Buscar

Aula tecnologia de aliementos - Comida Liofilizada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Empresa de comida liofilizada vende 12 mil pratos desidratados por mês
Investimento para montar uma fábrica foi de cerca de R$ 900 mil.
Empresa fatura R$ 400 mil e vende principalmente para esportistas.
Do PEGN TV
Tweet
Prática e muito procurada por esportistas, a comida liofilizada é um nicho que vem sendo explorado por empresas brasileiras. O alimento liofilizado é natural, desidratado, sem conservantes e sem produtos químicos e torna-se prático porque basta adicionar água para consumir.
O engenheiro de alimentos Whelington de Miranda comprou uma fábrica de liofilização, em 2012, em Araras, interior de São Paulo, e vende comida liofilizada em embalagens metalizadas individuais. A empresa vende 12 mil pratos liofilizados por mês e alcança um faturamento de R$ 400 mil.
“Eu acredito que a praticidade, e com a vida agitada que as pessoas levam hoje, é muito importante que eles cheguem em casa e tenham essa agilidade de ter um produto o mais próximo do natural possível e numa velocidade muito grande” , diz o empresário.
Em geral, os alimentos têm 70% de água e liofilizar é desidratar o alimento. Sem água, não há bactéria, o que faz com que o produto dure dois anos fora da geladeira sem se contaminar. Além disso, fica muito mais leve: um estrogonofe normal pesa 230 gramas e o liofilizado, 100 gramas. Com isso, fica bem mais barato transportar o produto da indústria até as lojas onde ele é vendido, derrubando o custo do frete peso para menos da metade.
A produção começa na cozinha, onde os pratos são preparados e depois, congelados por um dia a menos 40 graus. Depois, o alimento vai para a máquina de liofilização, um equipamento que custa R$ 200 mil.
Na frente, a máquina tem uma câmara que abaixa drasticamente a pressão do ar, o que faz com que o gelo da comida passe do estado sólido direto para o gasoso, sem virar líquido. Sugado por um tubo, o gelo fica todo no fundo da máquina.
O equipamento tem também um condensador, que congela novamente o alimento. No fim, na frente da máquina fica o camarão seco, desidratado e crocante. Depois de liofilizado, o alimento é pesado e separado.
Um equipamento que mostra a quantidade de água no alimento indica menos de 5%, tão seco que o alimento quebra à toa, tornando necessário limpar os pedaços antes de embalar.
A empresa de Whelington faz 15 pratos como macarrão integral com molho de tomate, risoto de frango, carne com azeitona, feijão carioca, purê de batata, strogonofe. Para comer, basta colocar água fervendo por apenas cinco minutos. O prato absorve a água e fica macio de novo.
O empresário calcula que foi necessário um investimento de R$ 900 mil para montar a fábrica. O dinheiro foi usado nas duas máquinas de liofilização, freezers, e na montagem da cozinha e do setor de embalagem. 
Segundo o nutrólogo Hélio Osmo, a comida liofilizada mantém pelo menos 80% dos nutrientes dos alimetnos, o que a torna ideal para longas viagens. “No caso, por exemplo, de esportistas que vão fazer uma escalada ou pessoas que vão fazer caminhadas prolongadas, eles podem levar esses alimentos, que são leves, e se alimentar durante esse período sem perder grandes propriedades nutritivas”, diz Osmo.
O produto é bastante vendido em lojas de esporte e aventura. “São produtos complementares, não são produtos que dão faturamento absurdo, mas eles agregam muito no valor da venda e no movimento, no fluxo de clientes”, diz o empresário Augusto Macedo, que vende os produtos em sua loja há três anos.
A loja vende 330 refeições liofilizadas por mês e o saquinho custa a partir de R$ 6,80. “Eu compro a comida liofilizada porque eu faço alguns esportes de aventura. Uma comida saudável e salgada no meio da floresta faz toda a diferença”, diz o cliente Igor Sotero.

Continue navegando

Outros materiais