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Deficiencia Visual

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Prof. Dra. Adriana Berleze 
Escola de Educação Física-ESEF- UFRGS 
Deficiência da visão se 
refere a uma limitação 
sensorial que anula ou 
reduz a capacidade de 
ver, abrangendo vários 
graus de acuidade visual 
e, permitindo várias 
classificações da redução 
de visão. 
Definição 
A ausência de visão na relação com o mundo é para as 
pessoas com visão um paradoxo entre medo e a confusão. 
 
Desde o início da vida criamos correlações entre o mundo de 
objetos, conceitos e sentidos visuais, já que possuímos a 
visão em totalidade. 
 
As pessoas com deficiência visual utilizam-se de meios não 
usuais para estabelecer relações com pessoas e objetos que 
fazem parte do cotidiano. 
 
INTRODUÇÃO 
 MAZZARINO, FALKENBACH, RISSI (2011), 
SACKS (2006), AMIRALIAN (1997 ) 
VISÃO E A INFORMAÇÃO 
 80% informações para o cérebro chegam 
através da visão 
A ausência da visão também reflete na 
estruturação do sujeito, 
tanto nos processos cognitivos como na sua 
constituição psicológica. 
 
INTRODUÇÃO 
 Degeneração macular: ponto cego central 
 Retiniblastoma : um tipo de cancer 
 Albinismo: hispersensibilidade a luz, nistagmo 
 Retinose pigmentar: doença herditaria e progressiva 
(inicialmente cegueira noturna) 
 Glaucoma: aumento da pressão ocular 
 Catarata : perda da transparencia característica da lente, 
cristalino opaco 
 
CAUSAS CONGÊNITAS E ADQUIRIDAS 
CAUSAS DA CEGUEIRA ADQUIRIDA 
- As doenças contagiosas como: 
 1) Lepra - "a doença mais antiga do mundo", 
afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos. A 
pessoa com hanseníase apresenta sinais e sintomas 
dermatológicos e neurológicos. Tem cura quando 
não tratada tardiamente 
 
 2)Meningite- é uma infecção das meninges, que são 
o revestimento em torno do cérebro e da medula 
espinhal. 
 3) Difteria doença infectocontagiosa provoca 
inflamação e lesão em partes das vias respiratórias 
(amígdalas, faringe, laringe, traqueia, brônquios, nariz) 
e pele. 
 4) Escarlatina (crianças - quase sempre uma 
complicação da amigdalite/faringite aparecendo cerca 
de 2 dias após o início dos sintomas desta) 
 5) Rubéola: quando adquirida pela mãe nos três 
primeiros meses de gravidez, também pode provocar a 
cegueira do feto. 
 
 
 - Doenças não contagiosas- doenças sistêmicas - diabetes 
que pode provocar problemas de retina ou de catarata). 
 
 Ingestão de certos medicamentos ,como por exemplo: 
 
 QUININA - tem funções antitérmicas, antimaláricas e 
analgésicas. 
 Substância utilizada no tratamento de malária e arritmias 
cardíacas. 
 
 
CAUSAS DA CEGUEIRA ADQUIRIDA 
 Intoxicação causada por SAIS DE CHUMBO 
 
As crianças podem ser vítimas desta 
intoxicação quando mastigam 
objetos pintados com tinta à base de 
chumbo. 
 
Os operários da indústrias de 
fabricação de produtos contendo 
chumbo estão sujeitos a inalar o pó 
desse metal ou a ingerir alimentos 
contaminados por essa poeira. 
 
 
CONSTATAÇÕES........ 
 Nas regiões tropicais, os casos de cegueira são 
mais numerosos que nas zonas temperadas. 
 QUAL É A RAZÃO PARA ISSO? 
 
Porque há maior incidência e 
diversidade de doenças infecciosas. 
 
CONSTATAÇÕES........EM QUALQUER 
PROCESSO PATOLÓGICO : 
 QUAL É A PRIMEIRA SENSAÇÃO VISUAL 
A SER COMPROMETIDA E A ÚLTIMA A 
SER RECUPERADA? 
 
Se dá por duas escalas oftalmológicas: 
 
- Acuidade visual: aquilo que se enxerga a 
determinada distância 
 
 - Campo visual: a amplitude da área 
alcançada pela visão (área funcional) 
 
 
 
AGRUPAMENTOS 
-Classificação Médica 
 
-Classificação Educacional 
 
- Classificação Esportiva 
Classificação 
Classificação Médica- 
ACSM (American College of Sports Medicine, 1997) 
1) CEGUEIRA POR ACUIDADE 
É a habilidade de ver em 20 pés ou 6,096 metros, o que o 
olho normal vê em 200 pés ou 60,96 metros . 
1pé = 30,48 cm. 
 
Nessa categoria estão os indivíduos apenas capazes de CONTAR 
DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM VULTOS 
 
 
2) CEGUEIRA POR CAMPO VISUAL 
 
Significa ter um campo visual menor do que 10° de 
visão central - ter uma visão de túnel. 
 
a)Pessoa que só têm PERCEPÇÃO (distinção entre 
claro e escuro) 
b) Pessoa com PROJEÇÃO LUMINOSAS: é capaz de 
identificar também a direção de onde provém a 
luz. 
 
 
3) CEGUEIRA TOTAL OU "NÃO PERCEPÇÃO DE 
LUZ” 
 
É A AUSÊNCIA DE PERCEPÇÃO VISUAL OU A 
INABILIDADE DE RECONHECER UMA LUZ 
INTENSA EXPOSTA DIRETAMENTE NO OLHO. 
O instrumento padrão usual é a Escala de Snellen, 
que consistem em fileiras de letras de tamanhos 
decrescentes que devem ser lidas a uma distância 
de 20 pés- 6,096 metros, 
 
Os escores são baseados na exatidão com que a 
pessoa com deficiência visual foi capaz de 
identificar as fileiras de letras utilizando um olho 
de cada vez. 
Classificação Educacional 
1.PESSOA CEGA: é aquela que possui perda total ou 
resíduo mínimo de visão, necessitando do método 
Braille como meio de leitura e escrita e/ou outros 
métodos, recursos didáticos e equipamentos especiais 
para o processo ensino-aprendizagem. 
 (BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, 1993) 
2. PESSOA COM BAIXA VISÃO: é aquela que possui 
resíduos visuais em grau que permitam ler textos 
impressos à tinta, desde que se empreguem recursos 
didáticos e equipamentos especiais, excluindo as 
deficiências facilmente corrigidas pelo uso adequado 
de lentes 
 (BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, 1993) 
Classificação esportiva- 
 International Blind Sport Association (2005) 
- Todas as classificações devem ser feitas medindo o 
melhor olho e a correção mais elevada possível. 
 
Isto significa que todos os atletas que usam lentes de 
contato ou vidros devem corrigir normalmente durante a 
classificação, se pretenderem ou não as usar durante a 
competição. 
 
- Classificação única para todas as modalidades 
esportivas. 
 
•B1: Ausência total da percepção da luz em 
ambos os olhos, ou alguma percepção da luz, 
mas com incapacidade para reconhecer a 
forma de uma mão em qualquer distância ou 
sentido. 
A letra "B" significa blind ( que significa cego) 
 
•B2: Da habilidade de reconhecer a forma de uma mão 
até uma acuidade visual de 2/60 metros e/ou um 
campo visual inferior a 5º de amplitude. 
 
 
A letra "B" significa blind ( que significa cego) 
•B3: Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros 
até 6/60 metros e/ou um campo visual de mais de 5º e 
menos de 20º de amplitude. 
 
 
A letra "B" significa blind ( que significa cego) 
ALGUNS RECURSOS 
 - Escrita Braille 
(sistema de escrita por 
pontos em relevo) 
- Reglet - prancheta 
perfurada, na qual, se 
escreve em Braille, com o 
auxílio do punção, objeto 
usado para produzir o 
relevo no papel; 
ALGUNS RECURSOS 
-Bengala ou Guia 
Não tem uma função ortopédica ou de 
sustentação, mas de proteção, 
orientação e detecção das informações 
ambientais captadas por sensações 
táteis. 
 
 
ALGUNS RECURSOS 
 
Nomenclatura : 
 Bengala longa ou de Hoover ou Articulada 
Função: aumentar o alcance da perna e do braço da pessoa 
cega - acusa obstáculos geralmente um ou dois passos a sua 
frente (movimento de varredura) 
 
Comprimento recomendado: 
Compreende a distância, na linha vertical, entreo solo e a 
 base do osso do peito chamado esterno. 
 
OBS: Se não for respeitada a altura - graves 
comprometimentos nos músculos e articulações podem 
acontecer. 
ALGUNS RECURSOS 
MEC DAISY: acesso a obras que não estão 
disponíveis em braille- com narração de textos 
em português 
 
Com base no padrão internacional Daisy, a nossa 
ferramenta foi adaptada para as necessidades do 
país. 
 
 O Ministério da Educação, em parceria com a 
Universidade Federal do Rio de Janeiro, lançou 
uma ferramenta que transforma o texto escrito 
em áudio 
 
Quem estiver interesse poderá usar a Mec Daisy 
gratuitamente, no portal do MEC. 
ALGUNS RECURSOS 
 
-Visão subnormal: lê tipos impressos 
ampliados ou com o auxílio de potentes 
recursos ópticos. 
 
- Filmes com audio descrição; 
 
 
 
ALGUNS RECURSOS 
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE 
DEPENDE DE DOIS FATORES: 
 
-ORIENTAÇÃO MENTAL 
- LOCOMOÇÃO SEGURA E NATURAL 
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE 
O QUE GARANTE A QUALIDADE DA 
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO DEF. 
VISUAL NAS ATIVIDADES FÍSICAS? 
 
-MOVIMENTAÇÃO SEGURA 
 
- FAMILIARIAZAÇÃO COM O 
CONTEXTO DA PRÁTICA- UTILIZAR 
O RECONHECIMENTO DO ESPAÇO- 
MEMÓRIA 
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE: SUGESTÕES 
PARA O RECONHECIMENTO- VISÃO RESIDUAL 
- FORMAÇÃO DO MAPA MENTAL: USAR DICAS ESPECÍFICAS DO 
AMBIENTE, TRABALHANDO COM AS PERCEPÇÃOES AUDITIVA E 
TÁTIL 
-UTILIZAR CONTRASTES DE CORES PARA DELIMITAR O ESPAÇO 
-UTILIZAR A POSIÇÃO SOLAR PARA ORIENTAÇÃO 
-EVITAR AMBIENTES COM MUITOS ESTÍMULOS SONOROS 
- FONTES DE ORIENTAÇÃO: SONS EM OBJETOS ex: BOLAS COM GUIZO, 
DADOS COM SINO 
-FORMAS E TEXTURAS DIFERENTES PARA SINALIZAR 
 
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE 
A pessoa com deficiência visual ou com 
restrições visuais pode se movimentar: 
1. com a ajuda de uma outra pessoa - guia 
vidente 
2. usando o seu próprio corpo - 
autoproteção 
3. usando uma bengala - bengala longa 
4. usando um animal - cão-guia 
5. usando a tecnologia - ajudas eletrônicas 
 
 
A. VIVÊNCIA PRÉ-BENGALA: VIVÊNCIA 
PRELIMINARES 
 Crianças, podemos oferecer uma grande 
variedade de vivências, usando brinquedos 
de empurrar à frente do corpo. 
 
Manual das habilidades básicas de Orientação e Mobilidade. 
Autor: João Álvaro de Moraes Felippe- Ilustrações: Saulo Silveira 
 
 Jovens e adultos: vivências de locomoção 
usando carrinhos, deslocamentos 
empurrando uma cadeira, utensílios 
domésticos (vassoura, rodo) 
 
A. VIVÊNCIA PRÉ-BENGALA: VIVÊNCIA 
PRELIMINARES 
B. ANDANDO COM UM GUIA 
 
 Objetivo Permitir que uma pessoa com deficiência visual utilize a 
bengala mesmo acompanhada por um guia, sem interferir na 
movimentação, garantindo maior proteção e captação de informações 
durante os deslocamentos. 
 
 
 Procedimentos: 
 - A pessoa cega posiciona a bengala em diagonal à frente do corpo 
(sem sistema de varredura) 
 
 Alguns treinamentos: TÉCNICA EM DIAGONAL- ambiente interno 
 Nas passagens por portas, nas trocas de lado e nas escadas, a pessoa 
deve aprender a segurar a bengala juntamente com o braço do guia. 
 
As técnicas são: 
 
- Varredura 
- Técnica diagonal (utilizada 
somente em ambientes 
internos) 
- Detecção de objetos 
-Passagem por portas 
-Rastreamento com técnica 
diagonal, 
- Subir e descer escadas 
- Técnicas de toque 
-Técnica de toque e deslize 
- Rastreamento com técnica de 
toque 
Rastreamento em três pontos 
 
 
C. Técnicas com bengala longa 
VARREDURA 
 Objetivo Proporcionar à pessoa com 
deficiência visual uma exploração imediata 
e completa do solo na área próxima ao seu 
corpo. 
 
Técnicas com bengala longa 
SUBIR ESCADAS 
  Procedimentos : 
- - A pessoa localiza a escada apoiando a ponteira no 
primeiro degrau. 
- - A partir daí, faz o conhecimento inicial da escada 
usando a varredura (altura, largura, regularidade dos 
degraus, etc.). 
- - Inicia a subida sempre mantendo a bengala um ou dois 
degraus à sua frente. 
- - Escolher a forma como segurar a bengala e o 
posicionamento da mesma a fim de garantir proteção e 
eficiência (em diagonal, na vertical). 
 
DESCER ESCADAS 
 
 Procedimentos : 
 - A pessoa localiza a escada, detectando o primeiro degrau. 
 - Da mesma forma que na subida, faz o conhecimento das 
características da escada usando a bengala em varredura. 
 - Inicia a descida adaptando a bengala na posição diagonal. 
 - Dependendo da sua confiança e das características da escada, a 
pessoa poderá ser mais ou menos detalhista na exploração de cada 
degrau e na forma como fará a descida (varredura a cada degrau, 
ponteira em deslize ou suspensa, pés alternados em cada degrau, 
etc.) 
 
LOCOMOÇÃO COM CÃES-GUIA. 
 
 Exige do seu usuário idade 
própria, 
 Conhecimentos prévios de 
Orientação e Mobilidade 
 Condições para a realização 
dos cuidados e manutenção da 
sobrevivência, saúde e higiene 
do cão. 
 
 O uso deste recurso não é 
recomendado para crianças- 
tendência para brincadeiras - 
a criança tem dificuldade para 
entender que o cão está ao seu 
lado para desenvolver um 
trabalho de orientação e 
facilitação da sua mobilidade 
e não para brincar. 
 
2005 – Lei nº 11.126 - Lei do Cão-guia 
regulamentação 
INTERVENÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
COMUNICAÇÃO: 
 
- É importante o professor observar o seu 
posicionamento- em frente ao estudante quando 
estão movendo-se para esta direção e 
imediatamente atrás do estudante quando for para 
movimentar-se longe da fonte. 
 
-Ter clareza e objetividade nas mensagens, 
procurando o maior nível de descrição possível 
 
- Adequar a mensagem à idade e ao nível de 
desenvolvimento do aluno; 
 
- Dar instruções curtas e concretas 
 
 
 
MARQUES, CIDADE LOPES ( 2009) 
 
INTERVENÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
TAREFAS: 
 
- Conhecer as capacidades e limitações dos 
alunos, avaliando suas potencialidades, 
experiências e níveis de habilidade. 
 
-Começar com atividades de sua preferência- 
estratégia para motivar o aluno a praticar 
 
-Prática Guiada- fornecendo feedback sobre as 
habilidades a serem aprendidas 
 
- Destacar os objetos mediante cores vivas e 
contrastante; 
 
- Utilizar sinais acústicos que ajudem na 
orientação e na localização dos objetos; 
 
- Evitar atitudes paternalistas e 
superprotetoras; 
 
- Contar com a colaboração dos outros alunos, 
utilizando métodos de ensino cooperativo 
MARQUES, CIDADE LOPES ( 2009) 
 
1. Pessoas com restrições visuais observam um padrão motor ou 
uma habilidade por meio de tatear o corpo do indivíduo que 
desempenha a ação durante a atividade. 
 
2. Bonecos podem ser utilizados para demonstrar rolamentos, 
acrobacias e outras atividades que são difíceis de serem percebidas. 
 
3. Professores podem manipular o aluno com restrições visuais para 
propiciar consciência Cinestésica da atividade 
 
4. Encorajar a exploração tátil do ambiente 
 
5. Ensinar a tarefa por partes, fornecendo dicas táteis 
 
 
INTERVENÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
PERCEPÇÃO TÁTIL 
INTERVENÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
PERCEPÇÃO AUDITIVA 
 
- a voz de um colega ou professor pode 
indicar a direção de deslocamento 
 
- pares que guiam a movimentação e 
trajetórias da bola durante o jogo 
 
- pares que guiam por meio de dica verbal 
(som ) onde a bola deve ser passada 
 
- bolas com som diferenciado do contexto 
(ex:bolas com guizo) 
- sons para indicar os limites / quadra, 
piscina, pracinha 
 
O pode ser comprometido? 
-- Cognição – dificuldade de abstração 
-- Crescimento e Maturação – atrasos em função 
da pouca experiência 
-- Imagem corporal – dificuldades nas relações do 
uso do corpo - Consciência corporal – 
-- Expressão emocional – pouca expressão facial e 
empatia com problemas de outros (não vê 
expressões) 
-- Auto confiança – carece confiança em si, 
sensível sobre modificações 
 
-- Brinquedo livre – dificuldade em criar 
movimentos e no desenvolvimento social 
- Movimentos estereotipados – movimentar-se 
para frente e para trás, passar os dedos nos olhos, 
movimentar dedos em frente a face, cabeça inclina 
para frente... 
-- Postura – rígida, inclinada para frente e/ou 
balançando 
-Portanto é fundamental: reforçar 
musculatura e inibir estereótipos

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