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UNIVERSIDADE PAULISTA INTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÕES – ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AMBIENTE CONTEXTUAL, ESTRATÉGIA E ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA COMO DETERMINANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO NA EMPRESA MAGAZINE LUIZA S/A SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 2021 P á g i n a | 2 EDUARDO NOGUEIRA SANTOS RA: F2586I1 GUILHERME ALBERTO MARTINS PRADELA: N407CC1 LARISSA AP. SILVA RODRIGUES RA: N638GG5 LUIZA DA CUNHA RORATO RA: N6106B9 MENELLY BARCELOS ALMEIDA SILVA RA: F30JBJ8 MILENA MARTINS SANTOS RA: N6576E0 AMBIENTE CONTEXTUAL, ESTRATÉGIA E ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA COMO DETERMINANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: um estudo na empresa magazine Luiza s/a Atividades Práticas Supervisionadas – trabalho apresentado como exigência para a avaliação dos 3º/2º semestres, do curso de Administração da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 2021 P á g i n a | 3 Sumário LISTA DE FIGURAS/ILUSTRAÇÕES ........................................................................ 4 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 1. FUNDAMENTÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 6 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................ 26 2.1 Apresentação da Empresa ........................................................................... 26 2.2 Força de Trabalho ........................................................................................ 27 2.3 Produtos e Clientes ...................................................................................... 30 2.4 Principais Concorrentes da Organização ..................................................... 30 2.5 Principais Insumos ....................................................................................... 31 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ....................................................................... 32 3.1 Organograma Atual ...................................................................................... 35 3.2 Organograma Sugerido ................................................................................ 36 4. ANÁLISE E SUGESTÕES DE MELHORIA .......................................................... 37 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 37 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38 ANEXOS ................................................................................................................... 39 P á g i n a | 4 LISTA DE FIGURAS/ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 - ESTRUTURA FUNCIONAL ............................................................................................................................... 16 FIGURA 2 - ESTRUTURA DIVISIONAL ............................................................................................................................... 17 FIGURA 3 - ESTRUTURA GEOGRÁFICA ............................................................................................................................. 18 FIGURA 4 - ESTRUTURA POR PRODUTO ........................................................................................................................... 20 FIGURA 5 - ESTRUTURA POR CLIENTE ............................................................................................................................. 21 FIGURA 6 - ESTRUTURA MATRICIAL ................................................................................................................................ 22 FIGURA 7 - ESTRUTURA HORIZONTAL ............................................................................................................................. 23 FIGURA 8 - ESTRUTURA EM REDE .................................................................................................................................. 24 FIGURA 9 - ESTRUTURA HÍBRIDA ................................................................................................................................... 25 FIGURA 10 - TABELA BNDES ....................................................................................................................................... 27 FIGURA 11 - TABELA: TOTAL DE COLABORADORES ............................................................................................................ 28 FIGURA 12 - TABELA: COLABORADORES POR GÊNERO ....................................................................................................... 28 FIGURA 13 - TABELA: DIVERSIDADE EM CARGOS DE LIDERANÇA .......................................................................................... 29 FIGURA 14 - TABELA: DIVERSIDADE DE COLABORADORES ................................................................................................... 29 FIGURA 15 - TABELA: PRINCIPAIS CONCORRENTES ............................................................................................................ 31 FIGURA 16 - TABELA: PRINCIPAIS CONCORRENTES ONLINE ................................................................................................. 31 FIGURA 17 - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................... 32 FIGURA 18 - ORGANOGRAMA ATUAL MAGAZINE LUIZA ..................................................................................................... 36 FIGURA 19 - ORGANOGRAMA SUGERIDO ........................................................................................................................ 37 P á g i n a | 5 INTRODUÇÃO As Atividades Práticas Supervisionadas visam contribuir para desenvolver nós, alunos, por meio de uma reflexão critica da realidade a partir dos fundamentos teóricos das disciplinas dos semestres, e uma análise de importantes temas e desafios presentes em uma empresa/organização em situação real. Para o terceiro semestre de administração de 2021 como disciplina âncora, Estruturas Organizacionais e tema base “Ambiente Contextual, Estratégia e Estágio de Desenvolvimento da Empresa como Determinantes da Estrutura Organizacional: um estudo na empresa Magazine Luiza s/a”, a equipe escolheu as lojas Magazine Luiza s/a para o estudo do organograma da empresa, como indica a disciplina âncora. A pesquisa foi desenvolvida em 3 tópicos abrangentes (Fundamentação Teórica, Estudo de caso e Análise e sugestões de melhorias), e 8 tópicos detalhados em cada tema abordado. A equipe em conjunto se dedicou a pesquisa e montagem de todo o trabalho desenvolvido, buscando informações precisas e confiáveis sobre a empresa Magazine Luiza s/a. A equipe pesquisou e usou o conhecimento dos integrantes da equipe para desenvolver uma análise de sugestões e melhorias com fundamento e bem estruturado. E por fim, nas considerações finais, concluíram o trabalho. P á g i n a | 6 1. FUNDAMENTÇÃO TEÓRICA Estrutura Organizacional A estrutura organizacional de uma empresa é definida como a ordenação e agrupamentos de atividades e recursos, que visa o alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. De acordo com Sobral e Peci (2008), para alcance dos próprios objetivos, as organizações criam condições a solucionar as limitações das ações individuais, cabendo às decisões dentro da função de administrar o fundamento para o resultado da organização. Simplificando, é a forma como o gestor vai alocar as pessoas dentro de uma organização, de forma que o potencial de cada umseja aproveitado da melhor maneira possível. É fazer a divisão de cargos, setores e tarefas, em diferentes níveis de hierarquia, sempre levando em conta o estilo da empresa, seu ramo de atuação e, também, os objetivos do empreendedor. Os benefícios em estabelecer uma boa estrutura organizacional são perceptíveis dentro e fora da organização. Influenciando positivamente na produtividade, no relacionamento com os seus fornecedores, colaboradores e também com os seus clientes. Até mesmo porque, tudo parte do pressuposto de planejamento. O planejamento é fundamental para qualquer empreendedor que almeja o sucesso de sua empresa. Para conquistar metas e objetivos é necessário compreender muito bem quais são os seus processos. Ambiente Organizacional Sobral e Peci (2013, p. 253) cita que: “ [...] O que se busca, na prática, é encontrar justificativas racionais e lógicas que possam superar os dilemas da relação limites individuais versus complexos objetivos organizacionais. [...]”. O ambiente organizacional diz respeito ao conjunto de condições variadas, tanto externas como internas de uma organização ou empresa e que possui a capacidade de afetar o desempenho do empreendimento. O Ambiente pode ser considerado como todos os fatores que rodeiam determinada organização, e pode abranger outras empresas e grupos sejam internos ou externos, clientes, sociedade, população ao redor da empresa comunidade, fornecedores etc. Outro quesito de P á g i n a | 7 grande importância no ambiente organizacional é o clima organizacional. Ele pode ser definido como a cultura adotada por uma organização e dividido das seguintes maneiras. Ambiente externo: na qual as organizações existem e operam, e é composto por elementos que são externos aos limites da organização. Podem ser subdivididos em duas camadas: Ambiente geral e Ambiente de tarefas. O ambiente geral consiste em fatores que podem ter um efeito direto imediato nas operações, mas influencia as atividades da empresa. O ambiente de tarefas consiste em fatores que afetam diretamente e são afetados pelas operações da organização. Ambiente interno: são formados por trabalhadores, consultores, administradores, cultura organizacional, tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas. Um bom relacionamento entre a organização e os fornecedores é importante para uma organização manter um acompanhamento constante dos insumos de qualidade. As agências governamentais são o principal ator do meio ambiente e os grupos de interesse são criados por seus membros para tentar influenciar organizações e também o governo. Os sindicatos e a câmara de comércio são exemplos comuns de um grupo de interesse. Clima organizacional: O clima de uma organização é um pouco como a personalidade de uma pessoa. Assim como todo indivíduo tem uma personalidade que o torna único e diferente de outras pessoas. Cada organização tem um clima organizacional que a distingue claramente de outras organizações. O clima organizacional é uma manifestação das atitudes dos integrantes e colaboradores em relação à organização. Há diversos quesitos que afetam o clima organizacional: Percepções da extensão das restrições organizacionais, regras, regulamentos, burocracia; a responsabilidade individual envolve o sentimento de autonomia de ser o próprio patrão, as recompensas que envolvem os sentimentos relacionados a ter confiança em recompensas adequadas e apropriadas; calor e apoio que envolve o sentimento de companheirismo geral e ajuda prevalecentes no ambiente de trabalho. O clima organizacional está diretamente relacionado à eficiência de uma empresa como um todo, já que afeta a satisfação dos colaboradores e isso reflete diretamente no desempenho destes. Também pode ser modificado, através de P á g i n a | 8 mudanças nas políticas, procedimentos e regras da empresa. É um processo que não oferece retorno imediato, mas as mudanças podem trazer resultados duradouros se forem constantemente reforçadas e enfatizadas. Coordenação de Tarefas por meio da Padronização De acordo com a professora Geciane Porto USP (2003), na coordenação de uma organização existem cinco mecanismos que são as maneiras fundamentais pelas quais as organizações coordenam seu trabalho. Sendo eles: ajuste mútuo, supervisão direta, padronização dos inputs, padronização dos processos e a padronização dos outputs O ajuste mútuo consiste em coordenar o trabalho pelo processo da comunicação, e controle fica na mão dos operadores. É normalmente usada em organizações menores e simples. A supervisão direta é usada quando uma empresa começa a crescer. Um supervisor passa a ser responsável pelo trabalho de alguns operários a partir de intrusões e monitoramento das ações. A padronização de inputs ocorre em organizações maiores, quando é necessário operários especializados para determinadas funções. A padronização de processos é utilizada para padronizar o trabalho, ou seja, o trabalho passa a ser específico ou programado e é realizado por quem é designado a trabalhar em sua respectiva área. Já a padronização de outputs é usada quando ocorre uma padronização dos resultados dos trabalhos pela dimensão dos produtos ou pelo seu desempenho, com isso incentivando a criação de metas e objetivos de longo prazo, gerando lucro e crescimento. Nenhum mecanismo de coordenação é melhor que o outro, eles vão sendo exigidos naturalmente conforme as organizações crescem. P á g i n a | 9 O Processo Administrativo "A perspectiva clássica, que procurava fazer com que as organizações funcionassem como máquinas eficientes e bem lubrificadas, é associada ao desenvolvimento da hierarquia e das organizações burocráticas e continua a ser a base de grande parte da teoria e pratica de administração moderna. Duas subáreas da perspectiva cientifica são a administração cientifica e a abordagem dos princípios administrativos.” (DAFT, 2003, p. 20). O conceito de processo administrativo refere-se ao fluxo contínuo e inter- relacionado das atividades de planejamento, organização, direção e controle, postos em marcha para alcançar um objetivo comum: a utilização eficiente dos recursos disponíveis. Em outras palavras, os processos administrativos podem ser vistos como ferramentas empregadas para que as empresas atinjam seus objetivos estratégicos. O sucesso de uma empresa depende, em grande medida, da correta articulação dos elementos que integram seus processos administrativos, que são: Planejar, organização, direção, controle, integração e previsão. Planejar nada mais é do que criar um futuro desejado. Consiste em saber o que deve ser feito antecipadamente, isto é, o que é preciso fazer para atingir as metas da empresa. A organização é a composição de um sistema que permite o uso equilibrado dos recursos que visam o estabelecimento de uma relação profícua entre o trabalho a ser feito e os colaboradores que devem executá-lo. É uma forma de determinar o que deve ser feito para atingir um propósito previamente traçado, dividindo e coordenando atividades e fornecendo recursos. A direção é a função que tenta, por meio de influência interpessoal, garantir que todos os envolvidos na organização contribuam efetivamente para a conquista dos seus objetivos. É imprescindível investir em ferramentas e soluções que aprimorem a liderança, a comunicação interna e a motivação da equipe. O controle é a função que efetua a avaliação dos resultados obtidos, comparando-os com os esperados (planejados) a fim de buscar a melhoria contínua. P á g i n a | 10 Para ter êxito, os processos administrativos devem conter um elemento de integração que selecione os recursos financeiros, materiais, técnicos e humanos considerados necessários para o bom funcionamento de uma organização. Prever o que pode ser feito equivale a diagnosticar as informaçõesdisponíveis de tal forma que seja possível a construção do futuro contexto no qual a empresa se encontrará. Controlar os processos requer conhecer o estado real do seu negócio para determinar quais ações podem ser concretizadas e evitar possíveis problemas, além de estipular as ações necessárias. Os processos administrativos também permitem o gerenciamento de todas as tarefas importantes da empresa. Graças a isso, é possível planejar, organizar, coordenar, controlar e dirigir as diferentes funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança e contábeis que compõem a organização. Com tudo, os processos administrativos são essenciais para qualquer negócio, pois são responsáveis por guiar e orientar a equipe com base nas qualidades pessoais dos seus integrantes, a partir do conhecimento das incumbências por cada profissional, é viável conceber planos para alavancar lucratividade. Organograma O Organograma é uma fonte visual de representação das estruturas, foi criado, pois os elementos que definem a estrutura organizacional são muito complexos e difíceis de serem transmitidos aos membros internos da organização. Sobral e Peci (2008) mostram que o organograma é a representação gráfica que ilustra a Estrutura Organizacional, com a finalidade de facilitar visualmente o perfil estrutural que detém uma empresa, quais são complexas e difíceis a serem transmitidas, tanto ao público interno, como externo. Maximiano (2011) afirma que em um organograma se encontra as seguintes informações: divisão do trabalho e responsabilidades, autoridade e hierarquia, comunicação e coordenação. Níveis Organizacionais Segundo Sobral e Peci (2008), os administradores podem ser classificados pelo nível operacional que ocupam e pelo âmbito das atividades das quais são responsáveis, de outra maneira, pode-se dizer que em uma organização a coordenação é distribuída, ou seja, quanto mais alto, mais complexo e autoritário é o P á g i n a | 11 nível administrativo, classificado por três níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional. Estratégico: é o nível mais elevado da hierarquia, compreende presidentes, diretores e os demais gestores. Os níveis hierárquicos são responsáveis pela definição estratégica do administrador da outra instituição. Tático: nesse nível estão inclusos os chefes de cada sessão e os gerentes, esse nível administrativo também é responsável pela implementação de todas as decisões estratégicas tomada pelo nível acima. Operacional: nesse nível o administrador deve extrair o máximo das potencialidades do colaborador através de ferramentas administrativas que são concedidas, e o seu papel é sempre aperfeiçoar a produção de bens e serviços. É importante reconhecer os papéis estratégicos de cada um dos níveis administrativos, se não houver competência entre os setores, as chances de que as decisões tomadas não sejam repassadas de maneira certa são grandes. Dimensões Organizacionais Estruturais De acordo com Richard Daft é fundamental para o processo de organização considerar “as dimensões que descrevem as organizações, assim como os traços físicos e de personalidade descrevem as pessoas”. Daft (2003, p.15) relata que: “[...] as dimensões organizacionais se dividem em dois tipos: estrutural e contextual [...]” Essas dimensões podem ser de dois tipos: estruturais, que possibilitam descrever as características internas das organizações, que favorece o efeito e a comparação das organizações. E as contextuais, que caracterizam a organização (porte, tecnologia e metas), como um todo a partir da identificação do ambiente organizacional e que por sua vez, modela as condições estruturais. Desse modo, para conhecer e avaliar organizações é preciso examinar suas dimensões estruturais e contextuais. Especialização do Trabalho: A especialização do trabalho equivale a subdivisão de um tarefa geral ou global em várias tarefas menores. Desse modo, ao invés de termos uma única pessoa responsável pela execução de uma tarefa do início até o final, temos a subdivisão dessa atividade em um número específico de etapas realizadas por varias pessoas. Ou seja, a especialização de trabalho se da a partir P á g i n a | 12 de realização de uma atividade e não da atividade inteira. A especialização pode tanto envolver funções gerenciais como não gerenciais. No final do século XIX início do século XX, Frederick Winslow Taylor (1856-1915), passou a defender níveis extremamente altos de especialização e padronização como meio de elevar a eficiência das empresas “A ideia de tarefas é, quiçá, o mais importante elemento na administração científica” (Frederick W. Taylor -1915). Até meados do século XX, a especialização do trabalho era encarada como uma das melhores formas de se alcançar produtividade. Porém com o passar do tempo, o excesso de especialização acabou por afetar os trabalhadores gerando tédio, fadiga e estresse, o que também acabou afetando a produção. Nos dias de hoje, a especialização do trabalho é utilizada para descrever em que grau as tarefas em uma organização são subdivididas em funções diferentes. Como vantagens da especialização do trabalho, podemos citar: Permitir ao funcionário tornar-se um especialista; permitir aos gerentes maior controle e supervisão sobre os funcionários; Facilitar a criação de equipamentos e ferramentas que possibilitem aumentar a eficiência de quem executa a tarefa; Facilitar e baratear os custos de treinamento. Como desvantagem: superespecialização, que pode alienar o funcionário quanto aos objetivos da empresa e dificultar a ação conjunta entre os vários departamentos; Dividir as atividades em muitas partes simples pode tornar o processo lento e perder produtividade; Tédio e insatisfação do funcionário podem refletir em uma queda de produtividade ou até estimular o funcionário a procurar outro emprego; Desperdício de funcionários altamente capacitados realizando tarefas pouco complexas. Para tratar desses problemas, é recomendável que os gerentes busquem alternativas que mantenham os aspectos positivos da especialização. Um exemplo seria colocar o funcionário para realizar tarefas variadas ou colocá-lo para trabalhar em equipes com habilidades variadas. Essas medidas podem promover uma maior satisfação do trabalhador em relação à sua função. Amplitude de controle: De acordo com Maximiano (2011), a amplitude de controle ou amplitude de comando, refere-se ao número de colaboradores subordinados ao gerente, sendo a amplitude ideal aquela que visa o número de pessoas que um P á g i n a | 13 superior consegue administrar eficazmente. Assim, se na empresa X, por exemplo, cada chefe possui dois subordinados, podemos dizer que a amplitude de controle é dois. A amplitude de controle é um dos elementos formais da estrutura organizacional e influencia diretamente do organograma da organização. Quanto maior a amplitude de controle, menor o número de níveis hierárquicos necessários. Afinal se cada chefe cuida de mais subordinados, menor o número de chefes necessários. O número menor de níveis hierárquicos, por sua vez, deixa a estrutura organizacional mais horizontal. E com o maior número de níveis hierárquicos deixa a estrutura mais linear. Sobral e Peci (2008, p. 169) dizem que: “[...] de modo geral, as organizações têm de tomar decisões quanto ao grau de especialização horizontal e vertical das tarefas [...]”. Portanto, por menos especializado que o trabalho de um colaborador seja, atualmente é importante destacar que a divisão do trabalho e a consequente especialização são princípios básicos à existência de qualquer organização. Grau de Centralização: Centralização é um tipo de tomada de decisão, é a maneira como ela está situada no sistema hierárquico de uma empresa. A centralização mostra que a pessoa que está no topo da hierarquia possui a maisalta autoridade dentro de uma empresa, e que as demais seguem essa autoridade. Sobral e Peci (2008, p. 175) dizem que: “[...] um ambiente externamente turbulento pode levar ao aumento da centralização, como forma de aumentar o controle da situação [...]”. Já descentralização pressiona os níveis mais baixos da hierarquia para que eles tomem as decisões, ou seja, uma decisão deve ser tomada o mais próximo possível de quem tem autoridade no assunto abordado, não importa se essa pessoa faz parte ou não do topo da hierarquia. De acordo com Sobral e Peci (2008), o trabalho com base em uma tecnologia rotineira pode ser delegado, de forma que, p próprio controle é mantido. No entanto, tarefas extremamente complicadas também podem ser direcionadas a especialistas competentes. As vantagens e desvantagens da centralização: como vantagens, as decisões serão tomadas apenas pelos administradores que possuem uma visão ampla da empresa, e irão fazer com que algumas funções consigam promover maior especialização e aumento de habilidades. E como desvantagens, as decisões https://www.ibccoaching.com.br/portal/a-importancia-da-tomada-de-decisoes-nas-organizacoes/ P á g i n a | 14 tomadas serão por administradores que estão longe dos fatos, assim, raramente terão contato com as pessoas envolvidas nas situações, fazendo com que desse modo às linhas de comunicação fiquem mais distantes provocados tomadas de decisões mais demoradas e maior custo operacional. As vantagens e desvantagens da descentralização: como vantagens, as decisões serão tomadas em um período de tempo menor, já que serão realizadas pelos próprios executores, e haverá maior participação no processo, promovendo motivação entre os administradores de nível médio. E como desvantagens, pode acontecer falta de informações e coordenação entre os departamentos envolvidos, e os riscos, como o caso de os administradores defenderem mais os objetivos de seu próprio departamento do que os da empresa. Formalização da Estrutura: A formalização consiste nas regras e regulamentos da empresa, que são organizadas e definidas, a fim de determinar como, quando e por quem os processos internos serão realizados. Ela geralmente é feita por meio da definição de cargos, fluxos de trabalho e regras. Sobral e Perci (2008) acreditam que o controle sobre o indivíduo é algo essencial à organização. Já que todas as organizações apresentam algum grau de formalização e é considerado um meio de coordenação. Assim, padronizando procedimentos e fazendo a utilização regras escritas, as organizações buscam fortalecer os processos internos de comunicação. Ainda de acordo com Sobral e Peci (2008), várias características podem influenciar no grau de formalização de uma organização como, por exemplo, a tecnologia, as tradições e o processo decisório. Tecnologia: são organizações que trabalham com tarefas mais rotineiras, desse modo apresentam maior grau de formalização já que contam com maior grau de previsibilidade das atividades. Tradição: a história de uma organização pode influenciar na sua formalização, já que elas tendem a conservar seus procedimentos e regras. Processo decisório: consiste nas decisões dos administradores, que estabelecem um processo de controle dos membros por meio das regras, procedimentos e outras formas de padronização. P á g i n a | 15 A formalização em excesso restringe a flexibilidade, a criatividade e a rapidez de respostas. No entanto, algum tipo de formalização é indispensável para alcançar os objetivos organizacionais. TIPOS DE ESTRUTURAS A estrutura organizacional trabalha com níveis hierárquicos e determina a relação entre líderes e seus liderados. Graças à estrutura organizacional é possível ter uma visão mais ampla sobre como os recursos estão distribuídos pelas áreas e como a empresa caminha para atingir objetivos estratégicos. Com uma estrutura organizacional bem estabelecida, é possível traçar medidas de desempenho por colaborador que sejam compatíveis com os objetivos da área e da empresa. Uma boa Estrutura Organizacional reflete também na produtividade e na excelência da gestão empresarial. Com a estrutura adequada é possível desenvolver e gerenciar melhor os indicadores de desempenho, controlar estoques, coletar e analisar diferentes dados, além de verificar em quais áreas há excesso/escassez de recursos e qual está gastando mais. Tudo isso permite à alta gerência e ao departamento de Recursos Humanos, tomar as ações necessárias. Já a equipe Administrativa consegue ter um panorama mais amplo para fazer projeções orçamentárias de forma correta. A Estrutura Organizacional mostra a relação entre empregados e seus líderes, e as responsabilidades de todos os recursos da empresa. Existem dois tipos de estruturas organizacionais, a estrutura vertical, e a estrutura horizontal. Em uma organização vertical, o CEO está no topo e, abaixo dele, estão as divisões com os respectivos diretores. E a relação líderes e liderados é bem definida. Neste caso, as decisões são tomadas em níveis hierárquicos. Por ter uma estrutura mais rígida, a comunicação tende a ser mais lenta. Já em uma organização horizontal as pessoas são agrupadas com base em conhecimentos similares. Assim, há também a maior propagação do conhecimento entre as pessoas de uma mesma área. Por outro lado, enquanto a comunicação entre membros de um setor melhora, à medida que a empresa cresce a comunicação entre os departamentos fica enfraquecida. P á g i n a | 16 Funcional A departamentalização funcional é um método de agrupamento baseado na similaridade e proximidade das tarefas, habilidades, uso de recursos e conhecimentos necessários para o desempenho de cada função. (SOBRAL e PECI. 2008, p. 172). Na estrutura funcional os recursos estão organizados em departamentos. Por exemplo: administrativo, contábil, marketing, desenvolvimento, produção, etc. Os recursos alocados em cada departamento respondem a um único chefe. Além disso, cada área tem pessoas que compartilham de conhecimentos e habilidades similares. Figura 1 - Estrutura Funcional Fonte: http://sisdinf.blogspot.com/2010/05/estrutura-funcional.html Para Chiavenato (2007), a departamentalização funcional motiva a especialização de fincões, estabelecendo carreira para os especialistas em suas respectivas áreas, e encorajando a interação social. Sendo assim, isso fortalece e reforça a especialização funcional das pessoas, que passam a trabalhar no mesmo ambiente funcional. A departamentalização pode ser usada em qualquer organização. No entanto é mais indicada nas pequenas empresas, por geralmente não ter problemas de comunicação. http://sisdinf.blogspot.com/2010/05/estrutura-funcional.html P á g i n a | 17 Divisional De acordo com Sobral e Peci (2008), as estruturas divisionais são organizadas em função dos resultados, ao contrário das estruturas funcionais que são organizadas de acordo com os recursos necessários para que a organização produza bens ou serviços, ou seja, todos os recursos indispensáveis para produzir um produto ou servir um cliente, como produção, marketing, logística, encontram-se em cada uma das divisões. Essa estrutura é indicada para empresas que trabalham com diferentes mercados e uma cartela de clientes variada. É formada por divisões separadas e autossuficientes. Cada divisão é responsável por um produto ou serviço de acordo com os objetivos organizacionais. Figura 2 - Estrutura Divisional Fonte: https://uvagpclass.wordpress.com/2017/12/04/entenda-melhor-o-que-e-uma- estrutura-organizacional-divisional/ Para Sobral e Peci (2008), existem algumas vantagens e desvantagens dentro da estrutura divisional. https://uvagpclass.wordpress.com/2017/12/04/entenda-melhor-o-que-e-uma-estrutura-organizacional-divisional/ https://uvagpclass.wordpress.com/2017/12/04/entenda-melhor-o-que-e-uma-estrutura-organizacional-divisional/P á g i n a | 18 As vantagens são: Maior autonomia para cada unidade; Marketing é pensado de acordo com o mercado de atuação de cada unidade; Tomadas de decisão mais independentes, que permitem uma resposta mais rápida ao cliente. Desvantagens: Aumento de custos, pois como cada unidade é uma operação, precisará de recursos próprios; Portas abertas para desculpas. Como as divisões são autossuficientes, há o risco de a culpa pelo baixo número de vendas de um produto ser atribuído à região, por exemplo. Geográfica A departamentalização geográfica divide a organização de acordo com as regiões onde se encontra a organização. Segundo Daft (2003), a estrutura geográfica tem como referência a estrutura divisional, só que dividida por regiões, a base para o arranjo dessa estrutura são os usuários ou clientes da organização. É muito comum existirem filiais de uma mesma empresa em diversos territórios nacionais ou até mesmo internacionais. A departamentalização que muitas delas usam é a geográfica, ou seja, cada lugar será uma parte da estrutura organizacional. Figura 3 - Estrutura Geográfica Fonte: https://pt.slideshare.net/katiagomide9/aula-06-estruturas-organizacionais https://pt.slideshare.net/katiagomide9/aula-06-estruturas-organizacionais P á g i n a | 19 As grandes empresas de varejo usam muito a departamentalização geográfica. Assim, apesar de serem unificadas em certos setores (como compras), descentralizam outras funções geograficamente, atingindo melhor seu público-alvo. Dessa forma, evitam-se erros comuns em organizações que não prestam atenção ao território onde estão como, por exemplo, vender casacos pra neve na Bahia e roupas de praia no Alaska. A estrutura geográfica tem suas vantagens e desvantagens como qualquer outra estrutura organizacional. Vantagens: Possibilidade de focar as necessidades de cada região; É aplicável para grandes organizações; Melhor atuação no ambiente externo, de resultados, e menos foco no ambiente interno. Desvantagens: Duplicação de funções (em uma mesma organização existem chefias iguais, em cada território); Mesmo que as áreas internas sejam idênticas, em diferentes regiões, cada uma delas deverá se adequar ao estilo do lugar onde a filial está estabelecida, tornando a administração e manutenção dessas áreas mais cara e difícil de ser feita. Produtos A departamentalização por produto é dividida de acordo com os seus produtos ou serviços. Nos supermercados servem como exemplo de uma organização dividida por produtos. Ao invés de dividir a empresa por funções, ela é dividida por setores, tais como: frutas, legumes e verdura, mercearia, perfumaria, açougue, laticínios, utilitários etc. Ou seja, os setores são separados de acordo com os produtos que eles têm de cuidar. Nas lojas, a departamentalização pode ser dividida por setores, como: setor das televisões, setor dos smartphones, setor dos refrigeradores, etc. P á g i n a | 20 Figura 4 - Estrutura por Produto Fonte: https://pt.slideshare.net/katiagomide9/aula-06-estruturas-organizacionais Vantagens: Maior especialização; Melhor adaptação a ambientes instáveis e mutáveis; Melhor facilidade para desenvolver novos produtos ou serviços; Facilita o uso da tecnologia especializada; Facilita a contabilidade dos recursos financeiros; Facilita a flexibilidade entre departamentos. Desvantagens: Duplicação de recursos; Se a empresa lida com pouco mix de produtos ou serviços, aumenta o custo operacional dos departamentos; Não indicada a ambientes estáveis e pouco mutáveis; Especialização demais pode levar a diminuir as estratégias organizacionais como um todo. Clientes A departamentalização por cliente divide a organização de acordo com gênero, idade ou interesse de determinado grupo de clientes. https://pt.slideshare.net/katiagomide9/aula-06-estruturas-organizacionais P á g i n a | 21 Figura 5 - Estrutura por Cliente Fonte: https://esquemaria.com.br/estruturas-organizacionais/ As vantagens dessa estrutura são: Busca a satisfação do cliente; Maior relacionamento entre os empregados e chefes, que trabalham para a organização como um todo, e não fechados em funções rigidamente definidas; Maior conhecimento do mercado onde a empresa atua. As desvantagens dessa estrutura são: Funções importantes, tais como contabilidade e finanças, podem se tornar secundárias; O cliente é a razão de ser da organização, o que deixa aspectos como lucro, produtividade e eficiência de lado. Matricial Na estrutura matricial cada colaborador tem dois chefes: o do departamento ao qual se encontra e o chefe do projeto em que está destinado. Portanto, a estrutura matricial envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do departamento) e um pouco da divisional (chefe do projeto). Como cada departamento possui dupla subordinação, aqui o princípio de comando deixa de existir. Por esse motivo, a matriz destaca a interdependência entre as áreas e apresenta para a empresa a necessidade de lidar com ambientes mais complexos. De acordo com Chiavenato (2007), se uma organização utiliza da estrutura matricial, a organização evita escolher um local de agrupamento sobre a outra, isso https://esquemaria.com.br/estruturas-organizacionais/ P á g i n a | 22 acaba privilegiando uma em detrimento da outra. Sendo assim, o ideal da organização seria aderir as duas formas, passando a ter uma estrutura dual: que combina uma cadeia de comando funcional de natureza hierárquica e verticalizada, com uma cadeia de comando horizontal, voltada para o projeto especifico. Figura 6 - Estrutura Matricial Fonte: https://sitecampus.com.br/serie-a-estrutura-organizacional-matricial-forte/ A Estrutura Matricial tem como proposta satisfazer ambas as necessidades: de coordenação e de especialização. Seu objetivo é o de obter o maior rendimento possível. Porem existe vantagens e desvantagens Vantagens: Possibilita um ambiente mais participativo, pois depende da colaboração de muitas pessoas diferentes; Colaboradores têm mais participação ao tomar decisões nos níveis mais baixos da hierarquia; Enfatiza a interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão nos níveis mais baixos da hierarquia; Mais facilidade em controlar os resultados. Desvantagens: A dupla subordinação (chefes funcionais e divisionais) pode criar conflito de interesses; Rixas entre chefes de departamentos; Dificuldade de adaptação por parte de alguns funcionários; Comunicação deficitária. https://sitecampus.com.br/serie-a-estrutura-organizacional-matricial-forte/ P á g i n a | 23 Horizontal De acordo com Daft (2008) a estrutura horizontal é a reformulação de um processo vertical em fluxo e trabalho de processos horizontais, assim dando ênfase na reengenharia, que organiza os colaboradores em processos centrais. O departamento centralizado diminui a hierarquia de comando, tendo uma estrutura mais eficiente e mais rápida nos processos, de modo que uma empresa com mentalidade vertical passou ter mentalidade horizontal, tendo uma organização mais acessível, tanto para os colaboradores, quanto para clientes, possibilitando abrir mais oportunidades para projetos curtos e temporários. Figura 7 - Estrutura Horizontal Fonte: https://templates.office.com/pt-br/slide-de-organograma-de-hierarquia-horizontal- v%c3%a1rias-cores-sobre-branco-tela-larga-tm00001013 A estrutura horizontal é um sistema mais informal, onde grupos maiores de colaboradores reportam diretamente a apenas um Gestor. No organograma horizontal, o CEO, gerentes e diretores são apenas facilitadores e não mais os tomadores de decisão final. A liderançaé flexível e por propósitos, e como qualquer outra estrutura existem vantagens e desvantagens. Vantagens: Funcionários mais motivados já que há menos burocracia a partir do momento em que se lida com problemas; Modelo de gestão tem um custo menor porque não há a necessidade de contratar vários gerentes; Equipes multifuncionais. https://templates.office.com/pt-br/slide-de-organograma-de-hierarquia-horizontal-v%c3%a1rias-cores-sobre-branco-tela-larga-tm00001013 https://templates.office.com/pt-br/slide-de-organograma-de-hierarquia-horizontal-v%c3%a1rias-cores-sobre-branco-tela-larga-tm00001013 P á g i n a | 24 Desvantagens: Processos mais difíceis de gerir, especialmente quando a empresa cresce; Muitas vezes essa estrutura é mal compreendida, gerando dessa forma, insegurança e sensação de que os projetos não acontecem, já que há uma maior abertura para mudanças no processo; Os funcionários podem se sentir perdidos a respeito de seus papéis e responsabilidades; Gerentes podem se frustrar por sua falta de autoridade. Rede Daft (2008) diz que a estrutura em rede é um termo genérico que engloba formas organizacionais alternativas como rede, cluster, virtuais, equipes de trabalho, organização de aprendizagem. A estrutura em rede permite a contratação de funcionários em estilo home office, a ligação de cada serviço com a organização é eletrônica. Por esse motivo, as contratações podem vir de qualquer parte do mundo. Esta estrutura pode ser utilizada por pequenas empresas, tornando-as mais competitivas globalmente, pois permite que recursos e fornecedores sejam alocados de qualquer lugar, e possibilita a venda de serviços e produtos em todo o mundo. Figura 8 - Estrutura em Rede Fonte:https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e- acoes/anjos/imagens/estrutura-organizacional-em-rede-1/image_view_fullscreen Vantagens: Competitividade global; Contratação de serviços somente quando necessário; Custos administrativos baixos; Dois ou três níveis hierárquicos. https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/anjos/imagens/estrutura-organizacional-em-rede-1/image_view_fullscreen https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/anjos/imagens/estrutura-organizacional-em-rede-1/image_view_fullscreen P á g i n a | 25 Desvantagens: Sem uma cultura corporativa corre-se o risco dos profissionais não terem o comprometimento desejado; Falhas eletrônicas podem interferir com o andamento do projeto; Organização não tem controle imediato de todas as operações da empresa. Híbrida Segundo Daft (2008), a estrutura híbrida caracteriza-se pela combinação de várias abordagens para atender determinadas estratégias. É um tipo de estrutura predominante na maioria das organizações, pois atua como funcional, geográfica, divisional, entre outras, tirando proveito das vantagens de várias características sendo abrangível e flexível a todo tipo de organização. Figura 9 - Estrutura Híbrida Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/13016668/ Normalmente, uma estrutura organizacional híbrida busca integrar os elementos mais desejáveis de outras estruturas organizacionais, enquanto organiza a estrutura corporativa para que todos os elementos sejam bem usados. Existem várias razões pelas quais uma empresa escolha a estrutura organizacional híbrida. Um deles tem a ver com a capacidade de ser flexível. Mesmo tendo elementos autoritários encontrados em uma estrutura hierárquica, um híbrido também permite https://slideplayer.com.br/slide/13016668/ P á g i n a | 26 que vários departamentos desfrutem de um maior grau de autoridade e responsabilidade em suas áreas individuais. Com esse modelo, a empresa seria mais adequada para identificar e atuar em oportunidades com maior velocidade, sem ter que esperar pela permissão dos mais altos da empresa ou organização. Ao mesmo tempo, as verificações e os saldos efetivados ajudam a garantir que nenhum departamento seja capaz de executar ações que prejudicam os interesses do restante da empresa. 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 2.1 Apresentação da Empresa Em 1957 o casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato começou um projeto para construir um comércio que gerasse emprego para toda a família em Franca, interior de São Paulo. Para escolher um nome para a loja de presentes adquirida por eles em 16 de novembro de 1957, os fundadores criaram um concurso cultural numa rádio local, convidando clientes a participar da sujeitão. E como Luiza Trajano era uma vendedora muito conhecida na cidade, os ouvintes escolheram seu nome e assim surgiu o Magazine Luiza s/a. Em 1976 a companhia abre suas primeiras afiliais no interior de São Paulo e em 1983 inicia a expansão para cidades do estado de Minas Gerais, em 19996, para o Paraná, e Mato Grosso do Sul. Em 2000 é lançado do site comercial www.magazineluiza.com.br, se tornando uma das maiores varejistas do Brasil. Em 2015 a companhia Magazine Luiza s/a inicia um ciclo de digitalização, lançado uma nova versão do seu aplicativo para mobile. No ano seguinte a companhia é considerada a empresa com capital aberto que mais se valorizou no mundo, vendendo através do aplicativo mobile e através do site Magazine Luiza. Em 2018 a companhia Magazine Luiza vira Magalu. Em 2019 iniciou-se um novo ciclo pra a companhia, colocando a Magalu como uma plataforma digital de varejo que funciona em cinco pilares, sendo as principais, a entrega mais rápida superapp, categorias de novos produtos por meio de marketplace. Antigamente a companhia Magazine Luiza s/a levava em média 43 anos para faturar 1 bilhão de reais somente com as lojas físicas. Atualmente levam P á g i n a | 27 apenas 2 anos para atingirem esse mesmo valor através do marketplace. A companhia ao todo possui 1.113 lojas físicas distribuídas por 819 cidades, de 21 estados. Para atender a demanda das vendas, em 2019 a companhia totalizou 17 centros de distribuição espalhadas pelo Brasil com cerca de 2.500 caminhoneiros. Atualmente a companhia Magazine Luiza s/a possui um valor de mercado de 55,33 bilhões de reais, sendo assim uma empresa de grande porte segundo o BNDES. Figura 10 - Tabela BNDES Fonte: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/porte-de-empresa 2.2 Força de Trabalho A companhia Magazine Luiza s/a usa da definição de estratégias e metas, acompanhamento por meio de feedbacks e avaliação de resultados. Além disso, conta com política de meritocracia baseada em avaliações consistentes dos colaboradores. Em virtude de suas sólidas práticas em gestão de pessoas, a companhia foi eleita como a segunda melhor empresa para trabalhar no Brasil em 2018, de acordo com pesquisa do Instituto Great Place to Work. A empresa também foi escolhida como a melhor empresa do setor varejista para trabalhar e a oitava melhor para a mulher trabalhar no Brasil. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/porte-de-empresa P á g i n a | 28 Figura 11 - Tabela: Total de Colaboradores Fonte: file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf Figura 12 - Tabela: Colaboradores por Gênero Fonte: file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf P á g i n a | 29 Figura 13 - Tabela: Diversidade em Cargos de Liderança Fonte: file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf Figura 14 - Tabela: Diversidade de Colaboradores Fonte: file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf P á g i n a | 30 2.3 Produtos e Clientes Em 2018, a CompanhiaMagazine Luiza s/a inaugurou novos pontos físicos em diversas regiões do país. Isso porque, as lojas são centros avançados de compra e distribuição, que se integram sem fricção às operações digitais e que proporcionam uma experiência calorosa aos clientes. A estratégia da Companhia também está pautada na diversificação de produtos vendidos. Mais do que bem duráveis, com o marketplace online os clientes têm acesso a uma gama ampla de produtos que vão de cosméticos, passando por ração de cachorro e cápsulas de café, a pneus e instrumentos musicais. Ao final de 2018, a companhia contava com mais de 3.300 sellers no marketplace, que ofertavam mais de 4,3 milhões de itens. Para melhor atendimento ao cliente a companhia Magazine Luiza s/a aprimorou iniciativas para atrair o cliente, como por exemplo, a entrega expressa de até 48 horas que representou 28% das entregas nos ano de 2018, a retirada na loja que permite ao cliente comprar no site da companhia e retirar o produto em uma loja física, o marketplace que tem mais de 50 mil produtos de sellers selecionados por critérios de qualidade, e o app Magalu com 26 milhões de downloads e responsável por mais de 30% das vendas online. A companhia aborta uma comunicação omnichannel por meio das mídias sociais como o Facebook, Instagram, YouTube e Twitter, essa comunicação é feita pela Lu, a assistente virtual. Por trás da Lu, existe uma equipe de mais de 140 pessoas que trabalham 24horas para melhorar atender e informar os clientes, fazendo com que assim mais de 90% dos clientes fossem atendidos nas redes em até duas horas, resultando em um aumento de 64% para 86% na pesquisa de satisfação com o cliente. As iniciativas da companhia tiveram o reconhecimento do e-commerce como campeão de atendimento no Prêmio ÉPOCA Reclame Aqui 2018, que aponta as melhores empresas no atendimento ao cliente. 2.4 Principais Concorrentes da Organização Considerando as principais características de uma loja de varejo, como core business, área de atuação e principais clientes, a Via Varejo e a Lojas Americanas, são as principais concorrentes da companhia Magazine Luiza s/a, pois suas P á g i n a | 31 estruturas operacionais são similares, o que faz com que ambas tenham proximidade em seus faturamentos Figura 15 - Tabela: Principais Concorrentes Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais- da-empresa/ Figura 16 - Tabela: Principais Concorrentes Online Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais- da-empresa/ 2.5 Principais Insumos A companhia Magazine Luiza s/a manteve 564 fornecedores ativos para a comercialização de seus produtos, nas lojas e no site, com uma concentração do volume de compras de mais de 67% nos dez principais parceiros, sendo uma loja varejista a companhia não trabalha com matéria prima e sim com produtos acabados e prontos pra venda. Suas compras são pulverizadas e a Companhia não possui dependência de nenhum dos fornecedores. A seleção de fornecedores visa atender também às exigências de qualidade e preço, e a contratação dos parceiros passa por uma análise das áreas Comercial, Jurídica e Financeira. No caso de compras de móveis, o processo envolve, ainda, inspeções anuais da área de qualidade. Para obter mais agilidade nos serviços, reduzir custos com frete e minimizar os impactos ambientais do transporte dos produtos, o Magazine Luiza prioriza fornecedores que atuem próximos dos seus centros de distribuição. O planejamento com os fornecedores é realizado semestralmente e, em alguns casos, trimestralmente, por meio de reuniões https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais-da-empresa/ https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais-da-empresa/ https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais-da-empresa/ https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-magazine-luiza-mglu3-e-os-diferenciais-da-empresa/ P á g i n a | 32 em que as decisões são tomadas em conjunto, entre os fornecedores e a Companhia. 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O Magazine Luiza sendo uma das maiores redes varejistas do Brasil sua política presa o bem estar e reconhecimento de seus colaboradores, com isso a empresa está alcançando grandes resultados financeiros e alcançando reconhecimento no mercado. Sua estrutura organizacional é composta pelo seu comitê de pessoa e cultura organizacional e seu conselho de administração. O Conselho de Administração (CA) é responsável por estabelecer as diretrizes do negócio e eleger os membros da Diretoria Executiva, bem como por definir suas atribuições e fiscalizar seu desempenho. Os conselheiros são eleitos pela Assembleia Geral dos Acionistas para mandatos anuais, e podem ser reeleitos. Atualmente, é composto por sete membros – três mulheres e quatro homens - sendo quatro independentes. Figura 17 - Conselho de Administração Fonte:file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatoInteg rado_2018.pdf Comitê de Pessoas e Cultura Organizacional É responsável pelas diretrizes de valores, padrões éticos e legais, estatutos, regimentos e regulamentos e estrutura organizacional até o nível de Diretoria. file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf P á g i n a | 33 Corpo diretivo: A presidente Luiza Helena Trajano é um exemplo de inspiração para os colaboradores do Magazine Luiza e para a sociedade brasileira. Por sua presença ativa pelo desenvolvimento do Brasil e pelo estímulo ao empreendedorismo, Luiza Helena é frequentemente convidada para dar palestras e participar de seminários e debates. Em novembro de 2014, Luiza Helena foi reconhecida como a “Empresária Mais Admirada do Brasil”. Sua atuação também se destaca como membro do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES). A presidente do Magazine Luiza é a única mulher a integrar a mesa do conselho diretor, que é um órgão de administração e representação. Mercados em que a Linha de produto e serviços atua: Hoje a empresa é referência nacional e internacional em gestão empresarial. O Magazine Luiza treinou seus colaboradores para atuarem de forma diferenciada, tratando seus clientes com respeito e credibilidade, mantendo um espirito inovador e de respeito para manter um bom posicionamento de marca. A relação do Magazine Luiza com a concorrência sempre foi de muito respeito, pois as lideranças defendem o princípio de que a companhia só será forte se atuar em uma economia saudável com espaço para todos serem bem sucedidos. A presidente do Magazine Luiza foi também uma das fundadoras é membro do Conselho do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne os grandes varejistas do País para tratar de questões comuns, uma iniciativa que demonstra a postura de colaboração com os concorrentes. Além de Luiza Helena, o CEO Marcelo Silva também foi um dos fundadores do IDV e participa ativamente das atividades do instituto, assim como várias lideranças da empresa integram os comitês de trabalho. Diferencial da Marca: A marca se diferencia por vários fatores desde a excelência em seu atendimento até a variedade de produtos oferecidos para os consumidores. Um dos diferencias que podem ser citados é o bom relacionamento com os seus fornecedores. No setor de varejo, a relação de interdependência do comércio com a indústria é muito forte e pode ser saudável para ambos se cada um considerar que o ganho vem de um preço justo ao consumidor, um ganho justo para o trabalhador e ganhos justos para ambos os parceiros. Para oficializar esta visão, o Magazine Luiza assina com seus fornecedores,desde 2002, uma Carta de Parceria, na qual todos os aspectos negociados são especificados, garantindo assim a P á g i n a | 34 tranquilidade para realizar o planejamento ao longo do ano, em uma relação de grande transparência. Esta prática contribui para a profissionalização e melhoria dos procedimentos, e reduz os riscos de uma produção mal planejada, que poderia prejudicar as duas partes. Para mostrar a qualidade em seus projetos e serviços o magazine trabalha com foco no público alvo, sendo que a empresa disponibiliza recursos na valorização do publico feminino. Sendo que 51% de seus colaboradores são mulheres, desde lideranças a cargos iniciantes. Outro ponto positivo da marca é o cuidado com o meio ambiente. Em busca da utilização consciente, o Magazine Luiza passou a adotar, a partir de 2012, o papel de remanejo florestal de marcas homologadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council), uma sigla em inglês para Conselho de Manejo Florestal. A certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, além de garantir o cumprimento de todas as leis vigentes. Com a utilização deste papel a empresa garantiu o replantio de três mil árvores. Evolução do Mercado: Como meio fundamental de atingir a liderança em todos os mercados. Ela representa uma vantagem competitiva no setor e posicionamento de forma diferenciada ao focar no desenvolvimento de cada canal como parte de uma estratégia de interação completa e de relacionamento único com os clientes. O modelo beneficia os clientes e agiliza as operações por diversos canais de vendas. A estratégia multicanal consiste em: Oferecer aos clientes uma plataforma de vendas por seis formatos distintos lojas físicas, lojas virtuais, televendas, plataforma e-commerce, magazine e você e vendas corporativas; Disponibiliza os produtos em todo o território nacional, inclusive nos estados onde a Companhia não tem presença física; Facilitar a compra de produtos, quando e como os clientes desejarem; Ampliar o portfólio, com a integração dos canais e o compartilhamento do mix de produtos; Fidelizar os clientes; Utilizar ferramentas de marketing unificadas; Reduzir despesas fixas, principalmente administrativas, de marketing e de logística. Distribuição de produtos: O planejamento da distribuição leva em conta a quantidade e tipos de produtos enviados para os grupos de loja. O processo é acompanhado por reuniões semanais, mensais e trimestrais em diferentes escalas hierárquicas. As semanais definem ações de correção caso necessárias. As P á g i n a | 35 reuniões gerenciais mensais planejam os próximos dois meses conforme resultados obtidos. Nas reuniões trimestrais, com as diretorias, definem as direções e a continuidade da parceria. O CPRF (Colaborativo, Previsão e Reabastecimento), proporcionou uma série de dados importantes para controle das atividades de logística do Magazine Luiza, como indicadores de cobertura de estoques, evolução de vendas, produtividade por loja e pedidos em atraso. Dessa forma, o planejamento das necessidades de distribuição gera automaticamente cálculos de estoque de segurança e reposição para centros de distribuição e lojas. O planejamento também disponibiliza projeções de sell-in (vendas para o varejo) para que o fornecedor possa projetar sua produção em função da previsão de consumo realizada. Isso evita situações de falta de produtos ou peças no mercado. 3.1 Organograma Atual No ultimo ano a Companhia Magazine Luiza fez mudanças em sua estrutura organizacional, com a criação de três novas vice-presidências. Fabrício Garcia agora comanda a vice-presidência de Operações, responsável pelas lojas físicas e pela área de logística e distribuição. Os serviços logísticos passam a ser totalmente integrados com o marketplace da varejista, e as lojas passam a serem pontos de coleta, entrega e expedição também de produtos dos vendedores cadastrados. A vice-presidência de Negócios terá Eduardo Galanternik à frente, e responderá pelas áreas comerciais e de marketing de todas as categorias e marcas do Magalu, inclusive todos os canais de vendas. A gestão passa a ser feita por categoria, dividida em bens duráveis e bens de consumo, com Luiz Rego; Esportes, que inclui a Netshoes, com Julio Trajano; e Moda e Beleza, que inclui Zattini e Época Cosmética, a cargo de Silvia Machado. Por fim, o Magazine Luiza passa a ter a vice-presidência de Plataforma, comandado por André Fatala, que terá como missão construir o sistema operacional do varejo brasileiro, com soluções tecnológicas para varejistas. O Magalu terá ainda cinco diretorias executivas e duas diretorias que respondem diretamente ao CEO Frederico Trajano: Marketplace, com Leandro Soares; Financeiro e Relações com Investidores, com Roberto Bellissimo; Gestão de Pessoas, com Patrícia Pugas; Administração e Controle, com Maria Isabel Bonfim; P á g i n a | 36 Clientes e Integração, com Graciela Kumruian; Análise de Dados, com Fernando Nagano; e Experiência do Consumidor, com Vinicius Porto. Figura 18 - Organograma Atual Magazine Luiza Fonte:https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/EstruturaSocietaria?=DM12BXK7gUNDiR QDp928FQ 3.2 Organograma Sugerido Para proposta de organograma a equipe sugeriu o organograma da estrutura híbrida. Pois ele abrange varias estruturas em uma só e é bem flexível em dar mais liberdade e autonomia na hierarquia da empresa. O organograma híbrido desfruta de elementos da estrutura geográfica, por exemplo, e a Companhia Magazine Luiza atua em boa parte do país e em diversidade de produtos. O organograma híbrido ajudaria a empresa a vender produtos específicos em regiões específicas de interesse. Entre outras oportunidades de venda e organização. https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/EstruturaSocietaria?=DM12BXK7gUNDiRQDp928FQ https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/EstruturaSocietaria?=DM12BXK7gUNDiRQDp928FQ P á g i n a | 37 Figura 19 - Organograma Sugerido Fonte: https://pt.slideshare.net/ravthallion/aula-4-dimenso-1-elementos-da-estrutura- organizacional 4. ANÁLISE E SUGESTÕES DE MELHORIA CONSIDERAÇÕES FINAIS https://pt.slideshare.net/ravthallion/aula-4-dimenso-1-elementos-da-estrutura-organizacional https://pt.slideshare.net/ravthallion/aula-4-dimenso-1-elementos-da-estrutura-organizacional P á g i n a | 38 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. 4ª Edição. Riode Janeiro: Elsevier, 2007. DAFT, Richard L. Organizações: Teorias e Projetos. Tradução Cid. Knipel Moreira; Revisão Técnica Reinaldo O. Silva. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. DAFT, Richard L. Organizações: Teoria e Projetos, tradução Andréa Castellano Mostaço, Claudia Mello Belhassof, Harue Ohara Avritcher; Revisão Técnica Alan Avrichir. 2ª Edição. São Paulo: Cengace Learning, 2008. MAXIMIANO, Antonio. Introdução a Administração. 8ª Edição. São Paulo: Atlas, 2011. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. SOBRAL, Filipe, PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. 2ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4614815/mod_resource/content/1/modulo_4. pdf Site BNDES: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/porte-de-empresa Site Magazine Luiza: https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem- Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw Site Magazine Luiza Historia: https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Nossa- Historia?=maMhsoEQNCOr/Wxrb98OXA Relatório Anual Magazine Luiza 2018: file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdfRelatório Anual Magazine Luiza 2019: file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatorioI ntegrado_2019.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4614815/mod_resource/content/1/modulo_4.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4614815/mod_resource/content/1/modulo_4.pdf https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/porte-de-empresa https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem-Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem-Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Nossa-Historia?=maMhsoEQNCOr/Wxrb98OXA https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Nossa-Historia?=maMhsoEQNCOr/Wxrb98OXA file:///C:/Users/Particular/Downloads/MGLU_RelatoIntegrado_2018.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatorioIntegrado_2019.pdf file:///C:/Users/Particular/Downloads/3%20FACULDADE/Aps%203/MGLU_RelatorioIntegrado_2019.pdf P á g i n a | 39 ANEXOS Sumário LISTA DE FIGURAS/ILUSTRAÇÕES INTRODUÇÃO 1. FUNDAMENTÇÃO TEÓRICA 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 2.1 Apresentação da Empresa 2.2 Força de Trabalho 2.3 Produtos e Clientes 2.4 Principais Concorrentes da Organização 2.5 Principais Insumos 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3.1 Organograma Atual 3.2 Organograma Sugerido 4. ANÁLISE E SUGESTÕES DE MELHORIA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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