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Trabalho GRUPO “AMBEV PD

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO	4
2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	9
2.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA	12
3 CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS	17
1 INTRODUÇÃO
A Administração financeira tem a importância para que as tomadas de decisões na empresa, seja bem desenvolvida, trazendo maior rentabilidade, possibilitando o processo de maximização nos resultados.
Podemos conceituá-las, de maneira simples, como o ramo financeiro que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro, levando em conta a variável tempo, ou seja, o valor monetário no tempo. As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: a da matemática financeira com suas a taxa de juros, o planejamento tributário que busca o conhecimento para economia de tributos e a contabilidade administrativa analisa Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do exercício.
Avalia-se a forma como o dinheiro está sendo ou será empregado, de maneira a maximizar o resultado, que se espera positivo. Com as ferramentas adequadas, pode-se também comparar duas ou mais alternativas, buscando aquela que mais benefícios trará, ou menos prejuízo acarretará.
Este trabalho irá tratar de um estudo de caso da AMBEV, analisando seus dados financeiros e demonstrando a importância o analise contábil e tributário na empresa.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
A AmBev – Companhia de Bebidas das Américas foi criada em 1º de Julho de 1999, com a fusão da Companhia Cervejaria Brahma com a Companhia Antarctica Paulista, as duas maiores cervejarias brasileiras.
Entretanto, o nascimento da companhia só ocorreu efetivamente em março de 2000 com a aprovação da fusão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Essa fusão entre concorrentes históricas formando uma única companhia foi parte da estratégia de sobrevivência no setor, frente às transformações e ao movimento de fusão, que vêm ocorrendo no contexto do mercado mundial.
Para que se tenham informações consistentes, o primeiro passo antes da análise dos dados é a reclassificação de contas dentro do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do exercício.
Conforme afirma MARION (2002, p.38), “a reclassificação das demonstrações contábeis significa uma nova classificação, um novo reagrupamento de algumas contas das demonstrações contábeis, sobretudo no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício. São alguns reajustes necessários para melhorar a eficiência da análise”.
Como exemplo de contas a serem reclassificadas podemos citar o caso das Duplicatas descontadas, que são contas redutoras do grupo de contas a receber e por sua vez tem origem credora, dessa forma deve ser reclassificada para o passivo circulante. 
As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC) e se for sociedades anônimas de capital aberto além da DFC deverão publicar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que de acordo coma a NBCT a DVA e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição.
É uma empresa de grande porte, tendo a obrigatoriedade de elaboração dos demonstrativos contábeis exigidos para associedades capital aberto. Entenda-se por sociedade de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 Milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 Milhões.
A diferença fundamental entre a DRE e o BP, se circunscreve em que o Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, vale ressaltar, expressa os bens, direitos e obrigações e por consequência o PL das entidades. Do ponto de vista Patrimonial, a estrutura material e financeira das entidades estão expressas no BP. Portanto, a DRE é uma peça contábil estritamente econômica, ou melhor dizendo, tem a função de apurar o resultado das entidades, embora, esteja composta das seguintes rubricas:
Receitas no sentido amplo que inclui
Receitas operacionais
Receitas não operacionais
Receitas financeiras
Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços;
Despesas operacionais e não operacionais.
Assim sendo, cabe a DRE a função de apurar o lucro líquido ou prejuízo líquido do exercício e remetê-los para conta no Patrimônio líquido, já que as contas da DRE são zeradas ao término de cada exercício.
Análise Vertical e Horizontal
Uma vez realizadas as devidas reclassificações nas demonstrações as análises podem ser iniciadas. Geralmente as primeiras análises realizadas nas demonstrações são as análises horizontal e vertical.
A análise horizontal consiste na avaliação da variação percentual da evolução dos saldos das contas de um período para o outro. Para efeito desta análise deve-se fixar o primeiro período como 100% e os demais períodos devem ser comparados com o primeiro.
Conforme esclarece Iudícibus (1995, p.93) “a finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de Resultados (bem como de outros demonstrativos), através dos períodos, a fim de caracterizar tendências”. Já na análise vertical, o objeto é a comparação entre os saldos das contas das demonstrações dentro de um mesmo período.
Conforme também esclarece Iudícibus (1995, p.95), “este tipo de análise é importante para avaliar a estrutura de comparação de itens e sua evolução no tempo”. A seguir as demonstrações da Ambev apresentadas comparativamente para efeito de análise horizontal e vertical:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Analisando a demonstração do resultdo do exercício 2014, notadamente houve um aumento de 1% na receita de vendas com relação ao ano anterior (2013). Percebemos ainda que as Despesas Operacionais tiveram aumento real de 19%, enquanto as Receitas Financeiras fecharam com diminuição de 14%, onde foram percebidas também redução das Despesas Financeiras equivalentes a 54%.
Notamos redução na Provisão de Dedução de impostos de 24%, enquanto o Resultado Líquido das Operações continuadas e o Resultado Líquido do Exercício se mantiveram estáveis com relação ao exercício 2013 e aumento de 9% com relação ao ano exercício 2012.
Sendo diretores da empresa, o foco seria direcionado a diagnosticar o aumento considerável das Despesas Operacionais, haja vista que tiveram aumento superior ao comparado com a Receita Líquida de Vendas.
2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Definimos como Planejamento Tributário a forma lícita (que se encontra em conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores.
No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Por outro lado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude.
Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei e planejar a sua estratégia de atuação.
No planejamento tributário estratégico, a empresa passa a elaborar métodos preventivos de realizar suas atividades, procura deixar transparentes para todos os envolvidos o ônus tributário e os benefícios que procuram alcançar por meio do projeto.
Sempre se busca a maneira mais correta de se apurar o imposto devido da empresa, evitando assim possíveis futuras autuações.
Ao explicitar a importância da prática do planejamento tributário nos dias atuais, Huck (1997) também comenta sua finalidade de que no mercado competitivo das modernas relações empresariais, o processo de planejamentocomo um todo passou a ser necessidade básica. 
O planejamento tributário insere-se nesse procedimento amplo e geral que deve preceder a qualquer novo negócio ou alteração de rumo existente. Tão essencial quanto um planejamento econômico, técnico, comercial, de mercado etc., o planejamento tributário é aquele que visa a eficiência em seu campo, ou seja, o menor ônus tributário para o negócio, dentro dos limites da lei. 
Assim, o planejamento tributário pode ser entendido como um processo de busca de conhecimentos e instrumentos eficazes e legais, que visa uma economia de tributos através da exclusão, redução ou postergação do ônus tributário. 
Os tributos em uma empresa representam uma grande fonte de saída de recursos derivados do faturamento, com base na planilha a seguir como demonstração dos tributos incidentes sobre o faturamento da empresa temos:
Entende-se que planejamento tributário consiste na adoção de procedimentos, pelo contribuinte, na busca por uma menor oneração tributária. Defende-se, ainda, que o planejamento tributário contempla tão somente procedimentos lícitos de economia fiscal, não podendo sê-lo as medidas de economia tributária realizada ao arrepio da lei, do ordenamento jurídico.
Dessa forma entende-se por planejamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte. 
Sobre o planejamento tributário Borges (2000) ressalta que a natureza ou essência do Planejamento Fiscal – ou Tributário – consiste em organizar os empreendimentos econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese de incidência tributária ou, então, de fazer com que sua materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam mais propícios. Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotada no universo dos negócios, que visa excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários. Dessa forma, entende-se que o planejamento tributário é o estudo das alternativas lícitas de formalização jurídica de determinada operação, antes da ocorrência do fato gerador, para que o contribuinte possa escolher a opção que apresente o menor ônus tributário possível.
Não se confunde planejamento tributário com sonegação fiscal. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas, a que resulte no menor imposto a pagar ou postergar o pagamento. Sonegar é se utilizar de meios ilegais, como fraude, simulação e dissimulação, para deixar de recolher o tributo devido, sendo considerado como omissão dolosa tendente a impedir ou a retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária da ocorrência do fato gerador da obrigação principal.
Para Oliveira (2004), qualquer que seja a forma de tributação escolhida pela empresa pode-se verificar que a falta de planejamento estratégico tributário pode deixar a empresa mal preparada para os investimentos futuros, devido a uma possível insuficiência de caixa, gerando um desgaste desnecessário de investimento forçado para cobertura de gastos que não estavam previstos.
Segundo Martinez (2002), gerenciar impostos é administrar custos particularmente no Brasil, cujo sistema tributário além de complexo, passa por frequentes alterações, acrescentando dificuldades imprevistas para o gerenciamento dos negócios.
Buscar a melhor forma de apuração tributaria para que o contribuinte possa reduzir o pagamento de impostos legalmente. A redução de custos resultante de um planejamento tributário bem elaborado costuma ser considerável, sem contar a redução de riscos relacionada a possíveis autuações fiscais. Em muitos casos, a gestão eficiente da carga tributária da empresa pode garantir uma melhor posição diante da severa competitividade no mercado. Afinal, mais de 30% do faturamento das empresas brasileiras é destinado ao pagamento de tributos federais, estaduais e municipais.
O planejamento tributário é o serviço mais completo em inteligência tributária e pode ajudar as companhias a organizarem melhor suas obrigações fiscais e economizarem legalmente a título de tributos, o que gera reflexo positivo e direto em seu fluxo de caixa.
2.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA
	Valor a receber no ativo circulante 
	3.028.854
	Emprestimo e financiamento no passivo circulante 
	988.056
	Disponibilidades no ativo circulante 
	9.722.067
1º Encontrar o montante
O montante será o valor da disponibilidades no ativo circulante com acréscimo de 5%.
9.722.067------------100%
 x-------------5%
100x=9.722.067.5
100x=48.610.335
 x=48.610.335
 100
 x=486.103,35
Montante= 9.722.067+486.103,35
Montante= 10.208.170,35
2º Encontrar o capital
O capital é o valor sobre o qual se aplica a taxa sobre o caso que será composto pelo valores a receber e também o valor do empréstimo uma opções que passaram a fazer parte do seu ativo.
C=3.028.854 + 988.056
Capital=4.016.910
3º Aplicando a formula de juros
m=10.208.170,35
c= 4.016.910
n= 12meses
i= ?
i={[10.208.170,35]1 -1}
 4.016.910 12 
i={[2,5412992449]0.083-1}
i=1.08082318086-1
i=0,0808
 i=8,08 % am
A taxa de juros que será de 8.08% am.
A ) Sistema de Amortização Financeira (SAF). Pois este um sistema onde as parcelas pagas são sempre iguais periódicas e secundarias.
B) Emprestimo e Financiamento .
No Passivo Circulante de 2013= 1.040.603
C= 1.040.603
N= 5 m
I=1,7% am ou 0,017% am
Pmt= ?
O valor das parcelas a pagar será de R$ 218.854,02 ( Duzentos e dezoito mil e oitocentos e cinqüenta reais e dois centavos).
3)Valor a receber no ativo circulante de 2013= 2.935.692
C= 2.935.692
I= 2% am ou 0,02% am
N=6m (janeiro a junho)
M=?
M=c(1+i)n
M=2.935.692.(1+0,02)6
M=2.935.692.(1,02)6
M=2.935.692.1.12616241926
M=3.306.066,01
J=m-c
J=3.306.066,01-2.935.692
J=370.374,01
A empresa receberá em junho de 2013 o valor de R$ 3.306.066,01 ( treis milhões e trezentos e seis mil e sessenta e seis reais e um centavos).
4)Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013= 7.496.039
I- Juros Simples 
C=7.496.039
I=0,65% ou 0,0065% am
N=8m
II- Juros Compostos
C=7.496.039
I=0,75% ou 0,075% am
N=5m 
J=C.i.n
J=7.496.039x0,0065x8
J=7.496.039x0,052
J=398.794,02
3 CONCLUSÃO

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