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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AMBIENTE CONTEXTUAL, ESTRATÉGIA E ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA CONTORNO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO COMO DETERMINANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GOIÂNIA 2016 FERNANDA F. FONSECA R.A: T74937-9 GEOVANNA F. F. CASTRO R.A: C48053-3 LEONARDO SILVA SANTOS R.A: C6270H-8 LORENA DE J. MONTELO RA: C73521-3 MARIA DE LOURDES D. REIS R.A: C66073-6 NAYARA DANILA CALIXTO R.A: T70536-3 VAGNER R. N. SOARES R.A: C7349E-0 AMBIENTE CONTEXTUAL, ESTRATÉGIA E ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA CONTORNO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO COMO DETERMINANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Atividades Práticas Supervisionadas – APS – PIPA lI – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 2° e 3º semestre, do curso de Administração da Universidade Paulista sob orientação do professor do semestre. GOIÂNIA 2016 AGRADEDIMENTO Queremos agradecer ao nosso orientador e professor Wesley Vieira Borges pela determinação e desempenho dedicado à elaboração deste trabalho e por nos apresentar conteúdos relacionados ao nosso curso todos esses meses. Agradecemos também ao proprietário da empresa Leonardo Borges, por ter concedido seu tempo em nos receber e compartilhar o seu grande sucesso. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Organograma de Departamentalização 08 Figura 2 – Modelo Trevo 09 Figura 3 – Estrutura Matricial 13 Figura 4 – Modelo de Organograma Empresarial 16 Figura 5 – Organograma Lambda 17 Figura 6 – Organograma Bandeira 17 Figura 7 – Exemplo de Organograma Invertida 22 Figura 8 – Organização “Teia de Aranha” 23 Figura 9 – Curva ABC de insumos no ano de 2015 28 Figura 10 – Principais Produtos – Brita 29 Figura 11 – Principais Produtos – Areia 29 Figura 12 – Principais Produtos – Cerâmica 29 Figura 13 – Principais Produtos – Tintas 30 Figura 14 – Principais Produtos – Argamassa 30 Figura 15 – Principal Concorrente “Flamboyant Materiais para Construção” 31 Figura 16 – Principais Fornecedores 32 Figura 17 – Organograma da empresa Contorno 34 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Total de Cortes de Participação no ano de 2016 25 Gráfico 2 – Quantidade de Funcionários por sexo no ano de 2016 26 Gráfico 3 – Grau de Escolaridade dos Funcionários no ano de 2016 27 Gráfico 4 – Faixa Etária dos Funcionários no ano de 2016 27 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 06 1. Fundamentação Teórica 2. Estudo de Caso 24 2.1 Perfil da organização 24 2.1.1 Apresentação da empresa 24 2.1.2 Força de Trabalho 25 2.1.3 Produtos e clientes 28 2.1.4 Principais concorrentes da organização 31 2.1.5 Principais insumos 31 2.2 Estrutura organizacional 33 2.2.1 Descrição da estrutura organizacional encontrada na empresa 33 2.2.2 Descrição das condições ambientais encontradas na empresa 33 2.2.3 Avaliação da empresa/organização quanto à sua estrutura organizacional e como essa estrutura incentiva (ou não) o comprometimento das partes interessadas 35 2.2.4 Informar quais os recursos/ferramentas utilizadas na medição de desempenho da estrutura organizacional 35 2.2.5 Descrever como a administração apoia, implementa e impulsiona a estratégia da organização 35 3. Análise e Sugestões de Melhorias 36 3.1 Análise 36 3.2 Sugestões de melhorias 36 CONSIDERAÇÕES FINAIS 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39 ANEXOS 40 6 INTRODUÇÃO A organização de uma empresa equivalente de uma preparação, ou seja, um agrupamento de atividades e recursos, visando um resultado positivo para a própria empresa. As empresas se articulam para desenvolver as suas atividades objetivando na estrutura organizacional, sabendo que é inacabável e sempre necessitando de alguns aprimoramentos, de mudanças. Essa ordenação é de grande importância para as empresas de todos os portes, pois para fazer uma distribuição de cargos para uma quantidade tanto excessiva, quanto mínima de funcionários é necessário ter critérios de avaliação para comandar os diversos departamentos e as funções existentes. Com base nesses critérios, encontramos na empresa Contorno, uma estrutura continuadamente ajustada, as suas estratégias ao decorrer de todo o processo histórico, desde sua fundação até os atuais. Podemos perceber essa organização através do ambiente em que se opera, a tecnologia de que dispões e as características de seus participantes. Contudo, uma abertura de sugestões e críticas foi oferecida. 7 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAOrganização é uma palavra do Grego “organon” que significa instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha. De um modo Geral, organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. De acordo com Robbins (1990) A organização é uma entidade social conscientemente coordenada, com uma fronteira relativamente identificável, que funciona numa base relativamente contínua para alcançar um o objetivo ou objetivos comuns. (ROBBINS 1990) Uma organização é constituída por pessoas para que ela mude, também as tem que mudar. No entanto, o ser humano é único e, como tal, cria o seu próprio pensamento individual, quer por antecipação, quer por reação. As formas como estes pensamentos e correspondentes ações se refletem no contexto organizacional poderá ganhar uma dimensão tal que, torna a reação do sistema imprevisível. Uma organização é formada pela soma de pessoas e máquinas e outros equipamentos, recursos financeiros e outros. A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objetivo comum. Organizar compreende atribuir responsabilidades as pessoas e atividades aos órgãos (unidades administrativas). A forma de organizar estes órgãos chama-se de Departamentalização. 8 Figura 01 – Organograma de Departamentalização Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1610772/ Segundo Bilhin (2006), A organização é uma entidade social, conscientemente coordenada, gozando de fronteiras delimitadas que funcionam numa base relativamente contínua, tendo em vista a realização de objetivos comuns. (BILHIN 2006) Uma entidade social é uma organização voltada para atender determinadas necessidades ou modificar certas características da sociedade em que se encontra. Ela o faz através dos seus serviços, da sua atuação. Para atuar, prestar serviços e cumprir este papel, estas organizações necessitam tanto de pessoas (talentos, habilidades, motivação), como de recursos (dinheiro, infraestrutura, equipamentos, materiais). Dentro deste raciocínio, temos quatro dimensões: sociedade, serviços, pessoas e recursos. Este raciocínio simples deu origem a seguinte imagem de entidade social, conhecida como modelo trevo. 9 Figura 02 – Modelo Trevo Fonte: Elaboração do professor, 2016 Em toda entidade social existem os quatro elementos. Estes elementos tem que ser geridos para que ela possa manter-se continuamente cumprindo sua missão. Caso um deles seja desconsiderado, a entidade correrá o risco de estar sendo não efetiva. Os principais grupos encarregados de manter esta dinâmica, este equilíbrio, são o Conselho e a Diretoria, que aparecem no centro do desenho. Eles foram colocados no centro da figura porque os vemos tanto como elementos aglutinadores e orientadores quanto reguladores da função social da organização. Este conceito de entidade social tem duas características importantes: Incluir a sociedade como elemento organizacional Colocar o conselho no centro ao invés de deixa-lo isolado no topo de uma pirâmide – condição necessária para que possa exercer um papel de governança da entidade social. 10 De acordo com Montana (2003) Organizar é o processo de reunir recursos físicos e humanos essenciais à consecução dos objetivos de uma empresa”. (MONTANA 2003, p. 170) A estrutura de uma organização é representada através o seu organograma. Em administração, organização tem dois sentidos: Combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Exemplo: empresas, associações, órgãos do governo, ou seja, a organização em uma empresa determina o que fará cada integrante para alcançar o objetivo coletivo do grupo. Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho. Ou seja, um conjunto bem determinado de procedimentos, divididos e sequenciados (geralmente em um organograma) necessários para se realizar um trabalho. Sociedade, comunidade e família são instituições conservadoras. Tentam manter a estabilidade e impedir, ou ao menos retardar, a mudança. Mas a organização moderna é desestabilizadora. Deve ser organizada para inovar, e a inovação, como disse o grande economista austro-americano Joseph Schumpeer: é a “destruição criativa”. Deve ser organizado para o abandono sistemático de tudo o que for estabelecido, costumeiro, familiar e cômodo, seja um produto, serviço ou processo, sejam um conjunto de habilidades, relações humanas e sociais, seja a própria organização. Em suma, deve ser organizada para a constante mudança. A função da organização é colocar o conhecimento em ação, em ferramentas, produtos e processos, na formulação do trabalho, no próprio conhecimento. É da natureza do conhecimento mudar depressa e fazer com que as certezas de hoje se transformem nos absurdos de amanhã (...) Segundo Daft (1999) As empresas, no mundo todo, estão se reestruturando para se tornarem mais enxutas, mais eficientes e mais ágeis no ambiente global altamente competitivo de hoje. (DAFT 1999, p. 192) 11 A nova organização coloca em questão esses pressupostos tradicionais. Na era das novas tecnologias de comunicação e informação, o conteúdo qualitativo do trabalho passa a ser privilegiado, transformando-se, assim, sua concepção. O trabalho passa a ser uma série de aplicações de conhecimentos onde os indivíduos voltam suas capacidades para a programação e o controle, e isto trás como exigência se pensar a formação dos indivíduos para o trabalho com base em pressupostos pós-fordistas, sob o qual novas habilidades estão sendo demandadas. Temos hoje um aumento das exigências de aptidões para o trabalho, considerando-se uma base de conhecimentos mais amplos, exigências de capacidade para resolução de problemas, para tomada de decisões autônomas, capacidade de abstração e comunicação escrita e verbal. Somando-se a isto, o trabalhador deve ser polivalente, e com maior nível de escolaridade. Polivalente no sentido de multiqualificado, isto é, aquele que é capaz de desenvolver e incorporar diferentes competências e repertórios profissionais. O conhecimento é o principal recurso para os indivíduos e para a economia em geral. Ao mesmo tempo o conhecimento especializado por si só não produz nada. Ele se torna produtivo somente quando está integrada a uma tarefa. E é por isso que a sociedade do conhecimento também é uma sociedade de organizações: a finalidade e a função de cada organização, empresarial ou não, são a integração de conhecimentos especializados numa tarefa comum. De acordo com Tereza Fraga Frente a grande oferta de mão-de-obra, a demanda de emprego reduzida, a instabilidade e competitividade das empresas, o mercado exige que os profissionais sejam cada vez mais multifuncionais. O mercado de trabalho a alguns anos é extremamente competitivo e seletivo, fazendo com que o crescimento e os resultados das organizações sejam obtidos à custo das competências pessoais, e não só de habilidades técnicas. (TEREZA FRAGA, administradores.com) As teorias administrativas e estruturas organizacionais diferenciam uma organização da outra, afirmando que somente poucas configurações devem ser consideradas. O projeto estrutural é a forma dos elementos, as condições ambientais e aos objetos da organização. Define-se agrupamentos (departamentos), comando, canais de fluxo de comunicação existentes.12 Podemos separa-las em três grupos: Estruturas tradicionais; Estruturas emergentes; Novas perspectivas. Estruturas tradicionais correspondem a uma evolução natural das organizações, sendo três tipos: funcional, divisional e matricial. A estrutura funcional é a opção mais convencional, tem como critério o agrupamento que utiliza a função organizacional. Seus exemplos de departamentos funcionais são: engenharia, produção, marketing, recursos humanos. De acordo com Daft (2008) (DAFT 2008, p. 98) A estrutura divisional é natural se desenvolver crescendo em tamanho num processo de diversificação de produtos e tecnologias para explorar outros mercados. São agregados em unidades ou divisões, de acordo com o objetivo principal: produtos, mercados ou clientes. 13 Segundo Daft (2008) (DAFT 2008, p. 101) A estrutura matricial é quando existe a necessidade precisa de ficar em mais de uma dimensão ao mesmo tempo. A DUAL é a principal característica da estrutura matricial, para a maioria das pessoas, a existência de uma hierarquia DUAL oferece estranhamento ser subordinado e uma experiência vivida por poucos. A questão a ser considerada é que existe uma necessidade de equilíbrio, com as linhas de autoridade verticais e horizontais, utilizando-se uma estrutura hierárquica DUAL. Figura 3 – Estrutura Matricial Fonte: Elaboração do professor, 2016 14 O projeto organizacional de Mintzberg, a estrutura de uma organização pode ser definida de como as atividades são distribuídas e a forma como são estabelecidos os sistemas de comunicação no interior das organizações e da predominância da estrutura informal e afirma que “as estruturas formais e informais são entrelaçadas. ” A especialização do trabalho, à medida que uma organização cresce, ela tende a se diferenciar e a especializar as unidades que compõem sua estrutura organizacional. Duas especializações clássicas, horizontal e vertical: A horizontal ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a eficiência e a melhor qualidade do trabalho, corresponde a uma especialização de atividade e conhecimento; A vertical ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a qualidade da superação na estrutura. Sistemas de planejamento e controle, o controle do desempenho e o planejamento das ações. O planejamento das ações impõe decisões aos escalões inferiores da cadeia de autoridade horizontal considera que o poder formal não se encontra necessariamente na estrutura de linha e pode estar em qualquer lugar. Segundo Chiavenato e Stoner e Freeman (1999) A estrutura organizacional constitui uma cadeia, ou seja, uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem. (CHIAVENATO, p. 85) Sendo assim, vale destacar de modo mais específico definem estrutura como a forma pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas. (STONER E FREEMAN, 1999 p.230) Na intenção de tornar as estruturas organizacionais transparentes, as empresas investem e focam, cada vez mais, em uma ferramenta estrutural denominada como organograma. Esta estrutura é a representação gráfica da empresa, ou seja, como funciona a planta da corporação. O objetivo do organograma é ilustrar, de forma clara, cada departamento da empresa e seus colaboradores em questão, com intuito de esclarecer dúvidas de clientes, parceiros e fornecedores. O ponto positivo é garantir a agilidade da 15 percepção das áreas de negócios, ou seja, entender quem é o responsável e quais departamentos podem almejar uma evolução. Na literatura voltada para a administração, descreve o organograma como sendo a representação gráfica dos cardos e das relações hierárquicas. Como afirma Chiavenato (2001) Organograma é o gráfico que representa a estrutura formal da empresa. (CHIAVENATO, 2001 p. 251) E, apesar de não revelar os relacionamentos informais, traduz de forma inequívoca a divisão do trabalho e as posições existentes nas organizações, seu agrupamento em unidades e a autoridade formal. Segundo Mintzberg (1995) Portanto, o organograma é uma espécie de diagrama utilizado nas organizações, pequena, média ou grande, para representar as suas relações hierárquicas, cargos e as posições ocupadas, ou no mais simples dos casos, a distribuição dos setores, unidades funcionais, além de tornar visível a todos os seus componentes, a comunicação travada entre eles. (MINTZBERG 1995) Em um organograma todos os membros estão em níveis hierárquicos. Assim sendo quanto mais alto for o nível, maior será a importância desse membro. A ligação feita no organograma entre membros de uma organização é feita por linhas verticais, linhas laterais e caixa que representa os membros. 16 Figura 4 – Modelo de Organograma Empresarial Fonte: http://organograma.net/organograma-empresarial-modelos/modelo-pronto-de-organograma- empresarial Alguns tipos de organogramas: Informativo: nesta para cada órgão citado na estrutura, que por sua vez geralmente segue o formato tradicional, são dadas diversas informações referentes a ele, como total de equipe, atribuições do órgão, localização. Lambda: apresenta grupos de órgãos que possuam características comuns. 17 Figura 5 – Organograma Lambda Fonte: http://www.qualiblog.com.br/modelos-d-organogramas/ Bandeira: a diferença deste em relação ao tradicional é que os órgãos são ligados por uma extremidade, formando um desenho semelhante a uma bandeira. Figura 6 – Organograma Bandeira Fonte: http://www.qualiblog.com.br/modelos-d-organogramas/ 18 Segundo Daft (2002): A teoria dos sistemas que está relacionada ao ambiente interno e externo contribui no sentido de estabelecer uma relação entre a entrada e saída de energia, através da transformação de serviço ou produto. (DAFT 2002) A estrutura de sistemas abertas é formada pela interação e intercâmbio da organização com o ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se adapta para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. A interação e intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos. Quando ocorre uma mudança no ambiente externo, a organização se transforma mudando seus produtos, técnicas e estruturas para se adaptar á essas mudanças e sobreviver. Segundo a Teoria dos Sistemas, as organizações, podem ser vistas como um sistema dinâmico e aberto, no qual o sistema é um conjunto de elementos mutuamente dependentes que interagem entre si com determinados objetivos e realizam determinadas funções. As organizações são dependentes de fluxos de recursos do ambiente externo, assim como os sistemas abertos. Essa dependência pode ocorrer de duas maneiras. Por um lado, ela precisa do ambiente externo para conseguir os recursos humanos e materiais que vão garantir seu funcionamento. Por outro lado, ela precisa do ambiente externopara comprar e vender serviços e produtos. Desse modo, para a organização sobreviver ela precisa de ajustes como ambiente externo, além de ajustes no ambiente interno. As ações que definem o comportamento organizacional dependem também de uma análise do ambiente em que ela se encontra e da maneira como a mesma se relaciona com o ambiente externo, respondendo as pressões, estabelecendo relações ou até evitando algumas, além disso, a teoria do sistema aberto também consiste em demonstrar o papel de um funcionário dentro de uma organização, expressando o conceito de “Homem Funcional”, ou seja, o homem tem um papel dentro das organizações, estabelecendo relações com outros indivíduos, exatamente como prega um sistema aberto. 19 “Segundo Daft (2002) Organizações são entidades sociais que, dirigidas por metas, são desenhadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturados e coordenados e são ligados ao ambiente externo. As organizações são compostas por pessoas e seus relacionamentos, fortalecendo círculos organizacionais. (DAFT 2002) Até meados dos anos 50 a teoria administrativa clássica pouco considerava o ambiente externo das organizações. Não eram consideradas tanto questões de flexibilidade das organizações quanto as mudanças do ambiente extra-empresa. As organizações eram definidas com sistemas bastante fechados, sendo que a eficiência operacional era tida como o único meio para a empresa obter êxito e de se tornar eficaz. Atualmente, porém, as mudanças do ambiente externo a empresa além de frequentes, ocorrem rapidamente. Por isso elas têm um impacto de longo alcance nas organizações. Os acontecimentos do meio externo podem facilmente afetar a empresa e vice-versa, ao ponto que as organizações não podem mais ser consideradas como sistemas fechados, mas como sistemas abertos. Neste novo cenário as organizações devem ser permeáveis ás mudanças do volátil ambiente externo, ou seja, o ambiente externo deve ser mais considerado quando as empresas desenvolvem suas atividades. As funções primárias das organizações: 1. Ingestão 2. Processamento 3. Reação ao ambiente 4. Suprimento das partes 5. Regeneração das partes 6. Organização As principais características das organizações são: Comportamento probabilístico: as organizações são sempre afetadas pelas variáveis externas. Parte de uma sociedade maior: as organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. 20 Interdependência entre partes: uma organização não é um sistema mecânico, no qual uma das partes pode ser mudada sem um efeito concomitante sobre as outras. Homeostasia versus adaptabilidade: a homeostasia (auto regulação) garante a rotina e a permanência do sistema, enquanto a adaptabilidade leve a ruptura, a mudança e a inovação Fronteiras ou limites: é a linha imaginária que serve para marcar o que está dentro e o que está fora do sistema Morfogênese: capacidade de se modificar, de determinar o crescimento e as formas da organização, de se corrigir e de obter novos e melhores resultados. Resiliência: capacidade de o sistema superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo. Sinergia: esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado. Entropia: consequência de falta de relacionamento entre partes de um sistema, o que provoca perdas e desperdícios. Sabe-se que atualmente os projetos organizacionais apresentam novos tipos de estruturas organizacionais, dentre elas o trabalho em estudo abordará: Rede Criativa, Estrutura Circular, Estrutura Invertida e Estrutura em teia de aranha. O modelo Rede Criativa foi uma proposta advinda da necessidade de inovação, de tal modo que é a ampliação do modelo de terceirização no sentido que há um interesse na colaboração ou na cooperação, que remete a ideia da Teoria dos Jogos. Em contraste com as cinco forças de Porter, a mudança partiria de outros elementos (PARTS), sendo eles: participantes, valores adicionados, regras, táticas e percepções e escopo. Além disso, seus pontos chaves seriam: a inovação e aprimoramentos contínuos, a análise dinâmica, a CO-OPETIÇAO, a presença de um organizador central e a interdependências dos fluxos. 21 De acordo com o economista Paulo Nunes, pela Universidade de Nova Lisboa A Estrutura em Rede, ou Organização em Rede, é um tipo de macro- estrutura organizacional que funciona segundo uma lógica de organograma circular ou em forma de estrela, no centro da qual está a organização principal. Em torno desta organização principal estão diversas outras entidades que prestam serviços à primeira: por exemplo, determinadas fases da produção, distribuição, sistemas de informação, etc.). O funcionamento deste tipo de organização assente geralmente em modernos sistemas informáticos e de telecomunicações que permitem a centralização da gestão e do controle de todos os processos. Outro modelo proposto é o chamado de Estrutura Circular, conhecido também como Projeto Saturno. Foi uma iniciativa tomada pela General Motors (GM), em resposta à crise do petróleo de 1970, a recessão dos EUA e concorrência das empresas automobilísticas japonesas. Em tese, o Projeto Saturno teve uma estrutura diferencia no sentido de assumir valores tais como: o compromisso com o cliente, o compromisso com a excelência, o trabalho em equipe, a confiança e o respeito pelo indivíduo e a busca continua por melhorias. De acordo com uma matéria pela People First GM comercializado Saturno como "um tipo diferente de empresa de automóveis." A estratégia única transformada proprietária Saturno satisfeitos em "consultores de vendas". Cada pessoa ou família que comprou uma Saturn - novo ou usado - teve sua foto tirada antes de deixar o showroom. Cada concessionária Saturn orgulhosamente exibido as fotos, e que o comprador recebeu uma cópia para guardar. Dentro das Estruturas Organizacionais temos um modelo chamado de Organização Invertida, que ao contrário do modelo convencional, o principal ponto de geração de conhecimento seria o contato com os clientes. 22 Figura 7 – Exemplo de Organização Invertida Fonte:http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=16&canallocal=48&canalsub2=155&id =1328 De acordo com Mintzberg Nas organizações invertidas, a linha hierárquica anterior torna-se uma estrutura de “suporte” intervindo apenas em emergências extremas – como seria o caso do CEO em um hospital ou do piloto-chefe em uma empresa aérea. A função dos gerentes de “linha” passa a ser destruir gargalos, desenvolver cultura, comunicar valores, desenvolver estudos especiais, consultar sob solicitação, acelerar movimentação de recursos e prestar serviços de economias de escala. A organização Teia de Aranha tem como base trabalhar com projetos variados, o que implica ter alta qualificação para a resolução dos problemas, assim sendo são montadas equipes de acordo com as necessidades apresentadas para a busca de soluções por meio de especialistas dos diversos módulos. Na visão de Toledo e Lourdes A organização “teia de aranha” apresenta vantagens seletivas em ambientes altamente competitivos porque pode acomodar, ao mesmo tempo, alta especialização, múltiplos locais geográficos e um enfoque disciplinado num único problema ou conjunto de clientes. 23 Figura 8 – Organização “teia de aranha” Fonte: Quin, Anderson e Filkenstein, 2001. Por último e não menos importante, há a estrutura tríplice; quevem como um projeto inovador em relação as outras propostas abordadas. Dividindo-se em três partes: sendo a primeira na forma de uma estrutura de base permanente (atividades continuas e equipes de especialistas funcionais), a segunda seria uma estrutura semipermanente (atividades intermitentes e equipes tipo comitê), e a terceira que seria a estrutura temporária (atividades temporárias e equipes de projeto ou força tarefa). Segundo Borgatti Neto, Um dos pontos diferencia da proposta é o seu foco nas pessoas, e não nos aspectos formais de relacionamento, com autoridade, especialização, processos ou projetos. A dinâmica estrutural que a configuração oferece não só permite que as pessoas ultrapassem os limites de suas funções como também os níveis de decisão. (BORGATTI NETO) 24 2 ESTUDO DE CASO 2.1 Perfil da Organização Dentro do perfil da empresa, podemos analisar os objetivos, suas metas atingidas e sua história, desde sua fundação. Com base nessa teoria, pode-se afirmar que é uma das melhores ferramentas para mostrar o desempenho da empresa e obter novos investidores, clientes e empregados. 2.1.1 Apresentação da empresa A empresa “Contorno Materiais de Construção”, fundada no ano de 1996, atua no ramo varejista de materiais de construção há 19 anos. Começou como uma microempresa, priorizando um bom atendimento e organização, nunca acreditando no atendimento em balcão. Tem por natureza, ser uma instituição dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, para exploração de atividade econômica. É administrada por Leonardo Rocha, formado em administração de empresas e seus dois sócios, um também formado em administração e o outro em engenharia, onde sua atividade principal é venda de material básico para construção, por isso acredita ter grande sucesso no comércio de sua região. Sua instituição privada, ao decorrer dos anos, se transformou hoje, em uma pequena empresa, de acordo com os critérios do BNDES, ao qual diz que a renda bruta anual, deve ser maior de 2,4 milhões e menor que 16 milhões. A empresa possui 1 dono e 4 associados, possuindo 1 líder majoritário com 51% do valor total das ações. Destes, apenas 3 participam do lucro, não trabalham e não recebem salários. 25 Gráfico 1 – Total de cortes de participação. Fonte: Dos autores, departamento de RH da empresa, 2015 2.1.2 Força de trabalho Apesar de acreditar na reciclagem da qualificação, onde procura participar de workshop, cursos específicos e MBA da Construção (curso de pós-graduação), Leonardo não exige de seus funcionários, uma qualificação de escolaridade, exigindo somente que sejam alfabetizados e informatizados, dentro dos critérios de cada área, ao qual, seu grupo administrativo tem sua formação especifica em seus cargos. Seu maior foco é, o bom atendimento e organização, incentivando e ministrando cursos para seus funcionários, onde se empenha em seus aprendizados. Sua empresa é composta por quarenta funcionários, ao qual são 33 homens e 7 mulheres e estão assim dispostos pelos seguintes cargos: 3 administrativo 10 vendedores 1 gerente de vendas 1 caixa 51% 13% 12% 12% 12% CORTES DE PARTICIPAÇÃO Majoritário Associado 1 Associado 2 Associado 3 Associado 4 26 1 crediarista 2 seguranças 6 motoristas 5 ajudantes dos motoristas 6 logística de mercadorias 2 departamentos de contas 1 limpeza Gráfico 2 – Quantidade de Funcionários por sexo Fonte: Dos autores, departamento de RH da empresa, 2015 72% 28% Quantidade de funcionários por sexo Homens Mulheres 27 Gráfico 3 – Grau de Escolaridade dos Funcionários Fonte: Dos autores, departamento de RH da empresa, 2015 Gráfico 4 – Faixa Etária dos Funcionários Fonte: Dos autores, departamento de RH da empresa, 2016. 17% 15% 33% 35% Grau de Escolaridade dos Funcionários Não Anfabetizado Ensino Superior Completo Ensino Fundamental Ensino Médio Faixa Etária dos Funcionários De 30 à 45 anos Acima de 60 anos 28 Em relação ao regime jurídico de vinculo seus funcionários são contratados de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 2.1.3 Produtos e clientes A definição do cliente-alvo deve ser um dos primeiros passos na abertura de um novo negócio. Com isso, a empresa Contorno atribuiu como clientes alvo, os varejistas que podem ser considerados como seu consumidor final. Seu principal produto de maior importância, correspondendo a 20% do total (de acordo com a curva ABC), é de material básico para construção, seguindo para o acabamento. Figura 9 – Curva ABC Fonte: http://www.formaconceito.com.br/noticia/orcmanto-curva-abc 29 Figura 10 – Principais produtos - Brita Fonte: http://www.pedreiraguaravera.com.br/produto/brita-1-2 Figura 11 – Principais Produtos - Areia Fonte: http://www.brasmicmineracao.com.br/novo/ Figura 12 – Principais Produtos - Cerâmica Fonte: http://www.ceramicanatureza.com.br/index.php?id=basico_dados&&codigo=4 30 Figura 13 – Principais Produtos - Tinta Fonte: http://www.bellacasago.com.br/home Figura 14 – Principais Produtos - Argamassa Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/argamassas 31 2.1.4 Principais concorrentes da organização Em sua região, composta por vários bairros, seu maior concorrente, comparada como de pequeno porte, é a empresa “Flamboyant Materiais de Construção”. Mas, acredita que sua maior concorrente, seja que, as pessoas ao invés de valorizar seu imóvel, elas preferem custear seu laser com luxo. Então, tentar convencer seu cliente que, reformar sua casa lhe garantirá melhor lucro, é um tanto complicado. Figura 15 – Principal concorrente da organização Fonte: https://twitter.com/flamboyant_mat 2.1.5 Principais insumos Sua empresa, recebe produtos de seus fornecedores na própria organização, pois compram o produto já acabado e revendem. São adquiridas tintas, areia, cimento, cerâmica, pisos e revestimentos e porcelanato. 32 Figura 16 – Fornecedores Fonte: Elaboração dos autores, 2016. 33 2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2.2.1 Descrição da Estrutura Organizacional encontrada na empresa Figura 17 – Organograma da empresa Contorno Fonte: Dos autores, departamento de RH, 2016 2.2.2 Descrição das condições ambientais encontradas na empresa A empresa Contorno é formada sobre o conceito de Home Center (idéia original de supermercado). A respeito do ambiente de trabalho, é baseado em uma única Sede, seguindo o exemplo e o conceito de Nicom em São Paulo. A organização não vislumbra um modelo definitivo da estrutura, ou seja, está no intermédio entre vertical e horizontal. Algumas barreiras foram quebradas o que direcionou para uma estruturação na cultura organizacional, o que implica em reuniõessemanais (diretoria e funcionários), orações diárias e que acabou tornando um ponto facilitador na busca dos colaboradores ao diretor administrativo, que com a nova adequação da nova estrutura para enfrentar a crise que se encontra mais presente na área comercial. A organização possui 03 (três) sócios que atualmente atuam nos cargos de diretoria, sendo assim centralizado. A respeito de delegação, as equipes de trabalho 34 são orientadas por um gerente, como é o caso dos vendedores, possuindo então um gerente de vendas. A empresa possui Votorantim, Ciplan, LaFarge, Leinertex, Colatex como seus principais fornecedores. Vale ressaltar, que essa avaliação é fornecida por conclusões de análise da Curva ABC, na qual nem sempre a classificação do material é o maior exemplo de lucratividade. Como é o caso do cimento, que deveria ser 30% rentável, mas que faz apenas 18%. Por ser uma organização de Home Center, o seu foco não é na terceirização, de tal forma que apenas serviços de contabilidade, serviços de motoboy, esporadicamente fretes e departamento jurídico são terceirizados. Em termos de hierarquização, a organização possui visíveis níveis hierárquicos, porém, devido a atual crise econômica existente no Brasil, ocorreu a redução de custos, o que favoreceu a aglutinação de cargos e funções facilitando assim a burocracia no processo de tomada de decisões. Leonardo afirma que assumiu o cargo de gerente de vendas, além da diretoria. Devido ao atual cenário econômico, houve uma redução de 30% no quadro de funcionários no grupo de funcionários existentes no quadro atual, possuem uma faixa etária relativamente nova entre 20 e 30 anos. O empresário afirma também que não há um nível de escolaridade, há analfabetos, graduados e pós-graduados, mas que todos os funcionários possuem as mesmas oportunidades de bonificação no quadro resultante de vendas. O empresário relata que o seu maior concorrente atual no mercado seria a empresa “Flamboyant Materiais para Construção” por se encontrar nas proximidades da sua matriz. Contudo, a concorrente não é um fator que impede a fidelização de clientes, visto que comercializa com clientes em cidades vizinhas, abrangendo assim o nome “Contorno” em outras imediações. 35 2.2.3 Avaliação da empresa/organização quanto à sua estrutura organizacional e como essa estrutura incentiva (ou não) o comprometimento das partes interessadas. A empresa se avalia como uma estrutura de tendência mundial de etal modo que os clientes tenham uma acessibilidade maior aos produtos e o formato de display, o sistema facilita o trabalho dos colaboradores e a gerência dos donos. 2.2.4 Informar quais os recursos/ferramentas utilizadas na medição de desempenho da Estrutura Organizacional Ao visitar a empresa “Constrular”, implantaram em sua sede o sistema de “movimentação de estoque”, a contagem do material é feita diariamente. Quando ocorre um erro de contagem da mercadoria, o processo de investigação se inicia e como a conferência é feita diariamente, fica fácil identificar a causa do erro. Quando por parte do colaborador o mesmo assume o prejuízo e quando por parte de terceiros, a empresa se encarrega de fazer o melhor para seu cliente seja na forma de troca ou crédito na loja. 2.2.5 Descrever como a administração apoia, implementa e impulsiona a estratégia da organização O empresário prioriza o crescimento da única sede existente ao invés da formação de outras lojas. Relata o investimento feito na empresa com a visão de aumento de lucros, mas em uma análise horizontal entre os anos, percebe uma queda de 5% o que consideravelmente não é tão ruim, pois a estimativa de mercado é para uma queda de 25%. 36 3 ANÁLISE E SUGESTÕES DE MELHORIA 3.1 Análise A Contorno Materiais para Construção, possui visíveis níveis hierárquicos, que vão desde o seu diretor majoritário ao funcionário operacional. Devido ser uma empresa de pequeno porte, a Contorno contém uma união bem ampla entre os seus funcionários. Uma relação agradável, que só tem a obter grandes benefícios, pois, uma boa relação com todos os integrantes faz com que a organização fortaleça seus círculos organizacionais. Assim sendo, gera alguns meios que facilitam o desenvolvimento de projetos, metas e objetivos como a comunicação mais liberal, soluções de problemas com mais agilidades e eficiência e facilidade na tomada de decisões. Com a crise que assolou o Brasil nos últimos anos, a empresa passou por uma redução em seu quadro de funcionários. Ocorrendo assim um “enxugamento” em seu modelo hierárquico. Com esse “enxugamento”, podemos destacar dois pontos positivos, tais eles: a aglutinação de cargos e funções, facilitando assim a burocracia na tomada de decisões, e a comunicação entre os funcionários de determinada área, já que mesmo a empresa prezando mais pelo lado vertical, contém sistemas que são adotados horizontalmente. Assim a empresa fica em um meio termo, já que a mesma oscila entre o modelo vertical e horizontal. Geralmente, os principais procedimentos passam pelo diretor Majoritário, Leonardo Rocha, entretanto o mesmo da autonomia também para alguns dos demais funcionários da empresa. 3.2 Sugestão de Melhorias Ao longo dos anos a Contorno, vem passando por ampliações e melhorias em toda sua estrutura, com o objetivo de melhorar as condições do prédio e assim oferecer mais conforto e comodidade aos clientes. 37 Tais reformas, sendo elas, na estrutura física ou organizacional, buscam a inovação, a organização e alternativas para chegar ao sucesso nos objetivos traçados por seus administradores. Os administradores da empresa juntamente com o diretor majoritário, poderão aprimorar os sistemas mais diversificados de cada departamento, como por exemplo; atendimentos especializados, sistema esse que a empresa adota desde sua fundação em 1996. Poderá também estar incrementando os créditos pessoas de médio a longo prazo, visando que o mercado está cada vez mais disputado e linhas de créditos como estas são fundamentais, pois possibilitam mais alternativas para os clientes. Também tem relevância um investimento em equipamentos de ponta e sistemas de tecnologia, pois respaldaria e implementaria todas essas sugestões citadas, e na empresa como um todo, para almejar um sucesso ainda maior. 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve por desígnio conhecer a estrutura organizacional, bem como suas definições, tipos e objetivos dados por pessoas relacionados a área. Sua aplicabilidade na empresa Contorno Materiais para Construção, busca reunir diretivas e referências pelos quais seus administradores devem esquematizar suas decisões e direcionar suas atitudes, visando desta forma alcançar o sucesso. Uma boa estrutura organizacional, faz com que a empresa cresça, desenvolva e se mantenha em desempenho competitivo. Foi analisado com base nos elementos que constituem a estrutura organizacional, no qual, foi possível identificar que a empresa, no momento, não possui uma estrutura formalizada. Os diretores estão assumindo uma sobrecarga de funções, ocupando o lugar de funcionários demitidos, pela atual crise. Dentre esses elementos, também foi notória, a necessidade de algumas mudanças, para complementar seu êxito funcional. Fica constatado que com a atual estrutura que a organização dispões, torna- se claroque a proposta e o plano de ação presentes neste estudo são perfeitamente possíveis de serem implementados. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus,2001. MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes - estruturas em cinco configurações. São Paulo: Atlas, 1995 http://www.qualiblog.com.br/modelos-d-organogramas/ 13/04/2016 - 00:15 http://organograma.net/organograma-empresarial-modelos/modelo-pronto-de- organograma-empresarial 13/04/2016 - 00:02 http://slideplayer.com.br/slide/1610772/ 11/04/2016 - 14:54 http://www.leroymerlin.com.br/argamassas 08/04/2016 - 16:50 http://www.bellacasago.com.br/home 08/04/2016 - 16:47 http://www.ceramicanatureza.com.br/index.php?id=basico_dados&&codigo=4 02/03/16 - 14:21 http://www.brasmicmineracao.com.br/novo/ 02/03/16 - 14:08 http://www.pedreiraguaravera.com.br/produto/brita-1-2 02/03/16 - 14:01 http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=16&canallocal=48&canalsu b2=155&id=1328 29/05/16 - 20:36 40 ANEXOS 41 FORMULÁRIO DECOMPOSIÇÃO DA EQUIPE APS –PIPA II - CURSO: ADMINISTRAÇÃO DATA: 26/11/2015 Nome da organização: Contorno Materiais de Construção Área de atuação: Materiais para construção Endereço: Av. Professor Alfredo de Castro N° 400 – Parque Acalanto Cidade: Goiânia CEP: 74860-220 Telefone: (62) 3282-3833 Nome do contato na empresa/organização: Leonardo Rocha Cargo: Proprietário Turma: AD3A42 / AD2A42 Classe: 107 C Representante grupo: Geovanna Fernandes Telefone: (62)8189-3341 Identificação dos Integrantes das Equipes Foto Nome: Fernanda Fernandes Fonseca Endereço: Alameda dos Carvalhos, QD 15 LT 09 Jardins Florença Goiânia – GO RA: T74937-9 Telefone: (62) 8261-1457 E-mail: fernandafonseca115@gmail.com Nome: Geovanna F. F. Castro Endereço: Rua M3 QD 27 LT 18 Parque das Laranjeiras Goiânia – GO RA: C48053-3 Telefone: (62) 8189-3341 E-mail: geovanna2458@hotmail.com Nome: Leonardo Silva Santos Endereço: Rua Villa Lobos QD 09 LT 13 s/n Jardim Canedo 1 42 Senador Canedo – GO RA: C6270H-8 Telefone: (62) 9806-8258 E-mail: leonardo_22-silva@hotmail.com Nome: Lorena de Jesus Montelo Endereço: Avenida Teotônio Vilela QD 07 Lt 18 Jardim Riviera Aparecida de Goiânia – GO RA: C73521-3 Telefone: (62) 9287-6032 E-mail: lorenamontelo@hotmail.com Nome: Maria de Lourdes Dias Reis Endereço: Rua Getúlio Vargas QD N LT 11 Jardim Nova Goiânia Senador Canedo – GO RA: C66073-6 Telefone: (62) 9158-8349 E-mail:loudes_dias10@hotmail.com Nome: Nayara Danilla Callixto Endereço: Rua 58 QD B4 LT 17 Ed. Morada Campestre Apto. 705 B1- 1 Jardim Goiás Goiânia – GO RA: T70536-3 Telefone: (62) 8506-5837 E-mail: nayaradanila@hotmail.com Nome: Vagner Roberto Nominato Soares Endereço: Rua Monteiro Lobato QD 12 LT 17 Bairro Monte Azul Senador Canedo – GO RA: C7349E-0 Telefone: (62) 8547-7801 E-mail: vagner-nominato@hotmail.com 43 COMPROVAÇÃO DE VISITA TÉCNICA 44
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