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CURSO DE PSICOLOGIA
FELIPE SOUZA LIMA PAULO
LORENA FERREIRA DE CASTRO
AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO DO RATO ALBINO SOB CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS DE ENSINO
Vila Velha
2017
FELIPE SOUZA LIMA PAULO
LORENA FERREIRA DE CASTRO
AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO DO RATO ALBINO SOB CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS DE ENSINO
Trabalho apresentado para o cumprimento
de uma das exigências da disciplina Análise Experimental do Comportamento, do curso de Psicologia da Universidade Vila Velha (UVV).
Orientador: Prof. Rodrigo Cruvinel Salgado
Vila Velha
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 3
MÉTODO........................................................................................................................ 5
	Sujeito................................................................................................................. 5
	Equipamento e instrumentos.............................................................................. 5
	Procedimentos.................................................................................................... 6
RESULTADOS............................................................................................................... 9
DISCUSSÃO.................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 12
	
	
 
 O Behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da analise comportamental. Atualmente é conhecido como abordagem do comportamento e iniciou-se em um momento histórico onde a Psicologia tinha como método a introspecção. Nesta época surgiram duas correntes de pensamento que se somaram e opuseram a Psicologia Filosófica: A psicologia objetiva e a Psicologia comparativa. Essas correntes fomentaram o Behaviorismo. No século XX a abordagem comportamental ganha forma sendo o comportamento, a manifestação observável da subjetividade, seu objeto de estudo cientifico. 
 Analise Experimental do Comportamento é uma área da Psicologia que se insere no contexto das disciplinas das ciências naturais. Os comportamentos são vistos como produtos naturais, próprios dos organismos vivos, como respirar, digerir e etc. e são dirigidos pelo ambiente. A relação entre ambiente e eventos naturais pode ser interpretada como uma relação funcional entre variáveis como ocorre em qualquer ciência natural. Em AEC a variável dependente é o comportamento e os fatores do ambiente são variáveis independentes. (Matos & Tomanari, 2002). 
John B. Watson, considerado fundador do behaviorismo, idealiza a ciência do comportamento e nela ele não usaria nenhum dos termos tradicionais referentes à mente e à consciência, evitaria a subjetividade da introspecção e estudaria apenas o comportamento objetivamente observável. No entanto, mesmo no tempo de Watson, os behavioristas discutiam a propriedade dessa receita. Não era claro o que objetivo queria dizer, ou em que consistia precisamente o comportamento. Como esses termos ficaram abertos à interpretação, as ideias dos behavioristas sobre o que constitui ciência e como definir comportamento divergiram ao longo dos anos. A maioria dos behavioristas tinham como preocupação os métodos das ciências naturais, a de Skinner foi a explicação científica. Skinner sustentou que o caminho para uma ciência do comportamento estava no desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas. Rotulou a visão oposta de behaviorismo metodológico, e chamou sua própria posição de behaviorismo radical.
Watson descreve apenas o Condicionamento Clássico, o que o levava a frequentes questionamentos e críticas a respeito do comportamento complexo e do surgimento de novos comportamentos. Tais perguntas foram respondidas por B. F. Skinner com o Behaviorismo Radical dizendo que não só os métodos das ciências naturais devem prevalecer, mas também e principalmente a criação de termos e conceitos para uma explicação científica (Baum, 1999). O comportamento é então dividido em Respondente e Operante, sendo respondente aquele conceituado por Watson e Operante outro tipo de comportamento conceituado por Skinner.
Baseado no Behaviorismo Radical de Skinner surge um conceito de Condicionamento Operante, que ocorre quando um estímulo é apresentado ao sujeito e esse responde ao estímulo que lhe foi aplicado. 
Watson descreve apenas o Condicionamento Clássico, o que o levava a frequentes questionamentos e críticas a respeito do comportamento complexo e do surgimento de novos comportamentos. Tais perguntas foram respondidas por B. F. Skinner com o Behaviorismo Radical dizendo que não só os métodos das ciências naturais devem prevalecer, mas também e principalmente a criação de termos e conceitos para uma explicação científica (Baum, 1999). O comportamento é então dividido em Respondente e Operante, sendo respondente aquele conceituado por Watson e Operante outro tipo de comportamento conceituado por Skinner como aqueles cujas frequências das respostas são influenciadas pelas consequências destas respostas.
A análise experimental do comportamento busca relações entre variáveis, manipulando variáveis independentes (mudanças no ambiente) e observando os efeitos em variáveis dependentes (mudanças no comportamento). Os conceitos de comportamento e ambiente, e de resposta e estímulo, são interdependentes. Um não pode ser definido sem referência ao outro. O ambiente experimental contribui para o desenvolvimento de habilidades necessárias para o trabalho do psicólogo, uma vez que será acompanhado o desenvolvimento de um sujeito (rato) durante o curso da disciplina.
O objetivo do trabalho foi observar o que o sujeito (rato) faz quando é colocado em um novo ambiente, ou seja, registrar alguns comportamentos e a frequência da resposta de pressão à barra (RPB) antes da intervenção experimental. O estudo se dá dentro de um laboratório didático, onde será aplicado o aprendizado obtido em sala. Tendo como objeto de estudo o reforçamento, estimulação, extinção e discriminação de determinado comportamento em um rato albino, utilizando a Caixa de Skinner como instrumento para realização do trabalho.
MÉTODO
Sujeito:
Um rato albino macho, aproximadamente três meses quando se iniciou a prática, da espécie Wistar, e privado de água por 36h, antes dos experimentos semanais.
Equipamento e Instrumentos:
O sujeito era mantido em biotério em uma caixa transparente de acrílico com água e ração, na companhia de outro rato do mesmo sexo e espécie. Durante as práticas experimentais o procedimento era de recolher o rato de seu ambiente transportando-o num recipiente menor e levado para a sala de aula prática. Onde era posto numa caixa denominada por Caixa de Skinner. O condicionamento foi feito em uma sala com iluminação controlada uma vez que é aversivo ao sujeito, além disso, o silêncio era preservado para proporcionar um ambiente mais calmo para o sujeito. Havia outros grupos presentes realizando procedimentos experimentais iguais aos citados neste relatório. Nessas condições, ocorreram análises do comportamento do sujeito 
 Procedimentos:
	Antes de todos os procedimentos realizados, é necessário que os alunos coloquem um papel abaixo da caixa de Skinner, coloque água suficiente em um recipiente que vai ser consumido pelo sujeito, e peguem-no no biotério, e posteriormente colocando com cuidado dentro do aparelho. Terminando as atividades, jogar fora o papel, a água, e o animal era devolvido ao biotério.
Linha de base
O objetivo desse procedimento foi observar e registrar o comportamento do sujeito antes que ele passasse por qualquer condicionamento,observando a frequência com que o sujeito exibia cada um dos comportamentos-alvos selecionados sendo eles: Pressionar a barra, tocar a barra, farejar, levantar e limpar-se. Foram anotadas quantas vezes o sujeito exibiu esses comportamentos, a cada um minuto em um procedimento com total de trinta minutos. Os dados finais de cada comportamento foram os seguintes: Pressionou 7 vezes, tocou 6 vezes, farejou 123 vezes, levantou 23 vezes e limpou-se 33 vezes.
Treino ao bebedouro
Nessa prática liberava-se a cada 15s, uma gota de água ao sujeito. A prática teve duração total de 50 minutos. O objetivo consistiu em desenvolver uma nova função para o estímulo sonoro, inicialmente, emitido manualmente ao pressionar-se a barra. Assim, registrou-se o consumo de 59 gotas.
Modelagem
O objetivo da modelagem é ensinar o rato a pressionar a barra. Qualquer comportamento aproximado dessa resposta de pressão à barra é reforçado. Nesse procedimento registraram-se comportamentos de cabeça frente à barra, cabeça acima da barra, levantar-se acima da barra, tocar à barra e pressionar a barra. De modo que, reforçavam-se os comportamentos, progressivamente. Assim, que o primeiro comportamento mencionado já estava sendo executado era iniciado a extinção e migrava-se para reforço ao comportamento seguinte e assim, sucessivamente. Na primeira etapa foram reforçadas respostas que envolviam aproximar a cabeça da barra, ao atingir um padrão, após 14 gotas o comportamento foi novamente posto em extinção. Na segunda etapa passou-se a reforçar respostas que envolvia o sujeito colocar a cabeça acima da barra, atingido após 18 gotas. A terceira etapa o sujeito devia levantar-se acima da barra alcançado um padrão em 10 gotas. A quarta e penúltima etapa o sujeito deveria tocar a barra, foi alcançado um resultado de 12 vezes até a extinção desse reforço. Depois de extinto a penúltima etapa, o sujeito pressionou a barra sucessivamente, já caracterizando a modelagem proposta, tento consumido um total de 10 gotas nessa etapa. Quando o Comportamento alvo foi atingido iniciamos com as medidas de comportamento CRF. Comparando os dois procedimentos em questão foi possível perceber um aumento na frequência das respostas do sujeito em pressionar e tocar a barra, e razoavelmente em limpar-se. Também ocorreu a diminuição das frequências de respostas em levantar e farejar.
Medidas de comportamento em CRF
Essa etapa do procedimento o experimento teve duração aproximada de 30 minutos. A proposta consistiu em verificar potenciais mudanças de comportamentos, analisar os efeitos oriundos da intervenção experimental e equiparar os dados obtidos na prática 1, denominada por linha de base. A frequência foi registrada a cada 1 minuto.
A chave de acionamento do bebedouro estava em automático, para que toda vez em que o sujeito pressionasse barra, este ganhasse imediatamente uma gota de água. Os resultados observados foram os seguintes: Pressionou 24 vezes, tocou 17 vezes, farejou 56 vezes, levantou 27 vezes e limpou-se 47 vezes. Mostrando que o sujeito já exercia uma atividade operante por já ter associado o pressionar da barra com a recompensa, a água. 
Ressurgência
Desenvolveu-se essa prática em 3 fases, uma por semana, com duração de 30 minutos. As fases foram registradas minuto a minuto. Esse procedimento consistiu em reforçar a reposta de pressão à barra (R1) na primeira sessão, na segunda sessão reforço da resposta de focinhar a barra (R2) e na terceira sessão extinção para as duas respostas. Isso feito registrava-se em todas as sessões as respostas emitidas para análise dos dados. Assim, verificou-se que, na terceira fase o rato emitiu mais respostas de R2, uma vez que o resultado esperado era ressurgência de R1 ao invés de R2, como exposto.
Discriminação de estímulos
Essa etapa do procedimento teve duração de 30 minutos, onde desenvolveu-se em três fases, uma por semana. Para acompanhamento, registrou-se quantitativamente os comportamentos emitidos pelo sujeito para análise dos dados. Esse procedimento consistiu em reforçar o comportamento de pressão à barra na presença de luz com intensidade de estímulo 50%. Enquanto na ausência de luz nenhum comportamento era reforçado. No gráfico abaixo e possível ver como evidenciou-se que o sujeito alcançou aprendizagem na discriminação de estímulos, bem como era esperado
RESULTADOS
Modelagem e sua influência
	O resultado do procedimento de modelagem pode ser visto comparando a frequência dos comportamentos obtidos no procedimento da linha de base com o procedimento de reforçamento contínuo (CRF).
Figura 1. Figura 1- comportamentos alvos do sujeito antes da intervenção (linha de base) e pós- intervenção (reforço contínuo), através do procedimento de modelagem.	
Ressurgência
Figura 2- comportamentos reforçados de pressão à barra (R1) e morder a barra (R2), através do procedimento de ressurgência, ambas fases com duração de 30 minutos.
Discriminação de estímulos
Figura 3 – comportamentos reforçados na presença de luz e extintos na ausência de luz, através do procedimento de discriminação de estímulos, com duração de 30 minutos em ambas as fases.
.
DISCUSSÃO
Nestes procedimentos em laboratório foi possível ver de forma pratica os temas estudados em sala de aula de forma muito clara. Vendo assim como nosso comportamento é influenciado pelo ambiente. Outro ponto que se destacou de grande importância foi a utilização dos animais não humanos em laboratório por sua grande agregação ao nosso conhecimento. Acerca do uso de sujeitos não-humanos, Banaco (1990) expressa que o uso do rato albino torna prático o trabalho no laboratório experimental, pois torna-se possível conhecer a história do sujeito e em alguma medida, exercer controle sobre certas variáveis desta história. Já comparado à pesquisa com humanos, nota-se um importante complicador que é o de se ter uma grande dificuldade no controle da história do sujeito. Pode-se afirmar que durante todo o processo, foi comprovado o fato de existir a aprendizagem pelas consequências, onde uma das inúmeras ações que são realizadas é então reforçada, sendo assim, é aprendido que realizar essa ação aumenta a probabilidade da ocorrência de um reforço, sendo o estímulo produzido pelo comportamento chamado de estímulo reforçador, assim como é descrito por Moreira e Medeiros (2007) sobre a Teoria do Comportamento Operante de Skinner. Foi de tanta valia essa experiência que as horas em aulas práticas em laboratório deveriam ser maiores por proporcionar ao aluno essa forma tão clara e pratica do conhecimento estudado. Foi possível também ver como a analise experimental do comportamento e fundamental para estudarmos o comportamento do ser humano, pois nele podemos analisar e observar como e porque nossos comportamentos surgem. 
REFERÊNCIAS
Banaco, R. A. (1990). O trabalho de laboratório na formação em Análise Experimental do Comportamento. Material didático do Laboratório de Psicologia Experimental da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo: PUC-SP.
Baum, W. M. (1999). Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: ArtMed.
Matos, M. A. & Tomanari, G. Y. (2002) A Análise do Comportamento no Laboratório Didático. São Paulo: Editora Manole.
Moreira, M., B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed.
Watson, J. B. (1913). Psychology as the behaviorist views it. Psychological review , 20(2), 158.

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