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P R O F ª . N A T H A L I A S C R A F I D E TERAPIA NUTRICIONAL NA OBESIDADE OBESIDADE Enfermidade crônica, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura, de origem multifatorial, promovendo alterações morfológicas e fisiopatológicas que reduzem a qualidade e o tempo de vida. • Segundo os dados do Ministério da Saúde (2015), no Brasil 17,5% da população é obesa e 50,8% apresentam sobrepeso. OBESIDADE Princípios da atenção nutricional ao paciente obeso: A- avaliação do estado nutricional, para determinação do diagnóstico nutricional e das necessidades nutricionais; B- desenvolvimento do plano de ação nutricional; C- implementação da dietoterapia, determinada pelo cálculo da dieta e conteúdo de macro e micronutrientes; D- educação nutricional, envolvendo conceitos básicos de saúde e alimentação; E- avaliação da eficiência da intervenção. Plano de ação: O objetivo da intervenção dietética é reduzir a gordura corporal para um nível que seja acompanhado de melhora no estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de complicações. Baseia-se, também, no estabelecimento de hábitos e práticas relacionados à escolha dos alimentos, comportamentos alimentares e adequação do gasto energético (atividade física) que terão de ser incorporados a longo prazo para manutenção da perda de peso. DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE PESO CORPÓREO (GORDURA) EM RELAÇÃO AO P/E ESPERADO OU ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA NCHS > 110 % = SOBREPESO > 120 % = OBESIDADE > p85 = RISCO > p90 = OBESIDADE > p95 = SUPER OBESIDADE IMC P75 – P85 = RISCO PARA OBESIDADE P85 – P90 = SOBREPESO P90 – P95 = OBESIDADE > P95 = OBESIDADE SEVERA ADULTOS CRIANÇAS IMC 18,5 – 24,99 = NORMAL 25,00 – 29,99 = PRÉ OBESO 30,00 – 34,99 = OBESIDADE GRAU I 35,0 – 39,99 = OBESIDADE GRAU II 40,0 = OBESIDADE GRAU III (OMS,98) INDIVIDUAL POPULACIONAL Must et al, 1991; Frisancho, 1993, Burr e Phillips, 1984 SEXO RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO MASCULINO 94 cm 102 cm FEMININO 80 cm 88 cm SEXO RELAÇÃO RISCO MASCULINO 0,90 – 0,95 0,96 – 1,0 1,0 Baixo Moderado Alto FEMININO 0,80 – 0,85 0,86 – 0,90 0,90 Baixo Moderado Alto OBESIDADE x RISCO DE CO-MORBIDADES CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL – OMS, 1997 RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL – LOHMAN, 1988 TRATAMENTO DA OBESIDADE FATORES FISIOLÓGICOS METABÓLICOS GENÉTICOS INGESTÃO ENERGÉTICA ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE SOBREPESO IMC >25 kg/m2 % GORDURA CORPORAL DISTRIBUIÇÃO ANDRÓIDE (troncular ou central = maçã= relacionada a Risco cardiovascular) SÍNDROME-X: HIPERTENSÃO INSULINA HIPERGLICEMIA HIPERLIPEMIA • MODIFICAÇÃO ESTILO DE VIDA • ATIVIDADE FÍSICA • APOIO PSICOLÓGICO • DROGAS • CIRURGIAS EDUCAÇÃO NUTRICIONAL SELEÇÃO ADEQUADA DE ALIMENTOS TRATAMENTO CLÍNICO TRATAMENTO NUTRICIONAL TRATAMENTO NUTRICIONAL • Perda “imediata” de 5 a 10% do peso inicial = melhora das co-morbidades = melhora controle glicêmico, reduz PA, reduz níveis de colesterol e triglicéride sanguíneos. • Definir o peso ideal, desejável, meta ou ainda apropriado = estética e/ou risco de doenças IMC (retirada gradativa da faixa de risco nutricional) x A2 = peso apropriado e realista • Cálculo das necessidades energéticas = mínimo recomendável = 1200 Kcal/dia NET = GEB (Harris-Benedict) x FA - leve ou moderada = 1,3 e intensa = 1,5 NET = GEB (OMS) x FA NET = 20 a 25 Kcal x Peso apropriado - Kcal de acordo com atividade física NET = Consumo energético habitual – 500 a 1000 Kcal • Promover perda gradual de peso = manutenção do equilíbrio a longo prazo 0,5 a 1,5 Kg / semana 500 Kcal/ dia = 0,5 Kg por semana . Homens reduzem o peso mais rapidamente do que as mulheres de tamanhos similares em razão da massa magra e taxa metabólica basal maiores. • Perdas aceleradas de peso = perda de massa magra – metabolicamente ativa Efeito platô = consumo alimentar = gasto energético fisiológico . Qualquer perda de peso, rápida ou lenta, resulta na perda extra de músculo que se desenvolveu para sustentar o tecido adiposo. Como essa massa magra extra contribuiu para uma taxa metabólica aumentada, a taxa metabólica basal diminui conforme a massa magra é perdida. • Orientar e evitar o ciclo de peso = efeito iô-iô = risco de co-morbidades. A cada volta do ciclo, leva-se mais tempo para perder a mesma quantidade de peso e, ao contrário, menos tempo para recuperá-lo. As razões não são claras – podem ser metabólicas ou comportamentais. DIETA RESTRITA EM CALORIAS Restrição energética moderada e gradual Adequada distribuição de macro PTN 10 a 15% - VB HC 50 a 60% - HC simples - adoçantes LIP 25 a 30% - AG polisat e AG sat Vitaminas e minerais = IDR p/ idade Fibras – 20 a 30 g/ dia Máximo de 6 g sal / dia 2 litros água / dia Evitar ou ingestão de álcool Fracionada e variada Lista de substitutos = equivalência nutricional Baseada na alimentação habitual Resultados a longo prazo EDUCAÇÃO NUTRICIONAL DIETA DE VALOR CALÓRICO MUITO BAIXO Recomendada p/ obesos graves - IMC >32 Fornecem < 800 Kcal /dia Hiperprotéicas = 15 a 20% HC e lipídios Suplementação de vitaminas e minerais Modifica a alimentação habitual Curta duração = 12 a 16 semanas Monotonia Complicações = falta de energia e nutrientes PROGRAMAS COMERCIAIS DE DIETAS Peso ideal Vigilantes do peso auto-ajuda Peso real Meta ideal DIETAS DA MODA SUBSTITUTOS DE REFEIÇÕES DESENCORAJAR A PRÁTICA ALTERNATIVAS DIETÉTICAS PARA O CONTROLE DA OBESIDADE PADRÃO ALIMENTAR NA OBESIDADE OBESIDADE GORDURAS AÇÚCAR SUBESTIMA INGESTÃO (25%) COME RÁPIDO REFEIÇÃO X TELEVISÃO REPETE REFEIÇÃO COME ESCONDIDO PREFERÊNCIA JUNK FOOD ESTRATÉGIAS PARA MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO Alimentar-se apenas sentado em local tranqüilo Evitar comer sozinho Não colocar travessas sobre a mesa Deixar a mesa logo após a refeição Não fazer outras atividades durante a refeição (ler, escrever, assistir TV) Comer em horários corretos e programados Fracionar as refeições – evitar picos de fome e insulinemia Não manter alimentos hipercalóricos nos armários e geladeira da casa Fazer compras após os horários de refeições Planejar lanches e refeições Planejar a participação em festas, jantares, eventos etc – lanchar antes Descartar sobras no lixo Comer vagarosamente e saborear cada garfada Abaixar o garfo a cada garfada Atrasar a refeição pro 2-3 min e lanches por 10 min Servir o alimento em pratos menores Deixar 1-2 mordidas no prato Dividir as porções na metade para que uma outra porção possa ser incluída Cortar os alimentos em pequenos pedaços Comer até estar agradavelmente satisfeito e não estufado As orientações oferecidas durante o tratamento da obesidade têm como objetivo situar a dietoterapia em um contexto amplo de saúde, permitindo que o paciente perceba a importância do tratamento para estabelecimento de um estilo de vidasaudável. Exemplos de tópicos de orientação nutricional: • Instruir o paciente a manter sua própria dieta. Utilizar para tanto receitas; ensinar a controlar as porções; o que consumir em festas; lanches hipocalóricos; e métodos de praparação de alimentos. • Terapia comprtamental pode ser útil para automonitorização (diários alimentares, peso, atividade). Comentar a respeito de opiniões leigas e palpites de familiares ou amigos. • Estimular a prática de exercícios físicos orientados. • Evitar a síndrome de ioiô, a qual altera a taxa de metabolismo basal, diminui a massa magra e aumenta a gordura corporal. • Comer devagar, mastigando bem os alimentos. • Evitar pular refeições. • Ressaltar que a obesidade pode ser tratada com sucesso. Este estudo demonstra que a perda de peso está atrelada ao déficit calórico e não a fonte de consumo (carboidratos ou gorduras). Sendo assim, dietas com redução no consumo de CHO conhecidas como low carb não são mais eficientes do que as com consumo reduzido de gorduras (low fat). Objetivo: Determinar o efeito de uma dieta saudável com baixo teor de gordura (HLF) versus uma dieta saudável com baixo teor de carboidratos (HLC) sobre a mudança de peso e se o padrão de genótipo ou a secreção de insulina estão relacionados aos efeitos dietéticos na perda de peso. Desenho do estudo: o ensaio clínico randomizado incluiu 609 adultos entre 18 e 50 anos sem diabetes com índice de massa corporal entre 28 e 40. Os participantes foram randomizados para a dieta HLF ou HLC de 12 meses. O estudo também testou se 3 padrões de resposta ao genótipo de polimorfismo de um único nucleotídeo ou secreção de insulina (concentração sanguínea de insulina 30 minutos após um teste de glicose) foram associados à perda de peso. OBESIDADE INFANTIL A obesidade infantil aumenta o risco de obesidade na maturidade. • Está ligada a anormalidades na pressão sanguínea, lipídeos, lipoproteínas e níveis de insulina nos adultos. • Além disso, aumenta a incidência de diabetes tipo 2 em crianças é paralela ao aumento da prevalência de obesidade. O objetivo do tratamento dietoterápico: manutenção do peso ou redução da velocidade do ganho de peso. Isso propicia à criança tempo para “aumentar” sua altura. CUIDADOS COM A CRIANÇA OBESA MANTER O PESO (fase crescimento) - PERDA DE PESO (desaceleração) TRABALHAR COM A QUALIDADE DA ALIMENATÇÃO E DEPOIS COM QUANTIDADE AUTORIZE A INGESTÃO DE TODOS OS ALIMENTOS ESTABELEÇA HORÁRIOS P/ REFEIÇÕES ENSINE A COMER DEVAGAR NÃO DEIXE COMER ASSISTINDO TV DIMINUA POUCO A POUCO A QUANTIDADE DE ALIMENTOS NAS REFEIÇÕES OFEREÇA 1 COPO DE SUCO, NO MÁXIMO (água à vontade) SANDUÍCHES SÃO PERMITIDOS DESDE QUE COM BAIXO VALOR LIPÍDICO DIMINUA A QUANTIDADE DE ALIMENTOS GORDUROSOS E FRITURAS DIMINUA OU LIMITE A QUANTIDADE DE DOCES POR DIA INDIVIDUALIZE AS PORÇÕES PARA AS CRIANÇAS ESTIMULAR ATIVIDADE FÍSICA E REDUZIR O TEMPO NO COMPUTADOR E TV MEDIDAS PREVENTIVAS DA OBESIDADE INFANTIL ALEITAMENTO MATERNO DESMAME ADEQUADO EDUCAÇÃO NUTRICIONAL FAMILIAR DETERMINAR HORÁRIO PARA REFEIÇÕES ESTIMULAR ATIVIDADE FÍSICA ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO Vítolo e Valverde (1998) EXERCÍCIOS Gasto energético consumo de O2 e massa muscular Promove uso de gordura como “combustível” Mínimo 30 min/ dia – atividade moderada Função cardiovascular Sensibilidade à insulina Densidade óssea Fortalecimento muscular - estética Sensação de bem estar Auto estima FAMACOLOGIA Indicação = IMC > 30 + risco co-morbidades • Ação SNC apetite (xerostomia, obstipação, cafaléia, insônia, PA) Medicamentos proibidos (am andamento) Ex: anfetaminas (catecolaminérgicos) fenfluramina (serotoninérgicos) sibutramina (adren + serot) • Absorção gordura (diarréia, urgência fecal, flatulência, Vit ADEK) Ex: orlistat • Saciedade • Termogênese e metabolismo APOIO PSICOLÓGICO Fortalecimento Mobilização Controle TRATAMENTO CLÍNICO DA OBESIDADE CIRURGIA BARIÁTRICA TRATAMENTO CIRÚRGICO E CUIDADO NUTRICIONAL CIRURGIA BARIÁTRICA E O CUIDADO NUTRICIONAL INDICAÇÃO = IMC > 40 OU > 35 + co-morbidades OBJETIVO: a capacidade gástrica EFEITO: 30 a 40% do peso inicial absorção de nutrientes TIPOS: estreitamento esofágico derivação jejunoileal restrição gástrica - gastroplastia + utilizada gástrica derivação gástrica + efetiva 30 ml COMPLICAÇÕES: náuseas, vômitos, distensão, síndrome de Dumping (derivação) deficiência de vitaminas (B6, B12 e ac fólico) minerais (Fe) Avaliação pré - operatória Clínica/ Cirúrgica Endocrinológica Nutricional Psicológica/ Psiquiátrica Cardiológica Anestésica Tipos de Cirurgias BYPASS GÁSTRICO É o tipo de cirurgia bariátrica mais utilizado. Existem dois componentes para o procedimento. Primeiro, uma pequena bolsa de estômago é criada dividindo o topo do estômago do resto do órgão. Em seguida, a primeira porção do intestino delgado é dividida, e a extremidade inferior do intestino delgado dividido é levada para cima e conectada à bolsa de estômago recém-criada. SLEEVE É o tipo de cirurgia bariátrica onde aproximadamente 80% do estômago é removido. O estômago restante se transforma em uma bolsa tubular que se assemelha a uma banana. Este procedimento funciona por vários mecanismos. Tipos de Cirurgias DUODENAL É um procedimento com dois componentes. Em primeiro lugar, é criada uma bolsa de estômago tubular menor, removendo uma porção do estômago, muito semelhante ao Sleeve. Em seguida, uma grande porção do intestino delgado é anulada. O duodeno, ou a primeira porção do intestino delgado, é dividido logo após a saída do estômago. Um segmento do intestino delgado distal (última porção) é então levado e conectado à saída do estômago recém-criado, de modo que quando o paciente come, o alimento passa por uma bolsa de estômago tubular recém-criada e esvazia diretamente no último segmento do intestino delgado. Tipos de Cirurgias Tipos de Cirurgias TRATAMENTO CIRÚRGICO (Cirurgia bariátrica) E O CUIDADO NUTRICIONAL 1º Fase: D. líquidos claros – PO – max 500 kcal 2º Fase: D. líq. completa - 15-30 dias – 800 Kcal 3º Fase: D. pastosa – 30-45 dias – 1200 Kcal 4º Fase: D. branda /geral - 3º mês PO – 1500 Kcal Fracionada = 8 ref/dia Início - 50 ml a cada ½ hora até 200 ml / ref Final – 1 c sopa p/ cada componente do prato ½ fruta ou ¼ a ½ copo / ref Água – hidratação durante todo o dia Suplementos de vitaminas, minerais, proteínas Distribuição adequada de nutrientes Para volume respeitar a tolerância Mastigar bem e comer devagar Não deitar após Não consumir sacarose ou doces Evitar preparações gordurosas Avaliar e registrar as intolerâncias Preferência para: alimentos cozidos carnes moídas sucos de fruta Evitar bagaço, pele, semente, membrana Evitar alimentos com caloria Evitar bebida alcoólica e gaseificadas TERAPIA NUTRICIONAL OBJETIVO: Adequar a consistência da dieta: cicatrizaçãoe esvaziamento gástrico; Garantia da qualidade alimentar no que tange aos micronutrientes e proteínas. TER COMO METAS: Reforçar que a perda de peso é possível quando o balanço energético é negativo; Identificar erros e transtornos alimentares; Promover perda de peso inicial; Promover expectativas reais de perda de peso. SUPLEMENTAÇÃO Iniciar a suplementação assim que a dieta deixar de ser líquida restrita: • Polivitamínico-mineral 1 comp/ 1x ao dia (macerado com água); • Complexo B; • Vitamina A e D; • Fibra solúvel até 4 colheres de sobremesa rasa ao dia; • B12 intramuscular (deve ser prescrita pelo Médico). Síndrome de Dumping – resposta fisiológica complexa à presença de quantidades maiores que o habitual de alimentos sólidos e líquidos na porção proximal do intestino delgado. Ocorre como resultado da perda de regulação normal do esvaziamento gástrico e das respostas gastrointestinais e sistêmicas a uma refeição. Pode ocorrer: plenitude abdominal e náusea dentro de 10 a 20 min do consumo de uma refeição; frequência cardíaca aumentada, fraqueza, transpiração e a necessidade de sentar-se ou deitar-se; de 20 min a mais de 1 hora após a refeição, inchaço abdominal, flatulência aumentada, cólica abdominal e diarreia; de 1 a 3 horas após a refeição - hipoglicemia. ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO 1 1 – Homem, 26 anos, fisicamente ativo, pratica ciclismo 3x/semana, por pelo menos 1h. Mede 1,75m e pesa 95kg. Trabalha como cabelereiro e fica em pé o dia todo. Em dias agitados, não consegue fazer um intervalo suficiente para almoço, portanto, frequentemente pula o almoço. Pelo menos 1x/semana trabalha até tarde e, quando chega em casa está muito cansado para preparar e consumir o jantar. Ele dispõe de 5 a 10 minutos entre alguns horários para consumir lanches gordurosos. A- Calcular o peso ideal e o VET. B- Quais orientações nutricionais você daria a ele? C- Quais são as características da dieta a ser orientada? ESTUDO DE CASO 2 2 – Paciente, sexo masculino, peso atual de 140kg, altura 1,76m, é hipertenso. Fez várias tentativas para emagrecer, incluindo programas de mudança de estilo de vida. Seu médico indicou a redução de seu peso em 1/3 e a gordura corporal pela metade. O paciente não obteve sucesso, englobando restrição calórica, exercício e modificação de estilo de vida, acompanhamento psicológico e envolvimento familiar. A- Na sua opinião, esse paciente tem indicação para cirurgia bariátrica? B- Qual é o IMC e o peso ideal mínimo, médio e máximo?
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