Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Contratualismo Para os contratualistas, a moral não deriva da natureza humana, da intuição, de um cálculo das consequências, de um imperativo categórico, da evolução cultural “natural”, mas sim de um acordo. Contrato → com [junto] + trahere [puxar] [como em tração e trator] → contrahere → contrair, tornar estreito, estreitar. O ser humano possui uma natureza egoísta e não é exclusivamente racional, ou seja, tende a agir segundo interesses imediatos. Única base racional para a ética do contrato: Os indivíduos decidem viver em sociedade submetidos à autoridade de um poder soberano que legisla e, ao mesmo tempo, os protege. Os contratualistas propõem que o contrato entre livres e iguais seja garantido pela possibilidade de perda da liberdade (exclusão) e da perda da igualdade (subordinação). Thomas Hobbes (1588 – 1679) Considerado o fundador da filosofia política e moral inglesa. Viveu numa época em que as instituições medievais estavam desmoronando. Orientou-se pela física de seu tempo (Galileu). A inclinação natural do ser humano é a de tentar ampliar continuamente os seus poderes. No estado natural, o homem é o lobo do homem, o que gera a guerra de todos contra todos. Thomas Hobbes Concepções importantes Os homens são constituídos por seus poderes: Faculdades espirituais (como a nobreza), corporais (como a força) ou sociais (como a fortuna) são meios de adquirir poder. A inclinação natural do ser humano é a de tentar ampliar continuamente os seus poderes. Propósito do contrato que os homens imponham a si mesmos restrições que permitam controlar suas paixões e escapar da situação de guerra. Condição para manter a “comunidade para o bem comum” (commonwealth) a submissão. O estabelecimento do contrato está fundado na “lei natural” do desejo de paz. John Locke (1632 – 1704) Destacou-se como teórico do Iluminismo e suas ideias influenciaram o liberalismo político moderno. Viveu o fim da monarquia absolutista e da sua última dinastia britânica, a dos Stuarts. Influenciou-se pelas concepções de Descartes, mantendo, porém, o empirismo de George Berkley e David Hume. John Locke Concepções importantes Estado da natureza No estado “natural” em que nascemos todos vigoram a inocência e retidão, já que o indivíduo é detentor de uma moralidade natural (dada por Deus). São direitos naturais: autoconservação e a punição dos criminosos. O pacto social Os indivíduos alienam os direitos naturais ao Estado para a proteção do bem comum. O que vale é sociedade, a associação dos indivíduos e não a comunidade formal. John Locke Concepções importantes O soberano não é o rei, mas o representante do povo, já que Deus não colocou ninguém acima dos outros. Delegamos (não alienamos) o arbítrio sobre o certo e sobre o errado àqueles em que confiamos Celebramos um contrato entre nós, não um contrato de sujeição, como em Hobbes. Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) Figura de proa do Iluminismo francês, jamais pretendeu ser filósofo. Como músico e copista, escreveu óperas de sucesso, além de ter sido um dos grandes romancistas de sua época. Introduziu o chamado mito do bom selvagem: o homem seria originalmente bom e a sociedade o corromperia. Jean-Jacques Rousseau Concepções importantes Os três estágios do processo civilizador: estado da natureza primitivo – ser humano regido pela bondade; estado selvagem – equilíbrio entre a indolência (como ausência de dor) do estado primitivo e as agruras da convivência humana; estado civil (a sociedade) – cobiça e o direito de propriedade passam a reger as ações humanas. Jean-Jacques Rousseau Concepções importantes Vontade geral a soma das vontades particulares, que resulta na vontade de todos. As instituições e as leis, portanto, deveriam ter como objetivo o bem comum. Sociedade ideal para se chegar a ela, é preciso recuperar a pureza natural do ser humano. Contrato social é o instrumento em que cada um renuncia à liberdade natural, não em favor de um soberano, não em favor de seus iguais, mas a favor da vontade geral. Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. * Onde encontrar: Thiry-Cherques, 2008: 53-70. *
Compartilhar