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Análise de aveia em flocos, dosagem de vitamina C, análise do leite e determinação de sódio

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ACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU
JAQUELINE BUENO
JEAN LUCAS P. DE LIMA
LUIZ EDUARDO TOMAL
RELATÓRIO DE BROMATOLOGIA
UNIAO DA VITÓRIA
2017
JAQUELINE BUENO
JEAN LUCAS P. DE LIMA
LUIZ EDUARDO TOMAL
RELATÓRIO DE BROMATOLOGIA
Relatório apresentado à Disciplina de Bromatologia, Curso de Farmácia - Unidade de Ensino Superior do Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU.
FAR4M – Matutino
Professora Melissa Schwartz
		
UNIAO DA VITÓRIA
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 ANÁLISE DE AVEIA EM FLOCOS	8
2.1 FRAÇÃO DE UMIDADE E VOLÁTEIS	8
2.1.1 OBJETIVO	8
2.1.2 MATERIAIS UTILIZADOS	8
2.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	9
2.1.4 RESULTADOS OBTIDOS	9
2.1.5 CONCLUSÃO	9
2.2 FRAÇÃO CINZAS	10
2.2.1 OBJETIVO	10
2.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS	10
2.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	11
2.2.4 RESULTADOS OBTIDOS	11
2.2.5 CONCLUSÃO	12
3 DOSAGEM DE VITAMINA C	12
3.1 OBJETIVO	12
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS	12
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	13
3.4 RESULTADOS OBTIDOS	13
3.5 CÁLCULO	14
3.6 CONCLUSÃO	15
4 ANÁLISE DO LEITE	15
4.1	DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO LEITE EM GRAUS DORNIC	15
4.1.1 OBJETIVOS	15
4.1.2 MATERIAIS UTILIZADOS	16
4.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	16
4.1.4 RESULTADOS OBTIDOS	16
4.1.5 CONCLUSAO	17
4.2	DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ NO LEITE PELA PROVA DA ALIZARINA - OK	17
4.2.1 OBJETIVOS	17
4.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS	18
4.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	18
4.2.4 RESULTADOS OBTIDOS	18
4.2.5 CONCLUSAO	18
4.3 SUBSTÂNCIAS ESTRANHAS NO LEITE – PESQUISA DE SACAROSE E FORMOL	19
4.3.1 OBJETIVOS	19
4.3.2 MATERIAIS UTILIZADOS	20
4.3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	20
4.3.4 RESULTADOS OBTIDOS	21
4.3.5 CONCLUSÃO	21
4.3	DETERMINAÇÃO DA GORDURA NO LEITE	21
4.3.1 OBJETIVOS	21
4.3.2 MATERIAIS UTILIZADOS	22
4.3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	22
4.3.4 RESULTADOS OBTIDOS	23
4.3.5 CONCLUSÃO	23
5 DETERMINAÇÃO DE SÓDIO	23
5.1	DETERMINAÇÃO SÓDIO EM SALGADINHO DE MILHO	23
5.1.1 OBJETIVOS	23
5.1.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	24
5.1.3 CÁLCULO	25
5.1.4 CONCLUSÃO	25
5.2	DETERMINAÇÃO DE SODIO EM SOPA INDUSTRIALIZADA	26
5.2.1 OBJETIVOS	26
5.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS	26
5.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	26
5.2.4 CÁLCULO	27
5.2.5 CONCLUSAO	28
6 REFERÊNCIAS	28
1 INTRODUÇÃO
A palavra bromatologia vem do grego, onde bromatos=de alimentos e logos= estudo, sendo o estudo dos alimentos. Vale lembrar que existem diversas faces desse estudo, seja eles relacionados a microrganismos, controle de qualidade, estudo da produção de alimentos, da matéria prima e sua fonte, etc. Essa disciplina esta voltada ao aprendizado de alimentos do ponto de vista da composição estrutural destes, onde estão presentes água, carboidratos, minerais e lipídios. [1]
Trata-se de uma disciplina que exige conhecimento de diversas áreas, como química, botânica, bioquímica, biologia molecular, etc. Comentando sobre a química, testes de análise qualitativa e quantitativa são os mais empregados, onde busca-se a composição da amostra e a quantidade da mesma empregada. Durante o processo, podem ocorrer erros, sejam eles por amostra contaminada, erro na elaboração da prática, falta de conhecimento, instrumentos/vidrarias utilizadas com defeito, etc, mas todo erro deve ser minimizado ao máximo, para que eles não afetem significativamente os resultados finais da análise da amostra. [2]
Para os profissionais da área da Saúde, essa é de grande importância o conhecimento da composição química dos alimentos Através deste, podemos entender as influências que possam ocorrer no organismo, favorecendo também na prevenção de doenças, elaboração de dietas, manutenção de organismo saudável, etc.
Os técnicos dessa área estão ligados às alterações que ocorrem em alimentos cujos tecidos foram rompidos, triturados: farinhas, sucos de frutas e vegetais, constituintes isolados e modificados e alimentos manufaturados, também á fontes alimentares provenientes de células únicas e ao leite. [3]
Diversas mudanças podem ser observadas e notadas, dentre elas:
As que interferem em qualidade e segurança: processamento, armazenamento, substâncias presentes.
Textura, flavor, coloração, valor nutritivo, segurança padrão;
Reações químicas e biológicas: hidrólise, oxidação, degradação, desnaturação;
Mudanças glicolíticas etc.
A ANVISA e a Farmacopeia Brasileira são de grande importância nessa área, pois podem estabelecer valores permitidos e confiáveis destinados aos alimentos em geral, traz boas praticas e valores nutricionais, estes indicados no verso/lateral do produto, seguindo uma padronização determinada pela ANVISA, devendo também passar por um controle de qualidade para verificar sua aceitabilidade e qualidade para consumo. [4]
2 ANÁLISE DE AVEIA EM FLOCOS
2.1 FRAÇÃO DE UMIDADE E VOLÁTEIS
2.1.1 OBJETIVO
Determinar o teor de água em amostra de aveia em flocos e identificar se o produto está dentro dos padrões delimitados pela ANVISA.
2.1.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Amostra de aveia em flocos;
Balança semi-analítica;
Cadinho;
Estufa;
Vidro de relógio;
Pistilo;
Pinça.
2.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Pesar o vidro de relógio que será utilizado e anotar.
 Na balança semi-analítica, pesar 2g da amostra de aveia em flocos.
 Levar o vidro de relógio para aquecimento em estufa regulada para 105ºC, onde deverá permanecer por 2 a 3 horas;
 Retirar o vidro de relógio da estufa, esperar resfriar e efetuar a pesagem do mesmo;
2.1.4 RESULTADOS OBTIDOS
	PESOS ENCONTRADOS
	Vidro de relógio
	Vidro relógio+amostra
	Após secagem em estufa
	35,20g
	37,20g
	37,18g
Tabela 01. Fonte:Uniguaçu
Dessa forma, analisou-se:
2.1.5 CONCLUSÃO
O teor de umidade analisa a quantidade de água existente em uma amostra. A presença de água é um fator que age diretamente sobre a qualidade/composição de um alimento. Sua determinação é feita para identificar e evitar possíveis fraudes ou alterações na composição do alimento.
Como afirma M.A.M. Furtado, a determinação de umidade é um método analisado para verificar padroes de identidade e qualidade em diversos alimentos, o qual influienciará na escolha de embalagem e modo de estocagem do produto, por exemplo. [5]
De acordo com a ANVISA, os cereais e produtos derivados de cereais não podem ter mais de 15% de umidade em sua composição. Analisando os resultados obtidos, notou-se que a amostra de aveia em flocos encontrava-se dentro dos valores permitido pela Agência. [6]
2.2 FRAÇÃO CINZAS 
2.2.1 OBJETIVO
Determinar o teor de matéria orgânica ou sais presentes na amostra e determinar se está dentro das normas delimitadas pela ANVISA.
2.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Amostra de aveia em flocos;
Balança semi-analítica;
Bico de Bunsen; 
Cadinho de porcelana;
Mufla;
Pinça. 
2.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Pesar o cadinho que será utilizado e anotar;
Pesar 2g da amostra e levar ao bico de Bunsen, até total carbonização;
 Transferir o cadinho para a mufla regulada para atingir a temperatura de 550ºC, onde deverão permanecer até completa calcinação;
 Baixar a temperatura da mufla para pelo menos 50ºC, transferir os cadinhos para um dessecador até atingir a temperatura ambiente e pesá-lós individualmente;
Calcular o teor de cinzas para 100g de material fresco.
Sendo:
U= Valor da fração de umidade e voláteis da amostra empregada, em gramas;
C= Peso do cadinho com cinzas menos o peso do cadinho vazio
A= Peso do cadinho com material dessecado menos o peso do cadinho vazio 
2,01616g% em 100g de material fresco
2.2.4 RESULTADOS OBTIDOS
	PESOS ENCONTRADOS
	Cadinho vazio
	Cadinho e amostra
	Cadinho com cinzas
	24,98g
	26,98g
	25,02g
Tabela 02. Fonte: Uniguaçu
2.2.5 CONCLUSÃO
A amostra analisada apresentou 2,016% de teor de cinzas. Para Cecchi, o conteúdo de cinzas totais varia, em aveias e cereais, de 0,3 à 3,3%, indicando que a amostra está dentro dos padrões estabelecidos.
Segundo a ANVISA, o teor total variade 0,3 à 3,3% também, confirmando que a amostra se mostra dentro dos parâmetros permitidos. [7]
3 DOSAGEM DE VITAMINA C
3.1 OBJETIVO
Determinar a porcentagem de vitamina C em uma amostra e verificar se a mesma apresenta a quantidade indicada no rótulo, comparando com o valor estabelecido pelas normas.
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Ácido oxálico;
Água destilada;
Amostra de suco de limão;
Amido;
Balão volumétrico;
Bureta;
Erlenmeyer;
Garra;
Iodo; 
Suporte universal;
Tiossulfato de sódio.
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Triturar 5 gramas da amostra em análise com auxílio de 3 porçoes de 30mL da solução aquosa de ácido oxálico(a 1g%) e transferir para um balao volumetrico de 250 mL;
 Lavar o frasco de trituração com 2 porçoes de 25 mL de água destilada, transferindo-as para o mesmo balão volumétrico;
 Completar o volume do balão com água destilada e homogeinizar;
 Transferir 50mL da solução em análise para um erlenmeyer;
 Acrescentar 2mL de solução de iodo 0,01N e agitar durante 30 segundos.
 Adicionar 0,5mL de solução de amido a 0,5g%;
 Carregar uma bureta com solução de tiossulfato de sódio 0,01N e titular até desaparecimento da coloração azul;
 Cálculo.
3.4 RESULTADOS OBTIDOS 
Usou-se 2mL de iodo, 0,5mL de amido e 20mL de amostra/água, onde obteve-se:
	Titulação
	Volume gasto de Na2S2O3
	1ª Titulação
	0,2mL
	2ª Titulação
	0,3mL
	3ª Titulação
	0,3mL
	Volume médio: 0,3Ml
Tabela 03. Fonte: Uniguaçu
O pacote de suco de limão em análise, da marca Frisco, trazia as seguintes informações nutricionais:
	INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
PORÇÃO DE 5g(1/2 COLHER DE SOPA) **
	QUANTIDADE POR PORÇÃO
	%VD (*)
	Valor energético
	19 kcal = 80 kJ
	1
	Carboidratos
	4,7 g
	2
	Sódio
	40 mg
	2
	Vitamina C
	14 mg
	30
Tabela 04. Fonte: Novo Frisco [xx]
O cálculo apresentado a seguir determina a dosagem de vitamina C encontrada, onde 0,3mL foi o volume encontrado da titulação e 14 mg a quantidade apresentada em 5g do produto.
3.5 CÁLCULO
Sendo:
V1=Volume total da solução feita com a amostra em análise (item d);
V2=Volume da solução em análise utilizado na titulação (item e);
A=Volume ou peso da amostra em análise empregada para a determinação (item a);
I=Volume adicionado da solução de iodo 0,01N (item f);
T=Volume da solução de tiossulfato de sódio 0,01N gasto na titulação (item h);
0,88=quantidade de vitamina C, em mg, que corresponde a 1mL de solução de iodo 0,01N.
3.6 CONCLUSÃO
De acordo com as observações e os resultados encontrados, pode ser concluído que o teor de vitamina C está dentro dos valores padrões propostos pela ANVISA ( máximo 45mg). [8] [9]
Analisando a Farmacopeia Brasileira, os valores observados estão dentro da quantidade estabelecida pela Farmacopeia brasileira 5ª edição (2005). [10]
A embalagem trazia 14mg de vitamina C para 5g de suco. Foi encontrado 0,11mg nas amostras realizadas, indicando que possuía o valor próximo ao que foi estabelecido pela embalagem. 
ANÁLISE DO LEITE
4.1 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO LEITE EM GRAUS DORNIC
4.1.1 OBJETIVOS 
Determinar a da acidez do leite pelo método Dornic para avaliar o estado de conservação do produto.
4.1.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Água destilada;
Amostra de leite;
Bureta;
Erlenmayer;
Fenolftaleína;
Hidróxido de sódio;
Suporte universal;
Rosa anilina;
4.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Em um Erlenmayer colocar quantativamente 10mL de leite homogeneizado;
 Adicionar de 3 a 5 gotas de indicador solução alcoólica de fenolftaleína a 2%; 
 Titular gota a gota com solução de hidróxido de sódio N/9 (4,445 g de hidróxido de sódio para 1 litro de água destilada) com agitação forte e constante até coloração rósea persistente;
 Para constatação do ponto final da titulação há um testemunho que serve de comparação. O padrão comparativo é obtido com mistura de 11 ml de leite com uma gota de solução alcoólica de rosa anilina a 0,01%;
 Interpretação:
Cada 0,1 ml de solução de hidróxido de sódio na titulação é correspondente a 1ºD;
Cada ml da solução de hidróxido de sódio na titulação correspondente a uma grama de ácido lático por litro de leite.
4.1.4 RESULTADOS OBTIDOS
	Titulação
	Volume gasto de NaOH
	1ª Titulação
	2,3mL
	2ª Titulação
	2,1mL
	3ª Titulação
	2mL
	Volume médio:2,1mL
Tabela 05. Fonte: Uniguaçu
4.1.5 CONCLUSAO
Verificou-se que a amostra de analise utilizada teve apresentou 21°D. De acordo com pesquisas, a acidez de leite fresco e puro varia de 15 a 18°D, sendo considerado impróprio para consumo acima de 22°D ou inferior a 15°D, concluindo que a amostra encontrava-se imprópria para consumo. [11] 
De acordo com a Embrapa, concluiu-se que o leite estava improprio e não resiste ao aquecimento entre 100-110ºC. Veja: [12]
9-13ºD: Soro de queijo
15-18ºD: Leite normal, fresco.
<15ºD: Leite típico alcalino; leite de vaca com mastite; leite no final de fermentação; leite com colostro.
19-20ºD: Leite ligeiramente ácido, leite do princípio da lactação, em inicio de processo de fermentação.
± 20 ºD: Leite que não resiste ao aquecimento a 110ºC.
22ºD: Leite que não resiste ao aquecimento a 100ºC.
≥ 24ºD: Leite que não resiste a pasteurização a 72ºC.
55-60ºD: Leite que começa a flocular à temperatura ambiente.
4.1 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ NO LEITE PELA PROVA DA ALIZARINA 
4.2.1 OBJETIVOS 
Determinar a acidez de amostras de leite a partir da prova da alizarina, verificar se houve adulteração nas mesmas e concluir se estão dentro dos padrões aceitáveis. 
4.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Amostra de leite;
Alizarina;
Álcool etílico;
Tubo de ensaio.
4.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Colocar 2mL da amostra homogeneizada de leite em um tubo de ensaio;
 Adicionar 2mL de solução alcoólica de alizarina(0,2g de alizarina para 100mL de álcool etílico à 90%);
 Agitar e em seguida verificar a coloração;
 Interpretar.
4.2.4 RESULTADOS OBTIDOS
	Amostra
	Sabor
	Coloração
	Teste de Alizarol
	Girema
	Regular
	Amarelo médio
	Cor tijolo
	Tirol
	Bom
	Mais claro/amarelado
	Cor tijolo
	Produtor 1
	Regular
	Amarelo
	Cor tijolo
	Produtor 2
	Regular
	Amarelado mais forte
	Cor tijolo
Tabela 06. Fonte: Uniguaçu
De acordo com as pesquisas:
Cor rosa claro/cor tijolo: leite normal, com acidez entre 16 e 21ºD;
Cor parda amarelada ou vermelha: leite impróprio com acidez superior à 20ºD;
Cor lilás/violeta: leite impróprio. Amostra alcalina.
4.2.5 CONCLUSAO
Verificou-se que as amostras de leite analisada encontravam-se dentro das condições permitidas para acidez. Os sabores e cores mostravam-se diferentes devido à processos empregados ou local de origem e cuidados.
Pesquisas apontam que, para uma acidez ser tolerada, deve variar de 16 à 21°D, onde, aplicando a técnica nos resultados encontrados, foi possível confirmar uma acidez valida nas quatro amostras verificadas. [13]
4.3 SUBSTÂNCIAS ESTRANHAS NO LEITE – PESQUISA DE SACAROSE E FORMOL 
4.3.1 OBJETIVOS 
Determinar se houve fraude a partir da adição de sacarose e formol na amostra de leite, seguindo o padrão estabelecido pela ANVISA.
4.3.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Ácido clorídrico;
Ácido sulfúrico 50%;
Amostra de leite;
Banho-maria;
Capela;
Cloreto férrico 2%;
Formol;
Grade;
Pipeta;
Resorcina;
Sacarose;
Tubo de ensaio.
4.3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
SACAROSE
 Colocar 15mL da amostra homogeneizada de leite em um tubo de ensaio;
 Adicionar 1mL de ácido clorídrico e 0,1g de resorcina;
 Agitar e aquecer em banho-maria por 5 minutos
 Interpretação.
FORMOL
 Colocar 5mL da amostra homogeneizada de leite em um tubo de ensaio;
 Adicionar 1mL de solução aquosa de ácido sulfúrico a 50%;
 Adicionar 1mL de solução aquosa de cloreto férrico a 2g;
 Interpretação.
4.3.4 RESULTADOS OBTIDOS
	Amostra
	Pesquisa de Formol
	Pesquisa de Sacarose
	Girema
	Teste negativo
	Teste negativo
	Tirol
	Teste negativo
	Teste positivo
	Produtor 1
	Testenegativo
	Teste positivo
	Produtor 2
	Teste negativo
	Teste positivo
Tabela 07. Fonte: Uniguaçu
	Substância
	Teste positivo
	Teste Negativo
	Formol
	Coloração Violeta
	Coloração amarelada
	Sacarose
	Coloração vermelha
	Coloração transparente
Tabela 08. Fonte: Uniguaçu
4.3.5 CONCLUSÃO
De acordo com a Portaria nº1, de 07 de Outubro de 1981, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o formol, quando em meio ácido, quando submetido a aquecimento, produz um complexo de coloração roxa/violeta. [15]
Tronco afirma que, quando há presença de coloração roxa ou violeta, o teste é positivo, contendo, então, formol no leite. Quando a coloração resultar em amarelo, o teste é negativo. Com esse resultado, pode-se concluir que o mesmo não foi adicionado em nenhuma amostra de leite para esconder alguma anormalidade, por exemplo. [16]
	Tronco diz também que é proibido a adição de sacarose ao leite pois pode esconder alguma anormalidade do produto em relação a densidade. Quando sujeito a analise, se a amostra resultar em cor rosa/vermelho, o teste é positivo, concluindo que três das quatro amostras apresentavam adição de sacarose em sua composição. [16]
4.4 DETERMINAÇÃO DA GORDURA NO LEITE
4.4.1 OBJETIVOS 
Determinar a quantidade de gordura presente em uma amostra de leite pelo método de Gerber e identificar se apresenta a quantidade indicada na caixa.
4.4.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Ácido sulfúrico;
Álcool amílico;
Amostra de leite;
Becker;
Butirômetro de Gerber;
Centrífuga de Gerber;
Chapa de aquecimento;
Rolha.
4.4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Transferir quantitativamente 10ml de ácido sulfúrico com densidade entre 1,820 a 1,825 para um butirômetro de Gerber;
 Adicionar 11 ml da amostra homogeneizada de leite lentamente sem molhar internamente o gargalo do butirômetro; 
 Acrescentar 1 ml de álcool amílico; 
 Arrolhar o butirômetro invertê-lo tantas vezes quantas forem necessárias para a completa dissolução da caseína tomar cuidado com o aquecimento do butirômetro;
 Centrifugar por 5 minutos a 1.200 rpm com o butirômetro colocado com a rolha voltada para o fundo da caçapa centrifuga de Gerber; 
 Retirar o butirômetro da centrífuga e levá-lo para banho-maria regulado na temperatura de aferição do butirômetro onde deverá ficar com a rolha voltada para baixo por 5 minutos;
 Retirar o butirômetro do banho-maria mantendo com a rolha para baixo; 
 Manejando a rolha colocar a camada amarelo claro e transparente dentro da área graduada do butirômetro e ler diretamente o teor de gordura na escala em gramas por cento.
4.4.4 RESULTADOS OBTIDOS
Ao adicionar o álcool à amostra com acido sulfúrico, notou-se uma coloração rosada, e levemente violeta no fundo, com leite precipitado. O butirômetro foi levado para a centrífuga, durante 5 minutos, indo, logo depois, para o banho-maria. Houve super precipitação do leite no butirômetro, mas pode-se verificar 3,5ml de gordura.
4.4.5 CONCLUSÃO
De acordo com a ANVISA, a faixa de medição para gordura permitida é de 0,01 à 13,5%.
A caixa da amostra trazia 3% de teor de gordura em seu produto. Analisando com os resultados obtidos, a amostra apresentou 0,5% a mais do que o indicado, mas estando dentro da faixa permitida pela Agência. [17]
5 DETERMINAÇÃO DE SÓDIO 
5.1 DETERMINAÇÃO SÓDIO EM SALGADINHO DE MILHO
5.1.1 OBJETIVOS
Determinar o teor de sódio em amostra de salgadinho utilizando uma solução padronizada de nitrato de prata e verificar se apresenta erros ao ser comparado com o valor estabelecido na embalagem.
Amostra de salgadinho;
Bastão de vidro;
Becker;
Bureta;
Dicromato de potássio;
Erlenmeyer;
Garra;
Nitrato de prata;
Proveta;
Suporte universal;
5.1.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Aquecer cerca de 100mL de água destilada.
 Dissolver 5g da amostra com 10mL de agua destilada quente.
 Transferir para um funil de separação.
 Agitar e deixar em repouso para a separação das camadas.
 Transferir a camada aquosa para um balão volumétrico de 100mL.
 Lava o frasco utilizado para a dissolução da amostra, com 10mL de agua quente, transferi-la para o funil de separação, agitar, deixar em repouso para a separação das camadas e transferir a camada aquosa para o mesmo balão volumétrico de 100mL.
 Repetir o item anterior mais seis vezes.
 Neutralizar a solução do balão volumétrico com carbonato de cálcio.
 Esfriar e completar o volume com agua destilada.
	
 Titular 10mL da solução feita com a amostra com solução de nitrato de prata 0,1N, empregando como indicador 0,5mL de solução aquosa de cromato de potássio.
 Calculo.
5.1.3 CÁLCULO
Sendo:
V1=Volume total da solução feita com a amostra em análise;
V2=Volume da solução feita com a amostea usada na titulação;
V3=Volume da solução de nitrato de prata gasto na titulação;
A=Quantidade de amostra empregada para preparar a solução;
0,198g(isso tinha no pacote, de 25g) – 1,16918g-116mg
No pacote com 51g ele teria 232mg de sódio. 
5.1.4 CONCLUSÃO
Analisar o teor de sódio nos traz resultados mais concretos sobre as informações contidas no pacote. No caso do salgadinho, apresentou uma quantidade maior de sódio em sua composição, por se tratar de uma marca que não é tão controlada em questão de qualidade. O pacote trazia 198mg para 51g de sódio, enquanto foram encontrados 232mg. 
	Segundo a ANVISA, o valor diário de referência (VDR) para sódio é de 2400 mg, mas, segundo termo de compromisso assinado entre o MS e as associações, os salgadinhos de milho deveriam atingir o teor máximo de 1.090 mg/100g. [18] [19]
De acordo com Salinas, o teor de sódio em salgadinhos de milho podem conter no máximo 1100mg/100g, entendendo que a amostra esta de acordo com a quantidade estabelecida. [20]
5.2 DETERMINAÇÃO DE SODIO EM SOPA INDUSTRIALIZADA
5.2.1 OBJETIVOS 
Analisar a porcentagem de sódio encontrada em sopas instantâneas a partir de titulação com solução padrão de nitrato de prata e verificar se apresenta a quantidade determinada no pacote, assim como se apresenta dentro padrão permitido.
5.2.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Amostra;
Becker;
Bureta,
Dicromato de potássio
Erlenmeyer;
Nitrato de prata
Suporte universal
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Aquecer cerca de 100mL de água destilada.
 Dissolver 5g da amostra com 10mL de agua destilada quente.
 Transferir para um funil de separação.
 Agitar e deixar em repouso para a separação das camadas.
 Transferir a camada aquosa para um balão volumétrico de 100mL.
 Lava o frasco utilizado para a dissolução da amostra, com 10mL de agua quente, transferi-la para o funil de separação, agitar, deixar em repouso para a separação das camadas e transferir a camada aquosa para o mesmo balão volumétrico de 100mL.
 Repetir o item anterior mais seis vezes.
 Neutralizar a solução do balão volumétrico com carbonato de cálcio.
 Esfriar e completar o volume com agua destilada.
 Titular 10mL da solução feita com a amostra com solução de nitrato de prata 0,1N, empregando como indicador 0,5mL de solução aquosa de cromato de potássio.
 Calculo.
5.2.4 CÁLCULO
Sendo:
V1=Volume total da solução feita com a amostra em análise;
V2=Volume da solução feita com a amostea usada na titulação;
V3=Volume da solução de nitrato de prata gasto na titulação;
A=Quantidade de amostra empregada para preparar a solução;
5.2.5 CONCLUSAO
	Pode-se dizer que a amostra apresentou um valor pouco acima da quantidade estabelecida no pacote (427mg para 100g da amostra), mas dentro dos parâmetros da ANVISA. [22]
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde, as sopas podem apresentar até no máximo 1200mg/100g, baixando para 600mg/100g as desidratadas. [21] [23]
REFERÊNCIAS
[1]Análise de alimentos. Disponível em: < http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/cafw/tecnico_agroindustria/bromatologia.pdf > Acesso em 14 de agosto de 2017
[2] Bromatologia. Disponível em: < http://alipio1.dominiotemporario.com/doc/Int_Broma.pdf> Acesso em 14 de agosto de 2017
[3] Qualidade De Alimentos. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732007000200010&script=sci_abstract&tlng=pt > Acesso em 14 de agosto de 2017
[4] Rotulagem. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Rotulagem+Nutricional+Obrigat%C3%B3ria+Manual+de+Orienta%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0s+Ind%C3%BAstrias+de+Alimentos/ae72b30a-07af-42e2-8b76-10ff96b64ca4 > Acesso em 14 de agosto de 2017
[5] Teor de umidade. Disponível em: < http://www.ufjf.br/laaa/files/2008/08/04-7%C2%BA-SLACA-2007.pdf > Acesso em 14 de agosto de 2017.
[6]Teor de umidade em farinhas. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78_cereais.htm > Acesso em 14 de agosto de 2017.
[7]Teor de cinzas. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/portarias/354_96.htm > Acesso em 14 de agosto de 2017. 
[8]Vitamina C. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução n° 40 (Rotulagem), de 21 de março de 2008
[9]Teor de vitamina C estabelecida pela ANVISA. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Rotulagem+Nutricional+Obrigat%C3%B3ria+Manual+de+Orienta%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0s+Ind%C3%BAstrias+de+Alimentos/ae72b30a-07af-42e2-8b76-10ff96b64ca4 > Acesso em 27 de agosto de 2017.
[10] Farmacopéia brasileira. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
[11] Acidez no leite. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_194_21720039246.html > Acesso em 30 de agosto de 2017.
[12] Acidez titulável. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_194_21720039246.html > Acesso em 30 de agosto de 2017.
[13] Determinação da acidez. Disponível em: < http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/analise_leite/analise_leitedois.htm > Acesso em 30 de agosto de 2017. 
[14]SKOOG, D.A; Et al, Fundamentos da Química Analítica. 6 th Ed., N. York: Ed. Saunders College, 2002. P527.
[15]Formol em leite. Disponível em: < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=18098 > Acesso em 31 de agosto de 2017.
[16]TRONCO, Maria. Manual para Inspeção da Qualidade do Leite. 3ª ed. Santa Maria: UFSM, 2008.
 [17] BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução Normativa n° 68 de 12 de dezembro de 2006. Oficializa Métodos Analíticos Oficiais Físico-Químicos, para controle de leite e produtos Lácteos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 14 dez de 2006.
[18] Teor de sódio em salgadinho de milho. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Informe+T%C3%A9cnico+n%C2%BA+69+de+2015/85d1d8f0-5761-4195-9aee-e992abd29b3e > Acesso em 07 setembro de 2017.
[19]Determinação de sódio em salgadinhos. Disponível em: < http://www.revistanutrivisa.com.br/wp-content/uploads/2014/03/nutrivisa-vol-1-num-1-c.pdf > Acesso em 07 de setembro de 2017.
[20] Rolando D. Salinas. Edição, 3. Editora, Artmed, 2002
[21] Determinação de sódio em sopas. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/bjft/v20/1981-6723-bjft-20-e2016167.pdf > Acesso em 07 setembro de 2017.
[22]Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Informe Técnico nº. 43, de 25 de novembro de 2010. Perfil Nutricional dos Alimentos Processados 
[23]Conceição R, Mendes E, Casal S. Salt amounts in Oporto readyto eat soups​. Porto: REQUIMTE, Faculdade de Farmácia, Laboratório de Bromatologia e Hidrologia; 2011.

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