520 
 
b.2) Cálculo do valor da edificação relativo ao sub-lote 002. 
 
 VE002 = AE002 x Vm²E x FC4 x Fc5 
 
Dados: 
 
AE001 = 112,00 m² ( do BIC) 
 
Vm²E = Cr$ 300.000 ( valor estabelecido pela Comissão de Avaliação) 
 
 FC4 = _109 _ = 1,09 ( Tabela 04) 
 100 
 Fc5 = 1,00 ( Tabela 05) 
 
VE002 = 112 x 300.000 x 1,09 x 1,00 
 
VE002 = Cr$ 36.624.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c.2) Cálculo do valor venal do imóvel relativo ao sub-lote 002. 
 
Vv002 = VT002 + VE002 
Vv002 = Cr$ 562.520 + Cr$ 36.624.000 
Vv002 = Cr$ 37.186.520 
 
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7. – PRESSUPOSTO PARA O LANÇAMENTO 
 
Pressuposto para o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, do 
Município de Alto Paraíso: 
 
O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano – IPTU, ocorre anualmente 
e deve ser lançado segundo os dados constantes nos Boletins de Informações 
Cadastrais – BIC, devidamente atualizados pelo Departamento competente da 
Prefeitura. 
 
O valor do tributo é o resultado da aplicação dos dados constantes da planta de 
valores venais, elaborado de acordo com o § 2º do artigo 12 combinado com o artigo 
56, da lei de 20 de Setembro de 1983. Código Tributário Municipal. 
 
 I – Para efeito de lançamento do Imposto Territorial Urbano – IPTU, o bem imóvel 
enumerado no artigo 10 do Código Tributário Municipal: 
 
a) Terreno sem edificação; 
b) Construção provisórias que possa ser removida sem destruição ou alteração. 
c) Construção em andamento ou paralisada; 
d) Construção em ruínas, em demolição, condenação ou interrompida. 
e) Construção que a autoridade competente considere inadequada, quanto á 
área ocupada, para a determinação ou utilização pretendida. 
 
 Tratando-se de terreno, será aplicada a alíquota de 1,00 ( um por cento) sobre o 
valor venal do imóvel, apurado através de um procedimento uniforme dispensando a 
todos os imóveis urbanos, conforme disposição legal dos artigos 11 e 12 da Lei 
Tributária Municipal. 
 
II – Para efeito do lançamento do Imposto Predial Urbano – IPTU, considera-se 
PRÉDIO, o bem imóvel, no qual exista edificação utilização para a habitação ou para 
o exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação, forma ou 
destino, desde que não compreenda as situações elencadas no item anterior, 
conforme norma legal do artigo 50 do referido Código. 
 
 Tratando –se de bem imóvel edificado será aplicado a alíquota de 0,5 ( meio por 
cento), sobre o valor venal do imóvel, conforme imposição legal enumerada no art. 
55 do Código Tributário do Município. 
 
III – Define-se como GLEBA para fins de IPTU, as áreas continuas de terreno 
superior a 10.000 dez mil metros quadrados, não parceladas e localizadas na zona 
urbana, desde que não seja comprovada sua exploração extrativavegetal ou mineral 
e agropecuária. 
 
 O Valor Venal dos imóveis será estabelecido em função da área e do preço do 
metro quadrado do terreno e da edificação fixados pela Comissão Municipal de 
Avaliação Imobiliária, considerando a aplicação dos fatores de correção, FC1, FC2, 
FC3, FC4, e FC5, constantes deste Manual de Avaliação de Imóveis. 
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8 – FICHA DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO 
– IPTU 
 
 8.1. – Informações Sobre a Ficha de Lançamento do IPTU. 
 
a) A ficha de lançamento, destina-se á constituição do Crédito Tributário. 
b) Destina-se também ao controle de pagamento, servindo-se para inscrição 
dos débitos na dívida ativa. 
c) È fundamental que se mantenha a ficha de lançamento atualizada pois será 
com base na mesma que se expedirá as certidões relativas aos impostos 
imobiliários para transmissão de propriedade, e outros fins legais. 
d) Dever-se-á também, numerar o lançamento para que se cumpra as 
exigências legais concernentes á numeração do lançamento. 
 
 
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