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02/03/2018 1 Universidade de Rio Verde Faculdade de Odontologia Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais I Professora: MSc. Lívia Bonjardim Lima Email: liviabonjardim@hotmail.com Neurofisiologia Bloqueio transitório e reversível da condução nervosa, determinando perda de sensações sem alteração da consciência. Malamed – Manual de Anestesia Local (2005) J.D. BATISTA (2005)) Não ser irritante ao tecido Não causar alteração permanente Baixa toxicidade sistêmica Eficaz infiltrado ou tópico Início de ação breve Duração que permita o procedimento Como os anestésicos funcionam para abolir ou impedir a Dor? Também chamado de Célula Nervosa. Unidade estrutural do Sistema Nervoso. Transmite mensagens entre o SNC e todas as partes do corpo. Tipos: Sensitivos Motores Fibra nervosa única Partes constituintes: Axoplasma (Citoplasma neural) Axolema (membrana) 02/03/2018 2 Estímulo (-50mV a -60mV) / (entra Na+ e não sai K+) – Despolarização Lenta até o Potencial limiar Despolarização Rápida (+40mV) / (entra mais Na+) Propagação do Impulso Repolarização (-60mV a -90mV) / (sai K+ e não entra Na+) Etapas: Repouso (-70mV) Propagação Saltatória 02/03/2018 3 Anestésico deve abranger 8 a 10 mm do axônio 2 ou 3 nós de Ranvier pelo menos para obter bloqueio do impulso Onde os anestésicos locais funcionam? Teoria da expansão da membrana Teoria do receptor específico Como funcionam os anestésicos locais? Como funcionam os anestésicos locais? 1. Deslocamento dos íons cálcio do sítio receptor dos canais de Na+, o que permite... 2. Ligação da molécula de anestésico local a este sítio receptor, o que então produz... 3. Bloqueio do canal de Na+, e uma... 4. Diminuição da condutância de Na+, que leva a... 5. Depressão da taxa de despolarização elétrica, e a uma... 6. Falha em obter o nível do potencial de limiar, juntamente com uma... 7. Falta de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados, o que é chamado... 8. Bloqueio de condução. Bloqueio nervoso não despolarizante Anestésicos locais são compostos básicos Pouco solúveis em água e instáveis Fracamente básicos Combinam-se com ácidos Sais de A.L. Muito solúveis em água e estáveis pH do anestésico e pH do tecido Ação do A.L. no bloqueio nervoso pH do tecido normal = 7,4 pH de área inflamada = 5 a 6 pH do A.L. sem adrenalina = 5,5 pH do A.L. com adrenalina = 3,3 RNH+ RN + H+ Base Cátion Ligação no sítio receptor do canal iônico Impede o influxo de Na+ Diminui a taxa de despolarização Impede a ocorrência do potencial de ação Forma Ionizada: (RNH+) Forma Base: (RN) Difusão da droga através da bainha nervosa 02/03/2018 4 Implicações clínicas do pH e da atividade do anestésico local A taxa de inicio da ação do A.L. está relacionada com o pKa do anestésico. Barreiras à difusão da solução Fibra nervosa Endoneuro Fascículos Perineuro Perilema Epineuro Bainha Epineural Indução de anestesia local - Difusão Feixes do manto Feixes do centro Ex. Clínico: as fibras do feixe do manto tendem a inervar regiões proximais, enquanto as fibras do feixe central, inervam as áreas mais distais - Processo de bloqueio 1. Absorção por tecidos não neurais 2. Diluição no interstício 3. Remoção por capilares e linfáticos 4. A. éster são hidrolisados Tempo de indução Período da deposição da solução anestésica até o bloqueio completo da condução Propriedades físicas e ações clínicas 02/03/2018 5 Reinfiltração de anestésico local Recorrência da anestesia profunda imediata Dificuldade em reobter anestesia profunda Taquifilaxia Duração da anestesia Ligação proteica Vascularidade da área Substância vasoativa Recuperação do bloqueio com anestésico local 1. Absorção por tecidos não neurais 2. Diluição no interstício 3. Remoção por capilares e linfáticos 4. A. éster são hidrolisados Inversão da concentração intra e extraneural A.L. difunde para fora do nervo. Edema / hemorragia / coágulo/ Transudação / hipernatremia / aumento do pH tecidual Referências
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