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resumo plan tributario 1

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Unidade I 
 
 
 
PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO 
 
 
 
 
Profa. Divane Silva 
Planejamento Contábil Tributário 
A disciplina está dividida em três unidades: 
 Apresentação 
 Introdução 
Unidade I 
1.Planejamento Tributário 
2.Tipos de Sociedades e Enquadramento Fiscal das Empresas 
3.Simples Nacional 
4.Lucro Presumido 
 
 
 
 
Planejamento Contábil Tributário 
Unidade II 
5.Lucro Real 
6.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
Unidade III 
7.Juros sobre Capital Próprio 
8. Incentivos Fiscais 
Unidade I 
Apresentação 
 O planejamento tributário não é simplesmente uma alternativa, 
mas sim uma obrigação do bom administrador, que dentro da 
legalidade, encontra meios de tornar menos onerosa a carga 
tributária da empresa. 
Unidade I 
Introdução 
 A disciplina Planejamento Contábil Tributário serve para que o 
futuro profissional da área contábil conheça as formas de 
tributação das empresas e possa mostrar que o planejamento 
tributário pode diminuir a carga tributária, trazendo, com isso, 
um melhor resultado financeiro para a empresa, tudo em 
conformidade com a lei. 
Unidade I 
1.Planejamento Tributário 
 O peso dos impostos cresceu cinco pontos percentuais nos 
últimos 10 anos, passando de 30% para 35% do PIB. 
 Iremos estudar: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em relação 
ao Lucro Presumido, Lucro Real, considerando-se o PIS e a 
Cofins; também estudaremos o Simples Nacional. 
Unidade I 
1.Planejamento Tributário 
1.1 Conceito 
 Oliveira (2006) conceitua o planejamento tributário como uma 
forma lícita de reduzir a carga fiscal, que exige alta dose de 
conhecimento técnico e bom senso dos responsáveis pelas 
decisões estratégicas no ambiente corporativo. 
1.2 Objetivos 
 Os objetivos principais de um planejamento tributário são 
evitar a incidência, reduzir o montante e retardar o pagamento 
dos tributos, isso tudo sem violar a lei. 
Unidade I 
1.3 Finalidade do planejamento tributário 
a) Evitar a incidência do tributo – para este caso, adotam-se 
medidas e procedimentos com o fim de evitar a ocorrência 
do fato gerador. 
b) Reduzir o montante do tributo – as providências para atender 
este item serão no sentido de reduzir a base de cálculo ou 
alíquota do tributo. 
c) Retardar o pagamento do tributo – o contribuinte opta por 
medidas que terão o fim de postergar o pagamento do 
tributo, sem ocorrência da multa, tudo dentro da legislação. 
Unidade I 
1.4 Condições necessárias para o PT 
 Oliveira et al. (2007) estabelecem que qualquer que seja a 
forma de tributação escolhida pela empresa, pode-se verificar 
que a falta de planejamento estratégico tributário pode deixar 
a empresa mal preparada para os investimentos futuros 
devido a uma possível insuficiência de caixa, gerando um 
desgaste desnecessário de investimentos forçados para 
cobertura de gastos que não estavam previstos. 
Continua... 
Unidade I 
1.4 Condições necessárias para o PT 
Para alcançar êxito num PT, o gestor precisa conhecer com 
profundidade: 
 situações em que é possível o crédito tributário, 
principalmente com relação aos chamados impostos 
não cumulativos – ICMS e IPI; 
 situações em que é possível o diferimento (postergação) 
dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor 
gerenciamento do fluxo de caixa; 
 ser oportuno e aproveitar as lacunas deixadas pela 
legislação, para tanto, ficando atento às mudanças nas 
normas e aos impactos nos resultados da empresa. 
Unidade I 
1.5 Distinção entre elisão e evasão 
1.5.1 Elisão fiscal 
 Significa a economia tributária lícita, realizada mediante toda e 
qualquer ação prevista antes da ocorrência do fato gerador 
que, sem violar a lei, evita, reduz ou posterga o imposto. 
É a forma legalmente aceita para economia de impostos → dois 
tipos: 
a) decorrente da própria lei; 
b) que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei. 
Unidade I 
1.5 Distinção entre elisão e evasão 
1.5.2 Evasão fiscal 
 É toda ação consciente, espontânea, dolosa ou intencional do 
contribuinte, através de meios ilícitos, com o intuito de evitar, 
eliminar, reduzir ou retardar o pagamento do tributo devido, 
porém, não se configurando, em hipótese alguma, como 
planejamento tributário. 
 
Unidade I 
 
1.6 Processo de planejamento tributário 
Os livros contábeis e fiscais contribuem com a elaboração do PT: 
a) Livro Diário; 
b) Livro (ou fichas) Razão; 
c) Inventário e Controle de Estoques; 
d) Livro de Apuração do Lucro Real ; 
e) Apuração do ICMS; 
f) Apuração do IPI; 
g) Apuração do ISS etc. 
 
Unidade I 
 
1.7 A carga tributária dos países participantes da Organização 
para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) 
 Ainda de acordo com Martello, sempre que se analisa a carga 
tributária de um país, tem que ser levado em conta não só o 
percentual apresentado isoladamente, mas também quais são 
os serviços púbicos ofertados. 
Observação: ver gráfico no LT onde há países com carga 
tributária superior à do Brasil. 
 
 
Unidade I 
 
1.8 Impostos federais que impactam diretamente nos resultados 
 Temos impostos, taxas e contribuições em diversos âmbitos, 
porém, os principais impostos federais cobrados no Brasil 
que impactam diretamente o resultado das empresa são o 
IRPJ, a CSLL, o PIS e a Cofins. 
Interatividade 
Entre as finalidades apontadas para efetuar o planejamento 
tributário, assinalar a alternativa incorreta. 
a) Zelar pelo patrimônio da entidade. 
b) Não reconhecer os tributos. 
c) Evitar o fato gerador. 
d) Postergar ao máximo o recolhimento do tributo, sem ônus. 
e) Transferir a data do faturamento. 
 
 
Unidade I 
2.Tipos de Sociedades e Enquadramento Fiscal das Empresas 
De acordo com o novo Código Civil, as empresas podem ser 
constituídas como: 
 sociedades simples – Item 2.1 do LT; 
 sociedades empresárias – Item 2.2 do LT. 
Quanto à natureza jurídica, elas podem constituir-se em: 
 sociedades simples limitada; 
 sociedade empresária limitada; 
 sociedade anônima. 
Unidade I 
2.3 O enquadramento fiscal das empresas 
De acordo com os objetivos sociais, as empresas podem 
enquadrar-se para fins tributários em: 
 Microempresas (ME); 
 Empresas de Pequeno Porte (EPP); 
 demais empresas. 
Sendo tributadas pelo: 
 Simples Nacional 
 ou Lucro Presumido, 
 ou ainda pelo Lucro Real. 
Observação: o enquadramento dependerá sempre da legislação 
vigente. 
Unidade I 
2.3.1 Microempresas (ME) 
 Receita bruta igual ou menor que 
 R$ 360.000,00 
 
2.3.2 Empresas de Pequeno Porte (EPP) 
 Receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior 
a R$ 3.600.000,00 
 
2.3.3 Microempreendedor Individual (MEI) 
 Receita bruta igual ou menor que 
 R$ 60.000,00 
Alteração: LC 147/2014 – Item 3.14 
Unidade I 
3.Simples Nacional 
 Trata-se de um regime tributário diferenciado, simplificado 
e favorecido, cuja aplicação se dá nas microempresas e 
empresas de pequeno porte a partir de 1º de julho de 2007. 
 LC nº 123, de 14.12.2006 
 Atualizações: LC nº 139 de 10.11.2011 e 
 LC 147/2014 – Item 3.14 
 
3.1 Opção pelo Simples Nacional 
 Somente pela internet, no portal do Simples Nacional. 
Unidade I 
3.2 Pessoas jurídicas excluídas da opção 
 Como ME quando a receita bruta no ano-calendário 
anterior for superior a R$ 360.000,00. 
 Como EPP que tenha auferido, no ano-calendário anterior, 
receita bruta superior a R$ 3.600.000,00. 
 
3.3 Pessoas jurídicas que podem optar pelo Simples 
 A firma individual ou sociedade que não se enquadre em 
nenhuma das vedações.Unidade I 
3.4 Abrangência dos impostos 
Diversos impostos compõem o Simples Nacional e são pagos 
por meio da DAS (Documento de Arrecadação do Simples), entre 
eles: 
 IRPJ; 
 CSLL; 
 IPI; 
 Cofins; 
 PIS/Pasep devido na importação; 
 Contribuição Patronal Previdenciária, exceto algumas 
atividades (ver LT); 
 ICMS; 
 ISS. 
Unidade I 
3.4 Abrangência dos impostos 
Importante 
Não compõem o Simples Nacional: 
 IOF (Imposto sobre Operações Financeiras); 
 II (Imposto de Importação); 
 ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana); 
 IR sobre os ganhos de capital auferidos na alienação de bens 
do ativo fixo; 
 FGTS; 
 Contribuição para Previdência Social, parte do empregado. 
Unidade I 
3.5 Alíquotas aplicáveis 
 As alíquotas cobradas variam a cada mês, pois o valor devido 
mensalmente pela empresa optante pelo Simples Nacional 
será determinado mediante aplicação das tabelas dos anexos 
da LC n. 123, de acordo com a sua atividade (*) 
 
 (*) Alteração: LC 147/2014 – Item 3.14 
Unidade I 
3.5.1 Determinação das alíquotas 
De acordo as tabelas especificas por ramo de atividades: 
 Anexo I: Comércio 
 Anexo II: Indústria 
 Anexo III: Serviços(*), com inclusão da Contr.Patronal 
Previdenciária (CPP). 
 Anexo IV: Serviços (*) sem inclusão da CCP 
 Anexo V: Serviços(*) com inclusão da CCP 
(*) Serviços, ver LT e alteração: LC 147/2014 – Item 3.14 
 
Unidade I 
3.5.1 Determinação das alíquotas 
Exemplo: 
ME – Atividade comercial 
 Receita bruta de vendas em janeiro 
de 2011 = R$ 10.000,00 
 Receita bruta acumulada nos últimos12 meses, ou seja, 
de janeiro de 2010 a dezembro de 2010 = R$ 120.000,00 
 Alíquota = 4%, de acordo com o Anexo I, para faixa de 
faturamento em até R$ 180.000,00 
 Valor do Simples Nacional = R$ 10.000,00 x 0,04 = R$ 400,00 
Unidade I 
3.6 PIS, Cofins e CSLL 
 Com relação aos tributos federais PIS, Cofins e CSLL, 
as empresas participantes do Simples Nacional 
não as retém e não são delas retidas. 
 
3.7 INSS 
 A PJ optante pelo Simples Nacional que prestar serviço 
mediante cessão de mão de obra ou empreitada está sujeita a 
retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal da fatura 
ou do recibo de prestação de serviços (IN da RF 761/07). 
Unidade I 
3.8 IRRF 
 A IN da RF nº 765/2007 dispensou a retenção do IR na fonte 
sobre as importâncias pagas ou creditadas a PJ inscrita no 
Simples Nacional. 
3.9 Receita de exportação 
 O § 12 do art. 18 da LC 123 de 2006 dispõe que, na apuração 
do montante devido no mês relativo a cada tributo, 
a empresa que apure receitas de exportação de mercadorias 
terá direito a redução do valor a ser recolhido, calculada nos 
termos da lei (*) 
(*) Alteração: LC 147/2014 – Item 3.14 
 
Unidade I 
Observação: para os itens abaixo, ver LT: (*) 
3.10 Substituição tributária do PIS e da Cofins 
3.11 Receitas não tributárias 
3.12 Recolhimento dos tributos devidos 
(*) Alteração: LC 147/2014 – Item 3.14 
 
 
 
Unidade I 
3.13 Imposto de Renda na fonte sobre serviços prestados 
 As PJ optantes pelo Simples Nacional, por recolherem 
os impostos e as contribuições em único documento de 
arrecadação, não têm como compensar o IRRF. 
 Por essa razão, não estão sujeitas a retenção do IR sobre 
as receitas decorrentes de serviços prestados. 
 A maioria das atividades cujas receitas de prestação 
de serviços tem incidência do imposto na fonte está 
excluída da opção pelo regime. 
Interatividade 
Para ser caracterizada como uma microempresa, um dos 
requisitos é o valor bruto do faturamento anual, que não poderá 
ser superior a: 
a) R$ 240.000,00 
b) R$ 300.000,00 
c) R$ 250.000,00 
d) R$ 280.000,00 
e) R$ 360.000,00 
 
Unidade I 
3.14 Alteração promovida pela Lei Complementar nº 147/2014 
 
Em 07.08.2014, a LC nº 147/2014 alterou a LC nº 123/2006, com o 
objetivo de beneficiar outras empresas, passando a valer o 
critério do porte e faturamento, e não mais o tipo de atividade. 
Entre as alterações promovidas, o que chamou a atenção foi a 
criação do anexo VI e a inclusão de mais de 140 novas atividades 
de prestação de serviços, a partir de 01/01/2015 (ver LT). 
Unidade I 
3.15 Limite para exportação de serviço 
 
A partir de 2015, as empresas optantes pelo Simples Nacional 
que façam exportação de bens e serviços poderão auferir 
receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões 
no mercado interno e R$ 3,6 milhões no mercado externo. 
Unidade I 
3.16 Novas regras para valores fixos de ICMS e de ISS 
 Os estados, o DF e os municípios poderão estipular valores 
fixos de ICMS ou de ISS para a ME que tenha auferido, no ano 
anterior, até R$ 360 mil de receita bruta. O limite era de 
R$ 120 mil. 
 O valor fixo deixará de ser aplicado se, durante o 
ano-calendário, a ME ultrapassar o limite de R$ 360 mil 
de receita bruta. 
Unidade I 
3.17 Substituição tributária do ICMS 
 
 As alterações trazidas pela LC nº 147/2014 relativas à 
substituição tributária do ICMS terão vigência a partir de 
01/01/2016, devendo a regulamentação ocorrer ao longo 
do ano de 2015. 
Unidade I 
3.18 MEI – contratação por empresas 
 
 A empresa que contrata MEI para prestar serviços diferentes 
de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de 
manutenção ou reparo de veículos, não está mais obrigada ao 
registro na GFIP e ao recolhimento da cota patronal de 20% 
(o art. 12 da LC nº 147/2014 revogou retroativamente essa 
obrigatoriedade). 
Unidade I 
3.18 MEI – contratação por empresas 
 
 Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, 
o MEI deverá ser considerado empregado para todos os 
efeitos. 
 
 Adicionalmente, a resolução ratifica que o MEI não pode 
prestar serviços na modalidade de cessão de mão de obra. 
Unidade I 
4.Lucro Presumido 
 O lucro presumido, como o próprio nome diz, é a tributação 
sobre a presunção de um lucro 
4.1 A tributação pelo lucro presumido 
Artigos 516 a 528 do RIR nº 3.000/99 
 O art.13 da Lei 9.718/98 recebeu nova redação dada pelo Art. 
46 da Lei nº 12814/2013, passando a dispor que: PJ que tenha 
no ano calendário anterior receita bruta total de até 
R$ 78.000.000,00. 
Unidade I 
4.2 Opção pelo regime de lucro presumido 
 
a) Faturamento bruto anterior e anual de até R$ 78.000.000,00 
ou em fração de R$ 6.500.000,00 ao mês 
b) que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real em 
função da atividade exercida ou da sua constituição 
societária ou natureza jurídica. 
Unidade I 
4.3 Empresas vedadas da opção do lucro presumido 
 A lei 12.814/2013 estabelece que não poderá optar pelo lucro 
presumido a PJ que tenha auferido, no ano calendário anterior, 
receita superior ao limite de R$ 78.000.000,00 ou, no caso de 
período inferior a 12 meses, a proporcionalidade. 
 Empresas que tenham obtido lucros oriundos do exterior, 
que usufruam de benefícios fiscais autorizados pela legislação, 
empresas que explorem atividades de assessoria creditícia, 
mercadológica, gestão de crédito etc., de forma cumulativa 
e contínua. 
Unidade I 
4.4 Limite de receita 
 O limite de R$ 78.000.000,00 refere-se à receita total 
do ano-calendário anterior. 
 De acordo com a RF, integram a receita total, entre outros 
itens (ver LT): 
a) a receita bruta auferida na atividade objeto da PJ (venda de 
mercadorias ou produtos ou da prestação de serviços); 
b) as receitas de qualquer outra fontes não relacionadas 
diretamente com os objetivos sociais da PJ; 
c) os ganhos de capital. 
Unidade I 
4.5 Período de apuração 
 O imposto de renda (*) com base no lucro presumido e 
determinado por períodos de apuração trimestrais, encerradosem 31 de marco, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de 
dezembro de cada ano-calendário (lei 9.430, de 1996, 
arts. 1 e 25; RIR/1999, art. 516, § 5º). 
(*) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). 
Unidade I 
4.6 Momento da opção 
 Pagamento da 1ª ou única quota do imposto devido 
correspondente ao primeiro período de apuração de cada 
ano-calendário. 
 O § 1 do art. 13 da lei 9.718/98 dispõe que a opção pela 
tributação com base no lucro presumido será definitiva em 
relação a todo o ano-calendário. 
Unidade I 
4.7 Redarf para mudança de forma de tributação 
 A legislação em vigor não permite mudar a forma de 
tributação de lucro presumido para lucro real ou desta para 
aquela forma. 
 A opção exercida no 1º pagamento do IRPJ ou da CSLL em 
cada período de apuração é definitiva. 
 Inúmeras empresas procuram fazer o Redarf, isto é, 
a retificação do código do pagamento de tributo para 
viabilizar a mudança de forma da tributação. 
Unidade I 
4.8 Regime de reconhecimento de receitas 
Regime de Caixa 
As empresas que mantém somente o livro caixa deverão 
observar o seguinte: 
 emitir a nota fiscal quando da entrega 
do bem ou direito ou da conclusão do serviço; 
 indicar, no livro caixa, em registro individual, a nota fiscal 
a que corresponder cada recebimento. 
Unidade I 
4.9 A determinação do lucro presumido 
 Aos resultados obtidos da aplicação dos percentuais de 
presunção, deverão ser acrescidos os ganhos de capital, os 
rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações 
financeiras tanto de renda fixa quanto variáveis, variações 
monetárias ativas, receitas de locação de imóveis quando 
não for o objetivo social da empresa; os ganhos obtidos em 
contratos de mútuo entre as pessoas jurídicas coligadas, 
controladas, controladoras ou interligadas. 
Unidade I 
4.10 Receitas financeiras no lucro presumido 
 A decisão em consulta, com base no art. 37 da IN n.93, de 
24/12/97, diz que as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro 
presumido ou arbitrado acrescerão os rendimentos de 
aplicações financeiras a base de cálculo do IRPJ quando 
da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação. 
Interatividade 
A base de cálculo para o lucro presumido é formada: 
a) somente pela receita operacional bruta. 
b) por todas as receitas da empresa geradas no semestre. 
c) pelo percentual aplicado sobre a receita bruta, acrescidas 
de outras receitas. 
d) pela soma das revendas de mercadorias e serviços 
prestados no mês. 
e) pelas receitas recebidas no trimestre. 
Unidade I 
4.11 Receitas e rendimentos não tributáveis 
 pelo lucro presumido: 
 recuperações de créditos que não representem ingressos de 
novas receitas e cujas perdas não tenham sido deduzidas na 
apuração do lucro real em períodos anteriores; 
 a reversão de saldo de provisões; 
 os lucros e dividendos recebidos decorrentes de 
participações societárias, caso se refiram a períodos 
em que eles sejam isentos de Imposto de Renda. 
Unidade I 
4.12 Base de cálculo para apuração do IR sobre o lucro 
presumido 
Aplicação de percentuais de presunção: 
 1,6% à receita bruta obtida na atividade de revenda para 
consumo de combustíveis; 
 8% sobre a RB mensal obtida com a venda de produtos 
de fabricação própria, revenda de mercadorias em geral; 
 16% para a RB mensal obtida com a prestação de serviços 
de transportes, excetuando os de cargas; 
 32% para a receita bruta mensal proveniente de serviços 
em geral. 
Unidade I 
4.12 Base de cálculo para apuração do Imposto de Renda 
sobre o lucro presumido 
Exemplo: 
 Receita das vendas de produtos 
 R$ 186.000,00 x 8% = R$ 14.880,00 
 Receita dos serviços 
 R$ 43.500,00 x 32% = R$ 13.920,00 
 Base de cálculo................. R$ 28.800,00 
Unidade I 
4.13 Alíquota do IR e adicional a que estão sujeitas as PJs que 
optarem pelo lucro presumido 
 Alíquota → 15% 
 Sobre a parcela do lucro presumido que ultrapassar o valor de 
R$ 60.000,00 em cada trimestre ou R$ 20.000,00 ao mês, 
incidirá o adicional do Imposto de Renda de 10%. 
4.14 Alíquota de CSLL sobre o LP 
 Alíquota → 9% 
Unidade I 
4.15 Exemplo de cálculo dos impostos 
Dados relativos ao trimestre 
Receita bruta – revenda de mercadorias 
 R$ 3.000.000,00 
Prestação de serviços R$ 600.000,00 
Sub-total....................... R $ 3.600.000,00 
Outras receitas.............. R$ 70.000,00 
Total ..............................R$ 3.670.000.00 
Unidade I 
4.15.1 Cálculo da Contribuição Social sobre 
 o Lucro Líquido (CSLL) 
 Vendas de mercadorias (12%) sobre 
 R$ 3.000.000,00..........R$ 360.000,00 
 Serviços (32%) sobre 
 R$ 600.000,00..............R$ 192.000,00 
 Outras receitas................R$ 70.000,00 
 Base de cálculo...............R$ 622.000,00 
 CSLL devida de 9% sobre 
 R$ 622.000,00..................R$ 55.980,00 
Unidade I 
4.15.2 Cálculo do IR sobre o lucro presumido 
 Vendas de mercadorias (8%) sobre 
 R$ 3.000.000,00............R$ 240.000,00 
 Serviços (32%) sobre 
 R$ 600.000,00...............R$ 192.000,00 
 Outras receitas...................R$ 70.000,00 
 Base de cálculo..................R$ 502.000,00 
 Cálculo do imposto devido 
 15% sobre R$ 502.000,00...R$ 75.300,00 
 Adicional de 10% que ultrapassar 
R$ 60.000,00 trim. (502.000,00 – 
60.000,00) = 442.000,00.......R$ 44.200,00 
 Total do IR...........................R$ 119.500,00 
Unidade I 
4.15.3 Cálculo do PIS e Cofins no LP 
 PIS de 0,65% sobre 
 R$ 3.600.000,00.................R$ 23.400,00 
 Cofins de 3% sobre 
 R$ 3.600.000,00................R$ 108.000,00 
Observação: a apuração e pagamento do PIS e Cofins é mensal. 
Unidade I 
4.16 Necessidade de escrituração contábil 
A PJ tributada com base no lucro presumido deverá manter 
escrituração contábil nos termos da legislação comercial, sendo 
que, para efeitos fiscais, é dispensável a escrituração quando a 
PJ mantiver livro caixa, em que a escrituração contempla toda a 
movimentação financeira, inclusive bancária, devendo manter, 
inclusive: 
 Livro Registro de Inventário; 
 demais livros de escrituração obrigatória. 
Unidade I 
4.17 Distribuição de lucros aos sócios 
 O valor a ser distribuído é o correspondente ao lucro 
presumido, diminuído de todos os impostos e contribuições 
a que a PJ estiver sujeita, inclusive do adicional do IR, CSLL, 
Cofins, PIS e Pasep. 
 A PJ poderá distribuir, sem a incidência do IRRF, valores 
superiores ao lucro presumido até o limite do lucro contábil, 
desde que seja demonstrado, por meio de escrituração 
contábil, conforme as leis comerciais vigentes, que o 
lucro contábil supera o lucro presumido. 
Unidade I 
4.18 Isenção de Imposto de Renda sobre lucros distribuídos 
pela PJ 
Exemplo: 
Valor da base de cálculo do IRPJ... 50.000 
(-) IRPJ devido no trimestre..............(7.500) 
(-) CSLL devida no trimestre.............(6.750) 
(-) PIS devido no trimestre ...............(4.063) 
(-) Cofins devida no trimestre..........(18.750) 
= Valor a ser distribuído sócios 12.937 (*) 
(*) Isento do IRRF 
Unidade I 
4.19 Deduções do imposto de renda devido 
 É permitido deduzir do IR apurado no período o montante 
retido na fonte sobre as receitas que venham integrar a BC, 
o imposto correspondente. 
 O IRRF incidente sobre aplicações financeiras e sobre os 
juros de capital próprio é retido a título de antecipação. 
Unidade I 
4.20 Tributação do PIS e da Cofins para empresas optantes 
pelo LP 
 Conforme as leis 10.637/2002 e 10.833/2003, que regem o 
assuntode tributação do PIS e da Cofins, as PJ optantes pela 
tributação sobre o lucro presumido ficam sujeitas ao regime 
cumulativo, cujas alíquotas são de 0,65% para o PIS e 3% 
para a Cofins. (*) 
(*) BC dos PIS e Cofins, ver LT. 
Interatividade 
O IRPJ e a CSLL recolhidos com base no lucro presumido 
poderão: 
a) ser compensados no trimestre seguinte de sua apuração. 
b) ter sua base de cálculo reduzida quando não existir 
faturamento no período. 
c) ser recolhidos no semestre seguinte, sem juros e multas. 
d) ser registrados como dedução na DRE. 
e) ser utilizados em qualquer atividade empresarial, desde 
que apure-se os tributos com base no lucro real. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
 
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	Planejamento Contábil Tributário
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