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CCJ0023-WL-D-AMMA-03-A Relação de Consumo e Seus Elementos

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AULA+AULA+
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Renato PortoProf. Renato Porto
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
 OBSERVAR os elementos da relação de consumo
 SABER quais os elementos subjetivos e objetivos da
relação de consumo
 CONCEITUAR consumidor e fornecedor
 IDENTIFICAR o consumidor equiparado
 UTILIZAR as teorias acerca do conceito de consumidor
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
DISTINGUIR as teorias Maximalista, Finalista e
Finalista Abrandada
CONCEITUAR produto e serviço
ANALISAR a possibilidade de aplicação ou não do
CDC quando se está diante de um serviço público.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
1. Elementos da Relação de Consumo
1.1. Elementos subjetivos: consumidor e fornecedor
1.2. Elementos objetivos: produtos e serviços
2. Conceito
2.1. Consumidor
2.2. Fornecedor
3. Teorias
3.1. Maximalista
3.2. Finalista
3.3. Finalista Abrandada
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
4. Consumidor por equiparação
5. Conceito
5.1. Produto
5.2. Serviço
6. Serviços Públicos
6.1. Execução direta (“uti universi”): tributos – não
aplica o CDC
6.2. Execução indireta (“uti singuli”): tarifas – aplica o
CDC
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
1.Elementos da Relação de Consumo
1.1. Elementos subjetivos: consumidor e fornecedor
1.2. Elementos objetivos: produtos e serviços
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Quando se reflete sobre direitos do consumidor, é
necessário ressaltar que consumo nada mais é do que a
utilização de mercadorias e serviços para satisfazer as
necessidades humanas. Na visão contemporânea, esse
conceito pressupõe obrigatoriamente, como a outra face, o
conceito de cidadania. Consumir é um ato de cidadania:
através desse ato, o cidadão contribui sinergicamente para
a movimentação da teia entre consumidores, empresas e
Estado, ao mesmo tempo em que atende às suas
necessidades.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Para caracterizar relação de consumo, não basta
adquirir produtos ou serviços, é necessário identificar
inicialmente os sujeitos que devem intervir no negócio
jurídico: fornecedor e consumidor. Por este sentir,
devem estar ligados pela relação negocial, de um lado
um fornecedor, que, com habitualidade, ofereça
produtos ou serviços ao mercado, e, de outro, uma
pessoa (ou grupo) que possa ser identificada como
destinatária final de produtos e serviços.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Imaginemos uma figura com três círculos. Temos de um
lado um círculo, e neste círculo um civil (um leigo), que
seria protegido exclusivamente pelo direito civil (este
primeiro circulo). Temos do outro um outro circulo, dentro
dele está um comerciante, um profissional, um fornecedor
de produtos e serviços, que seria protegido pelo direito de
empresa ou comercial.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
O direito do consumidor é o círculo do meio, que envolve
os outros dois, pois, no momento em que este civil adquire
ou usa como destinatário final um produto ou um serviço
de outro fornecedor, ele se torna consumidor, e este ato
misto, entre um civil e um comerciante, é regulado pelo
direito do consumidor, o círculo maior que envolve e é
especial em relação a ambos neste momento relacional.
Daí o desafio a distinguir. O direito do consumidor é um
direito para os desiguais, forte, protetor, e assim, tem um
campo de aplicação subjetivamente especial.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
CONSUMIDOR
O Código de Defesa do Consumidor em seu art.2°
corajosamente define consumidor como: “toda pessoa
física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final”.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Correntes (Finalista e Maximalista).A partir do surgimento
do CDC, e com o posterior aprofundamento das discussões,
esboçou-se na doutrina – com reflexos jurisprudenciais –
uma disputa entre maximalistas e minimalistas (finalistas).
Os primeiros diziam que a aplicação do CDC deveria ser
mais ampla possível, incluindo as pessoas jurídicas e os
empresários, que deveriam se beneficiar com a nova lei de
consumo. Os segundos, também chamados de finalistas,
diziam que a interpretação, para preservar o espírito do
código, deveria proteger os efetivamente mais fracos, sob
pena de banalizar o CDC e esvaziar seu alcance. Esta
segunda é considerada, digamos assim, a opção
“politicamente correta”, e conta com o apoio de
considerável parcela dos chamados "consumeristas".
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
CORRENTE FINALISTA MITIGADA:
Por vezes o profissional é um pequeno comerciante, dono
de bar, mercearia, que não pode impor suas condições
contratuais para o fornecedor de bebidas, ou que não
compreende perfeitamente as remissões feitas a outras leis
no contexto do contrato, ou que, mesmo sendo um
advogado, assina o contrato abusivo do único fornecedor
legal de computadores, pois confia que nada ocorrerá de
errado. Nestes três casos pode haver uma exceção à regra
geral, o profissional pode também ser “vulnerável”, ser
“mais fraco” para se proteger do desequilíbrio contratual
imposto. Pensamento do STJ:
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tm
p.a ea=398&tmp.texto=99044
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO –
(COLETIVIDADE DE CONSUMO)
A primeira forma de equiparação está contida no art.2.
§ú do Código de Defesa do Consumidor: “art°2 §ú. -
Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de
consumo”.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO –
BYSTANDER
A segunda hipótese presente no art.17 (bystander)
institui como consumidor todos aqueles que venham a
sofrer dano, em razão da relação de consumo,
caracterizando assim, a responsabilidade extracontratual
prevista no CDC, mais especificamente aquelas
decorrentes da prática de ato ilícito, pois o art.17
assevera que “Para efeitos desta Seção equiparam-se a
consumidores todas as vítimas do evento.”
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
O Código de Defesa do Consumidor também traduziu
em termos práticos as modalidades de fontes das
obrigações, quais sejam: o contrato (art.2), o ato
ilícito (art.17) e as manifestações unilaterais de
vontade (art.29).
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
FORNECEDOR
“Quanto ao fornecimento de produtos ou serviços o
critério caracterizador é desenvolver atividades
tipicamente profissionais, como a comercialização, a
produção, a importação, indicando também a
necessidade de uma certa habitualidade, como a
transformação e a distribuição de produtos. Estas
características vão excluir da aplicação das normas do
Código todos os contratos firmados entre dois
consumidores, não-profissionais. A exclusão parece-me
correta, pois ocódigo ao criar direitos para os
consumidores, cria deveres, e amplos, para os
fornecedores.” Claudia Lima Marques.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
PRODUTO
Após exame dos sujeitos da relação de consumo,
ingressa-se na apreciação do objeto (bem da vida)
da relação. Antes de tudo, é imperioso ressaltar que
o legislador entendeu por bem dividir o objeto da
relação em duas espécies (produto e serviço). A
definição dos termos “produto” e “serviço”
simplifica a aplicação da lei, pois elimina, na medida
do possível, dúvidas que poderiam pairar sobre o
correto entendimento do conteúdo de cada termo.
Como cediço, o CDC estabeleceu no §1 do art.3:
“Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial”
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
SERVIÇO
Adicionalmente, o Código de Defesa do
Consumidor definiu serviço no art.3, §2 da
seguinte forma: “Serviço é qualquer
atividade fornecida no mercado de consumo,
mediante remuneração, inclusive as de
natureza bancária, financeira, de crédito e
securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista.”
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.001.08405
Relação de consumo. Responsabilidade objetiva. Ação de
conhecimento objetivando indenização por danos
material e moral que a Autora teria sofrido em
decorrência de queda no interior de supermercado.
Denunciação à lide da seguradora. Procedência parcial do
pedido inicial, condenada a Ré ao pagamento de R$
35.000,00, para reparação do dano moral, de R$ 50,84,
referentes aos gastos com remédios, e de pensionamento
em razão de incapacidade permanente. Apelação da Ré e
do Denunciado. Acidente ocorrido no interior de
supermercado não negado pela Ré.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Falha na prestação de serviço. Dever de indenizar. Prova
pericial médica que constatou ter sido a Autora vítima de
fratura no ombro que demandou tratamento fisioterápico
e ensejou lesões irreversíveis. Pensionamento
corretamente fixado com base em um salário mínimo
mensal, à falta de prova suficiente de ganhos superiores,
e que é devido em caráter vitalício, observado o
percentual de 36% de incapacidade permanente apurado
na prova técnica. Dano moral configurado..
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Quantum da indenização que comporta redução para
montante mais compatível com critérios de razoabilidade
e proporcionalidade. Correção monetária da verba
indenizatória de dano moral que deve fluir da sentença.
Aplicação da súmula 97 do TJRJ. Pretensão da seguradora
de dedução do valor da franquia da condenação que lhe
foi imposta que deve ser acolhida porque prevista na
apólice de seguro. Ônus da sucumbência corretamente
impostos à Ré. Provimento parcial de ambas as apelações.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Karmen Comércio de Roupas Ltda, cujo objeto social é o
comércio varejista de artigos do vestuário e complementos,
adquiriu de Manchete Confecções Ltda cerca de 30 peças
variadas de vestuário. Alegando defeito em várias peças
adquiridas, a compradora (Karmen Comércio de Roupas
Ltda) recusa-se a pagar o restante do preço ajustado,
invocando em seu favor a proteção do Código do
Consumidor, principalmente o da inversão do ônus da prova
e do foro domicílio do consumidor, já que é estabelecida no
Rio e a vendedora em São Paulo – Capital. Indique se há
relação de consumo no caso, fundamentando a sua resposta
no entendimento jurisprudencial dominante no Superior
Tribunal de Justiça.
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
(FGV – 2009) Acerca das relações de consumo, assinale a
afirmativa incorreta:
a) Podem estabelecer-se entre em pessoas físicas.
b) Podem incluir entes despersonalizados.
c) Podem ser fornecidos por instituições financeiras.
d) Podem estabelecer-se mesmo na ausência de contrato
celebrado entre consumidor e fornecedor.
e) Estabelecer-se necessariamente entre fornecedor e
consumidores determinados ou, ao menos
determináveis.
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Material de Apoio:
Vídeos:
Vídeo explicativo (Relação de Consumo)
http://www.youtube.com/watch?v=_sgYXs3XZyE
Indicação de Filmes:
A História das Coisas
http://www.bing.com/videos/search?q=a+historia+das+coisas
&qs=n&form=QBVR&pq=a+historia+das+coisas&sc=8-20&sp=-
1&sk=#view=detail&mid=066E55CF6924987F431D066E55CF692
4987F431D
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
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Um pouco de pensamento para relaxar:
Zygmunt Bauman:
http://www.bing.com/videos/search?q=zigmunt+
bauman&qs=n&form=VBREQY&pq=zigmunt+ba
uman&sc=2-14&sp=-
1&sk=#view=detail&mid=10E9E8416278D5A5D0
2110E9E8416278D5A5D021
DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR
Aula 3: Aula 3: A Relação de Consumo e Seus Elementos.
Bibliografia 
Básica:
Sugestão do 
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