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Concordancia e Regencia

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UNIDADE III
CONCORDÂNCIA E REGÊNCIA 
Professora Me. Cristina Herold Constantino
Objetivos de Aprendizagem
•	 Retomar	as	noções	de	concordância	e	regência.
•	 Estabelecer	a	relação	entre	concordância	e	regência	com	a	escrita.
•	 Identificar	os	casos	mais	recorrentes	tanto	de	concordância	quanto	de	regência.
•	 Compreender	a	ocorrência	da	concordância	e	da	regência	em	contextos	diversos.
•	 Compreender	e	aplicar	a	relação	entre	verbo	e	nome.
•	 Compreender	e	aplicar	a	relação	entre	elementos	nominais	e	o	nome.
•	 Compreender	a	concepção	de	regência,	bem	como	sua	aplicação.
•	 Compreender	alguns	casos	de	regência	nominal	a	partir	de	exemplos.
•	 Compreender	alguns	casos	de	regência	verbal	a	partir	de	exemplos.		
Plano de Estudo
A	seguir,	apresentam-se	os	tópicos	que	você	estudará	nesta	unidade:
•	 Retomada	breve	das	concepções	de	concordância	nominal	e	verbal
•	 Exemplificações	por	meio	de	contextos	variados
•	 Breve	abordagem	sobre	sintaxe	de	concordância
•	 Abordagem	de	alguns	dos	casos	gerais	de	concordância	nominal	seguidos	de	exemplos
•	 Abordagem	de	alguns	dos	casos	específicos	de	concordância	nominal	seguidos	de	exemplos
•	 Abordagem	de	alguns	casos	gerais	de	concordância	verbal	seguidos	de	exemplos
•	 Breve	abordagem	da	concepção	de	regência
•	 Abordagem	de	alguns	casos	de	regência	nominal	seguidos	de	exemplos
•	 Abordagem	de	alguns	casos	de	regência	verbal	seguidos	de	exemplos
46 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
47LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
INTRODUÇÃO
Caro(a)	aluno(a),	com	o	 intuito	de	concluirmos	a	etapa	de	 instrumentalização	 linguística	tal	qual	 temos	
feito	até	aqui,	nesta	unidade,	também,	queremos	tratar	de	aspectos	gramaticais	de	extrema	relevância	
para	 todo	 aquele	 que	 deseja	 comunicar-se	 tanto	 na	 oralidade	 quanto	 na	 escrita	 de	maneira	 clara	 e	
competente.	Infelizmente,	a	concordância	e	a	regência	têm	sido	um	tanto	ignoradas	na	atualidade,	talvez,	
em	parte,	pela	velocidade	da	informação.	É	fato	que,	a	própria	internet	com	sua	peculiar	forma	de	ser,	
atendendo	às	possibilidades	quase	 inalcançáveis	de	comunicação,	 talvez	seja	a	principal	 responsável	
pela	brevidade	das	mensagens	e,	por	conseguinte,	também,	pelo	atropelo	das	informações,	mensagens	
truncadas,	entrecortadas	e	ambíguas	que	põe	em	 risco	a	própria	eficácia	da	 comunicação.	Por	esse	
motivo,	propomos	a	você	mais	uma	retomada	a	“lugares	dantes	navegados”	(parafraseando	o	poeta)	rumo	
a	alguns	aspectos	relacionados	à	concordância	e	à	regência.
Observe	a	imagem	acima.
A	imagem	pode	nos	levar	a	uma	viagem	um	tanto	mística	e	misteriosa	em	torno	da	linguagem.	Você,	por	
exemplo,	já	pensou	em	como	seria	se	nos	apropriássemos	de	todo	conhecimento	linguístico	de	maneira	
mística	 a	 partir,	 por	 exemplo,	 da	mera	 aproximação	 com	os	 livros,	 com	pessoas	 ou	 com	o	 ambiente	
intelectual,	científico,	artístico	ou	literário?	Até	que	provem	ao	contrário	não	somos	um	desses	seres	que	
“em	um	passe	de	mágica”	apropriam-se	do	conhecimento.	
Que	“bom”	seria	se	o	fato	de	estarmos	rodeados	de	livros,	automaticamente,	adquiríssemos	o	conhecimento	
neles	 existentes.	 Porém,	 eu	 e	 você	 sabemos	 que	 apropriar-se	 da	 língua	 como	 ferramenta	 para	 o	
desempenho	de	uma	oralidade	adequada	e	de	uma	escrita	clara,	coesa	e	coerente	não	é	tarefa	fácil.	São	
necessárias	muitas	horas	de	exaustão,	transpiração.	Um	exemplo	disto	é	este	material	produzido	a	você.	
Podemos	lhe	garantir	que	há	muitos	sonhos que	envolvem	um	trabalho	como	este,	há	muito	desejo	em	
48 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
fazê-lo	e,	por	conta	disto,	há	muitas	emoções	envolvidas	ao	longo	de	todo	o	processo,	contudo,	há	muito	
mais	fatores	que	exigem	de	nós	uma	decisão,	ação	pró-ativa	do	que	simplesmente	“sentimentos”.	Assim,	
alegrias	e	 tristezas	à	parte,	é	hora	de	pararmos	de	“sonhar”...	pois,	enquanto	não	escrevermos	muito,	
treinarmos,	praticarmos	tanto	a	oralidade	quanto	uma	escrita	de	qualidade	não	estaremos	qualificados	
a	falar	em	determinados	contextos,	nem	tampouco	a	escrever.	Mas,	veja	bem,	nem	tudo	está	perdido,	
aliás,	nada	está	perdido!	Estaria	se	disséssemos	a	você	que	o	trabalho	com	a	linguagem	é	para	poucos	
seres	superdotados	ou	dotados	de	alguma	característica	única	e	exclusiva,	mas	contrário	a	isso,	é	sabido	
que	o	manuseio	com	a	linguagem	exige	prática	diária.	Estudos	de	linguagem	têm	apontado	para	o	fato	
de	que	o	ambiente	familiar	é,	muitas	vezes,	determinante	na	formação	leitora,	podendo	vir	a	ser	também	
um	fator	preponderante	na	qualificação	de	escritores.	Da	mesma	forma	que,	muitos	estudos,	igualmente	
importantes,	têm	sugerido	estratégias	para	todo	aquele	que	assume	atitude	deliberada	em	saber mais e 
melhor. 
Você	já	sabe,	então,	que	ficar	sentado	sobre	os	livros	de	nada	adianta.	Todavia,	a	despeito	do	tipo	de	
contato	que	você	teve	ou	tenha	com	a	linguagem,	hoje,	você	está	sendo	chamado	a	dar	um	mergulho	
mais	profundo	na	Língua	Portuguesa.	Prepare-se!
Caro(a)	acadêmico(a),	antes	de	focarmos	o	assunto	desta	unidade,	saiba	que	priorizamos	este	conteúdo	
para	as	aulas	de	nivelamento	de	Língua	Portuguesa	porque	temos	identificado	muitas	dúvidas	e	dificuldades	
que	dizem	respeito	ao	emprego	da	CONCORDÂNCIA	VERBAL	e	NOMINAL	e	da	REGÊNCIA	VERBAL	e	
NOMINAL,	seja	na	oralidade	do	dia	a	dia,	seja	no	desempenho	da	vida	acadêmica,	seja	no	exercício	da	
profissão.	Isto	é,	nas	mais	diversas	situações,	nos	diferentes	segmentos	sociais,	a	não	observância	ao	
emprego	do	verbo	adequadamente,	bem	como	a	devida	pluralização	dos	elementos	nominais,	tem	sido	
constantes.
Então,	fica	aqui	mais	um	desafio,	caso	você	seja	um	amante	deste	conteúdo,	aproveite	para	deleitar-se	
com	algumas	 informações	 excedentes	 revendo	e	 relembrando	 conceitos.	Caso	encontre	 dificuldades,	
seja	bem-vindo,	pois	é	especialmente	para	você	que	pensamos	em	fazer	desta	unidade,	além	de	útil	e	
necessária,	também	interessante	e	prazerosa.
Antes	 de	 continuarmos,	 sugerimos	 a	 leitura	 de	 um	poema	 de	Vinícius	 de	Moraes	 e	 a	 observância	 a	
algumas	ocorrências	relacionadas	à	concordância:
Soneto de Carnaval
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
49LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim.
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.
(Vinícius	de	Moraes)
Convém	lembrar	que	as	autoras	compartilham	do	fato	de	que	a	 literatura	é	uma	manifestação	da	arte	
e	 como	 tal	 deve	 ser	 usada	 para	 ser	 admirada,	 contemplada	 como	 expressão	 artística,	mas	 também	
consideramos	que	como	forma	de	expressão	da	cultura	podemos	utilizá-la	como	meio	de	estudo	linguístico,	
apropriando-nos	 dos	 elementos	 da	 linguagem,	 inclusive,	 como	 estratégia	 para	 melhor	 interpretá-la.	
Observe,	por	exemplo,	em	o amor patético tormento sendo	AMOR	um	substantivo	 (nome)	e	 todos	
os	demais	elementos	ligados	a	ele	O,	UM	PATÉTICO	TORMENTO	(artigo,	pronome	+	nome	+	adjetivo/
predicativo);	isto	é,	todos	os	elementos	anteriormente	citados,	em	destaque,	estão	relacionados	ao	AMOR	
(vocábulo	nominal)	e,	portanto,	devem CONCORDAR com	ele	em	GÊNERO (neste	caso	masculino)	e	
em	NÚMERO	(neste	caso	singular),	pois	“AMOR”	é	um	substantivo	masculino	que	exige	o	artigo	“O”,	
encontrando-se	no	singular	e	não	no	plural	amores,	por	exemplo;	além	disso,	vincula-se	a	ela 
a	expressão	“UM	PATÉTICO	TORMENTO”	que	pretende	adjetivar	esse	“amor”	–	veja	que	toda essa 
expressão	encontra-se	no	masculino/singular e	não uma(s) patética(s) tormenta(s),por	exemplo,	no	
feminino/plural.	Da	mesma	forma,	as	expressões	o instante, uma tortura, um ciúme, os anos, a grande 
partida são	exemplos	de	como	um	nome	necessita	estar	ligado	a	elementos	que	estão	concordando 
com	ele	em	gênero	e	em	número.
Ou	ainda,	conforme	outros	exemplos	extraídos	do	mesmo	poema	por	meio	dos	quais	podemos	visualizar	
o	que	ocorre	com	os	verbos.	Semelhantemente,	o	verbo	SABER	no	verso	“Mas tranquila ela sabe, e eu 
sei tranquilo”,	por	exemplo,	realiza-se	de	duas	maneiras	diferentes,	isto	é,	como	sabe	e	como	sei,	por	
obedecer	a	uma	regra	de	concordância	verbal	a	qual	pressupõe	a	relação	do	verbo	SER	primeiramente	
com	a	3ª	pessoa	do	singular	do	presente	do	indicativo	–	ela	e,	posteriormente,	com	a	primeira	pessoa	do	
singular	do	presente	do	indicativo	–	eu.
50 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
Estes	foram	apenas	alguns	casos	ilustrativos	a	fim	de	iniciarmos	a	nossa	jornada	rumo	ao	“misterioso	
mundo	das	concordâncias	e	das	regências”.	
Ao	final	desta	unidade	você	encontrará	outras	questões	sobre	este	texto	que	deverão	ser	respondidas	
como	atividade	de	autoestudo.	
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
Convém	relembrar	que	a	Sintaxe	trata	do	estudo	da	disposição das palavras na frase e a das frases no 
discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.	Enquanto	que	a	concordância	vai	cuidar	da	flexão	
das	palavras	em	uma	frase,	já	que	em	uma	frase	pode	haver	palavras	como	verbos,	adjetivos,	pronomes	
e	artigos.	E	segundo	Sarmento	e	Tufano	(2004),	essas	flexões,	no	entanto,	não	são	aleatórias	e,	portanto,	
deve	haver	concordância	entre	elas.
Concordância	Nominal
Segundo	Sarmento	 e	Tufano	 (2004),	 na	 concordância	 nominal,	 o	 adjetivo,	 o	 pronome,	 o	 numeral e o 
artigo concordam	em	gênero	e	número	com	o	substantivo	ao	qual	se	referem.	Na	tira	abaixo,	o	segundo	
quadrinho	apresenta	um	caso	bastante	básico	de	concordância	nominal	que	é	quando	o	numeral	
concorda	com	o	substantivo	em	gênero	e	número,	por	exemplo:	observe	que	em	duas	marcas 
temos	duas	(numeral)	e	marcas	(substantivo);	esta	relação,	por	exemplo,	entre	numeral e substantivo,	
em	português	precisa	 concordar	 (estar	 diretamente	 relacionada)	em	gênero (masculino	e	 feminino)	 e	
número (singular	e	plural),	caso	contrário	apresentaria	problemas	com	relação	à	norma	padrão.
Na	sequência,	apresentaremos,	primeiramente,	alguns	casos	gerais	e	depois	específicos	de	concordância	
nominal,	seguidos	de	contextos	que	possam	exemplificá-los	e	melhor	explicá-los.	
CASOS	GERAIS
Adjetivo anteposto
Ocorre	quando	o	adjetivo	vier	antes	de	dois	ou	mais	substantivos,	concordará	com	o	mais	próximo.
51LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
Novo	eixo	e	professores	teremos	este	ano.
Novas	temáticas	e	conteúdo	terei	este	ano.
Adjetivo posposto
Se	o	adjetivo	vier	depois	de	dois	ou	mais	substantivos,	pode-se	fazer	a	concordância	de	duas	formas:
•	 Se	 os	 substantivos	 forem	 do	mesmo	 gênero,	 o	 adjetivo	 poderá	 ficar	 nesse	 gênero,	 no	 plural	 ou	
concordar	com	o	substantivo	mais	próximo.
 Irene preta
 Irene boa
 Irene sempre de bom humor.
 Imagino Irene entrando no céu:
 — Licença, meu branco!
 E São Pedro bonachão:
 — Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
	 (Manuel	Bandeira)
Observe	que,	neste	caso,	os	adjetivos	preta e boa	concordam	com	o	substantivo	Irene,	permanecendo	
no	singular	e	no	feminino;	assim	como	o	adjetivo	branco	concorda	com	o	substantivo	ao	qual	se	refere,	
isto	é,	São	Pedro,	permanecendo,	portanto	no	masculino	e singular.
Adjetivo	na	função	de	predicativo	do	sujeito
Desabamento	de	edifício	residencial	deixa	14 desaparecidos na Rússia
Após	 desabamento	 de	 um	 edifício	 residencial	 na	 capital	 da	 região	 russa	 de	 Astraján	 causado	 por	
uma	 explosão	 de	 gás,	 pelo	 menos	 14	 pessoas estão desaparecidas (<http://br.noticias.yahoo.com/
desabamento-edif%C3%ADcio-residencial-deixa-14-desaparecidos-r%C3%BAssia-171608438.html>.	
Acesso	em:	26	mar.	2012).
Adjetivo	na	função	de	predicativo	do	objeto
Pode	concordar	das	seguintes	formas:
•	 Se	o	núcleo	do	objeto	for	constituído	por	um	único	substantivo,	o	adjetivo	concorda	com	ele	em	
gênero	e	número.
	 Exemplo:	mantiveram	as	lojas abertas durante	os	finais	de	semana.
52 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
•	 Se	 o	 objeto	 for	 constituído	 por	 dois	 ou	mais	 núcleos,	 compostos	 por	 substantivos	 do	mesmo 
gênero,	o	adjetivo	vai	para	o	plural,	no	gênero	desses	substantivos.
	 Exemplo:	a	crítica	julgou	filme e ator duvidosos. 
•	 Se	o	objeto	for	composto	por	dois	ou	mais	núcleos,	constituído	por	substantivos	de	gêneros	diferentes,	
o	adjetivo	ficará	no	masculino	plural.
	 Exemplo:	o	curso	de	nivelamento	tornou	Paulo	e	sua	amiga mais	preparados.
•	 Caso	o	predicativo	(adjetivo)	venha	antes	do	objeto,	poderá	concordar	com	o	substantivo	mais	próximo.
	 Exemplos:	o	anfitrião	considerou	encantadora a jovem e	sua	família.	
	 A	prática	tornou respeitado	o	médico	e	a	enfermeira.
Dois adjetivos e um substantivo
Havendo	dois	ou	mais	adjetivos	referindo-se	a	um	único	substantivo,	determinado	por	artigo,	são	possíveis	
as	seguintes	concordâncias:
•	 O	substantivo	fica	no	singular	e	põe-se	o	artigo	também	antes	do	segundo	adjetivo.
	 Exemplo:	meu	professor	atende	a	disciplina	a	distância	e	a	presencial.
•	 O	substantivo	fica	no	plural	e	omite-se	o	artigo	antes	do	segundo	adjetivo.
	 Exemplo:	meu	professor	atende	as disciplinas	a	distância	e	presencial.
CASOS	ESPECÍFICOS
•	 A	palavra ANEXO, quando	vem	antecedida	de	preposição	em,	fica	 invariável,	pois	passa	a	ser	
advérbio.
	 Exemplo:	colocamos	os	arquivos	em	anexo	ou	seguem	em	anexo	os	arquivos.	
•	 A	palavra	MESMO	é	advérbio	quando	empregada	com	o	sentido	de	“realmente”,	de	fato;	nesse	caso,	
não	varia:
	 Exemplo:	a	professora	mediadora	resolveu	mesmo	nossos	problemas.
	 Os	alunos	ficaram	na	apresentação	mesmo.
•	 As	palavras	MUITO,	POUCO,	BASTANTE,	MEIO,	CARO e BARATO	variam	se	forem	empregadas	
como	pronomes	indefinidos,	adjetivos	ou	numerais.	Ficam	invariáveis	quando	ficam	advérbios.
	 Exemplos:	
	 Havia	muitas (pronome	indefinido)	queixas	contra	ele.
53LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
	 Pareciam	muito	(advérbio)	tímidas.
	 Poucos	(pronome	indefinido)	convidados	restavam	na	festa.
	 Suas	pernas	estavam	pouco	(advérbio)	ágeis.
	 Fizeram	bastantes (pronome	indefinido)	críticas	ao	trânsito.
	 Os	dias	continuaram	bastante (advérbio	de	intensidade)	quentes.
	 Estavam	meio (advérbio)	distraídas	durante	a	palestra.
	 A	receita	pede	meia (numeral)	xícara	de	açúcar.
	 As	passagens	de	avião	são	muito	caras	(adjetivo).
	 Os	computadores,	atualmente,	não	custam	caro	(advérbio).
	 A	pizza	daqui	continua	barata (adjetivo).
	 Neste	brechó	vendem-se	smokings barato (advérbio).
•	 O	adjetivo	POSSÍVEL	varia	de	acordo	com	o	artigo	que	antecede	as	palavras	mais	e	menos,	que	
expressam	o	grau	superlativo.
	 Exemplo:	visitamos	os mais	belos	castelos	possíveis.
	 O	palestrante	recebeu	cumprimentos	o mais	expressivos	possível.
	 Estas	cadeiras	parecem	as mais	confortáveis	possíveis.
•	 As	expressões	É	BOM,	É	NECESSÁRIO,	É	PROIBIDO,	É	PRECISO	etc.,	variam	quando	o	substantivo 
sujeito vem	regido	por	um	artigo ou	qualquer	determinativo.	Permanecem	invariáveis	se	o	sujeito	
não	estiver	determinado	por	artigo.
	 Exemplo:	a	caminhada	pela	manhã	é	boa.	/	caminhar	pela	manhã	é	bom.
	 Seria	necessária a doação	de	sangue.	/	Seria	necessário	doar	sangue.
	 É	proibida a	queimada./	É	proibido	queimada.
	 Eram	precisas	as	ferramentas./	Era	preciso	ferramentas.
Concordância	Verbal
Na	concordância	verbal, o verbo concorda	em	número (singular	e	plural)	e	pessoa	(1ª,	2ª	e	3ª	pessoas)	
com	o	sujeito.
Observe	a	imagem	a	seguir:
54 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
Na	tira	supracitada,	temos	dois	casos	de	concordância	verbal:	“ascoisas andam” e “cartões feitos”;	no	
primeiro	caso,	as coisas	(substantivo	plural	seguido	de	artigo)	concorda	com	o	verbo	andar em	número	
(3ª	pessoa	do	plural,	presente	do	indicativo);	no	segundo	caso,	cartões	(substantivo	no	plural)	concorda	
em	número	com	feitos	(verbo	fazer	no	particípio	plural).
CASOS	GERAIS
1.	 O	verbo	SUSPEITAR	concorda	em	NÚMERO	 (singular)	e	PESSOA	 (3ª	pessoa	do	singular)	 com	o	
SUJEITO	(substantivo	singular);	ele	(comunista)	suspeita.
55LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
2.	 Quando	o	sujeito	for	um	PRONOME	DE	TRATAMENTO:
	 Neste	caso	VOCÊ	funciona	como	sujeito;	o	texto	persuade	incitando	o	leitor	a	fazer	uma	marca	“FAÇA 
VOCÊ”:
3.	 Aqui,	o	pronome	VOCÊ	concorda	em	número	e	pessoa	com	o	verbo	PENSAR	que	está	na	terceira	
pessoa	do	singular.
56 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
4.	 O	verbo	concorda	em	número	e	pessoa	com	o	sujeito	composto:	
	 Exemplo:	a	pintura	e	a	música	abraçaram-se	e	deram	a	vida	a	uma	obra	de	Miró.
	 (<http://miniartistas.wordpress.com/2010/04/02/a-pintura-e-a-musica-abracaram-se-e-deram-
-vida-a-uma-obra-de-miro/>).
5.	 Se	o	sujeito	composto	vier	depois	do	verbo,	este	concordará	com	o	núcleo	mais	próximo	(no	singular)	
ou	com	todos	(no	plural):
	 Exemplo:	voltou	ao	hotel	o	turista	e	a	polícia.
 Voltaram ao	hotel	o	turista	e	a	polícia.
REGÊNCIA 
Regência é a relação de dependência entre as palavras em uma oração.
Regência	Nominal
Atenção!
Observe	os	exemplos	que	seguem:
 A mãe tem amor ao filho.
 A mãe tem amor por seu filho.
 A mãe tem amor pelo seu filho.
Veja	que	o	vocábulo	AMOR	(que	representa	um	NOME)	estabelece	uma	relação	de	dependência	com	o	
termo	regido	FILHO.	Esta	relação,	portanto,	é	estabelecida	por	meio	de	conectivos	como	preposições.
Regência	nominal	é	a	relação	de	dependência	que	se	estabelece	entre	o	nome	e	o	termo	por	ele	
regido,	ou	seja,	quando	o	termo	regente	for	um	NOME	teremos	casos	com	regência	NOMINAL.
Alguns	casos:
•	 Acesso:	a,	para
	 Este	caminho	dá	acesso	à	rodovia.
 O	acesso	para	a	região	dos	lagos	está	difícil.
•	 Acostumado:	a,	com
	 O	pai	estava	acostumado	a	ouvi-lo.
	 Ficou	acostumado	com	o	trabalho	da	rua.
57LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
•	 Adaptado:	a
	 O	aluno	já	está	adaptado a	essas	mudanças.
Aflito:	com,	por
	 Continuo	aflito	com	sua	demora.
	 O	aluno	estava	aflito	por	saber	sua	nota.
•	 Agradável:	a,	de
	 Sua	saída	não	foi	agradável	à	equipe.
	 Era	agradável	de	ver	os	dois	juntos.
•	 Alusão: a 
	 O	mediador	fez	alusão	à	atividade.
•	 Ânsia:	de,	por
	 Sentiu	forte	ânsia	de	responder.
	 O	jovem	revelou	ânsia	por	voltar	ao	país.
•	 Apto:	a,	para
	 Considero	apto	a	ajudá-lo.
	 Tornou-se	apto	para	exercer	o	cargo.
•	 Benéfico:	a,	para
	 A	atividade	física	foi	benéfica	à	sua	saúde.
	 As	férias	foram	benéficas	para	todos.
•	 Capacidade:	de,	para
	 O	advogado	teve	capacidade	de	defender	o	réu.
	 Sua	capacidade	para	negociar	era	notável.
•	 Certeza:	de,	em
 A certeza	de	vê-lo	animou-a.
	 Havia	certeza	em	sua	fala.
58 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
•	 Constituído:	de,	por
	 O	poder	era	constituído	de	grandes	líderes
	 A	população	está	constituída	por	várias	raças.
•	 Dúvida:	em,	sobre
 A dúvida em	recebê-lo	era	bem	visível.
	 Anotou	as	dúvidas sobre	a	questão.
•	 Junto:	a,	com,	de
	 O	recibo	segue	junto	à	última	remessa	de	livros.
•	 Junto	com	o	material,	encontrei	este	documento.
	 A	criança	só	ficava	junto de	seu	pai.
•	 Necessário:	a,	para
	 Uma	pausa	é	necessária	à	nossa	recuperação.
	 A	medida	foi	necessária	para	acabar	com	o	conflito.
•	 Oportunidade:	de,	para
	 Não	houve	oportunidade de	conhecê-la	melhor.
 A oportunidade para	falar	já	passou.
•	 Respeito:	a,	entre,	para	com
	 É	necessário	o	respeito	às leis.
	 Existe	respeito entre	pai	e	filho.
	 Notava-se	seu	respeito	para	com	as	pessoas.
59LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
Regência	Verbal
No	2º	e	no	3º	quadrinhos	da	 tira,	a	 regência	do	verbo	 lembrar	 está	em	desacordo	com	a	variedade	
padrão.	Reescrevendo	as	ocorrências	de	acordo	com	a	linguagem	culta	padrão	deveria	ser	utilizado	com	
o	respectivo	pronome	reflexivo,	no	segundo	quadrinho	o	SE	em	“eles	nunca	SE	lembram...”	e	no	terceiro	
quadrinho	 o	ME	 em	 “lembro-ME	 do	 dia	 de	 nossa...”,	 lembrando,	 portanto,	 que	 se	 trata	 de	 um	 verbo	
reflexivo.
No	caso	do	verbo	LEMBRAR	pode	se	realizar	como	transitivo	indireto	como	em	“lembrar-se”	ou	como	
transitivo	direto	em	“lembrar”.	Lembrar	é	um	verbo	transitivo	direto:	“ela lembrava aquela antiga professora”; 
enquanto	que,	lembrar-se	(na	forma	nominal)	é	transitivo	indireto:	“ela se lembrava sempre das amigas”. A 
diferença,	portanto,	é	da	REGÊNCIA.	Em	outras	palavras,	se você lembra, lembra alguém ou alguma 
coisa (sendo,	portanto,	objeto	direto);	e	se	você se lembra, lembra-se de alguém, ou de alguma coisa 
(sendo,	deste	modo,	objeto	indireto).
Portanto,
Regência verbal é a relação de dependência que se estabelece entre o verbo e o termo por ele 
regido,	ou	seja,	quando	 tivermos	como	 termo	 regente	um	VERBO	 teremos	casos	de	 regência	
VERBAL.
Isto	significa	que,	dependendo	da	regência,	os	verbos	podem	ter	o	seu	sentido	modificado,	conforme	os	
exemplos	que	seguem:
1. Aspirar
•	 Transitivo direto – sorver, inalar, absorver: aspirou o perfume da rosa.
•	 Transitivo indireto – desejar, almejar, ambicionar: ele aspirava ao cargo.
2. Assistir
•	 Transitivo direto – socorrer, ajudar, prestar assistência: a enfermeira assistiu a criança.
60 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
•	 Transitivo indireto – ver, presenciar: os dois assistiram ao jogo.
•	 Como transitivo indireto, esse verbo aceita apenas as formas retas ele(s), ela(s), regidas de preposição: 
o filme é ótimo. Todos querem assistir a ele.
•	 Como transitivo indireto – caber, competir: não lhe assiste este dever.
•	 Intransitivo – morar, residir: o presidente assiste em Brasília.
3. Chamar
•	 Transitivo indireto – convocar: o juiz chamou o réu à sua presença.
•	 Transitivo direto ou indireto – denominar, apelidar (admite mais de uma construção, podendo vir 
ou não preposicionado): chamou-o covarde (transitivo direto) / Chamou-lhe covarde (transitivo 
indireto) / Chamou-o covarde (transitivo direto) / Chamou-lhe de covarde (transitivo indireto).
•	 Transitivo indireto – invocar (seguido da preposição por): chamou por Deus naquele momento.
4. Custar
•	 Transitivo direto – valer: o carro custou quarenta mil reais.
•	 Transitivo indireto – ser difícil. É conjugado como verbo reflexivo, na terceira pessoa do singular, e 
o seu sujeito é uma oração reduzida de infinitivo: custou-me aceitar suas desculpas.
5.	 Esquecer
Pode	ter	duas	regências,	no	sentido	de	“não	ter	lembrança	ou	memória”:	
•	 Transitivo direto – (não é pronominal): Mário esqueceu o dinheiro.
•	 Transitivo indireto – (como verbo pronominal): Mário esqueceu-se do dinheiro.
6.	 Implicar
•	 Transitivo direto – embaraçar: o vizinho implicou-o no caso.
•	 Transitivo direto – causar, envolver: sua participação não implica nenhuma consequência.
•	 Transitivo indireto – antipatizar: o cliente implicou com o vendedor.
7.	 Lembrar
•	 Transitivo direto (não pronominal): lembrou o seu nome.
•	 Transitivo indireto pronominal: lembrou-se do seu nome.
	 No	sentido	de	“fazer	recordar”,	“advertir”,	esse	verbo	é	transitivo	direto	e	indireto:	lembrei	a	
61LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
ela	a	data	do	exame.
8.	 Necessitar
•	 Transitivo direto ou transitivo indireto – carecer, precisar: necessitava o seu apoio (ou) 
necessitava de seu apoio.
9.	 Obedecer/desobedecer
•	 Transitivo indireto – submeter-se, cumprir ordens: obedecia a seus instintos / Não desobedeça 
às leis de trânsito.
10.	Precisar•	 Transitivo direto – indicar com certeza: ele precisou o lugar do encontro.
•	 Transitivo indireto – ter necessidade: os idosos necessitam de melhores condições de 
aposentadoria.
11. Preferir
•	 Transitivo direto: ter preferência (sem sugerir a escolha): o menino preferia chocolate / Preferia 
água a refrigerante (*É inaceitável: “preferia mais água do que refrigerante”).
•	 Transitivo direto e indireto – ter preferência (sugerindo a escolha): o menino prefere chocolate a 
doce de leite.
12. Responder
•	 Transitivo direto e indireto – dar resposta: o aluno respondeu a questão. (respondeu o quê?) 
ou, então, o vendedor respondeu à cliente (respondeu para quem?).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme	vimos,	a	concordância	e	a	regência	não	são	aspectos	linguísticos	à	margem	do	uso	cotidiano	
da	linguagem.	Você	pôde	constatar,	por	meio	de	exemplos	típicos	da	oralidade	e	outros	próprios	da	escrita	
padrão,	a	importância	da	disposição	das	palavras	na	frase,	como	também	das	frases	no	discurso	(entenda-
se	discurso,	neste	caso,	como	a	realização	da	linguagem	em	um	determinado	contexto	específico)	assim	
como	o	estabelecimento	da	relação	lógica	das	frases	em	se	tratando	da	concordância.	E,	neste	sentido,	
o	cuidado	com	a	flexão	das	palavras	em	uma	frase	a	fim	de	que	os	verbos,	os	adjetivos,	os	pronomes	e	
os	artigos	sejam	flexionados	devidamente	e	não	empregados	de	maneira	aleatória.	Da	mesma	forma,	a	
regência	ocupando	a	sua	relevância	na	medida	em	que	trata	da	dependência	entre	as	palavras	em	uma	
oração,	seja	entre	o	nome	e	o	termo	regido,	seja	entre	o	verbo	e	o	termo	regido.	Portanto,	temos	a	nossa	
disposição	algumas	das	principais	ferramentas	para	a	construção	de	textos	escritos	claros,	coerentes	e	
coesos	que	cumpram	seu	papel	de	comunicar,	independente	do	gênero	a	que	pertençam.
62 LÍNGUA PORTUGUESA| Educação a Distância
ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 
ZÉ	DO	BONÉ	
Explique	por	que	a	palavra	MEIO	apresenta	flexão,	no	último	quadrinho.
2.
a)	 Por	que	se	flexionou	a	palavra	proibido	na	placa?
b)	 Como	ficaria	a	frase	da	placa	se	fosse	construída	SEM	o	artigo?	
3.	 Atente-se	para	os	diferentes	contextos	abaixo,	os	quais	possuem	expressões	relacionadas	à	CON-
CORDÂNCIA	VERBAL	não	apropriadas	de	acordo	com	a	norma	padrão.	Encontre-as,	reescrevendo	a	
63LÍNGUA PORTUGUESA | Educação a Distância
oração	adequadamente.
a)	 Por	isso,	em	nome	de	todos	os	comediantes	e	humoristas,	gostaria	de	lançar	este	pequeno	protes-
to,	pois,	sendo	o	prefeito	uma	autoridade	governamental,	fica	muito	difícil,	para	nós,	pobres	mortais,	
igualar-se	à	verve	oficial	(Jô	Soares.	Veja,	24/5/1995).
b)	 Espero que o pessoal reflete sobre o significado desta Copa do Mundo	(Rivelino,	Programa	Apito	Final	
8/07/1990	–	TV	Bandeirantes).
c)	 Se o Zé descobre que dormi na cama dele, me mata eu e me mata você (Veja,	12/04/1995,	novela	A	
Próxima	Vítima).
d) A gente somos inútil (Ultraje a Rigor).
e) A lhe esperar	(título	da	música	de	Os	Paralamas	do	Sucesso).
4.	 Explique	a	concordância	verbal	existente	nas	frases	a	seguir,	lembrando-se	de	que	o	verbo,	normal-
mente,	concorda	com	o	seu	sujeito.
a)	 O	pardalzinho	e	Sacha	eram	amigos	de	verdade.
b)	 Tu	e	Sacha	gostais	de	pardais?
c)	 Vocês	amam	a	liberdade?
d)	 A	maioria	dos	seres	prefere	casa	à	liberdade.

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