Buscar

A Evolução da Contabilidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIESP
FAGU – FACULDADE DO GUARUJÁ
ESTUDO DIRIGIDO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE
ALUNO: SÉRGIO RODRIGUES DE SOUZA
PROFº. MARCELO DIAS DE ALMEIDA
GUARUJÁ
NOVEMBRO/2017
A Evolução da Contabilidade
As antigas civilizações tinham dois grandes problemas: controlar e manter o histórico de seu patrimônio de forma quantitativa.
As tecnologias desenvolvidas, então, originaram o que hoje se conhece por Contabilidade.
Inicialmente, desenhos rústicos, figuras e objetos eram usados para identificar e quantificar o patrimônio. Com o tempo e o desenvolvimento do conhecimento e, principalmente, da escrita e do papel, este trabalho tornou-se mais acurado, fidedigno e organizado.
O papel, muito mais facilmente transportado e armazenado do que blocos de pedra e/ou argila, possibilitou, também, a condensação dos controles em livros registro, prática que perdurou até a década de 1980.
Até aqui, durou o que é conhecido como modelo básico de contabilidade.
A principal alteração ocorrida na década de 1980 foi a popularização da informática, a abertura do Brasil para o mercado internacional e a criação e disseminação dos primeiros sistemas de contabilidade informatizados.
Esses sistemas que, por um lado, simplificaram e facilitaram o trabalho dos profissionais da área, por outro exigiram conhecimento mais abrangente, transformando os “famosos” guarda-livros em contadores.
Esta transformação criou o que é chamado de modelo tradicional de contabilidade, que atende a empresas de todos os segmentos e portes, sem foco específico.
Neste modelo, as empresas enviam a seus contadores documentos referentes a todas as transações realizadas para registro, tenham elas ou não sistemas de controle de gestão.
Este modelo atende empresas e empresários – primordialmente – em questões relacionadas à legislação e ao fisco. Estes empresários e empresas esquecem do papel consultivo que a contabilidade pode ter nas tomadas de decisões importantes nos negócios.
Aproximadamente 90% das empresas de contabilidade atuam neste modelo.
A década de 1990 popularizou uma nova facilidade oriunda dos campos da tecnologia e da informática: a internet.
A internet encolheu o mundo e facilitou a comunicação.
Os órgãos governamentais começaram a disponibilizar ferramentas online para os contribuintes entregarem as obrigações acessórias.
Contadores passaram a ser analistas contábeis, tendo que, além de lançar dados nos sistemas, analisar, interpretar e transformá-las em ferramentas de decisão para os empresários.
Extingue-se o papel. Entram sistemas e processos online. O universo do contador torna-se virtual, online, fluido.
Esta transformação faz nascer dois novos modelos: o da contabilidade digital e o da contabilidade online.
A contabilidade digital atende – principalmente – pequenas e médias empresas que possuem sistemas de gestão informatizada ou através de uma plataforma oferecida pela empresa contábil. Estes clientes buscam atendimento rápido, ágil, eficiente e, principalmente, inteligente, que é conseguido pela otimização e padronização dos processos administrativos rotineiros. Estes clientes utilizam a contabilidade como ferramenta de suporte à tomada de decisões.
Para isso, a contabilidade deve se estruturar com profissionais que possuam inteligência em legislação, controladoria, finanças e tecnologia. Essas áreas são cruciais para a melhoraria do desempenho de qualquer empresa.
Neste modelo, está incluída também, a estruturação da contabilidade, pelo simplificação de processos, a utilização dos dados disponibilizados pelos diversos órgãos e sistemas envolvidos no processo.
Neste sentido, a equipe de um escritório digital precisa ser inteligente para analisar e transformar dados em conhecimento que servem de sustentação para a execução de ações estratégicas dos seus clientes.
O objetivo disso é tornar a empresa cliente tão eficiente e produtiva quanto possível, mantendo e ampliando sua competitividade, por meio da criação de diferenciais competitivos de longo prazo.
Como dissemos anteriormente, junto com os escritórios digitais surgiu o modelo de contabilidade online.
Estes escritórios possuem um foco operacional mais especifico: os pequenos negócios e prestadores de serviço, pois não possuem processos contábeis complexos ou de risco.
A maioria dos usuários que optam por esse tipo de contabilidade busca somente atender os aspectos fiscais com agilidade e segurança e, também, não demandam muito contato com o contador e/ou atendimento personalizado.
Há, porém, um grande desafio a este modelo: quebrar a barreira psicológica por trás deles, uma vez é puramente inovador, tendo como principais representantes jovens empreendedores, que, na maioria das vezes, são relegados devido sua falta de experiência.
No mercado, podem ser encontradas estes três modelos de contabilidade: a tradicional, a digital e a online; cada qual com seus prós e contras e cabe a você, empresário, escolher a que melhor se adequa ao perfil de sua empresa.
 A contabilidade e o contador
A Contabilidade é uma ciência, e como tal utiliza métodos e regras próprios para registrar os fatos contábeis, decorrentes ou não de ações humanas, mas que de alguma forma afete o patrimônio da empresa.
Como sabemos, a prática dos registros foi sendo aperfeiçoada no decorrer do tempo e, gradualmente, a Ciência Contábil vem conquistando o reconhecimento cada vez maior na vida dos usuários para a tomada de decisões.
Diante dessa realidade, é necessário observar as convenções e princípios fundamentais de Contabilidade, através de normas expedidas pelos órgãos competentes, de modo que a informação contábil evidencie a verdade dos fatos.
Temos visto vários casos de escândalos em nível mundial por causa da chamada "maquiagem" dos demonstrativos contábeis. A exemplo disso, os casos das Multinacionais, há alguns anos, além de outros, cuja responsabilização alcançou, inclusive, os Contabilistas das multinacionais..
Com isso, mais do que nunca, a uniformização mundial dos procedimentos contábeis, haja vista a necessidade de que a informação seja real, autêntica, clara e objetiva.
Além disso, é preciso ressaltar que informação de valor é informação atual, posto que as mudanças são constantes, e uma informação desatualizada pode ser prejudicial àquele que decide.
Com os recursos de informática hoje existentes, o acesso à informação atual tem sido facilitado. Mesmo assim, todo cuidado é pouco.
A análise das informações contábeis, de maneira mais profunda, sob o aspecto da constatação de sua pontualidade, não é tarefa das mais fáceis.
Por esse motivo, o Contabilista é o profissional habilitado a reunir, verificar, analisar, orientar e, de um modo geral, fornecer as informações, ordenada e organizadamente, para que os usuários possam tomar decisões a partir do que os relatórios e demonstrativos.
Nesse sentido, o Contabilista contribui não só com a entidade contábil, mas com toda a sociedade, mormente com aquelas pessoas interessadas na informação contábil. Os usuários podem ser, por exemplo: sócios ou acionistas, investidores, financeiras, governo, sindicatos, empregados e muitos outros.
Eis uma característica fundamental da relevância da atividade do Contabilista: fornecer informações adequadas, segundo princípios e normas técnicas, evidenciando a riqueza patrimonial da entidade contábil e, assim, auxiliando o usuário daquela informação. Por tal razão, sua responsabilidade pela informação apresentada é direta.
Ora, a tomada de decisão é a medida impulsionadora das atividades empresariais ou mesmo de atividades no âmbito individual.
A qualidade da decisão, por certo, influenciará no resultado positivo ou negativo, pois os que vêm ocorrendo, na atualidade são “Empresários”, que normalmente quando a situação vem para “insolvência”, tende a responsabilizar o profissional da contabilidade, isto é uma maneira de defesa dos irresponsáveis e administradores Empresários.
Então, umadecisão pautada em informações irreais não tem como surtir o efeito esperado, uma vez que aquele que decide não conta com elementos seguros o suficiente para garantir a certeza da medida adotada. Os prejuízos de decisões desse tipo são incalculáveis e os resultados são desastrosos.
Pelo contrário, uma decisão pautada em informações contábeis verdadeiras, reais, possibilitam, dependendo de outros fatores como a análise correta, atual e comparativa, aumentar as chances de sucesso decorrentes da escolha.
Tendo já demonstrado sobre o processo de tomada de decisão e da função do Contador, analisemos a Contabilidade como profissão nas diversas modalidades em que o Contador é capaz de atuar.
A Contabilidade pode proporcionar ao profissional atual, além de Contabilistas para as áreas financeira, de custo ou gerencial, em atividades outras que seguem uma especialização que as torna autônomas, sem se desvencilhar dos princípios básicos norteadores da ciência em comento.
Alguns exemplos são:
Auditoria – que pode ser interna, quando o Auditor é empregado, dependente economicamente da empresa, que tem por objetivo de trabalho aperfeiçoar o Controle Interno; ou externa, no caso de Auditor Independente. Neste caso, para o registro definitivo de Auditor Independente é necessário que o Contador esteja registrado no CRC e tenha exercido atividade de Auditoria por período não inferior a 5 anos, ou 3 anos após conclusão de curso de especialização em Auditoria Contábil, em nível de pós-graduação;
Perito Contábil – profissional que constata a veracidade de situações, coisas ou fatos geralmente motivados por questão judicial.
Professor de Contabilidade – exercício de magistério de 2º grau ou faculdade, não se restringindo simplesmente à área Contábil, mas também Economia, Administração de Empresas e outras;
Pesquisador Contábil – carreira universitária, com dedicação por período maior à universidade. Embora um campo pouco explorado no Brasil, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAC) e FIPECAFI tem realizado desenvolvimento de pesquisas.
Estes são alguns exemplos de atividades, que não se esgotam. Há outras que também podem ser alvo dos profissionais contábeis.
Vê-se que são atuações importantes, destacadas, que vão exigir de cada um o desempenho e a eficiência necessária que somente serão alcançados com dedicação, estudos, experiência, troca de informações, pesquisas etc.
Depende, pois, que cada um defina seus objetivos, trace seus planos e esforce-se para atingi-los, dentro do regramento definido e do que a Ciência Contábil oferece os seus estudiosos e empresários.
Os objetivos da contabilidade
O Conselho Federal de Contabilidade em sua Resolução CFC774/94 posiciona-se da seguinte forma em relação ao assunto:
“O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do Patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Já sob ótica pragmática, a aplicação da Contabilidade a uma Entidade particularizada, busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do Patrimônio da Entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas, e outros meios”.
Entendemos que “prover os usuários de informações” é justamente o labor da administração patrimonial, uma vez que as informações é a ferramenta principal da gestão do patrimônio.
A Comissão de Valores Mobiliários em sua Deliberação CVM29/86, que aprovou a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, trabalho desenvolvido pela FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Avançadas em Contabilidade Atuária e Finanças), tendo sido objeto do Pronunciamento IBRACON36/86, do Próprio Instituto Brasileiro de Contadores, aborda os objetivos da contabilidade como segue: 
“A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização... Compreende-se por sistema de informação um conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e editagens de relatórios... Para as finalidades deste trabalho, escolhemos como usuário preferencial o externo à entidade...” (grifo do autor)
Entendemos que o objetivo da contabilidade não é ser exclusivamente “um sistema de informação” , mas o sendo, entretanto, para contemplar seu objetivo maior: administrar o patrimônio.
Desta forma, a contabilidade existe para administrar o patrimônio da entidade, necessitando, para tal finalidade, de informações sobre o mesmo; para tanto é que se constitui um sistema de informações contábeis. E este busca atender as necessidades que surgem no processo administrativo.
Isto não impede, entretanto, que as informações do sistema sejam dadas àqueles que, apesar de não estarem diretamente ligados à entidade, tenham interesses em conhecer sua situação patrimonial: investidores, financiadores, fisco, população. E estas informações deverão ser idôneas.
O CFC, através da NBCT1 (Norma Brasileira de Contabilidade, técnica, um) regulamenta as prerrogativas da informação contábil onde esclarece: 
“As informações geradas pela Contabilidade devem propiciar aos seus usuários base segura às suas decisões, pela compreensão do estado em que se encontra a Entidade, seu desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que oferece.”
Mas conceber que a contabilidade é apenas um sistema de informação destinado a atender, preferencialmente, os usuários externos, seria, ao nosso ver, afirmar que ela existe em função do mercado e não da entidade. Indo pois, de encontro ao Princípio da Entidade que, de acordo com a Resolução CFC750/93, reza:
“Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.”
De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, CVM29/86, que divide o corpo pragmático da doutrina contábil em postulados, princípios e convenções, o postulado da entidade é o seguinte: "A Contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistas destas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas..."
Se a “Contabilidade é mantida para as Entidades”, como pode ela se preocupar primeiramente com agentes externos às mesmas? A contabilidade é mantida para as entidades, logo, sua função é atender às necessidades destas. E a primeira necessidade de uma entidade é se manter viva, em pleno funcionamento. Assim, a contabilidade deve existir para administrar o patrimônio da entidade com o objetivo de mantê-la viva e prosperando.
CONCLUSÃO
A contabilidade é uma ciência social com o objetivo de gerenciar o patrimônio das entidades. Para atingir seus objetivos a contabilidade faz uso de dados e informações, sendo estas geradas pelo próprio sistema contábil de acordo com aqueles. A contabilidade tem a característica de processar dados e criar informações úteis à administração patrimonial, além disso, ela acompanha todo o processo de movimentação de riquezas dentro da entidade, verifica as informações, consolidando-as ou retificando-as. Assim, a contabilidade faz controle das atividades da entidade, sendo imprescindível à gestão patrimonial desta. 
1 Não afirmamos, todavia, que é desta forma que se faz Contabilidade hoje; mas esta não é, também, a questão alvo de nossa discussão. O que nos propomos a discutir é os Objetivos da Contabilidade, e não a forma como ela vem sendo trabalhada.
Os Princípios de Contabilidaderepresentam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional.
A partir de 02.06.2010, os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na Resolução CFC 750/1993, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010.
Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
São Princípios de Contabilidade:
I) o da ENTIDADE;  
II) o da CONTINUIDADE;  
III) o da OPORTUNIDADE;  
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;  
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010)  
VI) o da COMPETÊNCIA; e  
VII) o da PRUDÊNCIA.
 O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; 
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; 
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; 
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e 
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Referências:
www.classecontabil.com.br/artigos/dos-objetivos-da-contabilidade, acesso em 15/10/17, às 17h34
www.classecontabil.com.br/artigos/dos-objetivos-da-contabilidade, acesso em 15/10/17 às 17h38
www.diretrizescontabil.com.br/site/2016/07/03/a-evolucao-da-contabilidade/ acesso 15/10/17 às 17h39

Outros materiais