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técnicas anestésicas odontológicas

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Injeção Supraperiosteal
Mais comumente chamada de infiltração local é a técnica de anestesia local usada com mais frequência para a obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores.
È indicada sempre que os procedimentos odontológicos são confinados a uma área relativamente circunscrita, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares. 
Nervos Anestesiados. Grandes ramos terminais do plexo dentário.
Áreas Anestesiadas. Toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa.
Indicações
1. Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento e limitado a um ou dois dentes
2. Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita
Contraindicações:
1. Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
2. Osso denso recobrindo os ápices dentários 
Vantagens
1. Alta taxa de sucesso (>95%)
2. Injeção tecnicamente fácil
3. Em geral e totalmente atraumática
Desvantagens.
 Não recomendada para grandes áreas devido necessidade de múltiplas introduções da agulha e de administração de volumes totais maiores.
Técnica
1. É recomendada agulha de calibre 27.
2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado
3. Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado
4. Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular
b. Coroa do dente
c. Contorno da raiz do dente
obs: Estender o lábio do paciente, agulha penetra ao longo eixo do dente (5mm), bisel para o osso, infiltrar ½ a ¾ tubete.
 
Maxila
Bloqueio do nervo Palatino Maior
O bloqueio do nervo palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos de molar até mesial do pré molar.
Indicações
1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária para o tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival)
2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros
Contraindicações
1. Inflamação ou infecção no local da injeção
2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes)
Vantagens
1. Minimiza as penetrações da agulha e o volume de solução
2. Minimiza o desconforto para o paciente
Desvantagens
1. Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção
2. Potencialmente traumático
Técnica
Inserir agulha no forame palatino
 Altura de 2ª MS (1,5cm)
45º
Obs: é bem próximo do palato mole, às vezes pedir para o PAC falar “aaaah”
Obs2: cuidar abscesso estéril: quando aplicado em 1ªM (pouca irrigação)
Bloqueio do nervo Nasopalatino
É uma técnica muito valiosa para o controle da dor palatina, pois, com a administração de um volume mínimo de solução anestésica (no máximo ¼ tubete), uma ampla área dos tecidos moles palatinos é atingida, minimizando assim a necessidade de múltiplas injeções do palato.
Nervos Anestesiados. Nervos nasopalatinos bilateralmente.
Áreas Anestesiadas. Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo
Indicações
1. Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex.restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival)
2. Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos moles e duros do palato
Contraindicações
1. Inflamação ou infecção no local da injeção
2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes)
Vantagens
1. Minimiza as perfurações da agulha e o volume de solução
2. Minimiza o desconforto para o paciente oriundo de múltiplas perfurações da agulha
Desvantagens
1. Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção
2. Potencialmente a injeção intraoral mais traumática
 
Técnicas
Existem duas técnicas, sendo uma feita para amenizar a dor do PAC.
A primeira técnica envolve apenas uma penetração tecidual, lateralmente (45º)à papila incisiva na face palatina dos incisivos centrais superiores
A segunda envolve 3 punções, mas quando feita corretamente ameniza a dor: 
1ª anestesia infiltrativa na vestibular (5mm)
2ª papila pela vestibular, penetrar até agulha sair atrás
3ª direto no local (papila incisiva)
Obs: ¼ de tubete para cada passo
 
Bloqueio do nervo Alveolar Posterior Superior
Quando utilizado para obtenção de anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar em 77% a 100% dos pacientes, no entanto, a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não é consistentemente inervada pelo nervo ASP.
Tem potencial de formação de hematoma (sempre usar agulha curta)
Nervos Anestesiados: Alveolar superoposterior e seus ramos.
Áreas Anestesiadas
1. Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%)
2. Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes
Indicações
1. Tratamento de dois ou mais molares superiores
2. Quando a injeção supraperiosteal está contraindicada (p. ex., na presença de infecção ou inflamação aguda)
3. Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz
Contraindicação. 
Quando o risco de hemorragia é muito grande (como no hemofílico), caso no qual é recomendada a injeção supraperiosteal ou do LPD.
Vantagens
1. Atraumático: não há contato com o osso.
2. Taxa de sucesso elevada (> 95%)
3. Número mínimo de injeções é necessário
a. Uma injeção em comparação com a opção de três infiltrações
4. Minimiza o volume total de solução anestésica local administrada
a. Volume equivalente de solução anestésica necessário para três injeções supraperiosteais = 1,8 ml
Desvantagens
1. Risco de hematoma
2. Técnica até certo ponto arbitrária: não há pontos de referência ósseos durante a injeção
3. É necessária uma segunda injeção para o tratamento do primeiro molar (raiz mesiovestibular) em 28% dos pacientes
 
Técnica
Palpação da apófise zigomática (altura de 1ªm por dentro da boca)
 Entrar com a agulha no fundo de sulco vestibular 2M
 Enquanto penetra com a agulha, faz uma rotação com a mão 45º em plano oclusal e 45º em plano sagital mediano.
Obs: usar sempre agulha curta devido ao plexo venoso que se encontra 16mm e pode sangrar muito.
 
Bloqueio do nervo Alveolar Posterior Médio 
Presente em apenas em cerca de 28% da população, é indicado quando o bloqueio posterior e infraorbitário não fazem efeito. Indicado para procedimentos em pré-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior.
Nervos Anestesiados. Alveolar superior médio e ramos terminais.
Áreas Anestesiadas
1. Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior
2. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes
Indicações
1. Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior
2. Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores
Contraindicações
1. Infecção ou inflamação na área da injeção ou de introdução da agulha ou de depósito do fármaco
2. Quando o nervo ASM está ausente, a inervação é feita por intermédio do nervo alveolar superoanterior (ASA); os ramos do ASA que inervam os pré-molares e a raiz mesiovestibular do primeiro molar podem ser anestesiados por meio da técnica do nervo ASM.
Vantagens. 
Minimiza o número de injeções e o volume de solução.
Desvantagens. Nenhuma.
Técnica
introduzir na altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior
½ a 2/3 tubete
Agulha curta ou longa calibre 27
Bloqueio do nervo Infraorbitário
Ela produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior até os pré-molares, emcerca de 72% dos pacientes. Necessária pouca quantia de anestésico.
Nervos Anestesiados
1. Alveolar superoanterior
2. Alveolar superior médio
3. Nervo infraorbitário
a. Palpebral inferior
b. Nasal lateral
c. Labial superior
Áreas Anestesiadas
1. Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção
2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar
3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes
4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior
Indicações
1. Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes
2. Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal): se houver celulite, pode estar indicado o bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA.
3. Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso
Contraindicações
1. Áreas de tratamento discretas (apenas um ou dois dentes; preferência pela injeção supraperiosteal)
2. A hemostasia de áreas localizadas, quando desejável, não pode ser adequadamente atingida com esta injeção; a infiltração local na área do tratamento está indicada.
Vantagens
1. Técnica comparativamente simples
2. Comparativamente segura; minimiza o volume de solução utilizado e o número de punções necessárias para a obtenção da anestesia
Desvantagens
1. Psicológicas (cd com medo de atingir olho)
2. Anatômica: dificuldade em definir pontos de referência
Técnica
Palpar forame infraorbitário
Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e aumentando a visibilidade
Punção em fundo de sulco vestibular de 1PM
Paralelo ao longo eixo, penetrar quase toda agulha
Cuidar angulação
 
Mandíbula
Nervos mais importantes: lingual (toda gengiva lingual)
Alveolar inferior (entra no canal mandibular e na frente é dividido em incisivo e bucal)
Bucal (inerva mucosa vestibular dos molares)
Bloqueio do nervo Alveolar Inferior
Provavelmente a mais importante da odonto e com taxas de insucessos mais elevadas. Um bloqueio suplementar (do nervo bucal) é necessário somente em casos em que é exigida a anestesia dos tecidos moles na região bucal posterior. Em raras ocasiões pode ser necessária uma injeção (infiltração) supraperiosteal na região dos incisivos inferiores.
Todos os dentes de uma hemiarcada. De mucosa vestibular e lábio de IC a 1ªPM
Região lingual: passa quase ao lado NAI.
Nervos Anestesiados
1. Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3)
2. Incisivo
3. Mentual
4. Lingual (comumente)
Áreas Anestesiadas
1. Dentes mandibulares até a linha média
2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula
3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual)
4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual)
5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual)
Indicações
1. Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante
2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais
3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais
Contraindicações
1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (rara)
2. Pacientes que tenham maior probabilidade de mordero lábio ou a língua (crianças e PNE)
Vantagens. Uma injeção proporciona uma ampla área anestesia (útil para a odontologia de quadrantes).
Desvantagens
1. Ampla área de anestesia (não indicada para procedimentoslocalizados).
2. Frequência de anestesia inadequada (31% a 81%)
3. Marcos intraorais não consistentemente confiáveis
4. Aspiração positiva (10% a 15%, a mais alta de todas as técnicas de injeção intraoral)
5. Anestesia da língua e do lábio inferior desagradável
Técnica
Direta: fazer quando não precisa mexer na gengiva (não anestesia o bucal)
Colocar dedo sobre ramo mandibular (rafe pterigomandibular superiormente) 
Ponta da unha vai guiar a linha 1cm do plano oclusal e próximo a rafe pterigopalatina
 Agulha longa, entrar 20 a 25 mm, 45º agulha costeia o ramo mandibular. ¾ a 1 tubete demorando 1 min
Entrar com seringa em região PM do outro lado, chegar no forame mandibular e vou anestesiar tanto o alveolar quanto lingual
Obs: em extrações tem que bloquear o bucal por causa da gengiva vestibular (molares)
Como? Inserir agulha diretamente até contato com mucoperiosteo (toca no osso, recua um pouquinho (5mm) e infiltra 0,3ml na área de 2ª ou 3ªM
Indireta: Com uma única penetração, anestesia os 3 nervos (bucal, lingual, NAI). Ponto de inserção é o mesmo.
Não costeia o ramo, é em linha reta oclusal
Penetra 3 a 4 mm dentro da mucosa ¼ de tubete
Avança com a agulha em linha reta + 1cm/1,5cm para anestesiar a lingual (+1 tubete)
Volta para a posição inicial, roda a seringa até altura de PM do outro lado e costeia o ramo até o canal e deposita o resto do tubete.
 
Bloqueio Mentoniano
No forame mentual sai o nervo mentual e lá dentro corre o incisivo. Bloqueia o mentoniano que é raramente usado e o incisivo que é muito usado. Indicado para tecido ósseo ou mole na região anterior. Anestesia de pré a pré pois o forame fica entre prés e difunde anestésico no 1ªPM.
Muito usada em preenchimento labial
Nervo Anestesiado. Mentual, um ramo terminal do alveolarinferior.
Áreas Anestesiadas. Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo.
Indicação. Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos na mandíbula anteriormente ao forame mentual.
Contraindicação. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção.
Vantagens
1. Elevada frequência de êxito
2. Tecnicamente fácil
3. Em geral totalmente atraumático
Desvantagem. Hematoma.
Técnica
Distender lábio
Palpar a saída do mentoniano (brida)
Ápice do PM no fundo de sulco
Penetrar agulha curta 5 a 6 mm (¼ tubete)
Fazer mais de frente

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