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Cintura Pélvica e o Quadril CINESIOLOGIA e BIOMECÂNICA Profa. Ana Elisa Souza 2017 1 A PELVE Proporciona suporte e proteção aos órgãos abdominais e pélvicos. Transmite forças da cabeça, braços e tronco aos membros inferiores. Articulações formadas pelos ossos pélvicos: • Lombossacra • Sacroilíacas(duas) • Sacrococcígea • Quadris (duas) • Sínfise púbica 2 A PELVE Os movimentos das articulações sacroilíacas, sínfise púbica e sacrococcígea são poucos e pequenos, porém a capacidade de se movimentar é fundamental. Uma lesão pode vir a produzir hipomobilidade resultando em dor e disfunção. Desempenham importante função durante o parto. 3 Quadril 4 ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Tipo: Bola e soquete; É mais firme que a glenoumeral porém menos móvel; Possui três graus de liberdade (flexão-extensão, adução –abdução e RI-RE); Na maioria dos movimentos que executamos existe a combinação desses movimentos e também a movimentação da coluna lombar. 5 ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Quando estamos em flexão de quadril, leve abdução e em leve RE a cabeça do fêmur está completamente coberta pelo acetábulo. A cápsula articular é forte, parte do rebordo do acetábulo e cobre todo o colo do fêmur como um tubo. 6 LIGAMENTOS Reforçam a cápsula articular: Iliofemoral (Y): Cobre a articulação do quadril anterior e superiormente. Pubofemoral: Cobre a articulação do quadril anterior e inferiormente. Isquiofemural: Cobre a articulação do quadril posterior e inferiormente. 7 LIGAMENTOS DAS ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL 8 LIGAMENTOS Tornam –se folgados quando o quadril está flexionado e retesados quando o quadril está estendido. Pubofemoral: limita a RE Isquiofemural: limita a RI Iliofemoral : limita a adução Pubofemural + isquiofemural: limitam a abdução 9 AMPLITUDE DE MOVIMENTO Sensação final de movimento firme pela tenção ligamentar. Flexão:90° a 120°; Extensão: 20° a 30° RI: 38° RE:30°- 40° Abdução: 40° - 45° Os valores variam muito com a idade para mais ou para menos. 10 11 Flexão e Extensão 12 Abdução e Adução 13 Rotação interna e externa 14 JOELHO, TORNOZELO E PÉ JOELHO Possui dois graus de liberdade; Suporta o peso corporal na posição ereta sem contração muscular; Participa nos movimentos sentar, acocorar, subir escadas, e permite a rotação do tronco com os pés fixos; Na marcha o joelho reduz o dispêndio de energia ao diminuir as oscilações do centro de gravidade. MOBILIDADE E ESTABILIDADE 16 LIGAMENTOS CRUZADOS Conferem estabilidade ao joelho durante os movimentos de flexão e extensão, mantendo- se com tensão constante; Localizam-se na fossa intercondiliana femoral; Formam uma cruz quando vistos de lado ou de frente; 17 LIGAMENTOS COLATERAIS Impedem o movimento passivo do joelho no plano frontal; Ligamento colateral medial: Impede a abdução da tíbia sobre o fêmur. Ligamento colateral lateral: Impede a adução da tíbia sobre o fêmur. Secundariamente restringem: O desvio anterior da tíbia O desvio posterior da tíbia A rotação com o joelho estendido. 18 19 MOVIMENTOS DO JOELHO Flexão – extensão: 120 – 150° Hiperextensão: Não excede 15° A amplitude de movimento vai depender do tamanho das massa muscular da panturrilha em contato com a coxa. A sensação final da flexão é macia pelo contato muscular. A sensação final dos movimentos de extensão e hiperextensão é firme pela tensão das estruturas ligamentares. 20 MOVIMENTOS DO JOELHO Rotação axial: Ocorre no plano transverso quando o joelho é flexionado. Joelho em extensão - ligamentos colaterais lateral e medial estão tensos (estabilidade); quando flexionado os ligamentos colaterais permitem considerável amplitude de rotação. 21 EXTENSORES DO JOELHO Quadríceps; Poplíteo (sinergista) 22 FLEXORES DO JOELHO Ísquiotibiais; Gastrocnêmio*; Plantar*; Poplíteo*; Sartório*; Grácil*. * sinergistas 23 MENISCOS INSERÇÃO DOS MENISCOS NA TÍBIA: Cornos nas fossas intercondilianas anterior e posterior; Ligamentos. OBS: SÃO ESTRUTURAS MÓVEIS!!! 24 MOVIMENTAÇÃO DOS MENISCOS Movem-se anteriormente a medida que o joelho se estende; Movem-se posteriormente a mediada que o joelho se flexiona; Durante a rotação os menisco se deformam para acomodar os côndilos femorais. OBS: As ligações entre os meniscos e os músculos são responsáveis pela movimentação anterior ou posterior dos meniscos. Quando os meniscos não se movimentam pode haver lesão meniscal. 25 FINALIDADES DA PATELA 1. Aumentar a alavancagem ou torque do músculo quadríceps; 2. Proteção óssea às estruturas articulares dos côndilos femorais quando o joelho é fletido; 3. Diminuir as pressões e distribuir as forças sobre o fêmur; 4. Prevenir forças de compressão lesivas sobre o tendão do quadríceps. 26 Goniometria 27 28 O TORNOZELO E O PÉ COMPLEXO DE 34 ARTICULAÇÕES, MÚSCULOS E LIGAMENTOS. FUNÇÕES: SUPORTE DE PESO; CONTROLE E ESTABILIZAÇÃO DA PERNA SOBRE O PÉ FIXO; AJUSTAMENTO À SUPERFÍCIES IRREGULARES; ELEVAÇÃO DO CORPO (PONTA DOS PÉS); AMORTECIMENTO DE CHOQUES; OPERAÇÃO E CONTROLE DE MÁQUINAS; SUBSTITUIÇÃO DAS MÃOS EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NOS MMSS. 29 30 ARTICULAÇÕES TALOCRURAL (TORNOZELO); TIBIOFIBULARES; SUBTALAR; TRANSVERSA DO TARSO ( DE CHOPART); TARSOMETATARSIANAS; METATARSOFALANGIANAS INTERFALANGIANAS 31 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO O TORNOZELO DORSIFLEXÃO * 0-30° A PARTIR DA POSIÇÃO ANATÔMICA OBS: * COM O JOELHO FLEXIONADO A AMPLITUDE DE MOVIMENTO AUMENTA. * LIMITADA PELO GASTROCNÊMIO COM O JOELHO ESTENDIDO E PELOS LIGAMENTOS COM O JOELHO FLEXIONADO FLEXÃO PLANTAR (54-58°) LIMITADA PELA CÁPSULA ARTICULAR, LIGAMENTO E MÚSCULOS DORSIFLEXORES. 32 33 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO SUBTALAR ROTAÇÃO OU PARAFUSO. INVERSÃO EVERSÃO ENTRE A INVERSÃO MÁXIMA E EVERSÃO MÁXIMA 40° SUPINAÇÃO PRONAÇÃO ABDUÇÃO ADUÇÃO 34 35 ARTICULAÇÕES METATARSOFALANGIANAS E INTERFALANGIANAS FLEXÃO (30-45°) HIPEREXTENSÃO (90°) A GRANDE AMPLITUDE DA HIPEREXTENSÃO É UTILIZADA PARA FICAR SOBRE AS PONTAS DOS PÉS; ABDUÇÃO E ADUÇÃO DOS DEDOS DO PÉ POSSUI MENOR AMPLITUDE DE MOVIMENTO E CONTROLE DO QUE NOS DEDOS DA MÃO; 36 37 38 39 40 Cintura Pélvica e o Quadril A PELVE A PELVE Quadril ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIGAMENTOS LIGAMENTOS DAS ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL LIGAMENTOS AMPLITUDE DE MOVIMENTO Slide Number 11 Flexão e Extensão Abdução e Adução Rotação interna e externa JOELHO, TORNOZELO E PÉ JOELHO LIGAMENTOS CRUZADOS LIGAMENTOS COLATERAIS Slide Number 19 MOVIMENTOS DO JOELHO MOVIMENTOS DO JOELHO EXTENSORES DO JOELHO FLEXORES DO JOELHO MENISCOS MOVIMENTAÇÃO DOS MENISCOS FINALIDADES DA PATELA Goniometria Slide Number 28 O TORNOZELO E O PÉ Slide Number 30 ARTICULAÇÕES MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO O TORNOZELO Slide Number 33 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO SUBTALAR Slide Number 35 ARTICULAÇÕES METATARSOFALANGIANAS E INTERFALANGIANAS Slide Number 37 SlideNumber 38 Slide Number 39 Slide Number 40