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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MODELAGEM DA INFORMAÇÃO: APLICAÇÃO NO MAPEAMENTO DE PROCESSOS E MODELAGEM DE DATA WAREHOUSE RONDINELY DA SILVA OLIVEIRA CUIABÁ – MT 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MODELAGEM DA INFORMAÇÃO: APLICAÇÃO NO MAPEAMENTO DE PROCESSOS E MODELAGEM DE DATA WAREHOUSE RONDINELY DA SILVA OLIVEIRA Relatório apresentado ao Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso, para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. CUIABÁ – MT 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO RONDINELY DA SILVA OLIVEIRA Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de Ciência da Computação como uma das exigências para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação da Universidade Federal de Mato Grosso Aprovado por: Prof. MSc Nilton Hideki Takagi Instituto de Computação (ORIENTADOR) Prof. Dr. Josiel Maimone de Figueiredo Instituto de Computação Esp. Thais Fernanda Bueno (SUPERVISORA) DEDICATÓRIA A minha família pelo suporte até o final A cada amigo que fiz nessa longa caminhada AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus pais Ana Alice da Silva e Luciano T.O. Filho que apesar de nossas dificuldades nunca deixaram de se esforçar para me dar todo o suporte necessário nesse longo caminho da minha graduação. Agradeço a minha irmã Raissa K. S. Oliveira que sempre esteve do meu lado e que eu sabia que podia contar a qualquer momento. A minha sobrinha Agatha Cecilia que ao nascer trouxe um sopro de vida nova a minha casa. A cada familiar meu por cada palavra de carinho dita Aos meus professores do Instituto de Computação por tudo que contribuíram na minha formação acadêmica e pessoal. Ao meu professor, orientador, chefe, conselheiro etc. Nilton H. Takagi que meu um voto de confiança e acreditou em mim, mesmo nos diversos momentos que nem eu mesmo acreditava em mim. Ao professor Nelcileno V.S. Araújo que se tornou mais que um professor, se tornou um dos grandes amigos que tive na vida. A Atlética Trojan que vi surgir e tive como algo que sempre estará no meu coração. A cada amigo que fiz em toda caminhada, os que não vejo mais, os que se foram para sempre e o que estão comigo até hoje, digo que amo cada um de vocês. SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................... 7 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .......................................................................................... 8 RESUMO ............................................................................................................................................... 9 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................. 13 2.1 BPM ........................................................................................................................................ 13 2.1.1 ABPMP .......................................................................................................................... 13 2.1.2 BPM CBOK ................................................................................................................... 13 2.1.3 Processos ...................................................................................................................... 14 2.1.3.1 Elementos do processo ............................................................................................. 14 2.1.3.2 Hierarquia do processo ............................................................................................ 15 2.1.4 Processos de Negócio.................................................................................................... 16 2.1.5 Modelagem de Processo ................................................................................................ 17 2.1.6 Business Process Model and Notation – BPMN ........................................................... 18 2.1.7 Estrutura organizacional funcional x Estrutura organizacional por processo ............. 19 2.2 BUSINESS INTELLIGENCE ......................................................................................................... 20 2.2.1 Data Warehouse e Data Mart ....................................................................................... 20 2.2.2 Modelagem Dimensional ............................................................................................... 21 2.2.3 Extract, Transform and Load – ETL ............................................................................. 22 2.2.4 OLAP e Indicadores ...................................................................................................... 22 3 FERRAMENTAS E METODOLOGIAS ................................................................................ 24 3.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DO PROCESSO ...................................................................... 24 3.1.1 Reuniões ........................................................................................................................ 24 3.1.2 Dinâmica de levantamento de requisitos ...................................................................... 24 3.2 BIZAGI MODELER .................................................................................................................. 24 3.3 GOOGLE DRIVE ....................................................................................................................... 26 3.4 TRELLO ................................................................................................................................. 26 3.4.1 Scrum ............................................................................................................................ 27 3.5 DIA DIAGRAM EDITOR ...................................................................................................... 28 3.6 SQL SERVER 2014 EXPRESS .................................................................................................... 28 4 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................ 30 4.1 1ª ETAPA: PROCESSOS .............................................................................................................. 30 4.1.1 Introdução ..................................................................................................................... 30 4.1.2 Levantamento e mapeamento ........................................................................................ 30 4.2 2ª ETAPA: INDICADORES .......................................................................................................... 33 4.2.1 Introdução ..................................................................................................................... 33 4.2.2 O STP ............................................................................................................................ 33 4.2.3 Etapas do processo .......................................................................................................36 5 RESULTADOS .......................................................................................................................... 38 5.1 MODELAGEM DOS PROCESSOS ................................................................................................. 38 5.1.1 Aquisição de Bens ......................................................................................................... 38 5.1.2 Solicitação de Manutenção ........................................................................................... 46 5.1.3 Intersecção entre processos .......................................................................................... 51 5.1.4 Integração com Stakeholders ........................................................................................ 51 5.2 MODELAGEM DO DATA WAREHOUSE ...................................................................................... 52 6 CONCLUSÕES.......................................................................................................................... 54 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 56 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – PROCESSOS.......................................................................................................................... 14 FIGURA 2 - HIERARQUIA DE PROCESSOS ................................................................................................ 15 FIGURA 3 - MODELAGEM DE EXEMPLO: BPMN ..................................................................................... 19 FIGURA 4 - MODELAGEM DIMENSIONAL: MODELO ESTRELA ................................................................. 21 FIGURA 5 - MODELAGEM DIMENSIONAL: MODELO FLOCO DE NEVE ..................................................... 22 FIGURA 6 – BIZAGI ................................................................................................................................ 24 FIGURA 7 - BIZAGI MODELER ................................................................................................................ 25 FIGURA 8 - BIZAGI MODELER: TELA DE MAPEAMENTO .......................................................................... 25 FIGURA 9 - GOOGLE DRIVE .................................................................................................................... 26 FIGURA 10 – TRELLO ............................................................................................................................. 26 FIGURA 11 - TRELLO: LISTA DE QUADROS ............................................................................................. 27 FIGURA 12 - TRELLO: QUADRO COM CARTÕES DE ATIVIDADE ............................................................... 27 FIGURA 13 - DIA DIAGRAM ..................................................................................................................... 28 FIGURA 14 - TELA DIA .......................................................................................................................... 28 FIGURA 15 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SINFRA ...................................................................... 30 FIGURA 16 - LEVANTAMENTO REQUISITOS PROCESSO: AQUISIÇÃO DE BENS ......................................... 31 FIGURA 17 - LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DO PROCESSO: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO............. 32 FIGURA 18 - TELA INICIAL SISTEMA STP ............................................................................................... 34 FIGURA 19 - TABELAS DA BASE ............................................................................................................. 35 FIGURA 20 - DER DO SISTEMA STP ....................................................................................................... 36 FIGURA 21 - ARQUITETURA DE BI: STP ................................................................................................. 36 FIGURA 22 - 1ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 39 FIGURA 23 - 2ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................. 40 FIGURA 24 - 3ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 41 FIGURA 25 - 4ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 42 FIGURA 26 - 5ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 43 FIGURA 27 - 6ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 44 FIGURA 28 - 7ª FASE: AQUISIÇÃO DE BENS ............................................................................................ 45 FIGURA 29 - FASE 1: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO ........................................................................... 46 FIGURA 30 - 2ª FASE: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO .......................................................................... 47 FIGURA 31 - 3ª FASE: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO .......................................................................... 48 FIGURA 32 - 4ª FASE: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO .......................................................................... 49 FIGURA 33 - 5ª FASE: SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO .......................................................................... 50 FIGURA 34 - MODELAGEM DIMENSIONAL .............................................................................................. 53 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABPMP Association of Business Process Management Professionals BI Business Intelligence BPM Business Process Management BPMI Business Process Management Initiative BPMN Business Process Model and Notation CBOK Business Process Management Commom Body of Knowledge CPF Coordenação de Planejamento Físico DM Data Mart DW Data Warehouse EPP Escritório de Projetos e Processo ETL Extract, Transform and Load HUJM Hospital Universitário Júlio Muller IC Instituto de Computação OMG Object Management Group PGF Procuradoria Geral Federal PROAD Pró-Reitoria Administrativa PROPRAN Pró-Reitoria de Planejamento SINFRA Secretaria de Infraestrutura STI Secretaria de Tecnologia da Informação STP Sistema de Tramite de Processos TR Termo de Referência UFMT Universidade Federal de Mato Grosso RESUMO Para melhor tomada de decisão o presente trabalho utilizou dois métodos: Business Process Management (BPM) e o Business Intelligence (BI). Utilizados no levantamento e análise, o Business Process Management (BPM) foi aplicado neste contexto no levantamento dos processos dentro da secretaria de infraestrutura da Universidade Federal de Mato Grosso no processo de Aquisição de Bens e Solicitação de Manutenção. Na segunda fase do presente trabalho se utilizou técnicas de Business Intelligence para analisar e propor a modelagem possível de uma arquitetura de um Data Warehouse que traz a possibilidade de definir indicadores de desempenho através de uma base de dados de tramite de processo. Ambos os passos se concentram em uma modelagem para a tomada de decisão mais assertiva relacionado ao processo em questão. 1. INTRODUÇÃO O êxito de uma organização depende diretamente de sua habilidade de tomar decisões corretas, assim, o processo de decisões se tornou um aspecto decisivo dentro da gestão organizacional. É primordial a compreensão dos próprios dados pelas organizações e convertendo-os em informação que integrem uma melhor estratégia, onde tais informações nas mãos corretas e no momentocerto oferece as organizações suporte a tomada das melhores decisões com vantagens competitivas (ELLIOTT, 2004). Tão importante quanto compreender os dados que compõe sua organização é estar ciente dos diversos processos existentes internos e externamente que afetam sua entidade, já que pode não ser suficiente saber informações relevantes se não se identifica como são originados tais elementos. Dois conceitos aparecem como solução admissível a essas questões, o conceito de BPM (Business Process Management) que foca especificamente na atividade de gerir processos (identificar, representar, melhorar etc.) e outro conceito chamado de BI (Business Intelligence) que são um conjunto de técnicas e tecnologias voltadas a aplicação de um processo inteligente de coleta, administração e compartilhamento de dados direcionadas ao suporte no processo decisório a nível gerencial. Instituições federais de ensino superior estão seguindo o rumo de criação de órgãos cujo objetivo é reunir todos os núcleos que cuidam diretamente da infraestrutura universitária, tanto na área de manutenção quanto de execução das novas obras. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desde outubro de 2016, buscando maior agilidade na execução dos trabalhos e efetiva transparência no setor, conta com a Secretaria de Infraestrutura (SINFRA). A unidade, fisicamente instalada na Prefeitura do Campus de Cuiabá, tem sua atuação dirigida também a todas as unidades da UFMT e está vinculada diretamente à Reitoria. Sua composição vem de áreas que, na gestão anterior, estavam distribuídas em outras pró-reitorias: a Coordenação de Segurança e a Gerência de Manutenção e a Supervisão de Transportes foram remanejadas da Pró-Reitoria Administrativa (PROAD). Já a Coordenação de Planejamento Físico (CPF), agora denominada Coordenação de Engenharia e Arquitetura, foi desvinculada da Pró-Reitoria de Planejamento (UFMT, 2016). As ações iniciais da SINFRA consistiam em um levantamento do funcionamento das estruturas unificadas como um todo, com objetivo de entender todos os processos existentes e os relacionamentos existentes entre a ela e outras unidades que compõe a universidade (UFMT, 2016). Tal medida obteve suporte do também recém-criado Escritório de Projetos e Processos (EPP), que se responsabilizou por fazer o mapeamento dos processos e das entidades correlacionadas. O EPP é um núcleo criado em outubro de 2016 para auxiliar no gerenciamento de projetos e processos da Universidade Federal de Mato Grosso e onde foi executado o estágio supervisionado obrigatório o qual se trata este documento. As atividades que compõe esse trabalho em primeiro estágio se resume no conhecimento dos processos existentes na secretaria de infraestrutura através de reuniões definidos os processos (no caso do presente trabalho, focado especificamente nos processos de aquisição de bens e serviços de responsabilidade da coordenação administrativa e o processo de solicitação de manutenção sob tutela da coordenação de manutenção) foi feito a parte de levantamento de requisitos do processo através de dinâmicas com as coordenações da SINFRA, após conhecer como cada processo ocorria se partiu para a modelagem em si utilizando a notação BPMN do estado atual de cada processo, utilizando o feedback das próprias coordenações para correções dentro das modelagens. O segundo estágio do trabalho consistia na análise a partir da base de dados do sistema de protocolo da Universidade Federal de Mato Grosso, chamado de Sistema de Tramite de Processo (STP), o qual registra o tramite de documentos oficiais nas unidades pertencentes a UFMT. A partir da análise da base recebida foi apresentado uma proposição de uma possível arquitetura de implantação de um processo de Business Intelligence com foco principal na definição de indicadores, e apresentando a modelagem proposta de seu Data Warehouse. Esse documento se divide em partes, o capitulo 2 apresenta a revisão de literatura onde demonstra a fundamentação dos conceitos que foram aplicados, o capitulo 3 contém as ferramentas e aplicações utilizadas durante todo o processo do estágio além das metodologias empregadas, o capitulo 4 segue o desenvolvimento das atividades planejadas e mostra como foi realizado cada etapa do trabalho, os produtos finais das atividades é apresentado no capitulo 5 onde se resume os resultados obtidos e por fim no capitulo 6 é finalizado o trabalho com as conclusões obtidas e os problemas e dificuldades encontradas na execução do estágio. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 BPM Business Process Management – Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) seguindo a definição formal do CBOK (2013) é uma disciplina gerencial que busca atingir as metas das organizações por intermédio da identificação, definição, desenho, monitoramento e transformação continua de processos. 2.1.1 ABPMP ABPMP (Association of Business Process Management Professionals) uma associação internacional de profissionais de BPM sem fins lucrativos, independente de fornecedores e dedicada à promoção dos conceitos e práticas de BPM (CBOK, 2013). 2.1.2 BPM CBOK CBOK (Business Process Management Commom Body of Knowledge - Corpo Comum de Conhecimentos em Gerenciamento de Processos de Negócio) um documento mantido pela ABPM, tem como objetivo concentrar os conhecimentos relacionados a conceitos, fundamentos e melhores práticas em gestão de processos. O CBOK se particiona em 9 áreas de conhecimento Gerenciamento de Processos que fornece uma perspectiva mais ampla e geral das demais áreas e cobre principalmente os conceitos relacionados a BPM. Modelagem de Processos, Análise de Processos, Desenho de Processos, Gerenciamento de Desempenho e Transformação de Processos abordam atividades-chaves e conjunto de habilidades para BPM. Organização de Processos e Gerenciamento de Processos Corporativos abordam as questões diversas como a pratica se relaciona com outras dimensões organizacionais (governança, planejamento estratégico etc.). Todas as áreas de conhecimento abordadas são habilitadas e suportadas por uma outra área, à de Tecnologias de BPM (CBOK, 2013). 2.1.3 Processos No CBOK (2013) processo é uma junção de atividades inter-relacionadas realizadas por humanos ou máquinas para atingir a solução de uma ou mais questões especificas. Para CAPOTE (2012); GONÇALVES (2000); BALDAM et al, (2007) processos necessitam de uma “entrada” (input), ou seja, precisa receber matéria-prima para iniciar, tendo configurado as entradas pode se realizar o processo de adicionar valor a elas e produzir um resultado - o produto ou serviço que se paga, recebe e utilizamos no dia a dia – definido como “saída” (output) representado pela Figura 1. Figura 1 – Processos Fonte: do autor 2.1.3.1 Elementos do processo Processos são compostos basicamente de alguns elementos (CAPOTE, 2012) Objetivo Motivo real da realização do trabalho, necessário a todo processo, deve ser bem definido e declarado, pois a partir dele que se permite realizar mudanças, alinhamentos e proposições de melhoria, o que torna um risco tomar decisões sem saber o objetivo formal do processo. Evento Algo que ocorre e gera uma ação, pode iniciar um processo, alterar o caminho afetando a sua execução/comportamento, pode também por sua vez encerrar um processo. É dividido em evento de início, evento intermediário e evento de fim. Ator/Participante Aquele que é responsável pela execução das atividades do processo. Dono de Processo O elemento da organização diretamente responsável pelo resultado do processo.Stakeholders Todos interessados em um processo, sendo tanto de caráter temporário (projeto) quanto de caráter duradouro (negócio ou missão de uma organização). 2.1.3.2 Hierarquia do processo Conforme Figura 2 os processos em geral respeitam uma estrutura hierárquica que vai da visão maior do processo até a visão mais especifica, assim vemos (SGE/SE/MF, 2014; JUSTIÇA FEDERAL, 2016): Macroprocessos Agrupamento dos processos de uma organização pelos quais ela viabiliza os objetivos planejados, engloba as funções que devem estar alinhadas aos objetivos de suas unidades organizacionais. Figura 2 - Hierarquia de processos Fonte: do autor Processos Conjunto de atividades de alta complexidade que, a partir de um insumo, adiciona valor, fornece produto ou serviço a um público específico, tendo início e fim determinados. Engloba subprocesso, atividades e tarefas distintas e interligadas. Subprocesso Divisões do processo de média e alta complexidade que realizam um objetivo específico, em apoio a um processo. Engloba atividades e tarefas distintas e interligadas. Atividades São as divisões dentro de um processo ou subprocesso, executada geralmente por uma unidade organizacional, correspondem ao o que é feito, produzindo um resultado específico. Tarefas Sequência de ações previamente determinados para realizar uma atividade, representa o “como fazer” os trabalhos. Para BALDAM et. al. (2014) se resume a uma atividade atômica incluída no processo, usada quando não se irá refinar mais a atividade no processo em mais subprocessos dentro do modelo de processo. 2.1.4 Processos de Negócio Uma atividade focada na geração e entrega de valor aos clientes ou até mesmo apoiando e/ou gerenciando outros processos, podendo ser tanto ponta a ponta, interfuncional (envolvendo todo trabalho, cruzando limites funcionais necessários para conferir valor aos clientes) e também tendo a possibilidade de ser até Inter organizacional é definido segundo o CBOK (2013) como processo de negócio. Processos de negócios são classificados como: Processos primários Definidos comumente como processos essenciais ou finalístico, são processos interfuncionais ponta a ponta – até Inter organizacional ponta a ponta – essenciais para uma organização cumprir sua missão. Onde os valores para os clientes são construídos e diretamente entregues. Processos de suporte Prove essencialmente suporte aos processos primários, podendo suportar também outros processos de suporte (segundo nível, terceiro nível, etc.) ou processos de gerenciamento, são frequentemente interfuncionais e entregam valores a outros processos nunca diretamente aos clientes. Processo de gerenciamento Existem com intuito de supervisionar os trabalhos e administrar o desenvolvimento da empresa, necessário para que a organização opere com seus objetivos e metas, se caracteriza por não entregar valor aos clientes, podem estar associados a áreas funcionais ou serem interfuncionais. 2.1.5 Modelagem de Processo Modelagem é um conjunto de atividade de "construção" de modelos representativos (matemáticos, gráficos, físicos, narrativos ou alguma combinação desses tipos) de abstrações da realidade (existente ou proposta), é a fase mais visível dentro do BPM, diversas técnicas e metodologias foram desenvolvidas ao longo do tempo, cada uma delas aplicável a determinado contexto (BALDAM et al, 2007; CBOK,2013). De maneira geral, se divide esta etapa em duas atividades, primeiramente criar um entendimento comum do estado atual do processo (Chamado “AS-IS”) com objetivo de entender o funcionamento do processo, como ele cumpre seus objetivos e identificar suas falhas, realizada por meio de várias técnicas, incluindo modelagem, entrevistas, simulações, entre outras. Muitas vezes, contempla estudo do ambiente de negócio, contexto organizacional do processo, fatores que contribuem para o ambiente operacional, características do segmento de negócio, regulamentações governamentais e do segmento de negócio, pressões de mercado e da concorrência (CBOK, 2013). A etapa seguinte contempla a otimização e modelagem do estado desejado do processo nomeado (“TO-BE”), com identificação e planejamento de mudanças, devendo considerar as características do estado atual e os problemas e oportunidades existentes (BALDAM et al, 2007). 2.1.6 Business Process Model and Notation – BPMN Segundo BALDAM et al (2007) BPMN provê uma notação gráfica para representar processos de negócio num diagrama, com objetivo de servir de apoio ao uso do BPM por não especialistas. Notação desenvolvida pela Business Process Management Initiative (BPMI), incorporada ao Object Management Group (OMG) grupo que estabelece padrões para sistemas de informação no ano de 2005 com a fusão das duas organizações. BPMN apresenta um conjunto robusto de símbolos que descrevem relacionamentos definidos, tais como fluxo de atividades e ordem de precedência, símbolos utilizados para modelagem de distintos aspectos de processos de negócio. Na notação BPMN os papéis desempenhados pelos atores na realização do trabalho são divididos em várias linhas paralelas chamadas de raias (lanes), as quais são elementos internos das chamadas piscinas (pools) a qual divide as organizações que se envolve no processo modelado. O trabalho se move de atividade para atividade seguindo o caminho do fluxo de papel a papel. (CBOK, 2013; NOGUEIRA, 2016). A Figura 3 demonstra uma modelagem utilizando a notação BPMN, os círculos demonstram os eventos (inicial, intermediário e de fim), que representam as diversas ocorrências existente em um processo, tanto a espera de um fato acontecer para iniciar/prosseguir a execução do processo quanto demonstrar a incidência de um fato durante (ou ao término) o processo, são sinalizados de formas distintas dependendo de onde ocorrem (SGANDERLA, 2012), os retângulos que representam as atividades, ou seja, trabalho executado em cada etapa do processo, os losangos são elementos chamados de desvio de fluxo (gateways) responsáveis por descrever possíveis exceções, iterações do fluxo, paralelizando as atividades, criando caminhos alternativos no mapeamento do processo ou até unificando fluxos para continuação em uma mesma sequência de atividades (SGANDERLA, 2012). Este é apenas um exemplo simples do uso do BPMN, existem outros diversos componentes além das variações de cada elemento. 2.1.7 Estrutura organizacional funcional x Estrutura organizacional por processo Empresas de forma geral estão deixando a estrutura por função, que foi dominante no século XX e organizando sua própria lógica de funcionamento, seus recurso e fluxos a acompanhar a lógica de seus processos básicos de operação, abandonando o raciocínio compartimentado da abordagem funcional (Gonçalves, 2000). Segundo CBOK (2013) estruturas organizacionais funcionais tradicionais são compostos por uma forma de gerência hierárquica de recursos e delegação de responsabilidades, com prestação de contas final atribuída a partes interessadas da organização. Tal delegação se coloca como foco gerencial em uma cadeia de comando e controle vertical com funções individuais para um conjunto de tarefas. Essa organização normalmente demonstra um agrupamento (departamento, divisão, área) de trabalhadores voltados a executar uma tarefa relacionadas a uma determinada área comum, tais agrupamentos são definidos no BPM CBOK como “áreas funcionais” gerenciadas por “gestores funcionais” através da hierarquia, comando e controle. Na contrapartida organizaçõesque adotam a estrutura por processos possuem a disposição de responsabilidades de forma horizontal pela entrega de valor ao cliente. Essas organizações são estruturadas, organizadas, mensuradas e gerenciadas visando seus processos de negócio. Isso envolve desenho de processos, documentação, medição e transformação, em vez de comando e controle, gerentes de processos Figura 3 - Modelagem de exemplo: BPMN capacitam, orientam, defendem e apoiam gestores funcionais e equipes que realmente executam o processo (CBOK, 2013). Ocorre de organizações estabelecerem estruturas híbridas que incluem uma dimensão de processo combinada com uma dimensão funcional, de produto ou geográfica. Outros podem dar um salto mais ousado se estruturando quase inteiramente em torno de processos (CBOK, 2013). 2.2 Business Intelligence O êxito de uma organização depende diretamente de sua habilidade em tomar decisões assertivas. Par tal é primordial a compreensão dos dados internos da organização, sendo necessário convertê-los em informação que lhes proporcionem vantagens competitivas (ELLIOTT, 2004; ALMEIDA e CAMARGO, 2015). Nessa linha, a área de Business Intelligence (BI) auxilia nesse processo. O BI são tecnologias, técnicas, conceitos e ferramentas que têm a finalidade de disponibilizar suporte a um ambiente de informação seguindo um processo inteligente de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de dados auxiliando os gestores no processo decisório, otimizando seus recursos de negócio e alcançando melhores resultados (PETRINI, 2006; WU et. al., 2007; PRIMAK, 2008). O processo de Business Intelligence é decomposto em diversas atividades desde a origem dos dados desejado, sua transformação em informação relevante, seu armazenamento até sua apresentação de forma a tomar decisões. 2.2.1 Data Warehouse e Data Mart Ao se focar em integrar dados de múltiplas bases, um processo de análise com informações objetivas e relevantes sem impacto no ambiente operacional e um atendimento a diversos perfis de usuários com agilidade e flexibilidade, surgiu o conceito de Data Warehouse (JUNIOR, 2004). O Data Warehouse é um repositório de dados orientado por assunto, integrado, não-volátil e variável em relação ao tempo (INMON,2002; KIMBALL, 2002; TURBAN et al., 2009; KIMBALL E ROSS, 2002; Ferreira et al. 2010; GAMA e ABREU, F. S. G. 2008). É chamado Data Mart um subconjunto lógico dos dados contidos em um Data Warehouse extraídos para um ambiente separado (JUNIOR, 2004) ou uma coleção de assuntos organizados para dar suporte à tomada de decisão baseados nas necessidades de um determinado departamento (INMON, 1996). 2.2.2 Modelagem Dimensional Na modelagem dimensional existem as tabelas de fatos, que correspondem aos negócios ou fatos observados, e as tabelas de dimensão, que contêm descritores textuais que permitem descrever, classificar e agregar os dados contidos nas tabelas de fatos. Há duas formas de reunir os fatos e as dimensões: Mostrado na Figura 4 o modelo estrela, em que uma tabela de fatos central é associada a diversas tabelas de dimensão. O modelo floco de neve, apresentado na Figura 5, no qual ocorre a normalização de algumas tabelas de dimensão (KIMBALL E ROSS, 2002). Figura 4 - Modelagem Dimensional: Modelo estrela Fonte: do autor Figura 5 - Modelagem Dimensional: Modelo Floco de Neve Fonte: do autor 2.2.3 Extract, Transform and Load – ETL Processo de extração, transformação e carga (extract, transform load - ETL), procedimentos responsáveis pela extração de dados de várias fontes de origem, a sua limpeza, optimização e inserção desses dados em outro repositório de dados. A extração e carga são obrigatórias para o processo, sendo a transformação/limpeza opcional (FERREIRA et al. 2010; GAMA e ABREU, F. S. G. 2008). Segundo (JUNIOR, 2004) em projetos de construção de Data Warehouses processos de ETL utilizam mais de 70% de todo tempo de desenvolvimento. 2.2.4 OLAP e Indicadores OLAP (Analytic Processing On-Line ou processamento analítico on-line) trata- se de tecnologia utilizada para tratar informações de um Data Warehouse, que dispõe de um conjunto de operações e ferramentas facilita o usuário lidar com a complexidade de planilhas, sendo possível analisar tendências, fazer comparações, destacar problemas e manusear as informações em qualquer ordem, tendo como principal característica a possibilidade de análise dos dados de forma multidimensional (JUNIOR, 2004). Para TURBAN et al., (2009) são aplicações que proporciona a geração e consulta de relatórios sob demanda além da possibilidade de análise dos dados. Indicadores tem como meta fornecer informações atualizadas, proveitosas e em tempo real para otimizar a tomada de decisões (CASTELLANI, 2014). É útil na medição do desempenho de uma atividade ou rotina especifica, constatando se o que está sendo feito se encaixa nos parâmetros exigidos, ou seja, dentro do que foi planejado, afirmando ainda que é importante conhecer como as informações serão obtidas e como a organização implantará os indicadores (MENDONÇA, 2002). 3 FERRAMENTAS E METODOLOGIAS 3.1 Levantamento de Requisitos do Processo Como dito anteriormente, o primeiro passo na modelagem de processos é conhecer o processo que se quer trabalhar, para completar esta etapa foi necessário usar algumas formas de levantamento de requisitos. 3.1.1 Reuniões Encontros presenciais entre representantes das unidades interessadas foi a forma mais comum durante o processo de levantamento de requisitos. 3.1.2 Dinâmica de levantamento de requisitos Em algumas reuniões foi utilizado uma metodologia especifica de levantamento de requisitos, nestas reuniões foi utilizado uma dinâmica para levantamento de cada processo que consistia no uso de cartolinas e post its, era executado da seguinte maneira: uma cartolina representa um processo, foi dado os posts its aos membros da coordenação que deveriam anotar cada atividade para execução do processo em questão, cada passo em um post it diferente os quais foram colados na cartolina seguindo a sequência que acontecem as ações. 3.2 BIZAGI Modeler A Bizagi (Figura 6) é uma empresa de escala multinacional com mais de 25 anos de atuação focado em plataformas digitais de gestão de processo (BIZAGI, 2017), o que oferece segurança na utilização das suas soluções disponibilizadas. Figura 6 – Bizagi Fonte: http://www.bizagi.com/pt O Bizagi Modeler é uma das diversas soluções que compõe uma suíte completa para gestão de processos chamada Bizagi BPM Suíte, no caso do Modeler permite a criação de fluxogramas, mapas mentais e diagramas em geral, é um ambiente de modelagem de processos utilizando a notação BPMN. Utiliza uma interface com função arrastar e soltar otimiza o melhor em design limpo e moderno mostrado na Figura 7 e Figura 8 (BIZAGI, 2017). Figura 7 - Bizagi Modeler Figura 8 - Bizagi Modeler: Tela de mapeamento 3.3 Google Drive O Google Drive (Figura 9) é uma plataforma de armazenamento e sincronização de arquivos em nuvem, um serviço que permite além de guardar arquivos com segurança criar e colaborar em tempo real em documentos, planilhas e apresentações através o Google Docs como componente embutido (GOOGLE, 2012). No escritório o Google Drive é o principal repositório de arquivos, tanto de documentos de gestão operacional quantos arquivos de mapeamentos. 3.4 TRELLO Uma ferramenta de gerenciamento de projetos baseado na web que utiliza o paradigma Kanban, o Trello (Figura 10) em suainterface faz uso de um quadro, basicamente é uma lista de listas, cheia de cartões, usada com um time ou por você, sozinho. A lista em que os cartões estão representa o estado que se encontra a atividade, você arrasta e solta os cartões entre as listas para exibir o progresso. Adicionar e arrastar para os cartões quantas pessoas precisar, reordenar as listas, visualizar tudo que está relacionado ao projeto e tudo que for atualizado em tempo real são algumas das funções possíveis na ferramenta o que garante a adaptação do Trello a qualquer projeto, time e fluxo de trabalho. Dentro do EPP o Trello é consolidado como principal plataforma de controle de atividades e entregas, as funcionalidades presentes na aplicação permitiram utiliza-lo como base para implementação da metodologia ágil Figura 9 - Google Drive Fonte: https://www.google.com/intl/pt-BR_ALL/drive Figura 10 – Trello Fonte: https://trello.com/ chamada Scrum, com controle de atividades em tempo definidos de 2 semanas. A Figura 11 exibi a tela com os quadros que você criou ou foi adicionado, a Figura 12 mostra a interface dos quadros. Figura 11 - Trello: Lista de quadros Figura 12 - Trello: Quadro com cartões de atividade 3.4.1 Scrum Um framework estrutural dentro do qual pessoas podem tratar e resolver problemas complexos e adaptativos, enquanto produtiva e criativamente entregam produtos com o mais alto valor possível, é usado desde o início da década de 1990. O framework consiste nos times do Scrum associadas a papéis, eventos, artefatos e regras, cada componente dentro da metodologia serve a um propósito específico e é essencial para o uso e sucesso do Scrum (SCHWABER E SUTHERLAND, 2013). No Scrum, os projetos são divididos em ciclos chamados de Sprints. O Sprint representa um Time Box dentro do qual um conjunto de atividades deve ser executado. 3.5 DIA DIAGRAM EDITOR Dia (Figura 13) é um software voltado ao desenho de diagramas estruturados baseado no Microsoft Visio livre e open source, esta ferramenta permite a composição de layouts, fluxogramas, organogramas, objetos que compõe a modelagem UML e demais diagramas em geral, a Figura 14 demonstra uma tela do DIA. 3.6 SQL Server 2014 Express Sistema de gerenciamento de dados gratuito eficiente e confiável que fornece um repositório de dados confiável e avançado para Sites leves e aplicativos da área de trabalho (MICROSOFT, 2014). Dentre os recursos existentes dois foram utilizados: Express: Inclui apenas o mecanismo de banco de dados do SQL Server. Mais indicado para aceitar conexões remotas ou administrar remotamente (MICROSOFT, 2014). SQL Server Management Studio Express: Esse pacote não contém o banco de dados, mas apenas as ferramentas para gerenciar instâncias do SQL Server, Figura 13 - Dia Diagram Fonte: http://dia-installer.de/ Figura 14 - Tela DIA incluindo o LocalDB, SQL Express, SQL Azure, versão completa do SQL Server 2014 Management Studio, etc. (MICROSOFT, 2014). 4 DESENVOLVIMENTO 4.1 1ª Etapa: Processos 4.1.1 Introdução Com a nova gestão da Universidade Federal de Mato Grosso, a estrutura organizacional foi alterada, isso inclui a criação da SINFRA e sua organização. Dentro da sua estrutura representada na Figura 15, as coordenações de interesse são a Coordenação Administrativa (3.5.7.1) e a Coordenação de Manutenção (3.5.7.2). 4.1.2 Levantamento e mapeamento Foi necessário levantar junto as coordenações da SINFRA os seus processos existentes, feitos através de reuniões entre o EPP e a SINFRA, reuniões onde após a apresentação da sua estrutura e processos que o compõe foi elegido os processos prioritários, no caso do presente trabalho os processos de Aquisição de Bens sob tutela da Coordenação Administrativa e do processo de Manutenção pertencente a Coordenação de Manutenção. Em reuniões posteriores com cada coordenação separadamente se aplicou a dinâmica de levantamento de requisitos para os processos definidos, tendo como resultado as cartolinas preenchidas com as etapas de cada processo. O processo de Aquisição de Bens segundo a coordenação administrativa é apresentado na Figura 16, onde na prática toda a execução é realizada por eles, consiste na atividade de pedido de novos materiais sempre que necessário do mesmo modo a Figura 15 - Estrutura organizacional da SINFRA Fonte: do autor Figura 17 exibi o resultante do levantamento do processo no qual unidades dentro da universidade pedem algum tipo de serviço de correção na parte física chamada de Solicitação de Manutenção: Figura 16 - Levantamento requisitos processo: Aquisição de Bens Figura 17 - Levantamento de requisitos do processo: Solicitação de Manutenção Com os processos relatados pelas coordenações foi iniciado a etapa de formalização do processo, feito através do mapeamento do processo utilizando a notação BPMN. Neste ponto foi iniciado o uso da ferramenta Bizagi Modeler para desenhar os processos. O desenho do processo teve inicialmente diversas versões antes da submissão para o primeiro feedback, feita na mesma semana do levantamento ainda sem muita maturidade em relação a entendimento muito profundo dos processos trabalhados Novas versões foram sendo feitas durante as semanas seguintes, logo ao possuir uma versão com nível de maturidade relevante foi disponibilizado primeiramente o processo de aquisição de bens a coordenação administrativa da SINFRA. Após um período de avaliação foi repassado o feedback por parte da coordenação administrativa com solicitação de alterações pontuais. Em sequência as mudanças requisitadas forma aplicadas, no momento seguinte foi finalizado a modelagem do processo de requisição de manutenção e disponibilizado tanto o processo de manutenção quanto o processo de aquisição de bens para as coordenações responsáveis. 4.2 2ª Etapa: Indicadores 4.2.1 Introdução Considerar um processo eficaz e/ou eficiente depende diretamente do que se concebe como entrega final (se o produto almejado é entregue ao final do processo, quanto tempo demora para ser entregue, o modo como é entregue, como as atividades que compõe o processo estão sendo efetuadas etc.), no caso dos processos trabalhados na SINFRA (aquisição de bens e solicitação de manutenção) a realidade não é diferente, nisso tomar conhecimento de sistemas e aplicações que estão envolvidos nos processos e como o funcionamento deles impacta nos processos. 4.2.2 O STP Nesse ponto é necessário ressaltar a diferença de definição do termo processos, no caso da primeira etapa processos se refere ao conjunto de atividades ocorridas para se atingir uma solução, nesta segunda etapa processos se refere aos documentos físicos oficiais dentro da UFMT usados para formalizar tramites de caráter acadêmico ou administrativo. A Universidade Federal de Mato Grosso possui um sistema de controle de protocolo chamado de Sistema de Tramite de Processos (STP) cuja interface de entrada apresentado na Figura 18, o STP tem como principal objetivo o controle interno das movimentações dos documentos oficiais da universidade, o sistema abrange os campus de Cuiabá, Rondonópolis, Araguaia, Sinop e o Hospital Universitário (HUJM) e mais recentemente no campus de Várzea Grande, cujas tramitações se alocam em um banco de dados Microsoft SQL Server o qual foi disponibilizado pela secretaria de tecnologia da informação (STI). Foi buscado definir indicadores baseado no database do Sistema de Tramite de Processos, pois é um sistema que está presente direto ou indiretamente em grande maioria dos processosexistentes dentro da Universidade Federal de Mato Grosso, então, um mau funcionamento do sistema acarreta em diversos processos afetados. Com acesso a base foi primeiro necessário entender como as informações presente nele se relaciona, através do manual do próprio sistema se pode ter uma breve ideia das regras de negócio presente no STP, segue algumas das informações que compõe a aplicação: 1. Unidades: Os locais que executam as movimentações dos processos (administrativas e operacionais), se relaciona com as unidades referenciadas na estrutura organizacional da UFMT; 2. Usuários: a. Tramitação: Com acesso a MOVIMENTAÇÃO dos processos, obrigatoriamente possuem sua conta vinculada a uma unidade; b. Protocolizador: Usuários cadastrados para efetuar a CRIAÇÃO dos processos nos campus da UFMT; c. Cadastro: O usuário do protocolo central UFMT para OPERAÇÕES RESTRITAS com unidades, usuários e grupos 3. Grupos: Agrupamentos de unidades onde apenas uma delas é visível a unidades externas para tramitação de processos (Tramite Geral), tais processos recebidos pela unidade visível podem ser movimentados internamente entre as unidades que compõe o agrupamento (Tramite Interno). Esse tipo de organização não é obrigatório, pode ser feito por qualquer reunião de unidades. Figura 18 - Tela inicial sistema STP 4. Situação: Seguindo as regras de negócio, todo processo tem uma situação que mostra o que se pode fazer a seguir ou o fim do mesmo. As situações são as seguintes: a. Tramite Local (Processo em aberto); b. Parecer/Encaminhamento (Processo em aberto); c. Encaminhado/Protocolado (Processo em aberto); d. Arquivado (Processo fechado); e. Apensado (Processo fechado); f. Diligencia (Processo em aberto); g. Diploma emitido/retirar (Processo fechado). Com um breve conhecimento das regras de negócio se inicia as descobertas dentro da própria base, como cada um dos elementos que compõe a plataforma está sendo mantido dentro do database, seguindo a Figura 19 podemos observar as tabelas existentes dentro do banco, diversas tabelas inclusas nessa base já se encontram obsoletas e em desuso, nisso foi feito um diagrama entidade relacionamento (DER) utilizando o Dia Diagram, tentando exemplificar as tabelas em uso e como se relacionam, o DER é apresentado na Figura 20. Figura 19 - Tabelas da base Figura 20 - DER do sistema STP 4.2.3 Etapas do processo Definir os indicadores é apenas um passo dentro do chamado processo de Business Intelligence, se baseando nisso foi formulado todo o processo que compõe uma arquitetura de BI com origem na base de dados do STP, para ter ao final do processo os indicadores buscados, a Figura 21 Figura 21 - Arquitetura de BI: STP Fonte: do autor Modelagem dimensional: A primeira etapa é definir como os dados estarão dispostos no Data Warehouse, nisso se construímos a modelagem do banco, no caso usando a modelagem dimensional. Como explicado anteriormente os fatos representa os resultados buscados para classificar e agregar os produtos se utiliza as dimensões, foi concluído as necessidades de dimensões para a arquitetura proposta, primeiramente uma dimensão quase obrigatória para análise de informações, a dimensão que guarda o histórico das informações (quando?). Uma dimensão que se vê necessária está estabelecida na utilidade de se identificar quem se está atuando (quem?) Outra dimensão inevitável é a que define o objeto que se está trabalhando aquele fato (o que?) É interpretado nessa ocorrência como os documentos em si em passam pelas etapas de um processo. Com as dimensões prontas os fatos cujos produtos se tornam a base para o que queremos como indicadores. ETL: Possuindo a modelagem dimensional do Data Warehouse se inicia o processo de ETL (extração, transformação e carga - extract, transform and load), primeiramente estruturar as tabelas definidas na modelagem no SGBD (dimensões e fatos) em seguida utilizar as tabelas da base do STP para alimentar as tabelas de dimensões durante o processo se verifica as tabelas de origem -cada dimensão pode receber dados de mais de uma tabela- assim surge a necessidade de normalização das informações. Ao possuir todas as dimensões perfeitamente carregadas e com todos os dados formalizados se tem a possiblidade de trabalhar com a tabela fato. DW: Foi definido a modelagem dimensional, e se o processo de ETL ocorreu de forma correta e sem imprevistos já se possui uma nova base de dados normalizada e com características que o definem como um Data Warehouse. OLAP/Indicadores: A existência de uma base de dados definidas como um Data Warehouse e indicadores já pré-estabelecido são precedentes para geração de relatórios interativos. O sistema que controla a movimentação de processos gera um histórico com tudo que acontece em sua tramitação, portanto já se visualiza de forma mais concisa o que buscar como parâmetro e onde possivelmente busca-lo. 5 RESULTADOS 5.1 Modelagem dos Processos A última versão dos processos de aquisição de bens e solicitação de manutenção sofreu algumas alterações de metodologia de modelagem, como no uso de eventos de mensagens e uma característica dos pools que cada uma deve funcionar independentemente das outras o que faz com que toda piscina obrigatoriamente deve possuir um evento de início e um de fim, além da divisão das fases do processo de aquisição de bens e Solicitação de Manutenção 5.1.1 Aquisição de Bens Consiste no processo de solicitação de materiais de consumo e itens permanentes pela secretaria de infraestrutura. Pools e Lanes: Definidos dentro do processo unidades superiores como as pools e coordenações internas como as lanes, a Secretaria de Infraestrutura (SINFRA) obviamente se considera como uma piscina, dentro dela as coordenações administrativa e de manutenção assim como o fiscal da ata são as unidades internas envolvidas, a Pró-Reitoria Administrativa (PROAD) se apresenta como outra piscina tendo internamente a Coordenação de Aquisições e Contratos de Serviços (CACS) e o próprio Pró-Reitor como raias, além da Procuradoria Geral da União (PGF) e a Pró- Reitoria de Planejamento (PROPLAN) como duas pools atuantes no processo. Fases do processo 1ª Fase: Solicitação – Feita pela coordenação de manutenção baseada em uma estimativa de consumo anual tendo em seguida a elaboração de um termo de referência (TR) pela coordenação administrativa e submetida ao Sistema de Requisições para Materiais de Consumo, Bens e Serviços (SISREQ) para avaliação por parte da CACS, isso apresentado pela Figura 22. 2ª Fase: Análise Inicial – Com autorização do termo de referência, se inicia a pesquisa de preço (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 27 DE JUNHO DE 2014), realizada pela coordenação administrativa, feito isso ocorre a avaliação total da TR pela CACS, sendo a seguir permitido a geração do processo físico para avaliação do pró-reitor (PROAD), a 2ª fase está demonstrada na Figura 23. Figura 22 - 1ª Fase: Aquisição de Bens 3ª Fase: Análise e escolha da proposta – Nesse ponto com o processo físico em mãos a CACS gera o edital de compra de materiais, que deve ser analisado pela PGF para assim abrir a licitação no modo de pregão eletrônico, logo que a proposta de cada item da TR é aceita o requerente avalia cada uma delas, visto na Figura 24. Figura 23 - 2ª fase: Aquisição de Bens 4ª Fase: Emissão da Ata e definição de fiscal – O processo de compra exige um fiscal que acompanhe o todo o processo, o qual é designado pela PROAD, opedido de material é para a demanda anual, porém não se pode deixar material em estoque por muito tempo, então neste ponto o fiscal da ata deve calcular e informar a quantidade necessária para um período mais curto, segue a Figura 25 que demonstra isso. Figura 24 - 3ª Fase: Aquisição de Bens 5ª Fase: Solicitação de empenho I – Nesse momento a coordenação administrativa solicita empenho para a PROAD, demostrada na Figura 26 Figura 25 - 4ª Fase: Aquisição de Bens 6ª Fase: Solicitação de empenho II – Com solicitação de empenho em aberto é necessário a dotação orçamentária realizada pela PROPLAN, finalizado a dotação o empenho é encerrado, conforme Figura 27. Figura 26 - 5ª Fase: Aquisição de Bens 7ª Fase: Recebimento e Finalização – Nessa etapa o depósito sob controle da administração administrativa realiza o contato os fornecedores, recebe dá destino aos materiais pedidos, com a nota fiscal atestada a coordenação administrativa envia o memo de pagamento ao responsável, conforme Figura 28. Figura 27 - 6ª Fase: Aquisição de Bens Figura 28 - 7ª Fase: Aquisição de Bens 5.1.2 Solicitação de Manutenção Consiste em o que ocorre quando a coordenação de manutenção recebe uma solicitação de manutenção por alguma entidade dentro da universidade, desde a origem até a pós execução. Pools e Lanes: Nesse processo se têm a piscina da SINFRA com a secretaria e a coordenação de manutenção como lanes e tendo a unidade solicitante como outra pool. Fases do processo 1ª Fase: Solicitação – Inicialmente é solicitado uma ordem de serviço (OS), recebida e avaliada primeiramente pela secretaria da SINFRA, em seguida imprimindo a OS, conforme Figura 29. Figura 29 - Fase 1: Solicitação de Manutenção 2ª Fase: Avaliação da OS - A coordenação de manutenção recebe a OS, nesse momento a natureza da OS é definida, podendo ou não realizar uma análise presencial, exposto na Figura 30. 3ª Fase: Avaliação e encaminhamento – Nesta etapa dependendo do nível de impacto da solicitação as providências serão diferentes, se caso existe uma alteração de espaço físico o solicitante tem que solicitar processo, finalizado a análise a OS é enviado a equipe responsável, retratado na Figura 31. Figura 30 - 2ª Fase: Solicitação de Manutenção Figura 31 - 3ª Fase: Solicitação de Manutenção 4ª Fase: Levantamento e Execução – A coordenação de manutenção tem que levantar material necessário, e tomar providencias caso não possuírem no depósito todo o material, com material em posse é executado a ordem de serviço, indicado na Figura 32. 5ª Fase: Finalização – Com a finalização do serviço a coordenação de manutenção solicita a baixa do serviço no sistema pelo solicitante, feito isso o registro é finalizado e a secretaria da SINFRA arquiva a OS, visto na Figura 33. Figura 32 - 4ª Fase: Solicitação de Manutenção Figura 33 - 5ª Fase: Solicitação de Manutenção 5.1.3 Intersecção entre processos Uma das vantagens na modelagem dos processos é a percepção de processos que se relacionam com outros ou até mesmo são vitais para existência de demais processos, no caso da aquisição de bens e solicitação de manutenção apesar de serem originadas de coordenações diferentes possuem relação no momento em que uma atividade de manutenção necessita de um material que não possui em estoque, nesse estágio se "estarta" o processo de aquisição de bens. Se percebe uma dependência entre os processos - caso o processo de aquisição de bens não funcionar corretamente a solicitação de manutenção corre sério risco de sofrer danos. 5.1.4 Integração com Stakeholders Modelar os processos da Secretaria de Infraestrutura trouxe a combinação de entidades aparentemente distintas, o Escritório de Projetos e Processos apresentou conceitos e possibilidades de melhorias ao funcionamento dos setores da SINFRA mapeamento seus processos, porém isso não foi realizado de forma independente pelo EPP, a presença e participação de membros presentes nas coordenações e que principalmente estão envolvidos diretamente na execução dos processos foi um dos pilares para o levantamento dos requisitos do processo. Inicialmente pela novidade que eram, as reuniões de levantamento utilizando post-its foram um pequeno obstáculo tanto para mim quanto para os membros participantes, porém algo logo ultrapassado. Tais reuniões trouxeram diversas percepções para ambos os lados, durante o levantamento na etapa feita pelos membros da secretaria revelou que até mesmo eles que são participantes imediatos os processos eram de certo modo obscuro para eles, ou seja, eles executavam as ações que lhe cabiam, mas não tinham plena afirmação de como se exercia cada passo do processo e como esses passos se combinavam como um todo. Outro fator importante visto foi o isolamento e comunicação de organizações pertencentes a instituição e também entre setores dentro da própria secretaria. Apesar das adversidades durante toda a relação com os membros da SINFRA se conclui a experiência com resultados positivos para todas as partes envolvidas, para a Secretaria de Infraestrutura a atenção dada a seus processos e a compreensão da importância de entende-los como um todo além de novos conceitos aprendidos inegavelmente os deu uma nova mentalidade em relação a cultura de BPM e seus benefícios além da possibilidade da continuidade dessa cultura na secretaria e seus envolvidos, para o EPP foi a primeira organização dentro da universidade que recebeu a possibilidade de mapeamento de seus processos dando bagagem ao escritório com erros e acertos cometidos otimizando os próximos trabalhos dentro da UFMT, a prática de contato direto com Stakeholders me trouxe a familiaridade com os desafios que é se inserir em um ambiente desconhecido e levantar a execução de seus processos existentes, além de uma breve ideia do funcionamento prático de uma organização pertencente a universidade. 5.2 Modelagem do Data Warehouse Temos nesse ponto a proposição de um modelo estrela que representa as dimensões definidas e principalmente o fato no qual representa o objeto de trabalho, como vemos na Figura 34, que representa a modelagem do repositório (Data Warehouse). Dim_Calendário: Chamado na modelagem de dimensão de tempo, os grupos temporais escolhidos para compor a dimensão que controla a linha do tempo (histórico) foram a de Ano, Mês e Dia; Dim_Usuário: No caso do STP também pode se interpretar esta dimensão como o local dentro da instituição que está atuando aquele fato (onde?), é composto por duas colunas a de Unidade e a de Grupo (já explicado a regra de negócio envolvida); Dim_Processo: Obviamente o produto de trabalho (o que ) seria os próprios processos que tramitam pelo sistema, nesse caso a informação mais relevante seria o que estes processos têm como o objetivo e a situação que eles se encontram. Fato_Tramitação: Os indicadores vistos como primordiais no momento é de analise temporal: Tempo de tramitação do processo, analisar quanto tempo o processo permanece em cada unidade (momento que entrou até o momento que saiu) e o tempo total desde o início do processo, outra informação que se acredita ser importante é de análise quantitativa: quantos processos estão em determinada situação. Na modelagem proposta existe em duas dimensões colunas que necessitarão de análise textual, na Dim_Usuario a área de Grupo na Dim_Processo a coluna de requerimento, isso se dá ao fato de as informações contidas na basede dados serem em grande parte “escrita”, então no processo de normalização as transformações simples não seriam suficientes. Figura 34 - Modelagem Dimensional 6 CONCLUSÕES Primeiramente entender a importância que se conhecer como organização foi o ponto de maior importância no trabalho realizado, todas as etapas tinham sempre como objetivo principal compreender tudo aquilo que possa ajudar a tomada de decisões mais assertivas. A metodologia de levantamento de requisitos se mostrou eficiente principalmente com aqueles que não tiveram muito pouco ou nenhum contato com levantamento e modelagens de processo, permitindo a próxima atividade ser realizada de maneira mais objetiva, no caso as modelagens em si, o uso de uma notação mais consolidada e internacionalmente reconhecida no caso o BPMN transformando o escrito no papel em uma modelagem de fato, porém com possibilidade de entendimento por leigos, teve o resultado esperado, podendo apresentar cada modelagem aos interessados com a certeza de entendimento por parte dos mesmos, assim como a introdução de um início de cultura de processos na mentalidade dos Stakeholders e a certeza da continuidade do trabalho. O outro ponto relacionado ao sistema de tramite de processos e a modelagem dimensional proposta e a busca da definição de indicadores se apresentou como uma questão mais complexa e de maior dificuldade, porém de igual importância, pois abriu as portas para reconhecer a possibilidade de implantação de um processo de Business Intelligence no STP, sendo possível apresentar uma sugestão de modelo de BI como processo de geração de relatórios, a percepção daquilo que é primordial no sistema (tempo e situação) e com isso apresentar a modelagem para o repositório (Data Warehouse). Apesar de todo o trabalho de entendimento das necessidades terem sido realizadas a falta de clareza da base de dados, junto a quantidade de informações obsoletas se tornou o principal desafio, o que leva as principais dificuldades nessa etapa do trabalho, como o processo de Business Intelligence que foi possível apresentar uma arquitetura possível para a plataforma juntamente da modelagem dimensional do repositório de dados (Data Warehouse), o passo seguinte que envolve a atividade de ETL (atividade dentro do BI que mais consome recursos) não foi possível ser completada de forma prática. Ao fim da graduação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação ao avaliar os pontos que influenciaram negativo e positivamente a execução deste estágio supervisionado ressalto as disciplinas voltadas a gestão e tomada de decisão os quais conceitos foram imprescindíveis nesse trabalho, mas que possuem um espaço reduzido no currículo do curso. Outro ponto foi a falta de experiência com base de dados “reais”, ou seja, estar em contato com uma base de produção foi algo relativamente novo. Porém, o contato com projetos dentro da instituição como extensões voltadas a área de BI, e o trabalho no PMSB106 (Plano Municipal de Saneamento Básico) na equipe de gerenciamento de projeto (até então desconhecido por mim) ofereceu um suporte adequado para iniciar e concluir este estágio, além de eventos extracurriculares como congressos que participei voltados a TI, quanto de outras áreas que foram importantes na minha carreira na graduação. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABPMP. BPM CBOK: “Business Process Management Common Body of Knowledge”. V3.0. ABPMP, 2013. ALMEIDA, A. M. R., CAMARGO, S. S. Aplicando Técnicas de Business Intelligence sobre dados de desempenho Acadêmico: Um estudo de caso. XI Escola Regional de Banco de Dados. Caxias do Sul-RS, 2015. BALDAM. R.; VALLE, R.; PEREIRA. H.; HILST, S.; ABREU, SOBRAL, V. 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