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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER SAMARA FIGUEIREDO DOS SANTOS, 917664 ESTÁGIO SUPERVISIONADO- ENSINO FUNDAMENTAL- INVESTIGAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR E OBSERVAÇÃO DE AULAS SANTANA 2017 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER SAMARA FIGUEIREDO DOS SANTOS, 917664 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SANTANA 2017 Relatório de Estágio Supervisionado - Ensino Fundamental - Investigação do Contexto Escolar e Observação de Aulas Apresentado ao curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Literaturas do Centro Universitário UNINTER. Tutora presencial Solange Mª M Barbosa. 3 SUMARIO 1. INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------4,5 2. A ESCOLA ESTAGIADA--------------------------------------------------------------------6 2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA------------------------------------------------------------6 2.2 .CONCEPÇÃO PEDAGOGICA--------------------------------------------------------6,7 3. PLANO DE AULA------------------------------------------------------------------------8,9 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------10,11 5. REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------12 4 1. INTRODUÇÃO O Estágio supervisionado de Língua Portuguesa é um ato educativo, desenvolvido no ambiente escolar de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo para nós educandos, objetivando o nosso desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho. O Estágio Supervisionado ocorreu no dia 02 a 16 de maio na turma da 7º serie do ensino fundamental, na Escola Estadual Professor Francisco Walcy Lobato Lima, pela acadêmica Samara Figueiredo dos Santos. A disciplina do Estágio Supervisionado – Ensino Fundamental- no curso de Licenciatura em Letras metodológicas EAD, tem como objetivos proporcionar ao acadêmico, discutir sobre a relação entre a teoria e a prática; Identificar o que é o conceito de práxis (teoria + prática); Verificar o que deve ser trabalhado em sala, nas aulas de Língua Portuguesa, e o que observar no campo de estágio como a compreensão da organização histórica, legal e curricular desse curso, desenvolver conhecimentos sobre os aspectos teórico-metodológicos do planejamento de aulas das disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura a partir do contato direto com a realização do estágio, observar o processo de ensino-aprendizagem e refletir sobre a prática pedagógica observada. O estágio supervisionado é uma experiência enriquecedora para a formação de futuros educadores, por possibilitar o contato direto com um dos possíveis espaços de atuação do professor, durante o estágio pude vivenciar um pouco da realidade das salas de aula, além de poder colocar em prática muito do aprendizado e das discussões teóricas, além de aprender a profissão e lidar com a curiosidade do universo do trabalho e da escola. Este é o momento da práxis no curso de Licenciatura em Letras, o estágio faz-se como um campo de conhecimentos fundamental para o nosso processo formativo. É neste contexto que podemos compreender também nosso papel de reprodutores e/ou transformadores sociais. Nesta construção de modelo de professor que queremos ser, podemos focar a exclusiva reprodução de conhecimento científico ou, além desta reprodução de modelo social, próprio da 5 prática escolar, tonarmos o papel de gerador de transformação social, fazendo com que os alunos reflitam sobre as questões sociais que os envolvem. Esta reflexão também é proporcionada durante o estágio. Para o andamento da pesquisa a disciplina de estágio foi dividida em três momentos que se complementavam embasando assim a aluna que dela participava. O primeiro momento foi o de conhecer a escola onde realizei o estágio, para isto observei as dependências e funcionamento da escola, conheci seus componentes e, assim, fechei o acordo com a professora, pedagoga e o diretor sobre o que aconteceria durante o estágio. No segundo momento observei a rotina da sala de aula, para que eu pudesse me familiarizar com os alunos, conhecendo as práticas pedagógicas dos professores e os conteúdos que estavam sendo trabalhados por eles naquele momento. Para o terceiro momento se tratou de observação participativa em sala de aula que culminou na elaboração do Plano de aula, um dos requisitos indispensáveis no relatório. Desta forma, eu tive assim, uma experiência com uma visão geral de como a teoria e pratica são executadas em sala de aula, sabido que o papel do futuro professor, em relação a esses dois elementos constitui-se em uni-los, conjuga-los, de modo que essa experiência nos agregou conhecimento, criatividade e crescimento para a nossa docência. 6 2. A ESCOLA ESTAGIADA 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA O estágio Supervisionado – Ensino Fundamental foi realizado na Escola Estadual Professor Francisco Walcy Lobato Lima, situada á Avenida Maria colares, nº 1940, no bairro novo Brasília, CEP: 68927-299, localizada na Cidade de Santana, no estado AMAPÁ. O Contato com a escola pode ser realizado através do telefone (96) 3283- 2601, e do e-mail Franciscowalcy@seed.ap.gov.br, A escola oferta atendimento no ensino fundamental II, ensino médio, EJA fundamental II, EJA médio e educação especial, no período matutino, vespertino e noturno. A instituição atende um total de alunos de 1293 alunos, desse total 30 são alunos em processo de inclusão. O Estágio foi realizado no período de 02 de maio de 2017 a 16 de maio de 2017 no período matutino, sendo observada a turma de 7º serie do ensino fundamental. 2.2. CONCEPÇÃO PEDAGOGICA DA ESCOLA A escola como instituição do processo ensino e aprendizagem tem um papel primordial como diz Saviani: “de uma atividade mediadora no seio da prática social global”, assim, o professor deve mediar o conhecimento do aluno que chega a Escola inicialmente com uma visão e experiência fragmentada, cabendo ao professor mediador orientar para que o conhecimento se organize e se unifique, garantindo assim ao aluno, se apropriar dos “conteúdos” conhecimento historicamente construído e universais de forma significativa e autônoma, associando conteúdo à realidade social do aluno e assim, o professor, através de sua mediação estará instrumentalizando o aluno por meio da aquisição e da socialização de conhecimentos, para uma participação ativa e organizada da 7 sociedade na busca da democratização do ensino, objetivando a transformação social e valorização da Escola como instrumento de apropriação do conhecimento servindo aos interesses populares garantindo a todos um bom aprendizado. Assim, não basta que os conteúdos sejam apenas apresentados aos alunos; é preciso que sejam reavaliados pelo professor de acordo com as exigências sociais para que tenham ressonância na vida do aluno, uma vez que o mesmo, que já tem conhecimento sobre o conteúdo de forma assistemática, faça a correlação, através da mediação do professor entre experiências pouco elaboradas e elementos novos de análise a serem aplicada a prática de vida do aluno, construindo dessa forma uma visão sistemática, crítica, através daconclusão de sua análise sobre esses mesmos conteúdos. A relação professor aluno é ativa, pois o professor analisa os conteúdos da realidade social vivida pelo aluno e direciona os mesmos, para construir de forma autônoma o conhecimento confrontando com suas experiências prévias. O professor deve instigar o aluno a acreditar no seu potencial e nas suas possibilidades e uma vez que o conhecimento novo se torna mais compreensivo, pois se baseia em uma estrutura cognitiva que o aluno já possui. Desta forma, acreditamos na Escola como portadora de uma abordagem crítico-social dos conteúdos, sendo uma entre as várias instituições sociais que devem estar a serviço das camadas populares, instrumentalizando o aluno para o domínio do conhecimento e assim atuar de forma crítica e cidadã para a transformação social. 8 . 3. PLANO DE AULA 1) IDENTIFICAÇÃO a) Estagiária: Samara Figueiredo dos Santos b) Escola: Professor Francisco Walcy Lobato Lima c) Disciplina: Língua Portuguesa d) Turma: 7º serie e) Sala: 7 D f) Prof. Regente: Leidilene Pinto Martins g) Horário da aula: 07h30min 08h10min 2) CONTEÚDO: Gênero Textual 3) OBJETIVOS Compreender a finalidade e a organização estrutural do texto; Identificar as principais características expressivas e não expressivos presentes no texto; Classificar o texto ao seu respectivo gênero. 4) SÍNDESE DO ASSUNTO Para Schneuwly e Dolz, a escola sempre trabalhou com os clássicos gêneros escolares narração, descrição e dissertação ou com o estudo de gêneros literários, como o conto ou a gronica.a novidade consiste em fazer com que a aprendizagem dos gêneros que circulam fora da escola - os literários, jornalísticos ou mesmo os gêneros cotidianos - seja significativa para o aluno e contribua para um domínio efetivo de língua, possibilitando seu uso adequado fora do espaço escolar. 5) DESENVOLVIEMENTO DA AULA 9 A Aula e dada de forma expositiva dar-se os tipos de textos interpretação coletiva e individual, oral e escrita, por meio de cortejo das informações apresentadas no texto, do estabelecimento de relações intertextuais e do levantamento das características dos textos. Produção do texto: produção do texto em grupo, por meio de pesquisa e roteiro realizado em sala de aula. Oralidade: pesquisa e apresentação final sobre os temas diversões relacionado á ciência. 6) RECURSOS Quadro, giz, quadrinhos, textos impressos e materiais para produção textual. 7) AVALIAÇÃO Diagnóstica, por meio de questões propostas antes da leitura dos textos a fim de verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema e o gênero textual a ser estudado- e formativa, por meio do acompanhamento das atividades propostas. Observação: 10 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante este período de estágio supervisionado levantamos reflexões sobre potenciais contribuições da Análise de Discurso Crítica para práticas de ensino-aprendizagem de português. Partindo de uma experiência de pesquisa-ação com os estudantes de Estágio Supervisionado em Português na Escola Francisco Walcy Lobato Lima, entender o real significado do termo práxis tão firmemente defendido por Freire e hoje visto por nós como essencial. Diante do que diz Freire (1978, p. 68), “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de aprender a pensar certo” e ao vivenciarmos esta prática reflexiva pudemos entender o quanto é desafiador e ao mesmo tempo gratificante ser educador. Conheci e vivenciei experiências que irei levar ao longo de minha carreira que há sim possibilidade em colocarmos em prática aquilo que aprendemos e só querer a professora ao qual acompanhei era merecedora de tal mérito tem habilidades em usar em seus trabalhos vários recursos, e também trabalha com vários tipos de textos para cada realidade de sua turma. Outros pontos significantes vivenciado na escola são o resultado de ações significativas que só pudemos entender com a prática compreendemos os principais modos dialéticos como o discurso figura em práticas sociais, ligadas ao significados do discurso bem como aos elementos de ordem do discurso, parte dos três grandes dialetos da obra de Foucault: eixo do poder, o eixo do saber e o eixo da ética. Como esclarece Foucault ( 1984, p.50), Isso não significa que cada uma dessas áreas ( relações de controle sobre as coisas , relações de ação com e sobre os outros, relações consigo mesmo) seja completamente estranha às demais. È sabido que o controle sobre as coisas è mediado por relações com os outros, e relações com os outros, por sua vez, implicam sempre relações consigo mesmo, e vice-versa. Em suma, práticas de ensino-aprendizagem de português são concebidas como práticas socioculturalmente situadas que envolvam ações, relações sociais, pessoas e discurso num mundo material particular e, por isso são práticas de ação, de construção, de distribuição e de circulação de 11 conhecimento, assim como de constituição de identidades, que podem contribuir para instaurar, reproduzir e superar relações assimétricas de poder. O Estágio Supervisionado contribuiu com um papel importante na para a nossa formação acadêmica de sermos mais críticos e preparados para atuar em programas de consciência lingüísticas que busca desenvolver a capacidade das pessoas para critica lingüística. 12 7. REFERÊNCIAS COSTA, Elisabete; Álvares, Sônia C.; BARRETO, Vera. O que a escola representa para os jovens e Adultos. Brasília: MEC, SECAD, 2006. Freire, Paulo. Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola. 1978. TIEPOLO, Elisiani Vitória. Falar, ler e escrever na escola, Curitiba: Intersaberes. 2014. TERRA, Ernani, Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. 13 8. APÊNDICES Atividades 05/05 08/05 09/05 10/05 11/05 12/05 15/05 16/05 Levantamento Bibliográfico Xxxx Exposição do assunto Xxxx Entrega e leitura de texto Xxxx Revisão dos textos xxxxx Exposição de consulta de materiais coletados pelos alunos xxxxx Avaliação de conhecimento prévio xxxxx Aula pratica orientada com materiais coletados pelo professor xxxxx realização da atividade avaliativa Xxxxx 14 9. ANEXOS
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