Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NUTRIÇÃO e MANEJO ALIMENTAR dos EQUINOS Morte Morte Deficiência Marginal Marginal Ótima Tóxico S a ú d e A n im a l e P e rf o rm a n c e Quantidade de Nutriente Consumido NUTRIÇÃO • SISTEMA DIGESTIVO • NUTRIENTES • ALIMENTOS • MANEJO ou PROGRAMA ALIMENTAR p/ EQUINOS Principais características digestivas do cavalo • Mastigação cuidadosa • Presença do cárdia • Alta velocidade de trânsito no ID • Baixa atividade de alfa amilase no ID • Dependência dos aminoácidos da dieta • Alta capacidade de adaptação à diferentes tipos de dietas • Boa capacidade de regular o consumo de MS ( 1,5 – 3.5 % do pv) Sistema Digestório • Capacidade – Estômago • 8 a 10 litros – Intestino Delgado • 50 litros • 20 metros – Cecum • 30 litros • 0.5 a 1 metro – Intestino Grosso • 90 litros • 7 metros Funções do Sistema Digestório • Boca - Mastigação e início digestão enzimática • Estômago - Digestão química dos alimentos • Intestino Delgado - Absorção dos nutrientes solúveis (lipídeos, CHO, proteína) • Cecum - Fermentação microbiana das fibras • Intestino Grosso - Absorção dos produtos da fermentação e da maioria da água Velocidade de trânsito nos segmentos do TGI do equino (horas) ESTÔMAGO 5 – 6 INTESTINO DELGADO 1 – 2 INTESTINO GROSSO 25 - 30 TOTAL 30 - 38 Capacidade Relativa dos Compartimentos Digestivos Digestive tract and contents as a percentage of body weight: Horses -- 15% Cows – 40% Horse 9% 30% 16% 45% Cow 71% 18% 3% 8% Stomach Small Intestine Cecum Large Intestine ALIMENTOS • VOLUMOSOS - • CONCENTRADOS • MISTURA MINERAL PASTAGENS Escolha da área Escolha da planta forrageira: valor nutritivo grau de adaptação à região resistência ao pisoteio facilidade de ser fenada. Palatabilidade Disponibilidade Seleção de cavalos selvagens. Forrageiras de crescimento entouceirado: •deixa área do solo descoberta, •propicia a erosão, •a invasão de plantas daninhas, •dificulta a locomoção dos animais Equino pasteja rente ao solo - Forrageiras crescimento prostrado, que propicie o máximo de cobertura do solo. FORRAGEIRAS TROPICAIS MAIS INDICADAS PARA PASTAGEM DE EQUINO Forrageiras Propagação Tolerância Fertilidade principal via ao frio do solo Grama batatais Muda Média Baixa Pensacola Semente Média Baixa Humidícola Semente Baixa Média Pangola Muda Baixa Média Grama estrela africana Muda Média Média “Coast Cross” Muda Média Média Capim Rhodes Semente Média Média Quicuio Muda Alta Alta Tifton Muda Média Média As plantas forrageiras apresentam uma produção desigual durante o ano, em função de fatores climáticos (luz, temperatura e umidade) e alterações fisiológicas com o amadurecimento (reduz o valor nutritivo). Para manter as pastagens mais produtivas e maximizar o seu uso devemos: Dividir a área de pastejo em pelo menos 2 piquetes, a fim de utilizar o sistema de pastejo rotacionado. A lotação está na dependência da produtividade da forrageira (ganho diário médio e forragem disponível no topo das pastagens). Manejo Não permitir sub e super pastejo. Os equinos são altamente seletivos. Manejar as pastagens respeitando a altura mínima de corte de cada planta forrageira, o que permite o controle de pragas e favorece a rebrota. Fazer adubações anuais e pelo menos uma análise completa do solo a cada 2 anos. Coleta do esterco da pastagem pelo menos uma vez por semana. Manejo Forragens Conservadas Feno Quando as pastagens não estão disponíveis ou os animais estão confinados em cocheiras, deve se tratá-los com forragens conservadas ou preservadas. Na alimentação dos cavalos, o feno é a forragem conservada mais comum, podendo ser principalmente de gramínea (“coast cross”) ou leguminosa (alfafa). A silagem pode também ser oferecida a estes animais. O corte precoce, a secagem rápida e o mínimo de manipulação, diminuirão a perda das folhas. A parte mais nutritiva da forragem é a folha, contém aproximadamente 60% da energia e 75% da proteína totais da planta e à medida que as folhas amadurecem, diminuem os conteúdos proteicos, energéticos e sua digestibilidade. As leguminosas e gramíneas devem ser cortadas para feno quando o desenvolvimento das folhas estiver completo (antes do florescimento das leguminosas) Caso atinjam a maturação, metade da proteína e um terço da energia é perdida Qualidade do feno O corte precoce, a secagem rápida e o mínimo de manipulação, diminuirão a perda das folhas. A parte mais nutritiva da forragem é a folha, contém aproximadamente 60% da energia e 75% da proteína totais da planta e à medida que as folhas amadurecem, diminuem os conteúdos proteicos, energéticos e sua digestibilidade. As leguminosas e gramíneas devem ser cortadas para feno quando o desenvolvimento das folhas estiver completo (antes do florescimento das leguminosas) Caso atinjam a maturação, metade da proteína e um terço da energia é perdida Qualidade do feno À medida que a qualidade das forrageiras diminui, diminuem também a sua palatabilidade e digestibilidade. Características de um bom feno: Livre de mofo, pó e plantas daninhas. Folhas com hastes finas. Suave, macio e flexível ao toque. Colhido num estágio precoce de maturação. Cor verde-claro ao invés de uma cor amarelada ou marrom. Qualidade do feno O principal fator que influencia o armazenamento do feno é a umidade, pois esta permite o aparecimento de fungos. Estes, quando ingeridos ou inalados pelos equinos, acarretam problemas digestivos e/ou respiratórios, podendo levá-los à morte. Assim sendo, para se evitar a formação de fungos, os fenos devem ter menos de 20% de umidade. Problemas com o feno A eficiência do processo fermentativo na ensilagem, depende da umidade da planta forrageira, da idade de corte, do poder tampão teores de carboidratos solúveis disponíveis para fermentação Plantas forrageiras que dão silagem de boa qualidade, são o milho e o sorgo, pois apresentam, na ocasião do corte, teor de matéria seca elevado (ao redor de 30%), altos teores de carboidratos solúveis (em geral superior a 15% na matéria seca), e baixo poder tampão. Silagens Funções e efeitos da Fibra Dietética no Equino • Aumentar o tempo diário de mastigação. • Aporte de energia ( 25 – 30%) • Alta geração de calor por unidade de ED. • Reservatório de água e eletrólitos no TGI. TEMPO EMPREGADO (min) POR QUILO DE ALIMENTO CONSUMIDO • FENOS = 40 • PELLETS = 10 Se recomenda ao menos 4-5 horas de mastigação diária. Aveia, Milho, Farelos, Rações Comerciais, Óleo Efeito da adição de óleo na dieta do cavalo de esporte • Aumenta a densidade energética da dieta. • Diminui o risco de sobrecarga de amido. • Diminui as perdas de água e eletrólitos. • Economiza o uso de glicogênio muscular.• Diminui a hipoglicemia do enduro. Indicações do uso de óleo na dieta dos equinos esportivos • Elevar a densidade energética da dieta, especialmente em animais de enduro e concurso completo de equitação. • Prevenir transtornos digestivos. (?) • Potro em seu primeiro ano de treinamento. • Animais inapetentes. • Épocas quentes. Concentrado vs. Feno Oats ProteinFiber Energy Calcium Phosphorus Grass Hay Protein Fiber Calcium Phosphorus Corn ProteinFiber Energy Calcium Phosphorus Energy MANEJO ou PROGRAMA ALIMENTAR p/ EQUINOS • PASTO • PASTO COM SUPLEMENTAÇÃO CONCENTRADA • COCHOS SEPARADOS • EM COCHEIRAS Necessidade baseada em: • Tamanho • Atividade • Status Reprodutivo • Idade • Clima Recomendação: • De 01 até 3% do peso vivo, • dividido no máximo em • 50% Concentrado • 50% Volumoso MANEJO ALIMENTAR INADEQUADO p/ EQUINOS • HÁBITOS ALIMENTARES ANORMAIS • PROBLEMAS METABÓLICOS • PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS • PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS • PROBLEMAS C/ EQUINOS EM PASTEJO HÁBITOS ALIMENTARES ANORMAIS • ESPALHAR ou DERRUBAR COMIDA quando COMEM • AGRESSIVOS •IMPACIENTES •CONSUMO RÁPIDO e LENTO •COMEDORES DE MADEIRA •COMEDORES DE CRINA e RABO PROBLEMAS METABÓLICOS • LAMINITE • MIOPATIA de ESFORÇO • DOENÇA METABÓLICA do OSSO - EPIFISITE – DOD PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS • DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC • OBSTRUÇÃO RECORRENTE DAS VIAS AÉREAS - ORVA PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS • CÓLICAS • DIARREIA PROBLEMAS C/ EQUINOS EM PASTEJO • Corte na comissura labial – É comum acontecer em potros pastando capim colonião (Panicum maximum) e seus cultivares. • Acidentes físicos – cercas de arame liso (animais jovens, temperamento e comportamento equino). • Cercas de madeira, sendo que o arame farpado é uma boa opção; desde que o último fio esteja a 60cm de altura em relação ao solo. • Intoxicações – No Brasil é bastante baixa a incidência de intoxicação em pastagens, devido à alta seletividade dos equinos. “A OBESIDADE E A FALTA DE EXERCÍCIO SÃO OS PIORES INIMIGOS DO CAVALO” Considerações no uso de gorduras nas dietas de equinos desportivos • Os óleos são mais aceitos e digestíveis que a gordura animal • Iniciar paulatinamente com 60 a 100 ml diários. • A dose diária mínima efetiva é de 250 ml. • Pode fornecer até 18-20% da ED como gordura, o que equivale a 5-9% da dieta. • Adicionar Cálcio, Magnésio, Selênio e Vit. E. •Comportamento SENTIMENTO SOCIAL ou AFINIDADE SEXUAL TERRITORIALIDADE ÁREA DOMINÂNCIA SOCIAL PERCEPÇÃO VISÃO, AUDIÇÃO, PRESSÃO, OLFATO, PALADAR ATIVIDADES de MANUTENÇÃO DORMIR, DESCANSAR •CICLO POLIFÁSICO SENSAÇÃO de CONFORTO ou “BEM ESTAR” •INDIVIDUAL •INTERAÇÃO COM OUTROS ANIMAIS COMUNICAÇÃO EXPRESSÕES: FACE CAUDA COMPORTAMENTO ABERRANTE APRENDIZAD O MEMÓRIA PROVAS EQUESTRES •PROVAS TÉCNICAS – APRENDIZADO •PROVAS VELOCIDADE - CONDICIONAMENTO •CONFORMAÇÃO •CCE RAÇAS PROVAS TÉCNICAS – APRENDIZADO PURO SANGUE LUSITANO PROVAS TÉCNICAS – APRENDIZADO QUARTO DE MILHA PROVAS VELOCIDADE - CONDICIONAMENTO CONFORMAÇÃO
Compartilhar