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P A T O L O G I A S D O Q U A D R I L A D U L T O Circulação intra-ossea Metáfise = fise do crescimento Artéria do ligamento redondo (antes do fechamento da fise é importante pra nutrição da cabeça, depois do fechamento são as artérias circunflexas) Articulação do tipo enartrose função = suportar peso e locomoção Principais patologias Artrose!! Osteonecrose da cabeça Necrose asséptica, vascular, isquêmica Etiologia o Idiopática até 25% o Traumática: trauma, luxações, procedimentos o Atraumatica: alcoolismo, corticoterapia, anemia falciforme, quimioterapia Se dá por uma dor localizada em que a cabeça do fêmur acaba colapsando Necrose da cabeça do fêmur Doença variada porque depende de quanto necrosou Clinica o Dolorosa (dor insidiosa com episódios intermitentes), pct claudicando e posição de rotação interna (porque o colo já tem anterversao fisiológica, e quando necrosa roda mais ainda) o Avaliar lado contralateral porque pode ser bilateral (35 – 80%) Patrick FABERE positivo – comparar dor dos dois lados Diagnostico o RX Diagnostico quando tem patologia mais avançada Cabeça do fêmur aparece afundada (era pra estar bem arredondada) Baixa sensibilidade no diagnostico precoce o Cintilografia Diagnostico mais precoce Primeiro hipo depois hipercaptante o RNM Padrão ouro Maios sensibilidade Aparece área escura na parte necrosada o Tomo Usada no acompanhamento de fragmentos que soltam Estadiamento o Várias classificações TTO o Primeiro pensar na causa. Trata a clinica o Não cirúrgico Muleta + analgesia + medicamentos que tratam as causas clinicas que predispõe osteonecrose o Cirúrgico Trifinagem, que faz com que a área sem circulação seja vascularizada. Trifinagem = descompressão Faz trifinagem pra descomprimir a área e enxerta osso Faz em lesões precoces, não faz em tardias Faz só em pacientes sem uso de corticoides Enxerto ósseo é questionado – resultados variáveis Osteotomias femoral: mudar apoio da parte necrosada (rodar cabeça do fêmur pra não apoiar na parte necrosada) Artroplastias (tto cirúrgico final): substitui a cabeça do fêmur – em caso grave ou com artrose Na total substuti tb o colo e o acetábulo Artrose Ose = degeneração Doença crônica degenerativa Lesão da superfície condral do quadril Diminuição da amplitude de movimento e aumento da dor (diminui autonomia) Fatores de risco: idade, sexo, peso, história familiar, raça, doenças sistêmicas, traumatismos, doenças congênitas do quadril Superfície normal: cartilagem em cima do osso Superfície lesada: cartilagem começa a fascicular, então entra água dentro da cartilagem, causando sobrecarga no osso subcondral, e osso sobrecarregado aumenta a densidade (osso mais duro = esclerótico) esclerose da subcondral!) Quando ele fica todo careca, sem cartilagem, forma cistos subcondrais (geodos). Isso acontece porque acontece microfraturas no osso, que faz entrar agua. aparecem cavitações no RX Aparecem também osteofitos quando aumenta a carga o Pressão = força / área o Aumenta força, então aumenta a área pra distribuir pressão o Resposta fisiológica pra ter uma articulação capaz de absorver peso Clinica o Dor localizada, continua, referida e diminui movimento o Dor acentuada por movimento, frio e carga o Pode ter dor noturna ao repouso o Incapacidade progressiva, claudicação, leva ao uso de bengalas DIAGNOSTICO RADIOGRAFICO*** 1. Diminuição do espaço articular 2. Esclerose subcondral (área mais branca, pois tem endurecimento ósseo) 3. Presença de osteofitos marginais 4. Aparecimento de cistos e geodos (as vezes esse não aparece, mas os outros tem) Artrose primaria x secundaria Mulheres acima de 40/50 anos por questão hormonal (menopausa), porque o osso mais mole fratura com mais facilidade, deixando uma área irregular, o que da artrose Clinica o Dor, limitação da amplitude de movimento Area superoexterna do quadril = onde normalmente pinça Osteofitose o Em cima de compressão o Em baixo de tração o Tudo pra diminuir a pressão o Osteofitos do acetábulo e do fêmur pra aumentar superfície pra diminuir pressão Compromete principalmente abdução Topografia o Principal é superoexterna, cabeça do fêmur apoia na região superior e mais exterior do acetábulo, vai lateralizando cm o tempo coxa valga Cabeça esférica, elipsóide, subluxada, lateralizada Anquilose = articulação dura “fusão das articulações” bloqueio articular fisiológi0063o (faz-se isso cirurgicamente) Artrose concêntrica o Osteofitos escassos o Cabeça ainda esférica o Perda uniforme do espaço articular o Típica de artrite reumatoide o Apenas diminui cartilagem, então não forma osteofitos Artrose Interna o Protrusão acetabular o Coxa vara acima de 120º o Otopelvis = cabeça do fêmur entra na pélvis cabeça dirigida no sentido posterior Ínferointerna o Espaço articular superior aumentado o Osteofitos marginais cervicais inferiores o Membro em abdução Aspecto radiografico (reação biológica) o Atrófica (nenhum osteofitos) Diminuição da cabeça com poucos osteofitos Cabeça elíptica com tendência lateral o Normo (normalmente feitos) Forma alguns osteofitos mas tem mais esclerose – osteofitos no acetábulo e na cabeça Cabeça deformada o Hipertrófica Cabeçona (cabeça magna), com osteofitos enormes que bloqueiam até o fundo do acetábulo, limitando o movimento Aspectos funcionais o Móvel, hipomovel e rígido flexão é a última que desaparece TTO o Conservador: perder peso, diminuir carga, fisioterapia, corticoesteroides, AINES o Cirúrgico:** Depende de: idade, etiologia, atividade do pct, amplitude do movimento, bilateralidade da lesão (principalmente!) e desejo do paciente (não mexe no que não incomoda) Bilateralidade da lesão é o mais importante porque não pode fazer higiene. Osteotomias – preservam a articulação São 12 tipos Muda a posição da cabeça femoral dentro do acetábulo, pra mudar a área de pressão Precisa fazer osteosintese pra fixar o osso Reconstrutiva: pcts < 25 anos, sintomas mínimos e função normal De salvamento: pcts < 50 anos, pra retardar a indicação de artroplastia Artrodeses – fusionam a articulação Fixar a cabeça do fêmur no acetábulo (não tem mais articulação) Faz síntese interna Posição neutra de abdução-adução 0 a 5ª de rotação externa 20 a 90º de flexão (precisa andar e sentar) Artroplastias – substituem a articulação Indicação: articulação dolorosa e incapacitante, bilateral. Idade > 60 anos Quadril normal tem espaço articular que na lesão não tem Tto = nova articulação Artroplastia metálica no acetábulo e no fêmur Transforma em um quadril móvel e melhora muito a dor A prótese dura 10 anos, por isso não opera todo mundo com prótese (quanto mais tarde, menos chance de ter que revisar a prótese. Melhor prótese é em pct acima de 60 anos) Materiais: diversos modelos e marcas Cimentada x não cimentada Complicações o Trombose venosa profunda, arritmias, embolia pulmonar, pneumonia o Locais: sepse, lesão vascular, lesão nervosa, desgaste, osteolise, luxação, fadiga, afrouxamento asséptico Flexão Abdução Adução Móvel > 60º > 30º > 30º Hipomóvel 30 – 60º Até 15º Até 15º Rígido Até 30º 0º 0º Bursites 13 bursas = inflamação da Bursa Dor continua, localizada e profunda e piorando geralmente a noite Bursa em cima do trocanter =Bursa trocanterica = mais comum ter inflamação, pois é a mais superficial com o trato ileotibial passando em cima dela o tempo todo. E quando vai deitar de lado apoia em cima dela Etiologia: gota, inflamação pós-traumática TTO o Conservador x cirúrgico o Passível de aspiração o 98% é tto conservador, pois toda bursite tem causa. Aspiração do conteúdo com injeção de anestésico local, AINE, o Bursite por acumulo de ácido úrico tem indicação de tirar a Bursa o Bursite crônica refratária pode-se indicar cirurgia Tendinite Inflamação dos tendões Dor a palpação profunda e a movimentação TTO o Conservador: AINE, gelo ou calor local o Cirurgia só se a causa mecânica for muito intensa Síndrome do ressalto Toda a região do trato ileotibial (fáscia que vai do quadril até abaixo do joelho), na região do trocanter tem um ressalto. Na síndrome tem um trato ileotibial muito intenso, então tem que alongar. Clínica: dor e ressalto audível em região lateral do quadril Pode causar bursite trocantérica TTO: repouso, longamento, AINES, ultra-som, etc. Só em casos refratários tem que fazer cirurgia Ossificação heterotrófica Calcificação muscular Em traumas de alta energia em que tem formação de coágulos (ou sangramento) que na sua degeneração forma ossificação. Acontece em pcts imobilizados (fisioterapeutas nos pcts da UTI) Prevenir com indometacina Síndrome do piriforme Pacientes com ciatalgia = dor em região glútea posterior com irradiação para a coxa e perna Sem dor lombar Piriforme tem relação de esmagamento do ciático com o obturador interno esmagamento muito intenso = compressão do nervo Compressão do nervo – alteração de força e sensibilidade Lasegue + Tto: analgesia + fisioterapia Meralgia parestesica Dor e alteração de sensibilidade (formigamento) na face lateral da coxa Compressão do nervo cutâneo lateral da coxa Compressão nervosa da região do ilíaco que determina formigamento na face lateral da coxa, onde tem o nervo cutâneo lateral. TTO = tirar o fator compressivo e tto dos sintomas, pode ter indicação cirúrgica pra soltar os nervos
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