Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Resenha Crítica de Caso Priscila Alves Trabalho da disciplina Gestão de riscos financeiros Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio Resende 2020 http://portal.estacio.br/ CASO HARVARD BLAINE KITCHENWARE INC.:ESTRUTURA DE CAPITAL Referência: HEILPRIN, Joel; LUEHRMAN, Timothy. Blaine Kitchenware Inc.:estrutura de capital. Harvard Business School, outubro 2009. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS678/Biblioteca _43702/Biblioteca_43702.pdf. Acesso em: 19 abril 2020. O estudo de caso mostra o crescimento da empresa Blaine Kitchenware que prezou por uma estrutura conservadora, observando os clientes e as mudanças no seu comportamento, às tendências de mercado e sempre analisando as condições financeiras e isso fez com que ela crescesse no competitivo ramo de eletrodomésticos. A empresa The Blaine Electrical Apparatus Company, foi fundada em 1927 produzindo eletrodomésticos residenciais que eram simples e fáceis de usar, e na época foram considerados como os mais modernos. A empresa se localizava e operava em uma fábrica pequena em Minnesota e a sua produção era manufaturada em outras empresas terceirizadas. A empresa produzia com base em 3 linhas: utensílios para o preparo de comida, para cozinhar e para preparo de bebidas, os que mais geravam receitas eram os dois primeiros. Depois de um certo tempo a empresa passou a investir em produtos com funções de tecnologia “Smart” e com design mais elegante, pensando em atingir um público de classe alta. Cerca de 85% de suas receitas e 80% do seu resultado operacional vinham das vendas das linhas intermediárias, e a linha de ponta era responsável pelo valor restante. A empresa era de capital aberto, e como era bem familiar a maioria das suas ações eram dos membros da família. Ao longo da sua história por duas vezes buscou empréstimos financeiros, e buscou liquidá-los o mais rápido possível. E no ano de 2006 já estava livre de todas as dívidas financeiras e possuía o balanço patrimonial mais forte do setor com uma boa quantia em caixa e aplicações financeiras. A empresa teve três grandes diferenças significativas e quem era o CEO da empresa desde 1992 era Victor Dubinski, que era bisneto de um dos fundadores da Blaine. A primeira rendeu uma média de liquidez a alguns descendentes dos fundadores que possuíam 62% das ações após o IPO, porque houve a finalização da sua oferta pública inicial. A segunda fez a empresa se beneficiar do NAFTA, pois fez uma transferência gradual da sua produção para o exterior. A terceira foi quando passou a aumentar e complementar a sua oferta de produtos através aquisição de pequenos fabricantes independentes ou de linhas de utensílios de cozinha que eram de vários grandes fabricantes do mercado. A empresa havia trocado o foco dos produtos, mas era algo recente, mas a margem operacional acabou diminuindo nos últimos 3 anos, pois ocorreram os custos de integração e baixas de estoque associadas às novas aquisições. Então aconteceu também uma diminuição no ROE dos acionistas e no lucro por ação. Depois desses ocorridos, a empresa buscava utilizar o seu caixa para fazer os pagamentos dos acionistas, dividendos e dos compromissos com aquisições. Houve um momento que Dubinski depois de receber uma visita de um funcionário de um banco de investimentos, começou a se questionar sobre o futuro financeiro da empresa e avaliou a possível possibilidade da recompra de suas ações. Se ele realizasse a recompra, iria ter como benefício a conservação das ações entre os membros da família, flexibilidade pra definir dividendos futuros e também o aumento percentual de controle exercido na empresa e assim revertendo uma tendência de diminuição do IPO. Mas por outro lado poderia precisar recorrer a um novo empréstimo bancário, desistir de suas reservas de caixa e descontinuar suas aquisições. E no fim Dubinski sabia que só poderia tomar essa decisão se estivesse totalmente de acordo com todas as políticas financeiras da Blaine como a liquidez, estrutura de capital, política de dividendos, sócios e planos de negócios futuros, pois essa decisão envolvia muitos riscos financeiros.
Compartilhar