ANÁLISE DE CRÉDITO E RISCO

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Plano de ensino AN�LISE DE CR�DITO E RISCO.pdf
 
 
PLANO DE ENSINO 
 
Curso: Tecnologia em Processos Gerenciais 
Unidade de Aprendizagem: Módulo Financeiro e Pessoal 
Unidade Curricular: Análise de Crédito e Risco 
Carga Horária: 72 horas 
Professor Responsável: Cleverson Luiz Pereira 
EMENTA 
 Conceito básico de crédito 
 O objetivo da análise de crédito 
 A importância na análise de crédito 
 O papel e a importância das instituições financeiras 
 Modalidades de operações de crédito 
 Os principais alicerces do departamento de crédito 
 Fontes básicas de informação 
 Dados externos 
 Dados internos 
 Documentos e cruzamento de informações 
 A importância da ficha cadastral 
 Conceito básico de proposta de crédito 
 Modelo de proposta para pessoas jurídicas 
 Modelo de proposta para pessoas físicas 
 Esferas da análise de crédito das pessoas físicas 
 Esferas da análise de crédito das pessoas jurídicas 
 Fluxo de caixa 
 Conceitos e objetivos de rating 
 Determinação de uma escala de rating 
 Rating de pessoas físicas 
 Rating de pessoas jurídicas 
 Procedimentos em casos de inadimplência 
 
 Falência e recuperação judicial 
 Risco de default 
 Indícios de default 
 Juros versus inflação 
 Determinação de juros em mercado 
 
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 
 Compreender o mercado de crédito contemporâneo. 
 Entender aspectos gerais internos e externos da empresa. 
 Compreender a estrutura das demonstrações contábeis da empresa. 
 Compreender as garantias de uma operação de crédito. 
 Compreender os Cs do crédito. 
 Identificar as fases da análise subjetiva de crédito. 
 Identificar o grau de alavancagem de uma empresa. 
 Analisar o crédito baseado em técnicas estatísticas. 
 Compreender a diversificação de riscos em cenário de informações imperfeitas. 
 Compreender técnicas desenvolvidas para o monitoramento de risco em carteiras de crédito. 
 Compreender o processo de cobrança. 
 Operar linhas de crédito às pessoas físicas. 
 Operar linhas de crédito às pessoas jurídicas. 
 Redigir as fases da análise subjetiva de crédito. 
 Mensurar o grau de alavancagem de uma empresa. 
 Medir o desempenho econômico de uma organização. 
 Elaborar análise da dinâmica do capital de giro. 
 Mensurar a possibilidade de crédito, com base em técnicas estatísticas. 
 Avaliar riscos envolvidos no processo de crédito. 
 Mensurar principais componentes de uma Análise de Risco. 
 
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 
 
 Aulas expositivas ao vivo, via satélite (tele aulas), com possibilidade de interação via 0800 e chat; 
 Desenvolvimento de atividades de reflexão e debates entre alunos-alunos e alunos-professores, via Ambiente Virtual de 
 
Aprendizagem (fórum e tutoria); 
 Realização de debates e explicações via Rádio web (chat); 
 Esclarecimento de dúvidas e realização de discussões via chat com o professor da disciplina; 
 Indicação de estudo em Rota de Aprendizagem; 
 Indicação de referências (bibliográficas e audiovisuais) para ampliação do conhecimento. 
 
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação será realizada com base nos objetivos propostos, levando-se em conta: 
 Realização de atividade pedagógica on-line (APOL); 
 Uma prova objetiva, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), realizada no polo de apoio presencial; 
 Uma prova discursiva interdisciplinar, realizada no polo de apoio presencial. 
 
BIBLIOGRAFIAS 
 
Bibliografia Básica: 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
SCHIER, C. U. C. Gestão de custos. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
TSURU, S. K.; CENTA, S. A. Crédito no varejo: para pessoas físicas e jurídicas. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
Bibliografia Complementar: 
ÁVILA, C. A. Gestão contábil para contadores e não contadores. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
CRUZ, J. A. W. Gestão de custos: perspectivas e funcionalidades. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
LUZ, E. E. Controladoria corporativa. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
TEBCHIRANI, F. R. Princípios de economia: micro e macro. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
SELEME, L. D. B. Finanças sem complicação. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
CH Conteúdos 
(Habilidades e 
Conhecimentos) 
Encaminhamento 
Metodológico 
Instrumentos de 
apoio 
Referencial Bibliográfico 
12 Conceito básico de 
crédito 
Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
quadro interativo 
e computador 
 
12 Crédito nas instituições 
financeiras e estrutura do 
departamento 
Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
quadro interativo 
e computador 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
12 Dados externos e 
internos 
Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
quadro interativo 
e computador 
 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
12 Proposta de crédito e 
indicadores financeiros 
Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
quadro interativo 
e computador 
 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
12 Rating e inadimplência Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
quadro interativo 
e computador 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
12 Juros e crédito Aula Expositiva e 
Dialógica. 
Projetor 
multimídia, 
quadro interativo 
e computador 
 
RODRIGUES, C. M. Análise de crédito e risco. 
Curitiba: Editora Intersaberes, 2013. 
 
AVALIAÇÃO 
PROCEDIMENTOS CRITÉRIOS 
 
Realização de atividade pedagógica on-line 
(APOL); 
Serão realizadas cinco APOLs durante a oferta da disciplina, conforme 
calendário acadêmico pré estabelecido e rota de aprendizagem. Cada APOL 
será composta de cinco questões objetivas interdisciplinares. Cada APOL valerá 
0,4 – Totalizando 2 (dois) pontos. 
 
 
 
Uma prova objetiva, no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA), realizada no polo de 
apoio presencial; 
 
 
Será realizada uma prova objetiva, conforme calendário acadêmico pré 
estabelecido. Esta prova será composta de dez questões. Cada questão valerá 
0,3 - totalizando 3( três) pontos. 
 
Uma prova discursiva interdisciplinar, 
realizada no polo de apoio presencial. 
 
Será realizada uma prova discursiva interdisciplinar, conforme calendário 
acadêmico pré estabelecido. Esta prova será composta de cinco questões, cada 
questão valerá um ponto, totalizando 5( cinco) pontos. 
 
 
ASSINATURAS: 
 
 
 
 
 Professor responsável Coordenação do curso 
 Cleverson Luiz Pereira Anderon A. Makioszek 
 
 
slides7.pdf
1
Análise de Crédito e Risco
Aula 1
Prof. Cleverson Luiz Pereira
� O conteúdo da disciplina será 
dividido da seguinte forma: 
• aula 1 – conceito básico 
de crédito, objetivo 
e importância da análise 
de crédito
Organização da Disciplina
• aula 2 – instituições 
financeiras, estrutura do 
departamento de crédito 
e modalidades de crédito
• aula 3 – coleta e registro 
das informações, dados 
externos e internos
• aula 4 – proposta de crédito 
e indicadores financeiros 
• aula 5 – um estudo da 
inadimplência
e do rating
de crédito
• aula 6 – indicadores 
macroeconômicos: 
juros X crédito
Organização da Aula
� Conceito básico de crédito
� O objetivo da análise de crédito
� A importância da análise de 
crédito
Contextualização
2
� Vamos a uma reflexão:
“Quando falamos de crédito 
pensamos em confiança e 
quando falamos em risco 
pensamos em segurança”.
� O importante em uma análise 
de crédito é gerir a concessão 
baseando-se em parâmetros 
fundamentais para minimizar 
as possibilidades de sinistro
Conceito de Crédito
Como entendemos crédito?
� Pedir dinheiro ao banco
� Ganhar prazo para pagar 
um compromisso
Como é o crédito na prática?
� Ceder recursos com técnicas 
de gerenciamento de risco,
buscando a proteção do 
patrimônio alocado
Instrumentalização
� A análise de crédito é um 
processo obrigatório na 
concessão de recursos
� O objetivo e a importância 
de uma análise são pilares 
fundamentais para minimizar 
sinistros
3
Objetivo da Análise 
de Crédito
� Para Schrickel (1998):
Crédito é a vontade de ceder, 
temporariamente, parte de seu 
patrimônio a um terceiro, com a 
expectativa do retorno corrigido.
� O principal objetivo de uma 
análise de crédito é identificar 
e analisar possíveis riscos no 
ato da concessão
A Importância da Análise 
de Crédito
Parâmetros de concessão
� Os Cs do crédito: caráter, 
condições, capital, capacidade, 
colateral e conglomerado
� Vamos conhecer e entender 
como são aplicados os conceitos 
dos Cs do crédito na avaliação 
de uma concessão
Os Cs do Crédito
� Caráter: valores morais e éticos
� Condições: nicho de mercado e 
sazonalidades
� Capital: geração de riqueza –
bens patrimoniais
� Capacidade: habilidade 
do cliente em gerar recursos 
para honrar suas dívidas
� Colateral: garantia
� Conglomerado: ligação 
a grupos econômicos
4
Aplicação
� Você recebeu R$ 20.000,00 da 
rescisão de seu trabalho atual
� Caso for emprestar a um 
terceiro, quais cuidados 
básicos deverá ter? 
Caso Prático
Resolução
� Cuidados e precauções:
• verificar do total quanto 
pode emprestar
• conhecer o terceiro que se 
beneficiará do crédito
• analisar o risco da operação 
e definir condições – prazo 
de pagamento e juros
Exercício Prático 1
� A empresa XB Ltda. possui uma 
sobra de caixa de R$ 50.000,00 
e deseja conceder crédito para 
os seus clientes
� Faça um check list de informações 
com as quais o setor financeiro da 
empresa deverá se preocupar 
no momento do empréstimo
Exercício Prático 2
Tema: obras da Copa 
� Descreva os fatores a serem
analisados nos Cs do crédito 
a uma empreiteira que está 
construindo um dos estádios 
da Copa do Mundo de 2014
Síntese
5
� Graças aos Cs do crédito 
podemos desenvolver 
análises de retrospectiva, 
tendências e creditícia
Crédito é confiança e 
desenvolvimento
� O objetivo da análise de 
crédito é reduzir possíveis 
perdas patrimoniais
Referência de Apoio
� Schrockel, W. K. Análise 
de crédito: concessão e 
gerência de empréstimos. 
São Paulo: Atlas, 1998.
Site
� Banco Central do Brasil. 
Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br>.
slides8.pdf
1
Análise de Crédito e Risco
Aula 2
Prof. Cleverson Luiz Pereira
Organização da Aula
� Instituições financeiras X
estrutura do departamento 
de crédito
� Modalidades de crédito
Contextualização
� As instituições financeiras 
desenvolvem papel fundamental 
nas operações creditícias
� As diversas modalidades 
de operações de crédito 
foram criadas para atender 
as necessidades opostas 
entre PF e PJ
Instituições Financeiras
Sistema Financeiro Nacional –
SFN
� Estruturado por entidades 
públicas e privadas que visam 
a fiscalização e organização 
e a intermediação financeira 
(repasse de recursos dos 
agentes ofertadores para 
os tomadores)
2
Departamento de Crédito
Alicerces de um departamento 
de crédito
� Banco de dados
� Departamento operacional
� Departamento decisório
Modalidades de Crédito
Produtos de crédito
� São formatados pelas 
instituições financeiras para 
atender os consumidores de 
crédito em suas necessidades 
de pessoas físicas e jurídicas
� A concessão de um crédito 
por uma modalidade correta 
significa atender o consumidor 
do recurso em suas 
peculiaridades, facilitando ao
mesmo honrar com seus 
compromissos
Instrumentalização
� Na estrutura do SFN encontramos 
as instituições financeiras no 
papel operativo, e dentro das 
instituições encontramos os 
departamentos de crédito
� Compreender os diferentes 
perfis dos consumidores de 
crédito é um fator determinante 
para direcioná-los à melhor 
modalidade de crédito
3
Instituições Financeiras
Estrutura do SFN
� A estrutura apresentada 
anteriormente está disposta 
em quatro mercados: monetário, 
de crédito, de câmbio e de capitais
� Mercado de crédito: canalização 
das necessidades creditícias no 
curto, médio e longo prazos, para 
PF e PJ
Departamento de Crédito
Banco de dados
� Dados macroeconômicos: 
PIB, taxa de juros, renda per 
capita, entre outros
� Dados setoriais: principais 
empresas, negócios do setor, 
investimentos no setor, entre 
outros
� Dados dos clientes: 
referências, comportamentos 
e financeiro
� O departamento 
operacional analisa e 
cuida dos seguintes itens:
• perfil do cliente
• interesse da empresa 
credora
• cópias dos documentos
• confirmação das informações
• compilação dos dados
• elaboração da proposta
• arquivo
• organização do banco 
de dados
4
• arquivo dos processos
• estatística dos processos 
e resultados
• formalização da proposta 
• assinatura do cliente 
Departamento decisório 
� Comitê geral de crédito: 
autoridade superior formado 
por gestores masters
� Comitê regional/setorial 
de crédito: autoridade inferior 
formada por gestores e analistas 
juniores
Modalidades de Crédito
Principais produtos de crédito 
disponível para PF
� Cheque especial, rotativo do 
cartão de crédito, CDC (Crédito 
Direto ao Consumidor) de bens 
e veículos, leasing e empréstimo 
pessoal
Principais produtos de crédito 
disponível para PJ
� CDC (Crédito Direto ao 
Consumidor) de bens e veículos, 
descontos de recebíveis 
(duplicatas, cheques e orpag), 
leasing, finame, cagiro, conta 
garantida, vendor e compror, 
entre outros
Aplicação
Casos Práticos para 
Discussão em Grupo
5
Estrutura de crédito nas 
empresas
� Construa uma estrutura para um 
empresa de porte grande para 
sistematizar suas concessões de 
crédito, levando em consideração 
(...)
(...) a estrutura de concessão 
de crédito em bancos (IF): 
funcionamento do crédito no 
SFN e no departamento de 
crédito
Solução
� Parâmetros para construção:
• sistema superior ligado às
diretrizes do mercado financeiro
• sistema interno ligado às 
diretrizes da
empresa
Escolha a melhor modalidade
� Você está analisando um pedido 
de crédito na modalidade conta 
garantida para o cliente fazer 
investimentos na sua empresa
� Como analista do caso, você 
libera o crédito na modalidade 
solicitada ou oferta o recurso 
em outra modalidade? 
Justifique sua escolha
Síntese
6
Instituições financeiras X 
departamento de crédito
� As IFs representam o sistema 
canalizador do crédito na 
economia de um país
� O departamento de crédito 
representa o sistema operativo 
interno de um banco e/ou 
empresa
Modalidades de crédito
� Conhecemos os principais 
produtos de crédito para atender 
as necessidade das PFs e PJs
� Funcionalmente, a escolha 
correta da modalidade pode 
ajudar a evitar perdas de crédito 
Referência de Apoio
� Rodrigues, C. M. Análise 
de crédito e risco. Curitiba: 
Ibpex, 2011.
Sites
� Banco Central do Brasil. 
Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/pt-
br/paginas/default.aspx>.
� Conselho Monetário Nacional. 
Disponível em: 
<http://www.fazenda.gov.br/port
ugues/orgaos/cmn/cmn.asp>.
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1
Análise de Crédito e Risco
Aula 3
Prof. Cleverson Luiz Pereira
Organização da Aula
� Coleta e registro das 
informações:
• dados externos 
• dados internos 
Contextualização
� As informações verídicas, 
internas e externas de um 
cliente, são consideradas a 
melhor matéria-prima para 
desenvolver uma boa 
análise de crédito
� Um armazenamento eficaz das 
informações proporcionam um 
apoio direto para novas 
concessões de crédito, bem 
como para o acompanhamento 
dos recursos já concedidos
Informações Para 
Análise de Crédito
� Dados internos: são dados 
que caracterizam o cliente, 
oferecendo informações que 
demonstram seus Cs de crédito
2
� Dados externos: são dados 
que caracterizam a situação 
macroeconômica do mercado 
que o cliente atua
Coleta e registro
� Para uma análise de crédito 
eficaz são necessárias 
ferramentas capazes de gerir 
a coleta e o registro das 
informações, buscando 
minimizar a exposição a 
sinistros de crédito
Instrumentalização
� A coleta e o registro dos 
dados internos e externos 
podem, de maneira direta 
ou indireta, interferir na 
saúde financeira do tomador 
de crédito e do credor
� Existem parâmetros a serem 
considerados na coleta de 
dados internos e externos, 
de forma diferente para 
pessoas físicas e jurídicas
Coleta e Gestão dos Dados
Dados internos
� Clientes pessoas jurídicas:
• Serviços de Proteção ao 
Crédito (SPC, Serasa, 
associações comerciais, 
entre outras)
3
• balanços contábeis
• referências comerciais 
e bancárias
• visita às instalações do 
cliente
• para coleta e registro 
efetivos de dados, podemos 
dividir o processo em dados 
gerais e itens de avaliação
Dados gerais
� Nome da empresa, endereço, 
nome e cargo do responsável 
pelo contato, telefone, e-mail, 
fax e endereço na internet
Itens de avaliação
� Nível estratégico da sua 
localização, qualidade das 
instalações, infraestrutura,
nível técnico da equipe, 
qualificação da equipe de 
gestão, clima organizacional, 
sistemas de gestão, software de 
gestão e procedimentos internos
� Ainda temos que coletar as 
informações sobre: 
organograma interno, principais 
fornecedores, principais clientes, 
posição dos estoques, ciclo 
operacional e logística
Dados internos
� Clientes pessoa física: nome, 
CPF, estado civil e nome do(a) 
cônjuge, empresa em que 
trabalha, endereço residencial, 
telefone comercial, e-mail 
comercial, bens móveis e 
imóveis, referências bancárias, 
comerciais e pessoais
4
Dados externos
� Fontes confiáveis para coleta
• Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE): 
renda da população, perfil das 
famílias, inflação, entre outros
• Fundação Getúlio Vargas (FGV): 
conjuntura econômica
• Conselho Monetário Nacional 
(CMN): cria diretrizes de crédito
• Comitê de política monetária 
(Copom): define a taxa de juros, 
parâmetro para o mercado 
• Banco Central do Brasil 
(Bacen): critérios de 
classificação de risco, taxa 
de câmbio, índices de liquidez 
e inadimplência
• Bolsa de valores (Bovespa): 
informações econômico-
-financeiras
� A partir do levantamento 
de informações, pode-se 
cruzá-las para análise e 
fazer o registro na ficha 
cadastral do cliente
Aplicação
5
Caso Prático para 
Discussão em Grupo
Coleta de dados
� A Norton Giros necessita de um 
crédito no valor de R$ 200.000,00 
para substituir duas máquinas 
depreciadas de sua linha de 
produção
� Pesquisando as fontes dos 
dados externos abordados nesse 
bloco da aula, faça um 
levantamento de informações 
capazes de produzir uma base 
para decidir sobre o caso Norton
Solução
� Bacen: <http://www.bcb.gov.br/
pt-br/paginas/default.aspx>. 
� IBGE: <http://www.ibge.gov.br/
home/>.
� FGV: <http://portal.fgv.br/>. 
� Bovespa: <www.bmfbovespa.
com.br>. 
� CMN: 
<http://www.fazenda.gov.br/
portugues/docs/cmn/cmn.asp>.
� Copom: 
<www.bcb.gov.br/?COPOM>.
� Sua empresa está criando um 
departamento de crédito para 
gerenciar a concessão aos seus 
clientes pessoa física e jurídica 
e você será o gestor principal
6
� Desenvolva uma planilha 
de coleta e registro de dados 
para gerenciar as informações
de seus clientes antes da 
concessão do crédito
Síntese
Dados externos de coleta e 
registro de informações de 
crédito
� Principais fontes externas de 
consulta a informações: IBGE, 
FGV, CMN, Copom, Bacen e 
Bovespa
Dados internos de coleta 
e registro de informações de 
crédito
� Tanto na pessoa física quanto 
na jurídica é fundamental 
gerenciar a coleta e o registro 
das informações do cliente, (...)
(...) pois informações verídicas 
com a elaboração correta de 
uma ficha cadastral produziram 
bons resultados na análise de 
crédito
Referência de Apoio
� Rodrigues, C. M. Análise 
de crédito e risco. 
Curitiba: Ibpex, 2011.
7
Sites
� Banco Central do Brasil. 
Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/pt-
br/paginas/default.aspx>.
� Conselho Monetário 
Nacional. Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/?C
MN/>.
slides10.pdf
1
Análise de Crédito e Risco
Aula 4
Prof. Cleverson Luiz Pereira
� Proposta de crédito
� Indicadores financeiros
Organização da Aula
Contextualização
� Para formalizar um pedido 
de concessão de crédito é 
necessário criar uma proposta 
com o objetivo de levar o pleito 
para análise e decisão de um 
comitê
� Os indicadores financeiros são 
coletados e registrados a 
partir de duas esferas de 
análise: pessoa física e 
jurídica
Proposta de Crédito
Modelos de proposta de crédito
� Modelo de proposta de crédito 
para pessoas jurídicas: número 
maior de variáveis para estudo
� Modelo de proposta de crédito 
para pessoas físicas: modelo 
simplificado
2
Indicadores Financeiros
Esfera de análise para 
pessoa física
� Análise cadastral
� Análise de idoneidade
� Análise financeira
� Análise de relacionamento
� Análise patrimonial
� Análise de sensibilidade
Esfera de análise para pessoa 
jurídica
� São utilizadas as mesmas 
esferas da pessoa física, porém 
com uma análise forte nos 
indicadores financeiros, que 
representam o estado da saúde 
financeira da empresa
Instrumentalização
� As variáveis mensuradas e 
analisadas são os fatores 
principais para a aprovação 
ou a recusa de uma proposta 
de crédito, tanto para pessoa 
física quanto para pessoa 
jurídica
� Um diagnóstico da saúde 
financeira da empresa é 
emitido pela análise dos 
indicadores financeiros, sendo 
eles: liquidez, margem, 
endividamento, ciclo 
operacional e fluxo de caixa
3
Proposta de Crédito
Proposta para pessoa jurídica
� Apresentação institucional da 
empresa
� Análise mercadológica
� Identificação de pontos fortes e 
fracos
� Identificação de oportunidades
e ameaças para a empresa
� Análise das necessidades da 
empresa
� Análise dos efeitos dos recursos 
pleiteados sobre os números da 
empresa
� Levantamento de apontamentos 
de crédito
� Análise financeira
Proposta para pessoa física
� Identificação do cliente
� Localização: residencial e 
comercial
� Dados comerciais e familiares
� Descrição de propriedades e bens
� Levantamento de apontamentos 
de crédito
� Análise financeira
Indicadores Financeiros
Liquidez
� Liquidez Geral:
• quanto maior, melhor
� Liquidez Corrente:
• quanto maior, melhor
� Liquidez Seca:
• quanto maior, melhor
Margem
� Margem Bruta:
• quanto maior, melhor
� Margem Operacional:
• quanto maior, melhor
� Margem Líquida:
• quanto maior, melhor
4
Endividamento
� Geral:
• EG alto = risco alto
� Curto Prazo:
• ECP alto = menos recurso CP
� Bancário Líquido:
• EBL alto = depende liquidação AC
Ciclo operacional
� Prazo Médio para o Recebimento de 
Vendas:
� Prazo Médio para a Renovação de 
Estoques:
Fluxo de caixa
� Necessidade de Capital de Giro
NCG = Ativo Disponível + Ativo 
Operacional – Passivo Imediato
– Passivo Operacional
� Geração Operacional Bruta de 
Caixa
EBITDA = LO + Depreciação
+ Amortização + Despesas 
Financeiras Líquidas
Aplicação
Casos Práticos: Fazer as 
Atividades em Grupo
5
Caso Prático 1 
� Um cliente, pessoa jurídica, 
solicita um crédito de
R$ 80.000,00 para capital 
de giro, a um prazo de 
24 meses para pagá-lo
� Para isso entregou a você toda 
a documentação necessária
� Monte uma proposta de crédito 
usando dados fictícios, explicando 
cada etapa da proposta
Caso Prático 2
� Um cliente, pessoa física, 
solicita um crédito de
R$ 20.000,00 para comprar 
um veículo 0 km a um 
prazo de 12 meses para 
pagá-lo
� Para isso entregou a você toda 
a documentação necessária
� Monte uma proposta de crédito 
usando dados fictícios, explicando 
cada etapa da proposta
Solução
� Para resolver os dois casos 
práticos, seguir o modelo
de proposta de crédito para
pessoas físicas e jurídicas
� Interpretaremos o exercício 
resolvido da página 115 do 
livro base da nossa disciplina 
6
Exercício Prático
� Faremos juntos o estudo dos 
indicadores para o ano de 2004
� Para praticar o aprendizado, 
faça a análise dos anos de 
2005 e 2006
� Os parâmetros primordiais para 
criar uma proposta de crédito 
para pessoas físicas e jurídicas
� O objetivo da proposta é gerar 
agilidade no processo de 
tomada de decisão
Indicadores financeiros
� Para as pessoas físicas o estudo 
financeiro é simplificado, já 
para as pessoas jurídicas se faz 
necessário um estudo mais 
avançado para a busca de um 
diagnóstico final sobre a saúde 
financeira da empresa
� RODRIGUES, C. M.
Análise de crédito e 
risco. Curitiba: Ibpex, 
2011.
Referência de Apoio
slides11.pdf
1
Análise de Crédito e Risco
Aula 5
Prof. Cleverson Luiz Pereira
� A inadimplência no crédito
� Estudo do rating nas operações 
de crédito
Organização da Aula
Contextualização
Apesar dos cuidados com 
a formulação da proposta 
de crédito, análise completa 
do cliente e os Cs do crédito, 
ainda assim estamos expostos 
à inadimplência.
O Rating é uma 
mensuração estatística
do grau de risco 
apresentado por
uma pessoa física,
jurídica ou um país.
O que é a inadimplência?
� Para o dicionário Aurélio,
inadimplência é a falta de 
cumprimento de um contrato 
ou de qualquer de sua condições 
2
Escala de rating no Brasil
� O objetivo é provisionar recursos 
a título de segurança nas 
operações de crédito fechadas
� No Brasil, o Banco Central 
recomenda o modelo de rating
de acordo com a Resolução 
no 2.682/99
Instrumentalização
Tanto na análise de crédito
como em situações de
inadimplência tomamos medidas 
para minimizar a possibilidade
de futuros sinistros.
As escalas de Rating são 
determinadas para pessoas 
físicas e jurídicas.
Inadimplência
Procedimentos básicos 
em caso de inadimplência
� Segundo Berni (1999), os 
procedimentos básicos são: 
• 5 dias vencidos –
telefonema ou carta simples
• 10 dias vencidos – carta 
registrada
3
• 15 dias vencidos –
cobrança via cartório, 
protesto
• Negativação – Serasa
• Serviço de Proteção ao 
Crédito (SPC): negativação 
da pessoa física e do avalista
• cobrança judicial –
cobrança pela justiça
• cobrança extrajudicial –
cobrança envolvendo um 
acordo entre as partes
Falência e recuperação judicial
� Falência: empresa declarada 
insolvente
� Recuperação judicial: empresa 
ainda mantém suas atividades 
ativas, antiga concordata
Comportamentos que indicam 
possível inadimplência
� Decréscimo das vendas, prazo 
de compras curto, equipamentos 
ociosos, estoques obsoletos, 
problemas trabalhistas, aumento 
do pedido de empréstimos a 
bancos e planejamento 
financeiro deficiente
Escala de Rating no Brasil
Classe/risco Provisionamento (%)
AA 0,0
A 0,5
B 1,0
C 3,0
D 10,0
E 30,0
Classe/risco Provisionamento (%)
F 50,0
G 70,0
H 100,0
4
� Determinação do rating
baseado nos Cs do crédito:
Critério de 
avaliação
Grau de Risco
Contra
Alto, médio e 
baixo
A favor
Alto, médio e
baixo
Reclassificação rating por atraso
Aplicação
Caso Prático: Pesquisar 
Casos de Empresas 
Inadimplentes
� Pesquisar um caso famoso 
ou atual de inadimplência no 
mercado (PF ou PJ) e escrever 
um texto de diagnóstico sobre 
o que levou a empresa a tal 
situação e quais medidas tomaria 
para receber os atrasados
Solução
� Utilizar as diretrizes estudadas 
no bloco 1 como referência 
para resolver o exercício
5
� Um cliente pessoa jurídica quitou 
um contrato de crédito em atraso 
protestado anteriormente
� Com o atraso, seu rating fora 
reclassificado para D 
a) Você concederia
um novo 
crédito para o cliente? 
Justifique 
b) Qual a importância do 
provisionamento do rating
para conceder um crédito?
Síntese
� As medidas para gerenciar o 
aparecimento de uma 
inadimplência e os alertas que 
são apontados antes de ocorrer 
uma possível falta de pagamento
Rating
� Aprendemos com rating a 
mensurar o grau de risco de 
um tomador de crédito, além 
de determinar o provisionamento 
para as operações de crédito 
fechadas
Referências de Apoio
� BERNI, M. T. Operação e 
concessão de crédito: os 
parâmetros para decisão de 
crédito. São Paulo: Atlas, 1999.
6
� RODRIGUES, C. M. Análise 
de crédito e risco. Curitiba: 
Ibpex, 2011.
slides12.pdf
1
Análise de Crédito e Risco
Aula 6
Prof. Cleverson Luiz Pereira
� Indicadores macroeconômicos: 
Juros X Crédito
Organização da Aula
Contextualização
�Os indicadores de 
macroeconomia são 
fundamentais na política 
creditícia do país
� Vamos conhecer as 
principais taxas de juros 
e de inflação
�As taxas de juros e 
inflação são de fundamental 
importância para as 
decisões de consumo
�A taxa de juros é o preço 
de uma mercadoria especial: 
o dinheiro
� Vamos conhecer os spreads
e a importância do crédito 
para o crescimento da 
economia mensurado pelo 
PIB – Produto Interno 
Bruto
2
Taxa de Juros
Taxa Selic
� Meta é a taxa divulgada pelo 
Copom – Comitê de Política 
Monetária a cada 45 dias, 
servindo como parâmetro 
para a consecução das metas 
de inflação
Taxa de Inflação
� É a alta permanente do nível 
geral de preços numa economia
� Reflete, portanto, o 
comportamento de centenas de 
preços de produtos e serviços
� Cada um deles tem seu peso 
específico para compor a média 
ponderada que constitui o índice 
de inflação
Spreads nas Operações 
de Crédito
� Spread: significa a diferença 
entre a taxa de venda do 
dinheiro na concessão do 
crédito pela taxa de compra 
na captação do dinheiro
PIB – Produto Interno Bruto
� É o conjunto da produção final 
de bens e serviços realizada 
em território nacional, 
independentemente da 
nacionalidade dos agentes 
econômicos, num determinado 
período de tempo 
(normalmente um ano)
Instrumentalização
3
� Para mensurar a inflação 
são utilizados dois indicadores 
no mercado econômico: 
IPCA e IGP-M, já os juros 
são mensurados pela Taxa 
Selic Meta
� Para entender o conceito 
dos indicadores apresentados 
é necessário conhecer a 
metodologia de mensuração 
dos mesmos
Inflação
IPCA – Índice de Preço ao 
Consumidor Amplo
� É utilizado pelo Banco Central do 
Brasil para o acompanhamento 
dos objetivos estabelecidos no 
sistema de metas da inflação
� É calculado pelo IBGE 
(Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística)
� IPCA é referente a famílias 
com rendimentos mensais 
compreendidos entre 1 (um) 
e 40 (quarenta) salários-mínimos, 
qualquer que seja a fonte de 
rendimentos, residentes nas 
áreas urbanas das regiões 
metropolitanas
IGP-M
� O Índice Geral de Preços do 
Mercado foi criado em 1989 
pela Fundação Getúlio Vargas, 
tendo como finalidade registrar 
o ritmo evolutivo de preços 
como medida síntese da 
inflação nacional
4
� Além disso, é composto pela 
média ponderada do IPA –
Índice de Preços no Atacado 
(60%), IPC – Índice de Preços 
ao Consumidor (30%) e INCC –
Índice Nacional de Custo da 
Construção (10%)
Juros X Inflação
� O Copom – Comitê de Política 
Monetária define a taxa de juros 
Selic meta a cada 45 dias, sendo 
o IPCA o indicador oficial de 
inflação utilizado como 
termômetro da decisão de manter, 
reduzir ou aumentar a taxa
Cálculo Spread
� Para as instituições financeiras 
(bancos) o ganho final é calculado:
Spread 100%
Despesas adm. 22%
Impostos indiretos 14%
Inadimplência 35%
IR/CSLL 11%
Lucro do banco 18%
PIB consumo agregado
� Calculado a partir dos dados 
de consumo, investimentos, 
compras do governo (gasto 
público) e exportações líquidas 
(exportações menos importações)
� Fórmula para cálculo:
PIB = C + I + G + (Exp. – Imp.)
Aplicação
� Analise a notícia a seguir 
interpretando o seu significado 
para o mercado de crédito
Caso Prático 
5
Notícia
“Copom corta taxa Selic para 
7,25% ao ano.” 
(Veja Online)
� Como fica a política de 
crédito na economia a 
partir do anúncio apresentado?
Solução
� Pesquisar sobre a variação do 
IPCA (inflação) e sobre política 
monetária expansionista para 
fomentar o crédito
� Após estudarmos todos os pontos 
fundamentais para a concessão 
de um crédito, responda: quais 
cuidados você tomaria para 
liberar uma operação de crédito, 
levando em consideração o preço 
dos empréstimos atualmente e a 
variação do crescimento da 
economia (PIB)? 
Solução
� Levar em consideração 
os Cs do crédito
� Taxa de juros vigente
� Previsão do fechamento 
do PIB para o ano
� Análise dos setores 
econômicos da economia 
� A importância dos indicadores 
de inflação e juros na 
macroeconomia de um país 
que interferem diretamente na 
concessão da política creditícia
� A importância do PIB para 
o mercado de crédito e a 
mensuração dos spreads
nas operações de crédito
6
Referência de Apoio
� Rodrigues, C. M. Análise 
de crédito e risco. Curitiba: 
Ibpex, 2011.
Site
� Copom corta taxa Selic para 
7,25% ao ano. Revista Veja. 
Disponível em: 
<http://veja.abril.com.br/notici
a/economia/copom-corta-selic-
para-7-25-ao-ano>.