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Trabalho sobre a NR09

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1. 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2 
2. NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ........................................................ 3 
3. CLASSFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS ....................................................................................... 4 
1.3. RISCOS FÍSICOS ........................................................................................................................ 4 
2.3. RISCOS QUÍMICOS ...................................................................... Erro! Indicador não definido. 
3.3. RISCOS BIOLÓGICOS ................................................................................................................ 6 
4. PRICIPAIS DÚVIDAS SOBRE PPRA .................................................................................................... 7 
1.4. QUAL O OBJETIVO DO PPRA? .................................................................................................. 7 
2.4. QUAIS SÃO OS RISCOS AMBIENTAIS PARA FINS DE ELABORAÇÃO DO PPRA? ........................ 7 
3.4. COMO SÃO DEFINIDOS OS RISCOS AMBIENTAIS? ................................................................... 7 
4.4. QUEM ESTÁ OBRIGADO A FAZER O PPRA? ............................................................................. 7 
5.4. QUEM PODERÁ ELABORAR O PPRA? ....................................................................................... 7 
6.4. QUEM DEVE ASSINAR O PPRA? ............................................................................................... 8 
7.4. A CIPA PODE PARTICIPAR DA ELABORAÇÃO DO PPRA? .......................................................... 8 
8.4. O QUE DEVE SER FEITO PRIMEIRO, O PPRA OU O PCMSO ? ................................................... 9 
9.4. O PPRA ABRANGE TODAS AS EXIGENCIAS LEGAIS E GARANTE A SAÚDE DOS 
TRABALHADORES? ............................................................................................................................... 9 
10.4. QUAL A ESTRUTURA BÁSICA DO PPRA? ............................................................................ 10 
11.4. COMO DEVE SER FEITA A ETAPA DO RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS? ..... 10 
12.4. O QUE É A ACGIH? ............................................................................................................. 11 
13.4. QUANDO SE DEVE USAR OS TLV DA ACGIH? ..................................................................... 11 
14.4. EXISTE ALGUM MODELO DE PPRA A SER SEGUIDO? ......................................................... 12 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 13 
6. REFÊRENCIAS ................................................................................................................................. 14 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –PPRA é um programa que foi 
criado pela Norma Regulamentadora (NR) 9, pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro 
de 1994, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do 
Trabalho. Tem por objetivo estabelecer uma metodologia de ação que garanta a 
preservação da integridade e saúde dos trabalhadores frente aos riscos dos 
ambientes de trabalho. Todas as empresas são obrigadas a ter um PPRA, não 
importando o seu tamanho e a quantidade de funcionários. 
 levantamento dos riscos; 
 planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades; 
 cronogramas; 
 estratégia e metodologia de ação; 
 forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 
 periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi estabelecido pela 
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio 
da Norma Regulamentadora NR 9, Portaria 3214/78, com objetivo de definir uma 
metodologia de ação para garantir a preservação da saúde e integridade dos 
trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho. 
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. São 
considerados fatores de riscos ambientais a presença destes agentes em 
determinadas concentrações ou intensidade. O tempo máximo de exposição do 
trabalhador a esses agentes é determinado por limites pré estabelecidos. 
2. NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
Trata de todas as etapas de desenvolvimento que incluem no PPRA, sua 
abrangência, estrutura e responsabilidades do empregador quanto a sua aplicação e 
comprometimento com o programa. 
Todas as empresas são obrigadas a ter o PPRA, independentemente do tamanho 
da empresa, número de funcionários ou riscos. A NR09 deixa clara a 
obrigatoriedade do PPRA para cada estabelecimento da empresa. Por exemplo, se 
a empresa tiver duas fábricas em endereços diferentes, cada uma delas deverá ter 
um PPRA próprio. Quanto a elaboração, implantação, acompanhamento e avaliação 
poderão ser feitas pelo SESMT, por pessoa ou equipe de pessoas que a critério do 
empregador sejam capazes, sob a responsabilidade do empregador (ATLAS, 1012). 
Sempre que necessário ou pelo menos uma vez por ano o PPRA deve passar por 
uma avaliação de seu desenvolvimento e realização de ajustes necessários e a 
colocação de metas e prioridades. É importante lembrar que cada empresa tem a 
sua necessidade dependendo do tipo de atividade e risco (ATLAS, 2012). 
O PPRA precisa ser arquivado por pelo menos 20 anos, por isso a escolha do meio 
em que se fará essa guarda dos registros é uma decisão da empresa. Para fins de 
praticidade em consultar o PPRA do ano corrente, é recomendável que este seja 
impresso, até mesmo por que deve estar a disposição em caso de fiscalização do 
Ministério do Trabalho e Emprego (ATLAS, 2012). 
É essencial que no PPRA sejam colocadas metas e prioridades com prazos 
específicos para as mudanças. Estes prazos devem ser atendidos para que as 
soluções em segurança e saúde no trabalho sejam aplicadas aos ambientes de 
trabalho. Todas as modificações e melhorias que são colocadas no programa são de 
cumprimento obrigatório ao empregador, sendo que em caso de não cumprimento 
dos itens apontados para melhoria e ajuste, a empresa pode sofrer fiscalização do 
Ministério do Trabalho e Emprego e pode ser multada (ATLAS, 2012). 
 
3. CLASSFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, 
ergonômicos e os riscos de acidentes de trabalho. Eles são capazes de causar 
danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, 
concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos 
ambientais ou profissionais estão divididos em três grupos: 
1.3. RISCOS FÍSICOS 
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições 
físicas, características do local de trabalho que podem causar prejuízos à saúde do 
trabalhador, conforme tabela 1. 
Grupo 1 
 
RISCOS AMBIENTAIS CONSEQUENCIAS 
Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da 
audição, aumento da pressão arterial, problemas do 
aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. 
Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na 
coluna, doença do movimento, artrite, problemas 
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, 
lesões circulatórias, etc. 
Calor Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, 
internação (afecção orgânica produzida pelo calor), 
prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica 
perturbações das funções digestivas, hipertensão, etc. 
Radiações ionizantes Alterações celulares,câncer, fadiga, problemas 
visuais, acidentes de trabalho. 
Radiações não- Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros 
ionizantes órgãos. 
Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças na 
pele, doenças circulatórias. 
Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do 
aparelho respiratório, queimaduras pelo frio. 
 
Figura 1. Riscos Físicos (DOS SANTOS) 
 
2.3. RISCOS QUIMICOS 
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas 
formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidas pelo organismo, podem produzir 
reações tóxicas e danos à saúde. Os riscos químicos são descritos na tabela 2. 
Há três vias de penetração no organismo: 
- Via respiratória: inalação pelas vias aéreas; 
- Via cutânea: absorção pela pele; 
- Via digestiva: ingestão. 
 Grupo 2 
 
RISCOS AMBIENTAIS CONSEQUENCIAS 
Poeiras minerais Ex.: 
sílica, asbesto, carvão, 
minerais. 
Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e 
pneumoconiose dos minérios de carvão 
Poeiras vegetais Ex.: 
algodão, bagaço de 
cana-de-açúcar 
Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc. 
 
Poeiras alcalinas Ex.: 
calcário 
Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema 
pulmonar 
Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos 
metálicos e intoxicação específica, de acordo com o 
metal. 
Névoas, gases e vapores 
(substâncias 
compostas, compostos ou 
produtos 
químicos em geral) 
 
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex.: 
ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, 
cloro, etc. Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, 
sonolência, convulsões, coma, morte. Ex.: hidrogênio, 
nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de 
carbono, monóxido de carbono, etc. Anestésicos: (a 
maioria dos solventes orgânicos). Ação depressiva 
sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, 
ao sistema formador do sangue, etc. Ex.: butano, 
propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, 
benzeno, álcoois, etc. 
 
Figura 2. Riscos Químicos (DOS SANTOS) 
3.3. RISCOS BIOLÓGICOS 
Os riscos biológicos são aqueles causados por microorganismos como bactérias, 
fungos, vírus, bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido à 
contaminação e pela própria natureza do trabalho, conforme tabela 3. 
 Grupo 3 
RISCOS AMBIENTAIS CONSEQUENCIAS 
Vírus, bactérias e 
protozoários 
Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, 
amebíase, AIDS, tétano, etc. 
Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e 
internas (ex.: doenças pulmonares) 
Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas, podendo causar 
contágio. 
Figura 3. riscos Biológicos (DOS SANTOS) 
 
4. PRICIPAIS DÚVIDAS SOBRE PPRA 
1.4. QUAL O OBJETIVO DO PPRA? 
Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde dos 
trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho. 
2.4. QUAIS SÃO OS RISCOS AMBIENTAIS PARA FINS DE ELABORAÇÃO DO 
PPRA? 
O item 9.5.1 estabelece que, para fins de elaboração do PPRA, os riscos ambientais 
são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho 
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo d exposição, 
são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores. 
3.4. COMO SÃO DEFINIDOS OS RISCOS AMBIENTAIS? 
Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura extremas, 
radiações ionizantes e radiações não-ionizantes Agentes químicos: poeiras, fumos, 
névoas, neblinas, gases, vapores absorvidos pelo organismo humano por via 
respiratória, através da pele o por ingestão; Agentes biológicos: bactérias, fungos, 
bacilos, parasitas, protozoários vírus, entre outros. 
4.4. QUEM ESTÁ OBRIGADO A FAZER O PPRA? 
A elaboração e a implementação do PPRA são obrigatórias para todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Não 
importa, nesse caso, o grau de risco ou a quantidade de empregados. Desta forma, 
condomínios, estabelecimentos comerciais ou industriais estão obrigados manter 
PPRA estruturado de acordo com suas características e complexidades. 
5.4. QUEM PODERÁ ELABORAR O PPRA? 
 
 
A NR 9 não estabelece objetivamente quem é o profissional, porém as atribuições 
estabelecidas para a gerência do PPRA nos mostram que ele deverá estar sob 
coordenação de um profissional dos Serviços Especializados em Segurança e e 
Medicina do Trabalho (SESMT). De acordo com o item 9.3.1.1, a elaboração, 
implementação, o acompanhamento e a avaliação do PPRA poderão ser feitos pelos 
SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, seja 
capazes de desenvolver o disposto nesta NR Apesar da existência do item 9.3.1.1, 
recomenda-se que o empregador direcione elaboração do PPRA para os próprios 
SESMT da empresa ou contrate um serviço terceirizado que pode ser um instituição 
uma empresa de consultoria privada o até mesmo um profissional dos SESMT 
autônomo. 
6.4. QUEM DEVE ASSINAR O PPRA? 
O PPRA se caracteriza por uma parte qualitativa - documento-base e outra 
quantitativa que é o monitoramento. O profissional responsável pela elaboração do 
documento-base do PPRA — qualquer pessoa indicada pelo empregador — deverá 
assiná-lo. Com relação à parte quantitativa do PPRA, que envolve os laudos de 
monitoramento, seria importante que os mesmos fossem assinados por engenheiro 
de segurança ou médico do trabalho conforme prevê o Art. 195 da CLT e legislação 
previdenciária que trata da Aposentadoria Especial. Outra referência para esta 
responsabilidade são as atribuições dos engenheiros de segurança do trabalho 
estabelecidas pela Resolução no 359 do Conselho Federal de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia (CONFEA), de 31 de julho de 1991. 
7.4. A CIPA PODE PARTICIPAR DA ELABORAÇÃO DO PPRA? 
Considerando a existência do item 9.3.1.1 da NR 9, o PPRA é uma obrigação legal 
do empregador e por isso deve ser de sua iniciativa e responsabilidade direta, não 
existindo nenhum impedimento legal para que a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA) elabore o documento-base do PPRA (parte qualitativa). Entretanto, 
a parte do monitoramento deve ser feita por um profissional dos SESMT em especial 
um engenheiro de segurança ou médico do trabalho. Caso o empregador determine, 
a CIPA poderá participar da elaboração do PPRA, discutindo-o em suas reuniões, 
propondo idéias e auxiliando na sua implementação. Esta situação poderá ocorrer 
nas empresas em que não exista a obrigatoriedade de formação de SESMT 
próprios. 
 
 
4.8 O PPRA SE RESUME APENAS A UM DOCUMENTO QUE DEVERÁ SER 
APRESENTADOEM CASO DE FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO? 
 
 
Não. O PPRA é um programa de higiene ocupacional constituído de uma série de 
ações contínuas. O documento-base, previsto na estrutura do PPRA, deve estar à 
disposição da fiscalização, ele possui o cronograma de ações que é um roteiro das 
principais atividades a serem implementadas para atingir os objetivos do programa. 
Em resumo, se o cronograma de ações não estiver sendo implementado, o PPRA 
não será eficaz para minimizar a possibilidade de ocorrência de doenças 
ocupacionais. 
8.4. O QUE DEVE SER FEITO PRIMEIRO, O PPRA OU O PCMSO ? 
Sendo programas de caráter permanente, eles devem coexistir nas empresas e 
instituições, com as fases de implementação articuladas. De acordo com o item 
9.1.3, o PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa 
no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo 
estar articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com a NR 7 - 
Programa de Controle Médicode Saúde Ocupacional (PCMSO). Dessa forma, o 
PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos 
trabalhadores identificados nas avaliações realizadas pelo PPRA. Não poderá existir 
um PCMSO sem que o mesmo esteja baseado num PPRA atualizado. 
9.4. O PPRA ABRANGE TODAS AS EXIGENCIAS LEGAIS E GARANTE A SAÚDE 
DOS TRABALHADORES? 
 
 
Não, conforme o item 9.1.3, o PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das 
iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos 
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs, em 
especial com o PCMSO previsto na NR 7. A garantia da saúde ocupacional é um 
termo mais abrangente que envolve a implementação da NR 1, NR 6, NR 7, NR 9 e 
NR 15. Além disso, o PPRA deve ser complementado por outros programas 
previstos nas demais NRs e outros requisitos legais associados, tais como: 
(Programa de Conservação Auditiva (PCA) (Ordem de Serviço (OS) INSS/DSS no 
608/98), Programa de Proteção Respiratória (PPR) (Instrução Normativa (IN) 
MTb/SSST no 01/95), Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao 
Benzeno no Trabalho (PPEOB) (NR 15), Avaliação Ergonômica (NR 17), Programa 
de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) 
(NR 18) e Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) (NR 22)). 
10.4. QUAL A ESTRUTURA BÁSICA DO PPRA? 
O desenvolvimento do PPRA baseia-se no objetivo de um programa de higiene 
ocupacional, que consiste no reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle 
dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho. O item 9.3.1 destaca que 
o PPRA deve incluir as seguintes etapas: 
Antecipação e reconhecimento dos riscos; 
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
Monitoramento da exposição aos riscos; 
Registro e divulgação dos dados. 
11.4. COMO DEVE SER FEITA A ETAPA DO RECONHECIMENTO DOS 
RISCOS AMBIENTAIS? 
 
 
A etapa do reconhecimento é o início do trabalho de campo para identificar 
atividades, tarefas, fontes e tipos de riscos ambientais. Ela se constitui no 
levantamento das seguintes informações que serão registradas numa planilha 
básica a ser anexada no documento-base: 
Identificação dos riscos ambientais; 
Determinação e localização das possíveis fontes geradoras; 
Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no 
ambiente de trabalho; 
Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; 
Caracterização das atividades e do tipo de exposição; 
Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível 
comprometimento da saúde decorrente do trabalho; 
Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na 
literatura técnica; 
Descrição das medidas de controle já existentes. 
12.4. O QUE É A ACGIH? 
A ACGIH é a Conferência Norte-Americana de Higienistas Industriais 
Governamentais (American Conference of Governmental Industrial Hygienists), uma 
organização de profissionais de higiene ocupacional patrocinados por instituições 
governamentais ou educacionais dos Estados Unidos. A ACGIH desenvolve e 
pública anualmente limites recomendados de exposição ocupacional denominado de 
Threshold Limit Values (TLV) para centenas de substâncias químicas, agentes 
físicos, e inclui Índices de Exposição a Agentes Biológicos: Biological Exposure 
Indices (BEI). O TLV é marca registrada da ACGIH cujos valores são atualizados e 
divulgados constantemente por meio de publicações. 
13.4. QUANDO SE DEVE USAR OS TLV DA ACGIH? 
 
 
Os TLVs da ACGIH são referências a serem utilizadas para fins de implementação 
de medidas de controle no campo da higiene ocupacional. Os TLVs não devem ser 
usados para fins de caracterização de atividade ou operação insalubre, para isso 
devem ser utilizados apenas os Limites de Tolerância (LT) da NR 15 - Atividades e 
Operações Insalubres. 
14.4. EXISTE ALGUM MODELO DE PPRA A SER SEGUIDO? 
A NR 9 não estabelece um modelo em particular, entretanto, o documento-base 
deve conter todas as informações contidas no item 9.3.1. As planilhas para 
levantamento de campo e registro dos dados devem conter todas as informações do 
item 9.3.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Para empresas que queiram melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, 
estar disposta a ouvir sua equipe, dar possibilidade do indivíduo expor suas súplicas, 
fortalecendo desta forma uma relação de trabalho confiável e saudável, são 
requisitos obrigatórios. Depois disso, a empresa deverá fazer um levantamento 
criterioso dos problemas que acometem a equipe como um todo, incluindo os riscos 
ambientais, visualizando sua real existência e verificando suas incidências. 
Depois de realizado este reconhecimento da saúde geral dos trabalhadores, devem-
se levantar os problemas mais comuns e fazer um estudo individualizado para 
descobrir de que forma estão ou não relacionados às rotinas de trabalho de cada 
um, sendo importante nesta fase o auxílio de profissionais preparados para esta 
compreensão. 
Uma vez realizado todo este levantamento e análise, deve-se agir tentando eliminar 
os fatores de risco e caso isso não tenha sido possível, deve-se proteger os 
colaboradores dos riscos, muitas vezes adotando uso de EPI’s mais adequados, 
orientações de forma de trabalho e fomentando este indivíduo de recursos de 
proteção apropriado, podendo também adaptar o posto de trabalho ao trabalhador. 
Sendo assim, a maneira mais eficaz de impedir o acidente é conhecer e controlar os 
riscos, com uma política de segurança e saúde dos trabalhadores verdadeira e pela 
ação de profissionais especializados, capazes de reconhecer e antecipar as causas 
de acidentes. 
 
 
 
 
 
6. REFÊRENCIAS 
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 70º ed. São Paulo. Atlas, 
2008. 
NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS. Disponível em 
<http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm> Acessado em 
25/10/12. 
DOS SANTOS, ZELAENE. SEGURANÇA DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE. 
Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/~mittmann/NR-9_BLOG.pdf> Acessado em 
25/10/12.

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