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Direito Civil I parte geral (Aulas)

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Direito Civil I – Parte geral 
Profº Rogério Soares 
Bibliografia 
1)Carlos R. Gonçalves 
2)Pablo Stolze, Novo curso de Direito Civil V.1
3)Flávio Tartuce, Curso de D. Civil V.1 Ed. Gen. Método
4)Caderno de questões _ Carlos Eduardo Guerra (Guerrinha) Civil parte geral. Ed. Elselvier 
5)Sinopses Jurídicas _ Ed. Saraiva _ Carlos Roberto Gonçalves 
(Conceito de Direito e suas fontes)
(Constitucionalização do Direito Civil)
Leis de introdução às normas do Direito brasileiro-LINDB
(Decreto – lei nº 4.657, de 04 de setembro de 1942).
Breve histórico.
Características da LINDB
A LINDB se refere a todos os ramos do direito e não apenas ao direito civil, razão pela qual houve a alteração para atual nomenclatura.
A LINDB trata de critérios de vigências e eficácia das leis, do conflito de leis no tempo e no espaço, de critérios de integração do ordenamento jurídico e de normas de direito internacional privado. (Art. 7º a 19º.).
Qual é a natureza jurídica da LINDB?
De acordo com a doutrina nacional, a LINDB tem a natureza de lei ordinária.
Classificação das leis.
Quanto à obrigatoriedade _ Podem ser cogentes (ou injuntivas) e dispositivas (ou supletivas).
Quanto à sua natureza _ Classificam-se como materiais (ou substanciais) ou lei processual ou adjetiva.
Quanto à intensidade da sansão (ou autoriza mento) 
*Alvedrio _ Vontade, acordo, consenso. 
Código do consumidor. Lei 8.078/90
Lei de procedimentos administrativos 9.784/99
*Legendas
C/C = Combinado com.
CC = Código Civil.
Art. 235 CP (Código penal) _ Bigamia.
Noções de validade, vigência e eficácia das leis.
O que é validade de uma lei?
Ligada à legalidade, preenche requisitos.
Validade formal _ Processo de elaboração da norma.
Validade material_ Assunto.
14/08
Lei de introdução às normas do direito
Noções de validade, vigência e eficácia das leis.
Validade _ Processo de elaboração da norma + competência.
Validade formal _ Processo de elaboração
Processo de elaboração foi seguida?
Validade material _ Matéria, assunto, competência.
Processo de materialização foi seguida?
Se ambos sim, pode-se dizer que a lei é válida.
*Compete à união tratar dos direitos civis.
Para que possa ser aplicadas e surtir efeitos as normas precisam passar pelo processo de elaboração e formalização.
Vigência _ Refere-se ao período de validade da norma, ou seja, o lapso temporal que vai do momento em que ela passa a ter força vinculante até a data em que é revogada ou em que se esgota o prazo prescrito para sua duração. (período de validade).
*A princípio as leis são criadas para durarem por prazo indeterminado.
A vigência tem validade quando publicado no diário da união.
*A lei entra em vigor em todo país ao mesmo tempo para todos os estados da união, valido em todo território nacional.
Art. 1º da LINDB
(VACATIO LEGIS). Vacância da Lei (ou vacatio legis).
Lei com incorreções ou erros materiais (Art. 1º, §§3º e 4º). Caso a lei tenha sido publicada, porém não tenha entrado em vigor e tenha sido detectado algum erro material ou incorreção, poderá ela ser corrigida, sem necessidade de uma nova lei. (Lei corretiva).
§1º, A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Revogação da lei _ É o ato pelo qual se busca a cessação da vigência de uma lei por intermédio de outra lei. 
Revogação quanto à extensão _ Revoga toda a norma, ou por partes, AB-REVOGAÇÃO. É a revogação total da lei anterior pela nova lei. DERROGAÇÃO. É a revogação parcial da lei anterior pela nova lei, de modo que parte da lei anterior continuará em vigor. 
Revogação quanto à forma:
Expressa _ Quando a nova lei expressamente dispõe quais são as leis anteriores ou os seus dispositivos que estão sendo revogados.
Tácita _ É aquela que ocorre quando a lei revogada, embora não expunham expressamente quais são as leis ou dispositivos que estão sendo revogado, o texto se mostra incompatível com o texto da lei anterior, ou então, regula inteiramente matéria tratada por outra lei.
Repristinação _ É um fenômeno legislativo no qual há entrada em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela qual revogação da norma que a revogou. Deve ser expressa dada a dicção do artigo 2º, §3º, da LINDB.
Repristinação _ no mínimo 3 leis.
Ex:
Revogada 			Revogadora	Revogadora
Lei nº
3000/12
Lei nº
2000/10
Lei nº
1000/05
	(EXPRESSA) volta a vigorar
Repristinação = Tem que ser expressa.
Eficácia _ É a aptidão da norma para produção concreta de efeitos.
Princípio da continuidade das leis. Uma lei produz seus efeitos até que outra revogue ou a modifique. (Art. 2º).
Princípio IURA NOVIT CURIA. Estabelece que o juiz seja conhecedor do Direito.
Critérios de integração do ordenamento jurídico.
Sistema integrativo (adotado pelo Brasil).
Lei de introdução: Art. 4º Código Civil.
Analogia: Consiste em se aplicar uma lei semelhante existente a um caso concreto que não lei disciplinadora específica. É comum a distinção entre ANALOGIA LEGIS (analogia legal) e ANALOGIA IURIS (analogia jurídica).
Costume: PRAETER LEGEM: Busca preencher a lei: previsto no Art. 4º da LINDB.
Costume: SECUDUM LEGEM: É o costume “segundo a lei”, previsto na lei, admitindo a sua aplicação. 
Costume: CONTRA LEGEM: É aquele contrário à lei. Esse costume incentiva o esvaziamento da aplicação da lei pelo desuso. É amplamente repudiado pela doutrina, uma vez que a própria LINDB prevê que somente a lei pode revogar ou modificar outra (Art.2º).
Ex: Jogo do bicho, Pirataria.
Princípios gerais do Direito: São vigas mestras do ordenamento jurídico, as suas pilastras fundamentais.
EX: legalidade, impessoalidade, proporcionalidade, razoabilidade, moralidade, NEMINEM LAEDERE (vedação de danos a terceiros), etc.
*Indicação: Livro “Teoria do ordenamento jurídico” Norberto Bobbio.
21/08
Métodos de interpretação das leis
Interpretação das leis: Consiste em buscar a real intenção e significado da norma. Investigar a MENS LEGIS (intenção do legislador).
A norma clara precisa ser interpretada. “IN CLASSIS CESSAT INTERPRETARIO”.
Métodos de interpretação
Quanto à origem _
 Autentica _ pelo próprio órgão que editou a norma (ex: Art.327 CP).
Judicial _ É a fornecida pelos juízes e tribunais diante do caso concreto que lhes foi dado.
Doutrinária _ É a dada pelos estudiosos do Direito, em livro, texto, pareceres, etc.
Quanto aos métodos _ 
Gramatical ou linguística _ analise sintática, semântica ou ortográfica. 
Lógica _ Se dá por meio de critérios lógicos.
Sistemática _ Se dá com a devida adequação da norma ao sistema em que ele se encontra. (EX: a interpretação do CDC se dá em conformidade com o CC e CF)
Ontológica _ Busca a razão de ser da lei.
Teleológica _ Busca a finalidade e o objetivo da lei (Art. 5º, LINDB).
Analógica _ O interprete deve manusear o método comparativo aplicando ao fato concreto.
Histórica _ Analisa-se conceito histórico sociológico.
Quanto ao resultado _
Restritiva _ aplicada quando a norma diz mais do que deve.
Extensiva _ Aplicada quando a norma diz menos do que deveria.
Declarativa _ Quando a norma não precisa ser ampliada ou diminuída.
Código Civil (Princípios norteadores)
Eticidade: Busca introduzir valores éticos no ordenamento jurídico. Princípio da boa fé.
Socialidade: Apresenta oposição ao individualismo que imperava no CC 1916.
Operabilidade: Busca da efetividade. Ex: Art. 206 e §§, do código civil.
Direito Civil parte geral (Sujeitos, objetos, relações jurídicas). 
1 – Sujeito (pessoas) 
Físicas (naturais)
Jurídicas (Fictas)
Pessoa natural _ É o ser humano, independentemente de qualquer adjetivação. Quando falamos em pessoa natural, logo nos remete a ideia de personalidade. A palavra pessoa vem de (persona) (máscaras) (p/soar).
Personalidade _ É a soma de caracteres da pessoa, ou seja, aquilo que ela é para si própria e para a sociedade.É a aptidão genérica reconhecida a toda e qualquer pessoa para titularizar realizações jurídicas e reclamar a proteção dedicada aos direitos da personalidade. (Capacidade) _ de direitos de exercício 
“Capacidade é a medida da personalidade”.
Direitos de personalidade _ São direitos que possuímos sobre nossos atributos fundamentais. (EX: hora, imagem, intimidade, integridade física – Art. 11 a 21 do CC).
Início da personalidade (Teoria)
Naturalista _ Art. 2º, 1ª parte, CC _ Silvio Rodrigues.
Personalidade condicionada _ Maria Helena Diniz.
Concepcionista _ Momento da nidação. _ Pablo.
Teoria natalista _ Para esta teoria a personalidade do ser humano se inicia com o (nascimento com vida), devendo ser seguido do registro no cartório de registro de pessoas naturais. É a teoria adotada pelo código civil Art. 2º, 1ª parte.
Neomorto: Aquele que nasceu, respirou, morreu.
Natimorto: Aquele expulso do ventre sem vida (6,015/73)
Nascituro: Aquele que ainda não nasceu.
O que é nascimento? Expulsão do feto do ventre materno.
Critica: Se o nascituro não tem personalidade, não é pessoa! Desse modo, seria nascituro uma coisa?
Teoria da personalidade condicionada _ A personalidade se adquire na concepção, por isso o nascituro tem personalidade; contudo ela esta sujeita a uma condição suspensiva; o que apenas garante ao nascituro expectativa de direitos. Ou seja, a partir da concepção há personalidade formal; a partir da concepção (nascimento) há personalidade material. A primeira transita pelo dos direitos da personalidade e a ultima pelos patrimoniais.
Critica: Apegada a questões patrimoniais, não respondendo ao apelo de direitos pessoais ou da personalidade.
Teoria concepcionista _ A personalidade se inicia com a concepção; o que se inicia com o nascimento com vida é a capacidade. É a teoria mais moderna adotada pelo STJ.
STJ _ Recurso especial (R.Esp) 399.028 SP / 931.556 RS
 Exceções Concepcionista no CC/02
Art. 1609, § único
Art. 1779
Art. 542
Art. 1798
Dano moral _ Violação dos direitos da personalidade.
Indenizar_ indere = sem dano. (indenizar)
Reparação _ danos morais.
_ Fim da personalidade
Quando ocorre? (Art. 6º). 
Ocorre a partir do evento morte.
Morte
Real _ É a que consta da certidão de óbito, e pressupõe a analise de um corpo sem funções vitais.
Civil ou ficta (Art. 1814) _ Aquela em que se trata uma pessoa viva como se morta estivesse, só é tratada no código civil no que toca ao herdeiro indigno ou deserdado. EX: Suzana Von hitchofen. (Declaração de indignidade).
Presumida _ É o oposto da morte real, e ocorre quando não há corpo. Ocorre sem decretação de ausência e é o juiz quem declara a morte, em procedimento de justificação. Essas pessoas não são os ausentes.
Morte presumida no CC
_Art. 7º _inciso I (Desastres: Voo AIR FRANCE, Caso Ulisses Guimarães, caso Navio costa).
	_ inciso II (Conflito Bélico, Guerra). (Esperar até dois anos).
Sem decretação de ausência 
_Ausência (Arts. 22 a 37).
Requisitos: Art. 7º § único.
_Ausência: Trata-se do desaparecimento de uma pessoa de seu domicílio, sem deixar notícias de seu paradeiro e sem designar procurador ou representante a quem caiba a administração de seus bens.
Procedimento: Arts. 22 a 37/CC
Hipóteses:
(Art. 22) Quando a pessoa desaparece sem deixar vestígios (EX: Priscila Belfort).
(Art. 23) Quando a pessoa desaparece e deixa procurador, porém este não quer ou não pode continuar com os poderes que lhe foram outorgados, ou se estes poderes forem insuficientes.
_Fases do procedimento de decretação de ausência
1ª) Nomeação de curador _ É a primeira fase da decretação de ausência. Para administrar os bens do ausente. O novo código civil de 2002 trata o ausente como plenamente capaz, ou seja, o curador é para os bens do ausente.
Quem será o curador? São figuras em que pessoas alheias vão administrar bens do interessado. O legislador estabelece uma ordem, até que o juiz escolha um responsável.
Art. 25/cc 	Enunciado 97/CJF
2ª) Abertura da sucessão provisória (Arts. 26/36).
	Art. 33, § único	
Reaparecimento do 
Ausente nesta fase	Art. 39
3ª) Abertura da sucessão definitiva (Art. 37/39)
Declaração de ausência 	 Art.123 10 anos 	
Nomeia 1 a 3
Curador 	 anos sucessão sucessão declaração de morte
	 Provisória definitiva presumida
 Art. 22.
 Imissão dos 
 Herdeiros na converte posse 
 Posse dos bens em propriedade.
 (Art.30).
_ Comoriência (Art. 8º/CC) _ É a situação em que dois ou mais indivíduos falecem na mesma ocasião, não sendo possível averiguar se algum deles precedeu ao outro, presumindo-se então simultaneamente mortos. Ocasião é requisito objetivo temporal. 
_Direitos da personalidade (Art. 11/21) _ São direitos que possuímos sobre os nossos atributos fundamentais (honra, imagem, intimidade, integridade física, privacidade, nome). Tem por base o princípio da dignidade da pessoa humana.
Características:
Absolutos _ É aquele que pode ser oposto contra toda e qualquer pessoa. São chamados direitos oponíveis “ERGA OMNES”.
Vitalícios _ Não se transmitem com a herança, mas podem eventualmente ser protegidos após a morte. (EX: honra do morto, integridade física do morto).
Imprescritíveis ou perpétuos _ Não estão sujeitos a prazo para que sejam exercitados. 
Extrapatrimoniais _ Por que não circunscrevem ou não se ligam a esfera econômica.
Indisponíveis _ Em regra, por que alguns objetos da personalidade podem ser objetos de cessão. 
_Atributos da personalidade
Nome civil _ É o designativo da pessoa, individualizando-a na sociedade e identificando sua precedência familiar. (Art. 16 a 19 CC). 
_Natureza jurídica do nome?
_Princípio da liberdade na escolha (regra)
Exceções _ Art. 55,§ único, lei 6.015/73.
Nome que exponha a pessoa ao ridículo.
Nome que atinja a ordem pública.
_Sobrenome = patronímico = apelido de família
_Agnome _ Elemento secundário do nome que serve para distinguir pessoas dentro de uma mesma família. (EX: Filho, Neto, Jr, Sobrinho).
_Vocatório _ Apelito público passível de incorporação ao nome. (EX: Xuxa, Pelé, Popó, Lula).
_Hipocorístico _ Designativo do nome, derivado de sua raiz, destinado à expressão de afeto familiar. (EX: Zé, Zeca, Mané).
_Pseudônimo _ É o nome utilizado para atividade profissional lícita, e que goza da mesma proteção dada ao nome. (Art. 19). (EX: Fernanda Montenegro, Zezé de Camargo).
_Princípio da imutabilidade do nome (regra) (salvo justa causa).
 Mudança do nome
Imotivada _ É possível, mais deve ser providenciada no primeiro ano em que a pessoa atinge a maioridade civil, sendo feita extrajudicialmente, o pedido é feito no cartório de registros pessoais. (Art. 56, LRP) Lei de registros públicos LEI Nº 6015/73.
Motivada _ Feita judicialmente pode ser: (Ação de retificação de registro civil).
_Obrigatória _ Ação negatória de paternidade julgada procedente: ação movida pelo pai contra o filho para provar que não é o pai, desfazer o vínculo de parentesco. Outro exemplo é quando há adoção: Sobrenome do adotado.
_Facultativa _ O indivíduo só muda o nome se assim desejar, Ex: nome grafado de forma errada. EX: ANDREÇA, COM Ç. ROGÉRIO SEM ACENTO. Grafia de nome estrangeiro. Ex: Washington, Maycon. 
Estado civil: Conjunto de qualidades que indicam quem é aquela pessoa no meio social em que esta inserida, e para fins de matrimônio.
Tripla aferição
_Política _ Quem é a pessoa no Estado em que esta inserida. (EX: brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro).
_Familiar_ Quem é o indivíduo dentro da família e para fins de constituição de família. (EX: Solteiro, Casado, Divorciado, Viúvo, Pai, filho, Irmão). 
_Individual _ São os dados que individualizam ou particularizam a pessoa. (EX: Sexo, Idade, Sanidade).
Integridade física (Art. 13 a 15).
O Art. 13 se aplica extensivamente aos transexuais (c/ parecer favorável)?
Alteração do prenome e sexo no registro pós-cirurgia de transgenitalização.
Doação de órgãos (Lei 9434/97).
Transplante por ato intervivos (13, § único).
Doação causa mortis (Art. 14).
Honra (Art. 20). A imagem que a pessoa faz de si própria e o reflexo dessa imagem perante terceiros. Esta ligada ao conceito subjetivo e objetivo. 
Subjetivo_ conceito que a pessoa faz de si própria.
Objetivo_ É o conceito que as pessoas fazem daquele indivíduo.
Privacidade (Art. 21). Trata-se do direito do indivíduo de “estar só”, bem como de excluir de conhecimento alheio suas opções existenciais. (EX: Fotos íntimas, opção sexual).
Domicílio (Arts. 70 a 78).
Conceito (Art. 70). É o lugar onde a pessoa natural estabelece a sua residência com animo definitivo. É o centro principal dos negócios jurídicos praticados por uma pessoa. Domicílio = residência + animo definitivo.
Requisitos (Art. 70).
_Material ou externo ou objetivo: Residência. 
_Psíquico ou interno ou subjetivo: ANIMUS MANEND: Animo Definitivo.
_Domicílio plúrimo (Art. 71). Onde o indivíduo tem várias residências, podendo ser qualquer uma considerada seu domicílio.
_Domicílio profissional (Art. 72). Onde o negócio jurídico é feito.
É possível a pluralidade de domicílios?
R= É possível, o fundamento se encontra no § único do Art. 72. 
Domicílio aparente ou ocasional (Art. 73). É aquele que a pessoa natural não tem residência habitual, sendo aquele o local onde foi encontrado. (EX: andarilho, artista de circo).
Condições p/ mudança do domicílio 74, § único. 
A) Transferir a residência.
B) Animo definitivo de transformar à nova residência em um novo domicílio.
Classificações dos domicílios 
Voluntário _ É aquele escolhido livremente pela pessoa. (Art. 70 e 74).
Necessário _ É aquele imposto pela lei. (Art. 76).* Incapaz, Servidor, Militar, Marítimo + Preso.
De eleição ou contratual ou especial voluntário.
11/09/13
Capacidade _ É	a medida da personalidade _ que consiste na aptidão de titularizar direitos e os exercê-los pessoalmente. Pode ser:
Conceito: Todos tem a capacidade de direito, mas nem todos tem a capacidade de exercer aquele direito.
Capacidade de direito / aquisição / gozo: É a aptidão para adquirir direitos e contrair deveres. É própria de todo ser humano, que a adquire assim que nasce (segundo a teoria natalista Art. 1º).
Capacidade de fato /exercício / ação: É a aptidão para praticar pessoalmente, por si só, os atos da vida civil. Nem todas as pessoas têm (são os incapazes dos Arts. 3º e 4º do código civil).
*Não confundir capacidade com legitimação.
O que é legitimação?
É uma condição especial, uma capacidade específica para a prática de determinado ato, que a lei exige de determinadas pessoas em determinadas situações. (EX: Art. 496, Código civil).
 _capacidade plena _ É igual capacidade de direito + capacidade de exercício
Teoria da incapacidade
Premissas: (Bases).
1º) Capacidade é a regra:
2º) Incapacidade é a restrição legal à prática dos atos da vida civil.
3º) A teoria das incapacidades existe para proteger os incapazes.
Graus de incapacidade
_Total (Art. 3º). Inaptidão absoluta para a prática de um ato na vida civil.
_Parcial (Art. 4º). Inaptidão relativa para a prática dos atos da vida civil. 
Incapacidade.
Total _ Absolutamente incapazes _ Art. 3
º, Representante _ ATO NULO.
Parcial _ Relativamente incapaz _ Art. 4º _ Assistente _ ATO ANULÁVEL.
Art. 4º, Inciso I (maior de 16, menor de 18).
_Exceções: Atos que podem ser praticados sem assistência:
_Ser testemunha em processo judicial
_Ser eleitor (votar)
_Fazer testamento Art. 1860, § Único /CC.
_Má-fé do mentor de 18 anos _ Art. 180/CC.
Art. 4º Inciso II_ exige interdição
 Inciso III _ recomenta interdição
 Inciso IV _ exige interdição
Observação: A sentença de interdição possui eficácia ex nunc, produzindo efeitos a partir da data em que é proferida. Os atos praticados antes da sentença e que gerarem prejuízos ao interditado podem ser objetos de anulação, devendo o representante ajuizar ação judicial e provar que na data do ato praticado o incapaz já era acometido de limitação. 
Registro (Art. 9º) ≠ Averbação (Art. 10).
Sentença _ Efeitos (EX: Nunc)
Ex: 
Tunc (Para trás, retroativos).
Nunc (da sentença em diante).
Formas de obtenção da capacidade
Quanto à maturidade
Normal (Art. 5º, caput) Quando completa a maioridade, obtém a capacidade plena. 18 anos.
Especiais: Emancipação
I_ Emancipação negocial ou voluntária (Art. 5º, § Único, Inciso I, 1ª parte).
II _ Emancipação judicial (Art. 5º, § único, Inciso I, 2ª parte).
III _ Emancipação legal (Art. 5º, § Único, Incisos II, III, IV e V).
Observação: 
Todas as hipóteses de emancipação são irrevogáveis. 
Se o casamento do menor emancipado chegar ao fim pelo divórcio ou pela viuvez, tal fato não tem como efeito o retorno à incapacidade.
O tutor não pode pleitear a emancipação do mentor tutelado, por que a tutela é um encargo ou MUNUS público, do qual ele não pode se afastar. 
Registro (Art. 9º) ≠ Averbação (Art. 10).
18/09/2013
Pessoa jurídica (ou coletiva, a moral, ou ficta _ Arts. 40 a 69).
Conceito: Ente moral ou fictício criado pelo ser humano, ao qual o ordenamento jurídico atribui personalidade. Deve ser considerado na sua elaboração e constituição o principio da função social. Pode ser constituída de um agrupamento de pessoas ou de um patrimônio personificado.
Classificação
Direito público
_Interno (Art. 41). (Direito administrativo).
_Externo (Art.42). (Direito internacional).
Direito privado
_Associações
_Fundações
_Sociedades (Direito empresarial).
Simples _ (Direito empresarial).
Complexas_ (Direito empresarial).
_Org. Religiosas (Art. 44, §1º).
_Partidos políticos (Art. 44, §3º). 
_EIRELI (Art. 44, Inc. VI). 
Observação: O hall de pessoas jurídicas de direito privado não é exaustivo, podendo ser criadas outras modalidades (a exemplo das EIRELI, criadas recentemente pela lei 12.441/11).
	1 Associações / Sociedades 
	2 Fundações
	_Agrupamento de pessoas (associados ou sócios).
	_Patrimônio personificado.
	_Podem ter, ou não, finalidade econômica.
	_Não possuem finalidade econômica.
	_O ato constitutivo pode se dar tanto por instrumento público como por instrumento particular.
	_Ato constitutivo SEMPRE SOLENE, sendo sempre por instrumento público (escritura) ou por testamento.
	Associação (Arts. 53/61).
	Sociedade
	_Não há finalidade econômica.
	_Há finalidade econômica.
	_Não há entre os associados direitos e obrigações recíprocos (Art. 53, § único).
	_Há entre os sócios direitos e obrigações recíprocos. “AFFECTIO SOCIETATIS”
	_Estatuto. Semelhante à fundação.
	_Contrato Social. Ato constitutivo de sociedade.
Fundações (Arts. 62 a 69). Fundação = Patrimônio personificado. Art. 62 ao 64 primeira fase, 65 ao 69 segunda fase.
Fases da constituição:
1ª) Afetação de bens livres (Art. 62): Afetação = (dirigir uma finalidade) _ Por meio de escritura publica ou testamento. Sendo insuficientes os bens afetados, aplicar-se à regra do Art. 63.
2ª) Elaboração dos estatutos. Os estatutos podem ser elaborados de forma direta, pelo próprio instituidor ou por meio fiduciário (por terceiro designado pelo instituidor). Fidúcia = Confiança. Quando nem o instituidor fizer, e nem indicar terceiros, caberá ao encargo o ministério publico.
3ª) Aprovação dos estatutos pela autoridade competente (Art. 66): 
4ª) Registro do ato constitutivo.
Obs. En. 8/CJF: O enunciado 8 do CJF amplia o hall do parágrafo único do Art. 62/CC, incluindo a possibilidade de criação de fundações comfins educacionais, científicos e de proteção ao meio ambiente.
Extinção da fundação (Art. 69). (Ilícito a impossível).
_Associações (Arts. 53 a 61).
Início da personalidade da P.J
Direito público: A personalidade destas tem início com a publicação da lei que as criam.
Direito privado
_Art. 45 _ Regra: Registro do ato constitutivo (estatuto ou contrato social) no órgão competente. (Junta comercial ou cartório de registro de pessoas jurídicas).
_Autorização do poder executivo _ (EX: Bancos, financeiras, administradoras de consórcio, empresas do ramo de medicamentos, seguradoras).
Sociedade de fato _ É aquela que não tem ato constitutivo, ou seja, só existe no mundo dos fatos (esse existe de fato, mas não de direito).
Sociedade irregular _ É aquela que tem ato constitutivo, porém este não foi levado o registro perante um órgão competente.
(Ato constitutivo _ É o documento que os sócios, responsáveis vão levar ao cartório para serem registrados).
Entes despersonalizados: Ente sem personalidade. (não tem personalidade jurídica).
_Espólio _ É o conjunto de bens deixados por uma pessoa natural (“DE CUJUS”) em razão de sua morte.
_Massa falida _ Conjunto de bens deixados por uma sociedade empresária em virtude da decretação de sua falência. Ex: Empresa aérea Varig.
_Herança jacente (Art. 1819). Conjunto de bens deixados pelo falecido onde os herdeiros não foram identificados.
_Herança vacante (Art. 1823). São aqueles onde os herdeiros renunciam a herança.
_Sociedade fato e irregular (Art. 986 e 1727). É aquela que tem e não tem atos constitutivos. Vistos nos exemplos acima.
_Família _ Instituto que goza da proteção de direito. Mas mesmo assim é um ente despersonalizado.
Obs.: Embora não apresente personalidade jurídica, os entes despersonalizados eventualmente podem fazer parte de processo judicial, por que apresentam capacidade judiciária ou processual. (Art. 12, CPC).
 	
_Teoria da desconsideração da personalidade jurídica (Art. 50). Busca desconsiderar a pessoa jurídica para um determinado fim, como objetivo de alcançar a comunhão patrimonial inicial, notadamente o patrimônio dos sócios ou administradores envolvidos em algum dos atos previstos no Art. 50, CC.
_Objetivo:
Leis que trataram do tema
CDC (Art. 28).
Lei 8884/94 (Lei antitruste).
Lei 9605/98 (Lei de crimes ambientais).
Lei 10.406/02 _ Código Civil.
_Despersonalização ou despersonificação são termos inadequados, já que a desconsideração não importa na extinção da P.J, sendo episódica.
Obs.: O juiz não pode aplicar a DPJ de ofício, dependendo, portanto de provocação da parte interessada ou intervenção do ministério público.
Obs.: Somente o patrimônio particular dos sócios ou administradores envolvidos no ato lesivo é que irá ser alcançado.
_Desconsideração inversa _ Cuida-se de tema recente na doutrina e com aplicação no âmbito do Direito de família. Significa buscar na P.J o patrimônio particular da pessoa de um dos sócios que transferiu a aquela (pessoa jurídica) com a finalidade de se safar de responsabilidades pessoais. (EX: sócio que antes do divorcio transfere o patrimônio pessoal para o sócio da pessoa jurídica para prejudicar a esposa).
_Domicílio da P.J (Art. 75).
_P.J e direitos da personalidade (Art. 52).

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