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PROJETO, AÇÕES EM PONTES, TREM-TIPO E EFEITO DINÂMICO PGE 2018/1 REQUISITOS E GENERALIDADES DE PROJETOS • Documentos técnicos mínimos: • Elementos básicos: informações que justificam a obra, características técnicas e funcionais. • Levantamentos topográficos e de interferências, projeto geométrico completo, dados geológicos, geotécnicos e hidrológicos, gabaritos (altura e largura) e outros condicionantes. • Memorial descritivo e justificativo: descrição da obra e dos processos construtivos e justificativa técnica, econômica e arquitetônica. PGE - Professor Jefferson 2 • Memorial de cálculo: modelo estrutural, dimensões principais, materiais, condições de apoio, hipóteses de cálculo e outras informações. Cálculo em sequência lógica, fórmulas ou software. • Desenhos: normalizados e em escalas usuais, conter todos os elementos necessários e locação. Em perfil: greide, terreno, fundação, lençol freático, perfil geotécnico/geológico. Desenhos em planta, em fôrmas, classe de cargas móveis, armação e demais necessários. PGE - Professor Jefferson 3 REQUISITOS E GENERALIDADES DE PROJETOS AÇÕES NBR 7187/03 • Ações: causas que provocam esforços ou deformações. • Permanentes • Variáveis • Excepcionais • Obs: norma fortemente ligada à NBR 6118 e NBR 7188, atenção para uso das versões atualizadas de cada uma. PGE - Professor Jefferson 4 AÇÕES PERMANENTES • Constantes ao longo da vida útil ou as que crescem no tempo (tendendo a um valor limite constante). Compreendem: • Peso próprio; • Peso da pavimentação, trilhos, dormentes, lastros, revestimentos, sinalização, contenções e proteções; • Empuxos de terras e líquidos; • Forças de protensão; • Deformações impostas (fluência, retração, temperatura e deslocamentos). PGE - Professor Jefferson 5 AÇÕES PERMANENTES • Concreto simples 24 kN/m³ • Concreto armado 25 kN/m³ • Pavimentação mínimo de 24 kN/m³ + 2 kN/m³ de recapeamento • Lastro 18 kN/m³ • Dormentes, trilhos e acessórios mínimo 8 kN/m por via PGE - Professor Jefferson 6 AÇÕES VARIÁVEIS • Ações de caráter transitório que compreendem: • Cargas móveis • Cargas de construção • Cargas de vento • Empuxo de terra provocado por carga móveis • Pressão da água em movimento • Efeito dinâmico do movimento das águas • Variações de temperatura PGE - Professor Jefferson 7 AÇÕES VARIÁVEIS • Os valores característicos das cargas móveis verticais são fixados nas NBR 7188 e NBR 7189 ou de acordo com o proprietário da obra. • O efeito dinâmico das cargas móveis (IMPORTANTE) é dado pela NBR 7187/03 item 7.2.1.2 porém foi revisado pela NBR 7188/13 no item 5.1.2 Coeficientes de ponderação das cargas verticais. • Força centrífuga – curvas rodoviárias e ferroviárias • Choque lateral – ferroviárias • Frenagem e aceleração – rodoviárias e ferroviárias PGE - Professor Jefferson 8 GENERALIDADES • Resistências características e coeficientes de ponderação pela NBR 6118. • Dimensionamento no ELU e verificação no ELS e FADIGA. • Lajes ferroviárias ℎ ≥ 20 𝑐𝑚 • Lajes rodoviárias ℎ ≥ 15 𝑐𝑚 • Demais lajes ℎ ≥ 12 𝑐𝑚 • Vigas – alma mínima de 20 𝑐𝑚 • Pilares, paredes estruturais, aberturas, drenagem, armaduras, juntas, aparelhos de apoio e demais obras consultar NBR 7187/03 e verificar com a devida revisão de norma correspondente. PGE - Professor Jefferson 9 TREM-TIPO • TB define o trem-tipo rodoviário brasileiro. •Denomina-se trem-tipo o conjunto do carregamento móvel a ser aplicado à estrutura em sua posição mais desfavorável para cada seção de cálculo e combinação de carregamento. Cargas de aplicação e cargas de multidão. •Normas NBR 7188 e NBR 7189. PGE - Professor Jefferson 10 TREM-TIPO •A carga rodoviária móvel padrão TB-450 é definida por um veículo tipo de 450 kN, com seis rodas, 𝑃 = 75 𝑘𝑁, três eixos de cargas afastados entre si em 1,5 𝑚, com área de ocupação de 18,0 𝑚², circundada por uma carga uniformemente distribuída constante 𝑝 = 5 𝑘𝑁/𝑚². PGE - Professor Jefferson 11 PGE - Professor Jefferson 12 TREM-TIPO • A carga móvel assume qualquer posição em toda a pista rodoviária na posição mais desfavorável (independentemente das faixas rodoviárias. • A carga rodoviária móvel TB-240 é definida para estradas vicinais e obras particulares por no mínimo um veículo tipo de 240 kN, com seis rodas, 𝑃 = 60 𝑘𝑁, três eixos de cargas afastados entre si em 1,5 𝑚, com área de ocupação de 18,0 𝑚², circundada por uma carga uniformemente distribuída constante 𝑝 = 4 𝑘𝑁/𝑚². PGE - Professor Jefferson 13 TREM-TIPO • A carga adotada nos passeios para pedestres é uniforme e distribuída de 3 kN/m² na posição mais desfavorável concomitante com a carga móvel rodoviária. • O dimensionamento do elemento estrutural do passeio é feita pela carga de 5 kN/m². PGE - Professor Jefferson 14 EFEITO DINÂMICO • NBR 7188:2013 → Aumento significativo das cargas móveis que estão trafegando pelas pontes rodoviárias brasileiras. • Coeficientes de impacto defasados (NBR 7187/03) (para vãos maiores de 58m). • Cargas aplicadas bruscamente não correspondem a cargas estáticas, o coeficiente Φ de impacto considera estática porém com um aumento de intensidade; Φ = 𝑪𝑰𝑽 × 𝑪𝑵𝑭 × 𝑪𝑰𝑨 PGE - Professor Jefferson 15 • 𝑸 = 𝑷 × 𝑪𝑰𝑽 × 𝑪𝑵𝑭 × 𝑪𝑰𝑨 • Onde: • Q = carga estática concentrada e aplicada e majorada; • P = carga estática concentrada e aplicada sem majoração; • CIV = coeficiente de impacto vertical; • CNF = coeficiente do número de faixas; • CIA = coeficiente de impacto adicional. PGE - Professor Jefferson 16 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO VERTICAL • 𝒒 = 𝒑 × 𝑪𝑰𝑽 × 𝑪𝑵𝑭 × 𝑪𝑰𝑨 • Onde: • q = carga uniformemente distribuída com valor estático p, acrescido de todos os coeficientes de ponderação; • p = carga uniformemente distribuída com valor estático da carga móvel sem majoração. PGE - Professor Jefferson 17 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO VERTICAL • 𝑪𝑰𝑽 = 𝟏, 𝟑𝟓 com vão menor do que 10,0m; • 𝑪𝑰𝑽 = 𝟏 + 𝟏, 𝟎𝟔 × ( Τ𝟐𝟎 𝑳𝒊𝒗 + 𝟓𝟎) com vão entre 10 e 200 metros. • Onde 𝑳𝒊𝒗 é o vão em metros, podendo ser: • 𝑳𝒊𝒗 = usado para estruturas de vão isostático; • 𝑳𝒊𝒗 = média aritmética dos vãos nos casos de vãos contínuos; • 𝑳𝒊𝒗 = comprimento do próprio balanço para estruturas em balanço; • Para vãos acima de 200 m deve ser realizado estudo específico. PGE - Professor Jefferson 18 COEFICIENTE DE IMPACTO VERTICAL • 𝑪𝑵𝑭 = 𝟏 – 𝟎, 𝟎𝟓 × (𝒏 – 𝟐) > 𝟎, 𝟗 • Onde: • 𝑛 é o número (inteiro) de faixas de tráfego consideradas na rodovia carregada sobre um tabuleiro transversalmente contínuo; • Este coeficiente não se aplica ao dimensionamento de elementos estruturais transversais ao sentido do tráfego, tais como: lajes, transversinas, etc; • Obs: acostamentos e faixas de segurança não são faixas de tráfego da rodovia. PGE - Professor Jefferson 19 COEFICIENTE DE NÚMERO DE FAIXAS • Os esforços devem ser majorados nas regiões de juntas estruturais e nas extremidades. • 𝑪𝑰𝑨 = 𝟏, 𝟐𝟓 para obras em concreto ou mistas; • 𝑪𝑰𝑨 = 𝟏, 𝟏𝟓 para obras em aço. PGE - Professor Jefferson 20 COEFICIENTE DE IMPACTO ADICIONAL COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO PGE - Professor Jefferson 21 Fonte: Efeitos da Mudança da NBR 7188:2013 nos Projetos de Pontes. Estudo de Caso: Projeto de Recuperação da Ponte sobre o Rio Correias na BR 101/SC. UNB. OBRIGADO! 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