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Aula 9 - Politicas de saúde

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Políticas de Nutrição e 
Alimentação na Saúde I 
Universidade Paulista - UNIP 
Curso: Nutrição 
Docente: Renata Tavares Beschizza Pini 
 
Perfil populacional de 
deficiência de 
micronutrientes: vitamina 
A, ferro, ácido fólico e 
iodo. Políticas públicas 
para a prevenção de 
carências nutricionais 
Programa Nacional de 
Suplementação de Ferro 
(PNSF) e ácido fólico 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Ministério da saúde 
É uma das estratégias da Política Nacional de Alimentação e 
Nutrição (PNAN) para o combate da deficiência de ferro no Brasil 
Portaria nº 730, de 13 de maio de 2005 
Institui programa nacional de suplementação de ferro, destinado 
a prevenir a anemia ferropriva e dá outras providências 
“Saúde de ferro” 
Portaria nº 1.977, de 12 de setembro de 2014 
Atualiza as diretrizes nacionais do Programa Nacional de Suplementação 
de Ferro (PNSF) da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
A anemia por carência de ferro é um 
problema grave de Saúde Pública 
Acomete em torno de 25% das crianças menores de 2 
anos, chegando a mais de 50%, dependendo do local 
Consiste na deficiência nutricional 
de maior magnitude no mundo 
Portaria nº 1.977, de 12 de setembro de 2014 
Acomete 30% das gestantes e das mulheres em idade fértil 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
As estratégias de intervenção preconizadas pela OMS, ratificadas pelo MS, 
para o controle da anemia ferropriva são 
Promoção da alimentação adequada e saudável Fortificação de alimentos 
Suplementação universal de ferro para grupos de maior vulnerabilidade 
É apontada como um dos fatores determinantes do atraso 
no desenvolvimento infantil, que repercute no baixo 
rendimento escolar, na menor produtividade na vida adulta 
Contribui com a transmissão intergeracional da pobreza 
e com implicações para o desenvolvimento do País 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Art. 1º Esta Portaria atualiza as diretrizes nacionais do Programa 
Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF) da PNAN 
Art. 2º O PNSF tem como objetivo prevenir e controlar a anemia por deficiência 
de ferro e deverá ser implantado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todos 
os Municípios brasileiros 
Parágrafo único. O público a ser atendido serão 
Crianças entre 6 e 24 meses 
de idade 
Deverão ser suplementadas de forma profilática e universal, 
observando-se o Manual de Condutas Gerais do Programa 
Nacional de Suplementação de Ferro, definido pela Coordenação-
Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS/MS) 
Gestantes e mulheres até o 3º mês pós-parto e pós-aborto 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Art. 3º São atribuições da União, por intermédio do Ministério da Saúde, no 
âmbito do Programa Nacional de Suplementação de Ferro: 
Art. 4º Para a implantação do Programa Nacional de Suplementação de 
Ferro, os Estados e o Distrito Federal deverão observar, nos seus respectivos 
territórios, as seguintes condições: 
Art. 5º Para a implantação do Programa Nacional de Suplementação 
de Ferro, o Distrito Federal e os Municípios deverão observar, em 
seus territórios, as seguintes condições: 
Art. 6º O planejamento do Programa deverá constar no Plano de Saúde e na 
respectiva Programação Anual de Saúde das Secretarias de Saúde dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Nota técnica nº 04/ CGPAN/DAB/SAS/MS, 20 de junho de 2006 
Distribuição temporária de comprimidos de 40 mg de ferro elementar por 
intermédio do Programa Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF 
Suplementação de ferro para gestantes 
e mulheres até o 3º mês pós-parto 
Intervenção preconizada pela Área Técnica da Saúde 
da Mulher do MS – recomendação para gestante a 
partir da 20ª semana - 60 mg de ferro elementar / dia 
Diante disso, o PNSF adota a suplementação temporária de gestantes e 
mulheres no pós-parto com 1 comprimido de sulfato ferroso de 40 mg de 
Ferro elementar / dia, até que os comprimidos de 60 mg de ferro estejam 
disponíveis para distribuição em toda a rede de saúde 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico Consequências da deficiência de ferro 
• Comprometimento do sistema imune, 
com aumento da predisposição a infecções 
• Diminuição da capacidade de aprendizagem em 
crianças escolares e menor produtividade em adultos 
• Redução da função cognitiva, do crescimento e desenvolvimento 
neuropsicomotor de crianças com repercussões em outros ciclos vitais 
• Aumento da mortalidade materna e infantil 
• Aumento do risco de doenças e mortalidade 
perinatal para mães e recém-nascidos 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
O Programa 
Consiste na suplementação profilática de ferro para todas as crianças de 
seis a 24 meses de idade, gestantes ao iniciarem o pré-natal, 
independentemente da idade gestacional até o terceiro mês pós-parto, e 
na suplementação de gestantes com ácido fólico 
• Diminuição da capacidade de aprendizagem em 
crianças escolares e menor produtividade em adultos 
• Redução da função cognitiva, do crescimento e desenvolvimento 
neuropsicomotor de crianças com repercussões em outros ciclos vitais 
• Aumento da mortalidade materna e infantil 
Efeitos da falta anemia 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Orientações para organização do processo de trabalho no município 
1 – Constituir equipe integrada com representantes das áreas de 
alimentação e nutrição, saúde da criança, saúde da mulher, atenção básica, 
assistência farmacêutica para planejamento, implementação e 
monitoramento da ação no município 
2 – Identificar o público a ser atendido e definir as metas do programa. O 
estabelecimento das metas de cobertura do programa deve ser feito com base 
no quantitativo da população a ser atendida: crianças na faixa etária de seis a 
24 meses, gestantes e mulheres até três meses do pós-parto ou pós-aborto 
Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) e 
ácido fólico 
Para planejamento da aquisição dos suplementos de ferro para o PNSF, o 
município pode priorizar o público a ser atendido, levando em consideração: 
- População mais vulnerável 
- Crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família e/ou outros programas de 
transferência de renda 
- Dados locais que revelem a magnitude do problema 
- Existência de outras medidas para prevenção e controle da anemia 
Fortificação de alimentos 
com ferro e ácido fólico 
Fortificação de alimentos com ferro e ácido fólico 
Resolução de diretoria colegiada – RDC Nº 344, de dezembro de 2002 
Necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de prevenção e 
controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população 
Considerando que as farinhas de trigo e as farinhas de milho são largamente 
consumidas pela população brasileira 
Benefícios que advém da prática de adoção de fortificação de farinhas, 
conforme comprovados em estudos científicos 
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para a Fortificação das Farinhas de 
Trigo e das Farinhas de Milho com Ferro e Ácido Fólico 
Fortificação de alimentos com ferro e ácido fólico 
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FORTIFICAÇÃO DAS FARINHAS DE TRIGO E DAS 
FARINHAS DE MILHO COM FERRO E ÁCIDO FÓLICO 
Tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo 
e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico 
Objetivo 
Para efeito deste Regulamento Técnico entende-se 
por farinhas de milho: os fubás e os flocos de milhoDefinição 
Devendo cada 100g de farinha de trigo e de farinha de milho 
fornecerem no mínimo 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico 
Princípios gerais 
Obrigatória a adição de ferro e de ácido fólico nas farinhas de trigo e de milho 
pré-embaladas e prontas para o consumidor, as destinadas ao uso industrial, 
incluindo as de panificação e as farinhas adicionadas nas pré-misturas 
Fortificação de alimentos com ferro e ácido fólico 
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FORTIFICAÇÃO DAS FARINHAS DE TRIGO E DAS FARINHAS 
DE MILHO COM FERRO E ÁCIDO FÓLICO 
As farinhas fortificadas utilizadas como ingredientes em produtos alimentícios 
industrializados, onde comprovadamente o ferro e ou ácido fólico causem interferências, 
poderão ser isentas da adição 
Princípios gerais 
A escolha dos compostos de ferro para fortificação é de responsabilidade das indústrias, 
que devem garantir a estabilidade destes nas farinhas dentro dos prazos de validade 
As empresas devem assegurar que os compostos 
de ferro de grau alimentício sejam biodisponíveis 
As empresas deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade 
deste nas farinhas dentro do prazo de validade 
Fortificação de alimentos com ferro e ácido fólico 
PORTARIA Nº 1.793, DE 11 DE AGOSTO DE 2009 
Institui a Comissão Interinstitucional para Implementação, Acompanhamento e 
Monitoramento das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo, de Milho e de seus 
Subprodutos 
Art. 3º Compete à Comissão: Art. 4º Compete ao Ministério da Saúde: 
Art. 5º Compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): 
Art. 6º Cabe a cada membro da Comissão Interinstitucional fornecer 
as informações necessárias para o acompanhamento e avaliação 
periódica da fortificação das farinhas de trigo e de milho 
Fortificação de alimentos com ferro e ácido fólico 
Art. 7º A Comissão Interinstitucional reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes 
por ano, e, extraordinariamente, quando convocada por seu coordenador ou 
por solicitação de qualquer um de seus membros, cabendo neste último caso 
a apreciação do coordenador 
Art. 8º A Comissão Interinstitucional poderá convidar cientistas, especialistas 
ou pesquisadores de instituições acadêmicas ou científicas de organismos 
internacionais, bem como representantes da sociedade civil para colaborarem 
na análise de assuntos específicos 
Programa Nacional de 
suplementação de 
vitamina A 
Programa Nacional de suplementação de vitamina A 
PORTARIA Nº 729, DE 13 DE MAIO DE 2005 
Institui o Programa Nacional de Suplementação 
de Vitamina A e dá outras providências 
A deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública, particularmente 
nas regiões e segmentos mais pobres da população do Brasil 
Prevalência variando entre 14,6% e 33% em menores de cinco anos 
Esse problema apresenta significativa influência no 
quadro de morbimortalidade materno-infantil 
Está ligado ao surgimento de manifestações oculares e 
ao comprometimento do sistema imunológico 
Programa Nacional de suplementação de vitamina A 
A ação de suplementação com vitamina A em crianças de seis meses a cinco 
anos reduz as taxas de mortalidade infantil em 23% nas regiões de risco 
Puérperas no pós-parto necessitam repor as reservas corporais e dispor 
de vit A no leite materno para atender às necessidades da criança 
O governo brasileiro assumiu, junto às Nações Unidas, o compromisso de controlar 
a deficiência de vit A e suas consequências, em curto espaço de tempo, resolve: 
Art. 1º Instituir o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, 
para prevenir e/ou controlar essa deficiência mediante a suplementação 
com megadoses de vit A, em crianças de seis a 59 meses e puérperas no 
pós-parto, pertencentes à Região Nordeste, ao Vale do Jequitinhonha 
em MG e ao Vale do Ribeira em SP 
§ 2º O produto utilizado na suplementação de crianças e puérperas é 
a vit A na forma líquida, nas concentrações de 100.000 UI e 200.000 
UI, diluída em óleo de soja e acrescida de vit E 
Programa Nacional de suplementação de vitamina A 
§ 1º O quantitativo de megadoses de vitamina A, necessário para o 
atendimento das puérperas no pós-parto imediato, será calculado 
com base no Sistema Nacional de Nascidos Vivos -SINASC 
Art. 3º As famílias que têm crianças de seis a 59 meses 
deverão ser identificadas e assistidas por uma equipe de 
saúde da família ou por unidades básicas de saúde 
Parágrafo único. As puérperas deverão ser suplementadas ainda nas 
maternidades e acompanhadas pelas unidades básicas de saúde 
Art. 7º A estratégia para o atendimento da população indígena aldeada no 
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A deve ser pactuada 
com a Fundação Nacional de Saúde FUNASA 
Para garantir o acesso e o adequado atendimento, observando-se a 
pertinência dessa ação frente às características culturais dessa população 
Programa Nacional de suplementação de vitamina A 
PROJETO SUPLEMENTAÇÃO DE MEGA DOSE DE VITAMINA “A” NO PÓS-
PARTO IMEDIATO NAS MATERNIDADES/HOSPITAIS. 
MS CGPAN Administração de vit A após a gestação para evitar o 
efeito teratogênico causado pelo excesso da vitamina 
Estabelecer uma rotina operacional, nas maternidades/hospitais da área-alvo, 
que garanta a aplicação por via oral de 1 dose de 200.000 UI, em puérperas, no 
pós parto imediato 
2002 
Nota técnica nº 135/2016 – CGAN, de 06 de junho de 2016 
Encerramento da suplementação de puérperas com megadoses de 
vitamina A no Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A 
Programa de combate aos 
distúrbios por deficiência 
de iodo 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Impacto relacionados a falta de consumo de iodo 
Cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível) 
Está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças 
com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de 
abortos e mortalidade materna 
Surdo-mudez Anomalias congênitas 
Manifestação clínica mais visível bócio (hipertrofia da glândula tireóide) 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
PORTARIA Nº 520, DE 06 DE ABRIL DE 2005 
Institui Comissão Interinstitucional para a Prevenção e o Controle 
dos Distúrbios por Deficiência de Iodo e dá outras providências 
Art. 3º A Comissão terá as seguintes atribuições: 
I - acompanhar e avaliar o Programa Nacional de Prevenção e 
Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo, designado por 
Pró-Iodo, bem como discutir a efetividade das ações adotadas 
II - estabelecer estratégias de informação, de comunicação, de educação 
e de mobilização social com vistas à garantia da nutrição ótima de iodo 
Parágrafo único. Cada um dos membros da Comissão Interinstitucional deverá 
fornecer toda informação necessária a ser analisada em conjunto para o 
acompanhamento e avaliação periódica dos resultados do Programa 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Art. 4º A Comissão Interinstitucional ora instituída poderá convidar 
cientistas, especialistas ou pesquisadores de instituições acadêmicas 
ou científicas, de organismos internacionais, bem como representantes 
da sociedade civil para colaborarem na análise de assuntos específicos 
Art. 5º A Comissão Interinstitucional reunir-se-á, ordinariamente, 
duas vezes por ano, e, extraordinariamente, quando convocada por 
seu coordenador ou por solicitação de qualquer um de seus 
membros, cabendo neste último caso a apreciação do coordenador 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
PORTARIA Nº 2.362, DE 1º 
DE DEZEMBRO DE 2005 
Reestrutura o Programa Nacional de Prevenção e 
Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - 
DDI, designado porPró-Iodo 
Art. 2º Definir que o Pró-Iodo destina-se a promover a eliminação dos DDI 
mediante a obrigatoriedade de iodação do sal destinado ao consumo humano 
em todo o território nacional 
Art. 3º O Pró-Iodo deve ser executado de acordo com as seguintes linhas de ação: 
I - monitoramento do teor de iodo 
do sal para consumo humano 
II - monitoramento do impacto da 
iodação do sal na saúde da população 
IV - implementação contínua de estratégias de 
informação, educação, comunicação e mobilização social 
III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo 
do sal destinado ao consumo humano 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
§ 1º A Comissão Interinstitucional para a Prevenção e o Controle dos Distúrbios 
por Deficiência de Iodo terá a incumbência de acompanhar e avaliar o Programa 
Art. 4º Definir como atribuições do MS: 
Art. 5º Definir como atribuições da ANVISA: 
Art. 6º Definir como atribuições comuns da Secretaria Estadual de Saúde e 
do órgão responsável pela vigilância sanitária estadual: 
7º Definir como atribuições específicas da Secretaria Estadual de Saúde: 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Art. 10 Definir como atribuições específicas da Secretaria Municipal de Saúde: 
Art. 9º Definir como atribuições comuns da Secretaria Municipal de Saúde e 
do órgão responsável pela vigilância sanitária municipal: 
Art. 8º Definir como atribuições específicas do órgão responsável pela 
vigilância sanitária estadual: 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
RESOLUÇÃO DA - RDC Nº 23, 
DE 24 DE ABRIL DE 2013 
Dispõe sobre o teor de iodo no sal destinado ao 
consumo humano e dá outras providências 
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico que estabelece o teor de iodo no 
sal para consumo humano para a erradicação dos efeitos nocivos à saúde 
causados pela deficiência ou excesso do iodo, nos termos desta Resolução 
Art. 2° Este regulamento se aplica ao sal destinado ao consumo humano 
Art. 3° Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
I - sal para consumo humano: cloreto de sódio cristalizado, extraído de fontes 
naturais, adicionado obrigatoriamente de iodo 
II - iodação: operação que consiste na adição ao sal do micronutriente iodo na 
forma de iodato de potássio 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Art. 4° Para efeito desta Resolução fica estabelecida a proporcionalidade 3:1 
(três para um) entre o limite máximo e mínimo do teor de iodo face às 
características do beneficiamento do sal 
Art. 6º Os produtos alimentícios industrializados podem utilizar sal sem adição 
de iodo como ingrediente desde que seja comprovado que o iodo cause 
interferência nas características organolépticas do produto 
Art. 5º Somente será considerado próprio para consumo humano o sal que 
contiver teor igual ou superior a 15 (quinze) miligramas até o limite máximo de 
45 (quarenta e cinco) miligramas de iodo por quilograma de produto 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Art. 8° O descumprimento das disposições contidas nesta resolução e no 
regulamento por ela aprovado constitui infração sanitária 
Art. 7º Os estabelecimentos abrangidos por esta Resolução terão o prazo de 90 
dias contado a partir da data de publicação para promover as adequações 
necessárias ao cumprimento deste regulamento Técnico 
Parágrafo único. Os produtos fabricados antes do prazo fornecido pelo caput 
podem ser comercializados até o fim do prazo de validade do produto 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
Manual técnico e operacional do pró-iodo 
Orientar os profissionais de saúde e de outros setores para a adequada 
operacionalização e acompanhamento das ações destinadas à prevenção 
e ao controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI no Brasil 
Objetivo 
Programa de combate aos distúrbios por deficiência de 
iodo 
NutriSUS 
NutriSUS - Estratégia de fortificação da alimentação 
infantil com micronutrientes em pó 
Consiste na adição de uma mistura de vitaminas e minerais em pó em 
uma das refeições oferecidas para as crianças diariamente 
Os micronutrientes em pó são embalados individualmente na forma de 
sachês (1g) e deverão ser acrescentados e misturados às preparações 
alimentares, obrigatoriamente no momento em que a criança for comer 
Os alimentos podem ser facilmente fortificados em casa ou em 
qualquer outro local, como por exemplo, nas creches e nas escolas 
A fortificação com micronutrientes em pó é tão efetiva 
como a suplementação com ferro para anemia 
Mas possui melhor aceitação em função dos reduzidos efeitos colaterais 
quando comparado à administração de suplemento ferro isolado 
NutriSUS - Estratégia de fortificação da alimentação 
infantil com micronutrientes em pó 
A composição do sachê NutriSUS distribuída 
pelo MS apresenta 15 micronutrientes 
O quadro a seguir 
apresenta a 
composição do 
produto que será 
utilizado no Brasil 
NutriSUS - Estratégia de fortificação da alimentação 
infantil com micronutrientes em pó 
Como adicionar o conteúdo do sachê nas refeições das crianças? 
Deverá ser adicionado na alimentação pronta servida à criança podendo 
ser no arroz e feijão, papas/purês etc 
Para garantir o adequado aproveitamento dos nutrientes, o conteúdo 
misturado à refeição deve ser oferecido à criança no prazo máximo de 1 hora 
O sachê não deve ser misturado aos líquidos nem a alimentos duros 
O conteúdo em pó do sachê pode ser oferecido com qualquer uma das 
refeições do dia e não requer mudança de rotina de preparação das refeições 
Deve ser misturado, exclusivamente, aos alimentos prontos para o consumo, 
ou seja, diretamente no prato em que a criança vai comer a refeição

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