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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Fichamento de Estudo de Caso Herison Rufino dos Reis Trabalho da Disciplina Gestão de Riscos Financeiros Tutor: Prof. Luciana Rio de Janeiro 2018 Estudo de Caso : GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS Blaine Kitchenware.: estrutura de capital REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel. Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009 A empresa Blaine Kitchenware era uma empresa de médio porte. Foi fundada em 1927 como The Blaine Electrical Apparatus Company, começaram produzindo eletrodomésticos residenciais como ferros de passar, aspirador de pó, máquinas de waffle e desnatadeiras, eram modernos e fáceis de usar. Em 2006 o foco da empresa eram pequenos eletrodomésticos para cozinha e com isso a Blaine possuía um pouco menos de 10% deste mercado nos EUA. Apesar da grande concorrência de importados e dos hipermercados existente no período de 2003 a 2006, conseguiram obter um pequeno crescimento de 2% nas vendas anuais, devido ao ambiente externo ser favorável com um forte mercado habitacional e ambiente interno com as inovações nos produtos. Recentemente ela tomou algumas linhas de ação, se expandiu para mercados externos, onde 35% de sua receita foi gerada por vendas para o Canadá, Europa e para as Américas Central e do Sul e buscou inovar seus produtos com tecnologia “smart” e estilo mais elegante, nesse caso teve como propósito elevar o valor do produto e incorporar a seu público alvo os consumidores classe alta. Victor Dubinski era bisneto de um dos fundadores da empresa, em 1981 foi integrado como chefe de operações e em 1992 se tornou CEO. Com a sua liderança a Blaine obteve 3 fatores diferenciais. Fator 1: Encerrou a oferta pública inicial (IPO), o que gerou uma medida de liquidez a descendentes dos fundadores. Fator 2: Levou a produção para outros lugares, fora do EUA, onde foi possível encontrar novos fornecedores e mão de obra atrativa. Fator 3: Neste fator a Blaine teve como foco aumentar a oferta de produtos de pequenos fabricantes e seguiu minuciosamente as características de compra SOS consumidores. Dubinski refletia sobre uma reunião que teve com um banco de investimentos onde o foco era a compra das ações. O cenário era favorável a uma grande recompra das ações, tendo em vista que a liquidez da empresa se encontrava em patamar elevado, com as 3 medidas que ele tomou e o índice payout estava em crescimento de 2004 a 2006 apesar de ser insustentável. Entretanto a Blaine possuía uma postura conservadora, onde só pegou recursos emprestados acima da necessidade por duas vezes desde sua criação. Com isso Dubinski e o Conselho sabiam que a recompra de ações traria mais flexibilidade para escolher os dividendos, os membros da família permaneceriam com suas ações e poderiam definir o payout. Entretanto a recompra preocupava, pois a Blaine estava num período em que estava fazendo aquisições e o fato de diminuir as reservas de caixa ou o endividamento era bastante preocupante.
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