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Universidade de São Paulo
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Modelos de estrutura organizacional: Um estudo aplicado a empresa Nokia
Integrantes do Grupo:
Daniel Saraiva
Fabio Augustin
Gabriel Tadashi
Resumo:
Foi em 1981 que começou a virada que transformaria a Nokia em um nome conhecido no mundo inteiro: investir na então novíssima tecnologia da telefonia móvel e, com a explosão do mercado de celulares, a empresa ganhou o planeta. A Nokia possui estrutura organizacional bem definida, com visão, missão e valores. A visão e missão da Nokia apresentam-se de forma integrada, ou seja, sob a ótica de um mundo em que conectar as pessoas ao que importa para elas significa lhes dar o poder de aproveitar o melhor de cada momento. Nesse contexto, o objetivo desse artigo é descrever a estrutura organizacional da empresa Nokia a ainda, realizar uma análise interna e do cenário externo em que a empresa está inserida para que se possa identificar pontos de melhorias levando em consideração essas circunstâncias. A metodologia será um estudo de casos, a nível de uma pesquisa exploratória. Os dados serão de fontes primárias e secundárias. Espera-se, com esse artigo, fazer recomendações de possíveis mudanças na estrutura organizacional da empresa e também fazer toda uma análise de viabilidade, análise de custos e implementação do projeto. 
Sumário
Introdução
Objetivos do trabalho
	O principal objetivo do trabalho é fixar e aumentar um entendimento dos assuntos abordados na matéria em sala da aula de estrutura organizacional. Durante o processo de aprendizado, iremos estudar todos os tópicos teóricos da disciplina e propor duas estruturas novas ou manter a estrutura atual da empresa de estudo, explicando todas as vantagens e desvantagens das estruturas propostas com ênfase de toda parte teórica da disciplina.
	Como objetivos secundários, o grupo pretende aplicar os conteúdos aprendidos em sala de aula à realidade da empresa, considerando o mercado em que ela está inserida e sua estrutura interna. 
Escopo do Projeto
	O escopo do projeto será dividido em três etapas:
Entendimento da empresa e Mapeamento da estrutura atual
Descrição dos Assuntos Teóricos 
Proposta de Estrutura e Impactos
Parte I: Entendimento da empresa
	A primeira etapa consiste no entendimento dos conceitos gerais da empresa, e todos os pontos relacionados com as relações de trabalho de dentro e fora da organização. Esse estudo irá incluir o mapeamento de toda estrutura organizacional existente da companhia.
História da Empresa
Dados gerais
Indicadores de Desempenho
Missão, Visão, Valores, Estratégia, Políticas e Cultura (Diretrizes Estratégicas)
Produtos e Serviços
Estratégia de diagnóstico da estrutura (Participativa ou Diretiva)
Natureza da atividade e do ambiente (Estático ou Dinâmico)
Condicionantes
Componentes
Estrutura Organizacional Atual
Parte II: Análise da Estrutura
	A segunda etapa consiste em analisar as informações coletadas durante o período de Entendimento e Mapeamento, e descrever os assuntos teóricos apresentados em sala de aula. Após a descrição de todos os assuntos, serão analisados os pontos mais críticos na disciplina para proposta de novas estruturas ou manter a atual.
Estrutura Formal e Informal
Amplitude de Controle e Níveis Hierárquicos
Centralização e Descentralização
Comunicação e Conflitos de Estrutura
Estruturas Tradicionais
Estruturas Inovativas
Organograma Linear
Evolução da Estrutura e Internacionalização
Estrutura e Governança corporativa
Parte II: Proposta de Estrutura 
	A terceira etapa consiste em propor duas novas estruturas ou manter a estrutura atual, de acordo com todos os assuntos teóricos da disciplina, os impactos de cada estrutura, e todos os indicadores de monitoramento durante o funcionamento da empresa.
Análise da Estrutura
Organograma Linear
Duas novas alternativas de estrutura ou manter atual
Vantagem e Desvantagens
Adequação face ao ambiente externo e interno
Indicadores de Acompanhamento
Revisão teórica
Agrupamento Funcional
	O agrupamento funcional é um tipo de estruturação primária que mostra bastante preocupação com a especialização na execução das tarefas. Assim, o subordinado não se reporta apenas a seu superior imediato na estrutura, mas também a outros superiores que sejam responsáveis pela mesma atividade que ele executa. (Seiffert e Costa, 2007)
Nesse agrupamento, não há unidade de comando, mas, apesar dessa divisão de autoridade, fica simplificado o processo de comunicação, uma vez que as dificuldades surgidas podem ser tratadas diretamente entre os subordinados de uma gerência e os chefes de outras gerências que forem responsáveis pela mesma atividade. 
Principais vantagens: facilidade de comunicação; maior nível de especialização das chefias; o gerente pode se dedicar mais intensamente à sua atividade principal.
Principais desvantagens: possibilidade de gerar conflitos entre gerências; maior tensão entre os funcionários, devido à dupla subordinação; maior dificuldade na coordenação das atividades; divisão de autoridade e inexistência de unidade de comando.
Agrupamento Divisional
	As vezes conhecida como estrutura de produto, com o agrupamento divisional as separações de atividades podem ser feitas segundo produtos individuais, serviços, grupo de produtos, grandes projetos ou programas, divisões, atividades ou centros de lucros. Esse agrupamento é adequado quando um produto ou grupo de produtos representa uma parcela significativa do seu volume de negócios e ao mesmo tempo exige processos diversos de cultivo e tem mercados com comportamento diferente. (VASCONCELLOS, 1986)
Principais vantagens: adequada para ambientes instáveis por permitir mudanças rápidas; envolve grande coordenação entre as funções; permite a adaptação das unidades às diferenças em produtos, regiões e clientes; descentraliza a tomada de decisões.
Principais desvantagens: causa má coordenação entre as linhas de produto; exclui a economia de escala nos departamentos funcionais; exclui a competência e a especialização técnica mais abrangentes; dificulta que os trabalhos das linhas de produto sejam integrados e padronizados.
Agrupamento Geográfico
	A estrutura geográfica é utilizada principalmente por empresas com grande foco nos clientes e quando há grandes distâncias entre as localidades atendidas pela empresa, uma vez que cada região do país pode ter diferentes gostos e necessidades. Cada unidade geográfica inclui todas as funções necessárias para produzir e comercializar produtos naquela região. (Seiffert e Costa, 2007)
	As vantagens e desvantagens dessa estrutura são parecidas com as apresentadas pelo agrupamento divisional. A organização pode adaptar-se às necessidades específicas de sua própria região e os empregados podem se identificar com metas regionais em vez de o fazerem em relação a metas nacionais.
Agrupamento Matricial
	Ter uma hierarquia com mais de uma unidade de comando pode parecer estranho, mas a matriz é a estrutura correta mediante às seguintes condições (Mintzberg, 1979):
Pressão para repartir recursos escassos entre as linhas de produto;
Pressão ambiental para dois ou mais resultados importantes, como qualidade técnica (estrutura funcional) e frequentes produtos novos (estrutura divisional);
O domínio ambiental da organização é complexo e incerto.
No cenário com essas condições, as linhas horizontais e verticais de autoridade devem receber igual reconhecimento. Assim, cria-se uma estrutura de dupla autoridade, e o poder entre elas é equilibrado. O aspecto central dessa estrutura é que alguns funcionários respondem a dois chefes. Trabalhar nessa estrutura é difícil para muitos gerentes porque ela exige um novo conjunto de habilidades em comparação às exigidas por uma estrutura única de autoridade. (Mintzberg, 1979) 
Principais vantagens: compartilhamento flexível de recursos humanos entre os produtos; proporciona oportunidadespara desenvolvimento de habilidades funcionais e de produto; permite a coordenação necessária para atender as duplas demandas do ambiente.
Principais desvantagens: consome tempo com frequentes reuniões e sessões de solução de conflito; exige pressão dupla do ambiente para manter o equilíbrio de poder.
Metodologia
Foi feita uma análise qualitativa da estrutura organizacional da Nokia através do método do estudo de caso, a nível de uma pesquisa exploratória. A abordagem qualitativa e é frequentemente utilizado para coleta de dados na área de estudos organizacionais. (Ana Maria Roux Valentini Coelho Cesar, 1999)
As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (Gil, 2002). Através dessa pesquisa exploratória, o objetivo era justamente formular hipóteses para uma nova estrutura organizacional ou melhorias na atual 
De todos os tipos de pesquisa, estas são as que apresentam menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são costumeiramente aplicados nestas pesquisas (Gil, 2002). Por isso a nossa análise foi predominantemente qualitativa. 
Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis (Gil, 2002).
No Método do Estudo de Caso a pergunta de pesquisa deve estar focada em “como” e “por que”, questões que levam à análise da evolução de um fenômeno ao longo do tempo e para as quais a contagem de incidências, por exemplo, pode não trazer respostas. (YIN, 1993)
Pode-se dizer que um projeto de pesquisa que envolva o Método do Estudo de Caso envolve três fases distintas: 
1.	a escolha do referencial teórico sobre o qual se pretende trabalhar; a seleção dos casos e o desenvolvimento de protocolos para a coleta de dados; 
2.	a condução do estudo de caso, com a coleta e análise de dados, culminando com o relatório do caso; 
3.	a análise dos dados obtidos à luz da teoria selecionada, interpretando os resultados (YIN, 2001, p. 40-77).
Pesquisas de natureza qualitativa envolvem uma grande variedade de materiais empíricos, que podem ser estudos de caso, experiências pessoais, histórias de vida, relatos de introspecções, produções e artefatos culturais, interações, enfim, materiais que descrevam a rotina e os significados da vida humana em grupos. (DENZIN e LINCOLN, 2000).
A coleta de dados foi feita de duas fontes, primárias e secundárias:
A coleta dados primária, feita em campo, foram feitas entrevistas individuais funcionários e ex-funcionários da Nokia. Pode-se definir entrevista como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação. Portanto, a entrevista é uma forma de interação social. Mais especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação. (Gil, 2002)
Por sua flexibilidade é adotada como técnica fundamental de investigação nos mais diversos campos e pode-se afirmar que parte importante do desenvolvimento das ciências sociais nas últimas décadas foi obtida graças à sua aplicação. (Gil, 2002)
Como tínhamos o contato com muitos funcionários de empresa com horários e disponibilidades muito variadas, optamos pela entrevista informal, pois é seguramente a mais flexível de todas as técnicas de coleta de dados de que dispõem as ciências sociais. Daí porque podem ser definidos diferentes tipos de entrevista, em função de seu nível de estruturação. 
Além disso, ela é o tipo de entrevista menos estruturado possível e só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. O que se pretende com entrevistas deste tipo é a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado, bem como a identificação de alguns aspectos da personalidade do entrevistado, o que permite ao entrevistado expressar livremente suas opiniões e atitudes em relação ao objeto de pesquisa, bem como os fatos e motivações que constituem o seu contexto. (Gil, 2002)
As entrevistas foram conduzidas com o objetivo de coletar dados acercar do funcionamento da estrutura organizacional atual da empresa e demais informações, tais como distribuição de atividades, relação hierárquica de poder dentro da organização e tudo o mais que, ao longo da análise, identificamos como relevante para a nossa análise.
A coleta de dados secundários foi feita principalmente em periódicos científicos, livros, teses, dissertações e pesquisas na internet no site de própria empresa e em outros sites confiáveis.
Parte I – Entendimento da Empresa
História da empresa
Fundada no ano de 1865, na cidade finlandesa de Nokia, a empresa homônima atuava no setor de tecnologia e telecomunicação, com participação mundial. 
No início de suas atividades, a empresa fabricava papel. Ao fim do século XIX, a companhia aventurou-se no ramo de botas de borracha e armários de madeira e fundou uma organização de vertente mais tecnológica, já que os produtos e os componentes químicos que eram associados a eles constituíam, na época, o setor mais desenvolvido tecnologicamente. 
Com a expansão da eletricidade na Finlândia, a partir de 1910 a fabricação de cabos elétricos cresceu consideravelmente, uma vez que era preciso suportar as necessidades impostas pelo telefone. Dessa forma, a Nokia passou a dedicar-se à produção de cabos elétricos.
Apenas no fim da década de 1960, a empresa passou a atuar no ramo de telecomunicações. Em 1963, a empresa criou o rádio telefone e, em 1965, um modem para a transmissão de dados. No ano de 1967, a Nokia Corporation foi criada como resultado da Companhia Nokia, que ainda se dedicava à produção de papel, botas de borracha e armários de madeira. 
Isso aconteceu através da fusão entre a Nokia, a Finnish Cable Networks e a Finnish Rubber, sendo que 12 anos depois foi criada uma empresa (Mobira Oy), que se dedicava às telecomunicações e resultou em uma parceria com a fabricante de televisões Salora. Foi esta companhia que lançou o primeiro telefone celular num automóvel, o Mobira Senator, em 1982.
Ainda na década de 80, a Nokia começou a desenvolver-se a indústria da microinformática e a Nokia dedicou-se, com sucesso, à produção de computadores, monitores e até de televisores preparados para as transmissões em alta definição, as ligações por satélite e o teletexto.
Em 1981, foi criada na Escandinávia a primeira rede internacional para telefones móveis. Em 1987 acontece o primeiro lançamento marcante, o Mobira Cityman, o primeiro aparelho portátil. O dispositivo pesava 800 gramas e custava algo em torno de 4.650 Euros. Vale lembrar que o aparelho ficou conhecido por “gorba”, pois o então líder soviético, Mikhail Gorbachev, foi fotografado nas ruas de Helsínquia telefonando com o celular para o seu ministro das comunicações em Moscovo. Um ato hoje banal, mas que foi revolucionário para a época. Em 1987, em meio a diversos aparelhos destinados à telefonia móvel, a Nokia produz o primeiro aparelho realmente portátil, considerando seu tamanho e peso.
Cinco anos depois, em 1992, a Nokia concentrava-se nas telecomunicações e lançou o primeiro celular com tecnologia GSM, o Nokia 1011. Em 1994 foi lançada a série 2100, sendo um absoluto sucesso de vendas. A empresa previa vender 400 mil unidades, mas as vendas atingiram a incrível marca de 20 milhões.
Não demorou muito para a Nokia assumir o posto de maior fabricante de celulares do mundo, algo que só viria a mudar completamente no ano de 2012. O primeiro telefone móvel com acessoà Internet, o Nokia 7110, foi lançado em 1999. Dois anos depois, foi lançado o primeiro aparelho com câmara fotográfica, o Nokia 7650, e no ano seguinte o primeiro celular que permite gravar vídeos, o Nokia 3650. Também em 2002, foi lançado o primeiro celular 3G, o Nokia 6650.
Estes são anos de liderança quase incontestada por parte da Nokia, mas é já neste século que começam a surgir os primeiros sinais de alarme para a empresa finlandesa, sinais que ela fez questão de ignorar até o final.
Em 2004, após alguns lançamentos que não conseguiram emplacar tão bem quanto seus antecessores, a empresa começou a perder participação de mercado para os rivais, com uma descida para 35% dos aparelhos vendidos. Ainda assim, a companhia continuou apostando em aparelhos "exóticos", algo que fez com que ela perdesse ainda mais clientes com o passar dos anos.
Apenas em 2007, porém, que as coisas começam a ficar realmente ruins para a Nokia, acontecendo o evento que viria a marcar o princípio do fim de seu domínio. A partir do lançamento do primeiro iPhone, a tendência da Nokia foi quase sempre de queda, já que a empresa demorou muitos anos para entrar no mercado de smartphones, não conseguindo lançar aparelhos com apelo suficiente para competir no mercado criado pela gigante de Cupertino.
Os anos que se sucederam marcaram cada vez mais a queda da gigante, com uma incrível demora para acompanhar os lançamentos de outras companhias, o que fez com que suas vendas despencassem cada vez mais, enquanto empresas como Apple e Samsung começaram a se consolidar cada vez mais no mercado.
Em 2010, surgiram suspeitas de que a Nokia estaria pensando em utilizar o Windows Phoneem seus smartphones. Essas suspeitas, negadas na época, confirmaram-se em 11 de fevereiro de 2011, quando Stephen Elop anunciou que os futuros aparelhos da empresa utilizariam os sistemas produzidos pela Microsoft.
Antes da parceria, a Nokia utilizava os sistemas Symbian e MeeGo, este último visto como uma grande promessa para smartphones, mas que teve seu desenvolvimento encerrado por Elop. Antes, a empresa cogitava a hipótese de fechar um acordo com o Android, plataforma que cresceu 900% de 2010 para 2011, mas isto não se concretizou com a chegada de Elop ao comando. Os funcionários da Nokia protestaram após a confirmação da aliança com a Microsoft, muitos acreditando que a decisão não foi vantajosa para a empresa, algo que mostrou um fundo de verdade com os acontecimentos que se sucederam.
Depois de ter perdido a liderança nos smartphones para a Apple e Samsung em 2011, no ano seguinte a Nokia perdeu também o posto de líder no número total de celulares vendidos, com a sul coreana assumindo o primeiro lugar.
Após nove trimestres consecutivos de prejuízos e redução da participação de mercado para um valor quase nulo, as coisas se encaminharam para a inevitável venda da unidade de dispositivos móveis, que representava quase metade das receitas da empresa. A outra parte é obtida com a unidade de equipamentos para telecomunicações, a Nokia Solutions and Networks, uma empresa com presença global e que foi outrora uma parceria desfeita com a alemã Siemens.
O negócio com a Microsoft aconteceu no dia 3 de setembro de 2013, onde a gigante de Redmond desembolsou um total de US$ 7,2 bilhões para comprar o setor de dispositivos móveis e serviços, além da enorme quantidade de patentes que estavam sob posse da Nokia.
A transação foi finalmente finalizada no dia 25 de abril deste ano, quando todos os valores e condições foram aprovados e a Nokia foi oficialmente integrada à Microsoft. Após alguns meses, foram realizadas diversas demissões no quadro de funcionários da empresa, com um total de mais de 12 mil ex-funcionários da Nokia sendo mandados para casa.
Como podemos ver, o futuro ainda é incerto, pois muitos são os relatos de que a Microsoft irá descontinuar aos poucos o uso da marca Nokia em seus aparelhos, fazendo com que a gigante finlandesa seja lembrada apenas por sua participação no setor de telecomunicações.
Obviamente que isto pode ser apenas uma fase, pois o negócio com a Microsoft não é definitivo, com a Nokia tendo alguns anos para se reestruturar antes de voltar a utilizar o seu próprio nome em smartphones e outros produtos eletrônicos, o que poderá acontecer dentro de alguns anos.
Frente a esses acontecimentos, Francisco Jerónimo, da IDC, bem como outros analistas, classificam o negócio hoje conhecido com o fim de uma era. Das três grandes fabricantes de telefones móveis de alguns anos atrás – Nokia, Motorola e Ericsson – a empresa finlandesa foi a última a vender o negócio. A Ericsson foi a primeira a “abandonar o barco” e a companhia norte-americana alienou a unidade de telemóveis à Google, num movimento da tecnológica que a Microsoft agora replica.
 	A tendência passa agora pôr as tecnológicas que fabricam os sistemas operativos serem também responsáveis pelo fabrico dos aparelhos. Isto apesar de quer a Microsoft, quer a Google, fornecerem os seus sistemas Windows Phone e Android a outros fabricantes, como a HTC e a Samsung.
 	Para o líder da Microsoft, Steve Balmer, este negócio representa uma “reinvenção” e uma das derradeiras oportunidades de colocar a Microsoft finalmente com sucesso a concorrer com a Apple e a Google, depois dos “flops” com os lançamentos do Surface e do Windows 8.
Vários duvidam que a Microsoft ainda vá a tempo de delinear uma estratégia que contrarie o declínio recente das vendas, que resultado da queda das vendas de computadores pessoais (onde a Microsoft é líder histórico na venda de “software”) em detrimento de aparelhos móveis como “smartphones” e “tablets”.
 	“A questão é saber se ao juntar duas empresas fracas vamos ter um novo concorrente forte. É duvidoso. A Nokia e a Microsoft realmente perderam o barco nos ‘smartphones’ e é muito difícil recuperar o terreno perdido”, comentou à Bloomberg Paul Budde, um consultor de telecomunicações.
 	“A Microsoft estava a contar com a Nokia para tornar o Windows Phone um sucesso e a Nokia estava a contar com a Microsoft para aumentar as vendas. Agora é o tempo de a Microsoft tomar conta do seu próprio destino”, diz Francisco Jerónimo, estimando que mais negócios deste género venham a ocorrer no futuro, criando empresas com o controlo de toda a cadeia de valor neste negócio, como sempre fez a Apple.
A linha do tempo
Para facilitar o entendimento do histórico da empresa, o que grupo fez uma linha do tempo com o resumo dos principais acontecimentos que mudaram a empresa ao longo dos anos
1981
A primeira rede de telefonia móvel celular internacional, denominada NMT, começou a funcionar na Escandinávia com a NOKIA introduzindo os primeiros telefones de viaturas para a rede anos depois.
1984
Lançamento do telefone NMT portátil para viatura, chamado Nokia Talkman.
1987
Lançamento do Nokia Cityman, telefone NMT portátil.
1988
A primeira central ISDN (Integrated Services Digital Network – Rede Digital de Integração de Serviços – RDIS) do mundo em conformidade com os standards CCITT, fabricada pela NOKIA, entrou em funcionamento na Finlândia.
1990
Introdução dos primeiros pagers de texto Radio Data System (RDS) e Mobile Search (MBS).
1991
A NOKIA realiza a primeira chamada GSM do mundo feita na rede da Radiolinja na Finlândia.
O primeiro fabricante a ter um celular GSM pronto para produção em larga escala.
1992
Lançamento do NOKIA 1011, primeiro celular digital para redes GSM.
Lançamento da série 100 Nokia, primeira linha de celulares para todas as redes analógicas.
1993
Introdução do modem celular, do tamanho de um cartão de crédito, desenvolvido em conjunto com a AT&T Paradyne.
A NOKIA transmite pela primeira vez uma mensagem de texto via celular através do sistema GSM. Foi o primeiro indício de que seria possível conectar um celular a um computador.
1994
Primeiro fabricante a lançar várias séries de celulares para todos os sistemas digitais (GSM, TDMA, PCN, Japan Digital).
Lançamento do NOKIA 2100, até então menor e mais leve celular do mundo.Primeira chamada GSM oficial na República Popular da China foi feita com um celular NOKIA.
Primeiro fabricante europeu a vender celulares no Japão.
Lançamento do famoso ringtone da marca, que rapidamente ficou muito conhecido no mundo todo. Ele apareceu pela primeira no aparelho NOKIA 2100 series. É baseado numa composição do século XIX chamada Gran Vals, do músico Francisco Tarrega.
1996
Lançamento da família de celulares NOKIA 8100, a primeira com um design inovador, ergonomicamente confortável.
1997
Forneceu de GSM para 59 operadores de celulares em 31 países.
1999
Anunciou o primeiro telefone multimídia baseado no Wireless Application Protocol (WAP) in Mobile Media Mode. O telefone NOKIA 7110 de duas bandas, GSM 900/1800, foi desenvolvido para permitir fácil acesso ao conteúdo da Internet a partir de um celular.
Lançamento do NOKIA 650, primeiro telefone celular com rádio FM incorporado.
Lançamento da série NOKIA 5100, primeiros celulares com tampas intercambiáveis pelos próprios usuários.
Lançamento do NOKIA 9110 Communicator, primeiro dispositivo móvel de mão a suportar imagens sem fios.
2000
Em parceria com a companhia aérea Scandinavian Airlines Systems, os telefones celulares da NOKIA podem ser adquiridos em todos os vôos internacionais da SAS. É a primeira vez que telefones celulares estão à venda em aviões.
2002
Lançamento do NOKIA 6650, primeiro celular com tecnologia 3G.
2003
Lançamento do NOKIA N-Gage, um smartphone (celular inteligente) de 13.36 cm de comprimento por 6.95 cm de largura e 2 cm de altura, e pesando apenas 137 gramas (incluindo a bateria). O “brinquedinho” era uma mistura de videogame portátil, MP3 Player, gravador, rádio, telefone celular, computador de mão, servindo ainda para receber e enviar e-Mails e mensagens SMS, e navegar na Internet. Com design similar ao de uma concha, o aparelho consumiu 11 meses de pesquisas e investimentos de US$ 220 milhões. Para o lançamento mundial do produto a empresa reservou US$ 100 milhões.
2005
Lançamento do NOKIA NSERIES, primeiros celulares multimídia de última geração.
2007
Lançamento do NOKIA N82, um telefone que além de acessórios tradicionais como câmera e e-mail, possui guias de rua de 150 países e permite baixar mais de mil estações de rádio para serem ouvidas em tempo real. Tudo isso somente é possível graças a memória de 8 gigas.
Lançamento do NOKIA 3110 Envolve, um celular fabricado com metade dos materiais utilizados recicláveis e bateria que pode ser carregada com uma economia de 94% de energia.
Lançamento do NOKIA N95, um smartphone com funções de GPS (permitindo encontrar e explorar ruas de mais de 150 países em todo o mundo, além de 15 milhões de pontos de interesse, como restaurantes, bancos, museus e shopping centers) e uma série de novos recursos e serviços que fazia com que o usuário tivesse a Internet em suas mãos.
Além do seu desenho compacto e todas as funções, vinha com uma câmera digital com lente Carl Zeiss incorporada de altíssima resolução: 5.0 Megapixels. 
Dados Gerais
Origem: Finlândia
Fundação: 1865
Fundador: Fredrik Idestam
Sede mundial: Espoo, Finlândia
Proprietário da marca: Nokia Corporation
Capital aberto: Sim (1915)
Chairman: Jorma Ollila
CEO & Presidente: Olli-Pekka Kallasvuo
Faturamento: €50.7 bilhões (2008)
Lucro: €3.98 bilhões (2008)
Valor de mercado: €30.7 bilhões (fevereiro/2009)
Valor da marca: US$ 35.94 bilhões (2008)
Lojas-Conceito: 10
Fundador: Fredrik Idestam
Clientes: 1 bilhão
Vendas: 430 milhões celulares/ano
Presença global: 185 países
Presença no Brasil: Sim
Funcionários: 128.000
Segmento: Telecomunicação
Principais produtos: Telefones celulares, sistemas de comunicação, computadores
Outros negócios: Vertu (marca de celulares de luxo), Navteq
Slogan: Connecting People.
Website: www.nokia.com
O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca NOKIA está avaliada em US$ 35.94 bilhões, ocupando a posição de número 5 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Além disso, a NOKIA é a 88ª maior empresa do mundo de acordo com a Fortune 500 de 2008.
Dados Globais:
Faturamento:12.500 milhões de euros
Lucro Bruto: 5.453 milhões de euros
Lucro Operacional: 1.688 milhões de euros
Número de ações: 3.992.863.716 ações
Capital Social: 245.896.461,96 euros
Número de ações possuídas pela empresa: 53.668.695 ações (1,3% das ações totais e do poder de voto)
Dividendos por ação ordinária: 0,16 euros
Dividendos por ações preferenciais: 0,10 euros
Dados Regionais:
Faturamento da América Latina: 973 milhões de euros
Resultado por Área de Atuação
Faturamento da Área de Redes: 11.490 milhões de euros
Faturamento de Tecnologias: 1.024 milhões de euros
Indicadores de Desempenho
A empresa funciona dentro de um regime de execução de projetos. Portanto, o funcionário é avaliado de acordo com seu conhecimento teórico sobre o trabalho a ser desenvolvido (se possui conhecimento sobre instalação e manutenção do software em questão, ou a quantidade de conhecimento que depositou no banco de dados da empresa) e de acordo com seu conhecimento prático (experiência profissional em outras empresas, horas de trabalho com o software ou o hardware, se já foi alocado em projetos semelhantes)
O trabalho entregue, por outro lado, não possui indicadores de qualidade. Ao entrevistar um funcionário o mesmo afirmou que “a qualidade da entrega deve ser suficiente para o cliente reclamar. O importante mesmo é entregar no prazo). Portanto, podemos identificar que o indicador mais destacado nesta área é o tempo de entrega. O tempo é fator importante pois a Nokia, que é vendedora de produtos e serviços de telecomunicações, possui um contrato de assistência técnica que possui diversos níveis de serviço. Estes, de acordo com o nível acordado, prometem ao cliente uma reparação dos produtos adquiridos que pode variar entre dias até duas horas. O não cumprimento do tempo em contrato acarreta graves multas a empresa prestadora, que neste caso é a Nokia. Em face disto, pode-se entender a importância da entrega dentro do prazo. 
Outro indicador que foi citado na entrevista com o funcionário foi o faturamento. Após a aquisição da Alcatel-Lucent pela Nokia, a qual a área que está sendo analisada está inserida, foi exigida da Alcatel pela Nokia o alcance de uma meta de faturamento a fim de concretizar a aquisição. Para preservar o valor original, que é confidencial, assumamos que este valor se encontra no espectro de n3 milhões de dólares. Após o cumprimento da meta inicial, a Nokia concluiu a compra da Alcatel, porém foram lançadas novas metas de faturamento, que buscam impedir a acomodação do pessoal da Alcatel.
Na entrevista realizada com o funcionário e no site corporativo não foram encontradas informações referentes a outros indicadores, portanto, considerando a finalidade didática da avaliação da empresa, assume-se que os indicadores supracitados são os únicos que a empresa possui.
Entendimento da empresa 
A empresa que analisaremos será a Nokia Corporation. A área em que a estrutura será diagnosticada e terá novas soluções oferecidas será a área a de Projetos de Telecomunicações, que atualmente está agrupada abaixo da divisão de Redes Móveis.
Visão
“Dirigidos pelas possibilidades da tecnologia humana, nós estamos criando um novo tipo de conectividade através das redes e aparelhos sem barreiras, inteligentes e seguros. Nós estamos projetando uma tecnologia intuitiva e dependente, para ajudar as pessoas a prosperarem. ”
Missão
“Conectar-se é ajudar as pessoas a sentirem-se próximas do que é mais importante para elas. Em qualquer lugar ou momento, a Nokia acredita na comunicação, no compartilhamento e no incrível potencial que se obtém conectando 2 bilhões de pessoas que fazem com 4 bilhões que não fazem.
O crescimento continuará se nos concentrarmos nas pessoas e usarmos a tecnologia para ajudá-las a sentirem-se próximas do que é mais importante para elas. Em um mundo onde todos podem estar conectados, nós adotamos uma abordagemmuito humana com a tecnologia. ”
Valores
“Os valores desta empresa de tecnologia móvel são criados com o intuito de guiar nossas decisões, nosso modo de trabalho e nossa responsabilidade que temos frente às nossas clientes e outros stakeholders. Nós lutamos para trazer esses valores à vida no jeito que pensamos, agimos, nos comportamos e nos comunicamos em nossa indústria. ”
Respeito
1) “Nós tratamos uns aos outros com respeito e nós trabalhamos duro para merecer isso dos outros. ”
2) Realização	 
“Nós trabalhamos juntos para entregar resultados superiores e ganhar no mercado. ”
3) Renovação
“Nós investimos para desenvolver nossas habilidades e para fazer nosso negócio crescer. ”
4) Desafio
“Nós nunca somos complacentes e perpetuamente questionamos o status quo. ”
Cultura 
	A imagem da Nokia está fortemente ligada ao seu slogan: “Connection People”. No Relatório Anual do último ano, o presidente da Nokia, Rajeev Suri afirmou que “A Nokia está desempenhando um papel de liderança na moldagem da nova revolução em conectividade e digitalização em que todas as pessoas, todas as coisas e todos os lugares serão conectados”.
	Apesar de vasculhar os Relatórios e Comunicados Oficiais da Nokia e conversar com alguns funcionários, não foi possível encontrar uma definição clara da Nokia quanto à sua cultura. Podemos aferir alguns traços a partir da análise de sua missão, visão e valores, bem como de suas políticas. 
	O objetivo principal da Nokia está evidenciado no depoimento do presidente, que é “liderar a nova revolução digital que ainda está para ocorrer, e, aparentemente, crê fielmente que esse será o real papel que irá desempenhar. ”
Segundo seus valores, a Nokia procura alcançar seus objetivos através do respeito de seus funcionários e do estabelecimento de metas e desafios ambiciosos. 
Ela também aparenta enaltecer, segundo suas políticas, práticas sustentáveis de fornecimento e processamento de produtos, bem como a ética e responsável execução de suas atividades. 
Entretanto, apesar da cultura organizacional da Nokia aparentar ser racional, saudável e respeitosa, é a cultura percebida pelos funcionários que irá influenciar diretamente as relações de trabalho, o desempenho, a motivação e a satisfação dos funcionários, que será avaliada mais adiante por nosso grupo. 
Políticas
A empresa possuí algumas políticas internas para garantir a preservação da sua imagem e também para se adequar as pressões externas por conformidade, são elas:
Código de Conduta: “Na Nokia, nós valorizamos a opinião dos outros e sabemos que a confiança dos stakeholders e shareholders é essencial para nossa competitividade e sucesso. Nós temos orgulho do trabalho que fazemos e como o alcançamos. Nós cuidamos da marca Nokia e da reputação que adquirimos ao longo dos anos. Por estes motivos que nós lutamos pelo mais alto grau de conduta ética em cada ação que tomamos. Nós somos comprometidos em gerenciar nosso negócio de acordo com práticas corporativas éticas e responsáveis reconhecidas internacionalmente”.
Política de Extração de Minerais de Áreas de Conflito: “Nós constantemente trabalhamos para encontrar uma solução sustentável para o problema dos ‘minerais de conflito’ para garantir um fornecimento responsável e livre de risco através da legítima troca e desenvolvimento positivo das regiões afetadas. (...) Nós incorporamos esta política ao grupo de requerimentos que fazemos aos nossos fornecedores e também a conduta de due diligence consistente com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico” (OCDE) de fornecimento responsável de minerais de áreas de risco e de zonas de conflito. ”
Política Ambiental: “A Nokia está comprometida a cumprir todos os requisitos ambientais aplicáveis e a adotar sistemas de controle que aumentem nosso desempenho ambiental. Contínuas metas de melhoria são estabelecidas para aspectos ambientais importantes baseados na compreensão, avaliação e minimização dos impactos ambientais de um produto ou serviço em seu ciclo de vida. ”
“Os princípios e valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos, incluindo liberdade de expressão e associação, estão incorporados no nosso código de conduto e no nosso modo de pensar, como uma empresa. ”
Política de Saúde, Segurança e Condições de Trabalho: ”providenciar condições de trabalho saudáveis e seguras para todos os nossos empregados, e promover o bem-estar no trabalho. (...) garantir a colaboração com todos as aplicações da saúde e segurança no trabalho que consta na lei, juntamente com outros requerimentos aos quais nos inscrevemos (incluindo requerimentos específicos do consumidor e as melhores práticas da indústria). ”
Produtos e Serviços
Principais produtos:
Área de Redes: Tablets e Celulares, Servidores de Telecomunicações
Área de Tecnologias: Câmeras de Realidade Virtual
Principais serviços:
Área de Redes: Planejamento e Otimização de Redes, Implementação de Redes, Serviços de Entregas Globais, Serviços de Inovação e Qualidade, Serviços de Segurança (Care Services)
Abaixo um dos produtos da Nokia.
Legenda: equipamento DWDM
O Nokia Trends 
É um projeto de marketing baseado em arte multimídia e música avançada, para estimular as novas formas de consumo de informação a partir de meios eletrônicos, não só tradicionais, mas, sobretudo os móveis. O projeto traz para o público as principais tendências artísticas de todo o mundo, promovendo um intercâmbio cultural entre as vanguardas artísticas e culturais. 
Com esse projeto, a NOKIA ajuda pessoas a incorporarem a tecnologia no seu dia-a-dia e utilizá-la como ferramenta de expressão artística. Desde que foi criado no Brasil, em 2001, NOKIA TRENDS já atraiu quase 350 mil pessoas em eventos realizados em São Paulo e Rio de Janeiro, com apresentações de bandas e DJs como Fatboy Slim, LCD Soundsystem e Laurent Garnier, Bomb The Bass, Chemical Brothers, Human League e Asian Dub Foundation. A plataforma foi exportada para Argentina, México, Colômbia, Itália, Lituânia, Alemanha, França, entre outros países.
Estratégia de diagnóstico da Estrutura 
A estrutura atual da empresa é diretiva; não há envolvimento dos funcionários na estrutura. O ambiente é altamente técnico e competitivo; conhecimento = poder
-Engajamento depende da própria motivação da pessoa, não há meios de engajar as pessoas hoje.
-Estrutura atual favorece o ócio; pouca observação dos processos atuais da empresa.
Natureza da atividade e do ambiente
O ambiente da Nokia é dinâmico. Um fator que explicita essa característica é a compra da Alcatel-Lucent, que representou uma necessidade da entrada da Nokia em mercados em que ela não estava inserida, como por exemplo a área de fibra ótica. Devido à pouca expertise em algumas áreas em que a Alcatel Lucent já tinha penetrado, como a área “Next-Generation” (fibras óticas, equipamentos DWDM (‘dense wavelength division multiplexing’).
Portanto, a Nokia evidencia a dinamicidade do setor pela sua necessidade de constante aquisição de know-how, recursos humanos, patentes, tecnologia. Na atual estrutura da Nokia, o coordenador está no Brasil, bem como os gerentes, porém os diretores estão todos no exterior (Canadá e Finlândia).
A NOKIA, que tem sua sede mundial localizada em Espoo, região metropolitana de Helsinque, é a maior fabricante mundial de telefones celulares, está presente em 180 países ao redor do mundo, contando com mais de 132 mil funcionários, sendo 27% deles trabalhando na área de pesquisa e desenvolvimento que possuí nove laboratórios de pesquisa espalhados em sete países. 
A empresa é líder global em telefones inteligentes com 32.6% de participação, vendendo apenas em 2010 mais de 453 milhões de celulares. Além disso, diariamente mais de 1.3 bilhões de pessoas se comunicam utilizando algum dispositivo da NOKIA. As 11 fábricas estão espalhadas por nove países (Brasil, China, Finlândia, Alemanha, Hungria, México, Coréia, Romênia, Reino Unido e Índia). O grupo é formado por duas unidades de negócios - Nokia Networks (Nokia Redes) e Nokia MobilePhones (Telefones Móveis), uma organização separada chamada Nokia Ventures Organization e Nokia Research Center (Centro de Pesquisas). 
A empresa ainda possui uma unidade de luxo que fabrica celulares com a marca VERTU. A NOKIA tem 350 mil pontos de venda em todo o mundo, entre as lojas das operadoras, redes varejistas tradicionais e suas próprias lojas. Desde sua criação até hoje a empresa foi responsável pela fabricação de um terço dos celulares existentes no planeta. Para cada seis habitantes do planeta, um possui um celular NOKIA. 
O centro de pesquisa
Um dos principais motivos do enorme sucesso da NOKIA pode ser creditado ao seu moderno Centro de Pesquisa e Design e ao investimento anual de US$ 7.7 bilhões nessa área. Localizado na cidade de Espoo, região metropolitana de Helsinque, abriga uma equipe composta por mais de 200 designers (quantos exatamente é segredo), de mais de 45 nacionalidades, incluindo três brasileiros. 
No dia-a-dia dentro do QG da NOKIA, fala-se e, principalmente, ouve-se inglês. Ali, designers usam blogs para se comunicar com usuários e “futuristas” são empregados para traçar cenários. Investiga-se, no momento, a comunicação por hologramas e a confecção de telefones com materiais biodegradáveis. Eventuais choques culturais com a ala engravatada da empresa são amortecidos pelos valores pregados pela NOKIA. 
Todos os funcionários são iguais. O vice-presidente e o estagiário fazem as refeições na mesma cantina. Usar piercing ou sandálias Havaianas, tudo bem. Cada um tem liberdade para ser como realmente é. A NOKIA tem hoje dois centros de design global: o da matriz e um outro, localizado em Londres. Há também estúdios nos principais mercados da empresa no mundo e “oásis de desenho” em lugares que os designers considerem inspiradores, como o Rio de Janeiro.
As lojas conceitos
A empresa decidiu, em 2005, abrir algumas das chamadas Lojas Conceitos em determinados países para que o usuário pudesse “degustar” toda a linha de produtos e acessórios, tirar dúvidas sobre o seu funcionamento e, claro, comprá-los. A estratégia era gerar uma experiência de mobilidade com os produtos e serviços da NOKIA. A primeira delas foi aberta em Moscou e hoje já existem outras lojas-conceito da NOKIA em Londres, Helsinque, Nova York, Cidade do México e Shangai. No dia 19 de outubro de 2008 a empresa inaugurou na Rua Oscar Freire, tradicional trecho de comércio da classe A da capital paulista, sua 10ª loja-conceito em todo o mundo, onde o consumidor terá acesso a demonstrações de experiência móvel, englobando música, navegação, vídeo, imagens, Internet e jogos. Cada aparelho em demonstração está conectado à Internet por uma rede WiFi e equipado com acessórios, como caixas de som, fones de ouvido, telas de LCD, impressoras fotográficas e laptops. Uma área da loja será dedicada a palestras, cursos, eventos e capacitação personalizados.
Caracterização dos Condicionantes
Ambiente Externo
O ambiente da Nokia é dinâmico. Um fator que explicita essa característica é a compra da Alcatel-Lucent, que representou uma necessidade da entrada da Nokia em mercados em que ela não estava inserida, como por exemplo a área de fibra ótica. Devido à pouca expertise em algumas áreas em que a Alcatel Lucent já tinha penetrado, como a área “Next-Generation” (fibras óticas, equipamentos DWDM (‘dense wavelength division multiplexing’).
Portanto, a Nokia evidencia a dinamicidade do setor pela sua necessidade de constante aquisição de know-how, recursos humanos, patentes, tecnologia. Na atual estrutura da Nokia, o coordenador está no Brasil, bem como os gerentes, porém os diretores estão todos no exterior (Canadá e Finlândia).
Identificação dos principais concorrentes
Para compreender o ambiente externo em que está inserido a empresa, é necessário identificar os seus concorrentes e tentar prever como cada um deles pode afetar a empresa. Sendo assim, os principais concorrentes identificados foram Huawei, Ericsson e ZTE:
Huawei:
A Huawei é fornecedora líder mundial de soluções de tecnologia da informação e das comunicações (TIC). Impulsionadas por operações responsáveis, inovação contínua e colaboração aberta, estabelecemos um portfólio competitivo de TIC de soluções de ponta a ponta em redes de telecomunicações e de empresas, dispositivos e computação em nuvem. Nossas soluções, produtos e serviços de TIC são usados em mais de 170 países e regiões, atendendo a mais de um terço da população mundial. Com mais de 170.000 funcionários, a Huawei está empenhada em capacitar a futura sociedade da informação e na construção de um Mundo Melhor Conectado.
Estrutura Organizacional:
Dados de 2015 (milhões de euros):
Receita: 53.184
Lucro Bruto: 22.175
Lucro Operacional: 6.165
Ericsson:
“Somos líderes globais no fornecimento de soluções de TIC. De fato, 40% do tráfego móvel mundial é transportado pelas redes Ericsson. Temos clientes em mais de 180 países e abrangentes soluções da indústria que vão desde serviços em nuvem e Banda Larga Móvel para Network Design e Otimização. Nossos serviços, software e infra-estrutura - especialmente em mobilidade, banda larga e nuvem - estão permitindo que a indústria de comunicações e outros setores façam melhores negócios, aumentem a eficiência, melhorem a experiência do usuário e capturem novas oportunidades. ”
A Ericsson possui uma das carteiras de patentes mais fortes da indústria, com uma contagem total de mais de 39.000. A I & D está no centro do nosso negócio e aproximadamente 23.700 funcionários são dedicados às nossas atividades de P & D. Este compromisso com a I & D nos permite avançar com a nossa visão de uma Sociedade em Rede - onde todos e tudo esteja conectado em tempo real - permitindo novas maneiras de colaborar, compartilhar e se informar.
Dados de 2015 (milhões de euros):
Receita: 24.895
Lucro Bruto: 8.653
Lucro Operacional: 221,73
ZTE:
A ZTE Corporation é líder mundial em telecomunicações e tecnologia da informação. Como parte da estratégia de tecnologias de comunicação móvel de informação da ZTE (M-ICT), a empresa está empenhada em fornecer inovações integradas de ponta a ponta para oferecer excelência e valor aos consumidores, transportadoras, empresas e clientes do sector público em todo o mundo, E produtividade. Fundada em 1985, a ZTE está listada nas Bolsas de Valores de Hong Kong e Shenzhen. Em 2015, a ZTE alcançou uma receita anual de mais de RMB 100 bilhões pela primeira vez, com um aumento de 21,8% no lucro líquido, para 3,21 bilhões de RMB, impulsionado por novas operações, incluindo semicondutores e a Internet das Coisas.
Com a mais completa gama de produtos e soluções de ponta a ponta da indústria, a ZTE oferece serviços de ponta sem fio, acesso e portador, de valor agregado, terminais e serviços gerenciados para operadoras de telecomunicações, além de soluções de TIC para empresas e agências governamentais. As capacidades avançadas da ZTE permitem que os principais operadores de telecomunicações e as empresas Fortune 500 em mais de 160 países alcancem seus objetivos de negócios e aumentem a competitividade. Além disso, a aclamada série de smartphones e dispositivos móveis AXON, Blade e SPRO da ZTE são escolhidos pelos consumidores em todo o mundo.
A ZTE acredita na inovação tecnológica como um valor central da empresa, investindo mais de 10% da receita anual em P & D. A empresa criou 20 centros de P & D de última geração na Ásia, América do Norte e Europa e emprega mais de 30.000 profissionais de pesquisa no desenvolvimento de tecnologias de próxima geração, incluindo a 5G, a Internet das Coisas, NFV, SDN, Cloud Computing, Big Data e Smart City. ZTE apresentou pedidos para mais de 66.000 patentes, com mais de 24.000 concedidos. Desde 2010, a ZTE foi classificada entre as Top-3 do mundo para pedidos de patentes no âmbito do Tratado de Cooperação em Patentes (PCT) a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Como membro do Pacto Global da ONU, a ZTE está comprometida com uma visão de desenvolvimentoequilibrado e sustentável nas áreas social, ambiental e econômica. Promovendo a liberdade de comunicação em todo o mundo, a empresa incorporou inovação, convergência tecnológica e o conceito de "ir verde" para o ciclo de vida do produto. Isso inclui R & D, produção, logística e atendimento ao cliente. A empresa também está empenhada em maximizar a eficiência energética e minimizar as emissões de carbono.
Com a Responsabilidade Social Corporativa (RSE) uma das principais prioridades da empresa, a ZTE desempenhou um papel ativo nos esforços de socorro após eventos como o terremoto de 2015 no Nepal. A ZTE também criou o ZTE Special Children Care Fund, o maior fundo de caridade do seu tipo na China.
Para o futuro, a ZTE está empenhada em prosseguir a estratégia M-ICT da empresa em conjunto com os seus clientes e parceiros e impulsionar as inovações em telecomunicações e TIC a nível mundial à medida que as necessidades de negócio e tecnologia da indústria continuam a evoluir.
Dados da empresa (2015):
Receita: 13.479
Lucro Bruto: 4.182,20
Lucro Operacional: 43,115
Condicionantes Internos
Nokia Corporation é uma empresa com sede em Espoo na Finlândia, fundada por Fredrik Idestam, em 1865, como uma fábrica de papel e tendo atuado durante sua história em várias áreas: produção de borracha, energia elétrica, cabos, aparelhos eletrônicos e calçados. 
Foi em 1981 que começou a virada que transformaria a Nokia em um nome conhecido no mundo inteiro: investir na então novíssima tecnologia da telefonia móvel e, com a explosão do mercado de celulares, a empresa ganhou o planeta. A Nokia possui estrutura organizacional bem definida, com visão, missão e valores. A visão e missão da Nokia apresentam-se de forma integrada, ou seja, sob a ótica de um mundo em que conectar as pessoas ao que importa para elas significa lhes dar o poder de aproveitar o melhor de cada momento.
A Nokia é composta por três empresas: 
a) Dispositivos e Serviços; 
b) Here (anteriormente Location&Commerce);
c) Nokia Siemens Networks. A empresa também atua por meio de quatro unidades de negócio: 
i) telefones celulares (mobile Phone): dispositivos móveis centrados em voz; 
ii) Multimídia (Multimedia): dispositivos móveis avançados e aplicativos; 
iii) Soluções para Empresas (Enterprise Solution): produtos e soluções para mercados corporativos; e 
iv) Redes (Nokia Siemens Networks): equipamentos, sistemas e soluções para operadores de telecomunicações
 A empresa centra-se na alavancagem de inovação e força nos mercados em crescimento para proporcionar às pessoas uma experiência de internet acessível em seu dispositivo móvel. A Nokia cria produtos para três segmentos de consumidores denominados: primeiro, recurso e smart.
Primeiro: o consumidor-alvo que a Nokia denomina primeiro é alguém que busca sua primeira experiência móvel; 
Recurso: o consumidor-alvo denominado recurso é alguém que procura um produto que oferece bons recursos básicos e de qualidade, boa vida útil da bateria, acesso fácil à internet; 
Smart: o consumidor-alvo para o denominado smart é alguém que procura um smartphone acessível cujo hardware, software e serviços são otimizados e não comprometidos por pontos de preços baixos. 
A Nokia teve reduzida sua participação no mercado mundial de 35,8% para 30%, no primeiro trimestre de 2005, e ações com queda de 14%, em vista das agressivas concorrências asiáticas e americanas no mercado de celulares. 
Diante da pressão, a Nokia começou a produzir 21 novos modelos de celulares, cujo objetivo era aumentar sua participação no mercado. A agressividade mercadológica da Apple no mercado de celulares, exigiu da Nokia o desenvolvimento de inovações tecnológicas, visando ser competitivo frente ao elevado crescimento das vendas de iPhones. A Nokia teve dificuldades em ajustar sua tradicional cultura corporativa à competição globalizada já instalada no segmento de celulares.
Objetivos
Diminuir a emissão de resíduos: Em 2015, geramos um total de 4.800 toneladas de resíduos, que é 31% menor do que em 2014. No entanto, o
volume de nossos resíduos que foi enviado para um aterro aumentou de 300 toneladas em 2014 para 400 toneladas métricas
o que significa que não foram tão eficientes na utilização de resíduos como em 2014.
Garantir nossos contratantes compreender os riscos relacionados ao seu trabalho e seguir nossas regras: Na Nokia Networks, funcionários e prestadores de enfrentar riscos inerentes ao instalar e manter equipamentos e na construção de estações de base em nome de nossos clientes. 
Portanto, a saúde e desempenho de segurança, como bem como o cumprimento dos nossos empreiteiros, são fatores críticos para o nosso desempenho geral. Pelo terceiro ano consecutivas não houve mortes de funcionários ou ferimentos graves. No entanto, lamentamos profundamente que seis empreiteiros perderam suas vidas durante a realização de trabalho em nome da Nokia durante 2015. Três dessas mortes foram relacionadas à acidentes rodoviários ocorridos em vias públicas.
Realização de auditorias em profundidade, em nossa cadeia de fornecimento. Para garantir que nossos fornecedores seguem os mesmos padrões éticos como nós, nós aumentamos nossas auditorias através do
scorecards EcoVadis, mas, ao mesmo tempo, o número de auditorias em profundidade no local diminuiu.
Definir metas de longo prazo
Nós não divulgamos metas de longo prazo para muitas das áreas neste relatório deste ano como a aquisição de
Alcatel Lucent e a integração relacionada terá impacto sobre a nossa definição de metas futuro. 
No entanto, nós realizamos um estudo científico definindo a metodologia para as nossas emissões de gases de efeito estufa para entender melhor o que nossa estufa
meta de redução de gás deve ser, a fim de fazer a nossa parte em manter o aquecimento global abaixo dos 2 ° C. “Para alcançar as oportunidades, nós estamos focando em nossa estratégia em quatro áreas: 
Liderança em infraestrutura de rede, móvel, fixa, redes IP e óptica, otimizada para e pela nuvem;
Expansão em acréscimos e ganhos de liderança de software para otimização de rede, inovação de serviço, e aumento da experiência do consumidor;
Diversificar através do fornecimento de desempenho de rede e flexibilidade para empresas de larga escala;
Aproveitamento de novas oportunidades de negócio criadas através da Internet das Coisas. ”
Estratégias
“Para alcançar as oportunidades, nós estamos focando em nossa estratégia em quatro áreas: 
Liderança em infraestrutura de rede, móvel, fixa, redes IP e óptica, otimizada para e pela nuvem;
Expansão em acréscimos e ganhos de liderança de software para otimização de rede, inovação de serviço, e aumento da experiência do consumidor;
Diversificar através do fornecimento de desempenho de rede e flexibilidade para empresas de larga escala;
Aproveitamento de novas oportunidades de negócio criadas através da Internet das Coisas. ”
Capital humano da empresa
Na Nokia, o fator humano é uma variável importante para compreensão e diagnóstico da estrutura da empresa. As relações de trabalho dentro da empresa são de natureza política, ou seja, a alocação para uma tarefa, o reconhecimento pelo trabalho e a promoção a um melhor carro dificilmente virão se o funcionário não tiver um colega em uma posição de decisão na empresa. 
O grupo analisou os principais nomes da empresa, sua banca de diretores executivos e fez um levantamento de todo o seu capital humano.
O gênio por trás da marca
Desde que assumiu, o novo presidente mundial da empresa, Olli-Pekka Kallasvuo, conhecido simplesmente por OPK, vive sob a sombra de Jorma Ollila, uma figura histórica na NOKIA. Como CEO de 1990 a 2006, comandou a transição da empresa de seu pior momento para sua época de glória. Ele sucedeu a Kari Kairamo, responsável pela trágica gestão da empresa nos anos 80. Foi uma época de expansão indiscriminada para novos campos, principalmente por meio de aquisições. O resultado da dispersão de receitas foi a maior crise da história da empresa, que culminoucom o suicídio de Kairamo, em 1988, e com a venda das unidades de televisores e computadores pessoais. 
Coube a Jorma Ollila, corajosamente, estreitar o foco em telecomunicações, uma área então deficitária na empresa. Essa decisão temerária deu origem à NOKIA que se conhece hoje. Seu sucesso naturalmente chamou a atenção do mundo corporativo e seu “passe” acabou parcialmente comprado, no ano passado, pela Shell. Desde então, acumula os cargos de presidente dos conselhos de administração das duas empresas.
Board of Directors
O grupo viu como uma única pessoa pode ter uma forte influência na estrutura da empresa, por isso decidimos identificar a diretoria executiva e os principais nomes a frente da empresa buscando entender como a cultura e o comportamento de cada um pode influenciar na estrutura organizacional da empresa
Risto Siilasmaa: Presidente do Board. 
Membro desde 2008. Presidente desde 2012. Presidente de Governança Corporativa e do Comitê de Indicação. Master of Science (Eng.), Universidade de Tecnologia de Helsinki, na Finlândia. Presidente e CEO da F-Secure Corporation 1988-2006.
Presidente do Conselho de Administração da F-Secure Corporation. Presidente do Conselho de Administração da Federação Finlandesa de Tecnologia Industries. Membro do Conselho de Administração da Confederação da Indústria Finlandesa (EK). Membro da Mesa Redonda Europeia de Industriais. Membro do Conselho de Administração da Alcatel Lucent SA.
Presidente do Conselho de Administração da Corporação: Elisa 2008-2012.
Olivier Pioub: Vice-Presidente.1958
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Nokia Corporation. Membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente desde 2016. Membro do Comitê de Pessoas e Comitê de Governança e Nomeação empresarial. Licenciado em Engenharia, École Centrale de Lyon, França.
Diretor-Presidente e Director da Gemalto N.V. 2006-2016. CEO da Axalto N.V. de 2004-2006. Com Schlumberger 1981-2004, incluindo cargos de gestão numerosas nas áreas de tecnologia, marketing e operações, na França e nos Estados Unidos.
Membro do Conselho de Administração da Gemalto N.V.
Membro do Conselho de Administração da Alcatel Lucent SA 2008-2016.
-Bruce Brown b. 1958
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2012. Presidente da Comissão de Pessoal. Membro do Comitê de Governança e Nomeação empresarial.
M.B.A. (Marketing e Finanças), Xavier University, Estados Unidos. B. S. (Engenharia Química), Instituto Politécnico da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Retirou-se da The Procter & Gamble Company em 2014. Chief Technology Officer da The Procter & Gamble Company 2008-2014. Vários cargos executivos e gerenciais em cuidados infantis, Feminino Cuidados e unidades Beauty Care da The Procter & Gamble Company desde 1980 nos Estados Unidos, Alemanha e Japão.
Membro do Conselho de Administração da Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa (A * STAR) em Cingapura. Membro do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Nomeação e Governança Corporativa da P. H. Glatfelter Company.
Louis R. Hughes b. 1949
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2016. Membro da Comissão de Auditoria.
Mestrado em Administração de Empresas, Universidade de Harvard, Graduate School of Business, nos Estados Unidos. Bacharelado em Engenharia Mecânica, General Motors Institute, agora Kettering University, Estados Unidos.
Presidente e Chief Operating Officer da Lockheed Martin em 2000. Vice-Presidente Executivo da General Motors Corporation 1992-2000. Presidente da General Motors Operações Internacionais 1992-1998. Presidente da General Motors Europe 1992-1994.
Presidente de Sistemas InZero (anteriormente GBS Laboratories) (EUA). Conselheiro Independente, Membro da Comissão de AkzoNobel de Auditoria. Conselheiro Independente e Presidente da Comissão de Auditoria, Finanças e Cumprimento da ABB. Assessor Executivo Partner of Wind Point Partners.
Membro do Conselho de Administração da Alcatel Lucent SA 2008-2016.
Jean C. Monty b. 1947
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2016. Membro da Comissão de Auditoria.
Bachelor of Arts, Collège Sainte-Marie de Montréal, Canadá. Master of Arts em Economia da Universidade de Western Ontario, Canadá. Master of Business Administration da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Presidente do Conselho e CEO da Bell Canada Enterprises até 2002. Presidente e CEO da Nortel Networks Corporation a partir de 1993.
Membro do Conselho de Administração da Bombardier. Membro do Conselho de Administração da Fiera Capital Inc.
Membro do Conselho de Administração da Alcatel Lucent SA 2008-2016. Elizabeth Nelson. 1960
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2012. Presidente da Comissão de Auditoria.
M.B.A. (Finanças), The Wharton School, Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos. B. S. (Foreign Service), Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
Vice-Presidente Executivo e Diretor Financeiro, Macromedia, Inc. 1997-2005. Vice-Presidente de Desenvolvimento Corporativo, Macromedia, Inc. 1996-1997. Vários papéis em Desenvolvimento Empresarial e Finanças International, Hewlett-Packard Company 1988-1996.
Presidente do Conselho de Administração da DAI. Director chumbo independente e Presidente da Comissão de Zendesk Inc. Membro do Conselho de Administração e Presidente da Comissão de Pandora mídia de Auditoria Fiscal.
Membro dos Conselhos de Administração da Brightcove, Inc. 2010-2014, SuccessFactors, Inc. 2007-2012 e Ancestry.com, Inc. 2009-2012. -Carla Smits-Nusteling b.1966
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2016. Membro da Comissão de Auditoria.
Ex-Diretor Financeiro da KPN, diretor não-executivo e investidor.
Mestre em Economia Empresarial, Erasmus University Rotterdam, na Holanda.
Mestrado Executivo de Finanças e Controle, Vrije University Amsterdam, na Holanda.
Membro do Conselho de Administração e Diretor Financeiro da KPN 2009-2012. Várias posições financeiras na KPN 2000-2009. Várias posições financeiras e operacionais em TNT / PTT Post 1990-2000.
Membro do Conselho Fiscal desde 2013 e Presidente da Comissão de ASML de Auditoria. Membro do Conselho de Administração desde 2013 e Presidente da Comissão de Auditoria e membro da Comissão de Vencimentos da TELE2 AB. Membro do Conselho de Administração da Fundação Instituto Unilever desde 2015. Lay juiz na Empresa Tribunal do Amsterdam Court of Appeal desde 2015.
-Kari Stadigh
b. 1955
CEO do Grupo e Presidente da Sampo plc.
Membro do Conselho de Administração da Nokia Corporation desde 2011. Membro do Comitê de Pessoas e Comitê de Governança e Nomeação empresarial.
Master of Science (Eng.), Universidade de Tecnologia de Helsinki, na Finlândia. Bacharel em Administração de Empresas, Escola Sueca de Economia e Administração de Empresas, Helsinki, Finlândia.
CEO adjunto da Sampo plc 2001-2009. Presidente do Sampo Life Insurance Company Limited 1999-2000. Presidente da Nova Life Insurance Company Ltd 1996-1998. Presidente e COO da Jaakko Pöyry Grupo 1991-1996.
Membro do Conselho de Administração e Presidente da Comissão de Risco do Conselho de Nordea Bank AB (publ). Presidente do Conselho de Administração da Se P & C Insurance Holding Ltd (publ) e Mandatum Life Insurance Company Limited. Membro do Conselho de Administração da Federação Finlandesa de Serviços Financeiros. Membro do Conselho de Administração da Waypoint Capital Group Holdings Ltd. Membro do Conselho de Administração da Niilo Helanderin säätiö.
Presidente do Conselho de Administração da Alma Media Corporation 2005-2011
Grupo de liderança da Nokia Corporation (executivos; indicados pelo Board)
	Nokia tem uma equipe de liderança de grupo que é responsável pela gestão operacional da Nokia. O Presidente e os membros da equipe de liderança de grupo são nomeados pelo Conselho. A Equipe de Liderança Grupo é presidido pelo Presidente e CEO. O Presidentee CEO direitos e responsabilidades incluem aqueles atribuído ao Presidente de direito finlandês.
Os membros da equipe de liderança do Grupo Nokia são apresentados abaixo.
Rajeev Suri, presidente e Chief Executive Officer (CEO)
Anteriormente CEO da Nokia Soluções e Redes, outubro de 2009 a abril 2014. Entrou para a Nokia em 1995, e ocupou vários cargos de nível executivo na empresa
Bacharelado em Engenharia (Eletrônica e Comunicações), Instituto de Tecnologia de Manipal, Karnataka, na Índia.
Samih Elhage, presidente das Redes Móveis
Anteriormente Diretor Financeiro e de Operações, Soluções e Redes Nokia
Juntou NSN em 2012
Bacharelado em Engenharia Elétrica (telecomunicações), da Universidade de Ottawa, no Canadá. Bacharel em Economia da Universidade de Ottawa, no Canadá. Mestrado em Engenharia Elétrica (telecomunicações), École Polytechnique de Montréal, Canadá
Federico Guillén, presidente de redes fixas
Anteriormente Presidente de redes fixas, a Alcatel-Lucent
Entrou para a Nokia em 2016
Licenciado em Engenharia de Telecomunicações, ETSIT na Universidad Politécnica de Madrid, Espanha. Mestrado em Comutação & Comunicação Arquiteturas, ETSIT na Universidad Politécnica de Madrid, Espanha. Mestrado em Gestão Internacional, ESC Lyon e Alcatel, France.
Basil Alwan, presidente / Redes Ópticas IP
Anteriormente Presidente do IP roteamento e transporte, a Alcatel-Lucent
Entrou para a Nokia em 2016
Bacharel em Engenharia da Computação, Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos.
Bhaskar Gorti, presidente de aplicações e Analytics
Anteriormente presidente de plataformas IP, a Alcatel-Lucent
Entrou para a Nokia em 2016
Mestre em Engenharia Elétrica pela Virginia Polytechnic Institute e State University, Blacksburg, Estados Unidos. Bacharel em Tecnologia e Engenharia Elétrica do Instituto Nacional de Tecnologia, Warangal, Índia.
Timo Ihamuotila, Chief Financial Officer (CFO)
Anteriormente Vice-Presidente Executivo e Chief Financial Officer Group, Nokia. Com o Nokia 1993-1996, reuniu 1999
Master of Science (Economia), Escola de Economia de Helsinki, na Finlândia. Licenciatura em Ciências (Finanças), Escola de Economia de Helsinki. Finlândia.
Hans-Jürgen Bill, Diretor de Recursos Humanos (CHRO)
Anteriormente Vice-Presidente Executivo, Recursos Humanos, Nokia
Juntou NSN em 2007
Diploma em Telecomunicações pela Universidade de Deutsche Bundespost, Dieburg / Darmstadt, Alemanha. Diploma em Economia pela Universidade de Ciências Aplicadas, Pforzheim, Alemanha.
Kathrin Buvac, Chief Strategy Officer (CSO)
Anteriormente Vice-Presidente de Estratégia Corporativa, Nokia Networks
Juntou NSN em 2007
Mestrado em Sistemas de Informação Empresariais pela Universidade de Educação Cooperativa, Alemanha. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Aberta, Londres, Reino Unido.
Ashish Chowdhary, Chief Operations Officer Cliente (CCOO)
Anteriormente EVP e diretor de negócios da Nokia Networks
Entrou para a Nokia em 2003
MBA, Wharton School, Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, Estados Unidos. MS Ciência da Computação, Universidade Emory, Atlanta, Estados Unidos. BA Matemática da Universidade de Delhi, na Índia.
Barry French, Chief Marketing Officer (CMO)
Anteriormente Diretor de Marketing e Vice-Presidente Executivo de Marketing e de Assuntos Corporativos, Nokia
Entrou para a Nokia em 2006
Mestrado em Relações Internacionais da Escola de Assuntos Internacionais e Públicos, Nova Iorque, Estados Unidos da Universidade de Columbia.
Marc Rouanne, Chief Innovation & Operating Officer (CIOO)
Anteriormente Vice-Presidente Executivo, banda larga móvel, a Nokia Networks. Entrou para a Nokia em 2008
Ph.D. na Teoria da Informação da Universidade de Notre Dame, Indiana, Estados Unidos. diploma de engenharia em Processamento de Sinais de SUPELEC, França. Licenciatura em Ciência da Computação pela Université d'Orsay, França.
Maria Varsellona, ​​Diretor Jurídico (CLO)
Anteriormente Vice-Presidente Executivo e Diretor Jurídico, Nokia
Juntou NSN em 2013
Licenciado em Direito pela Universidade de Palermo (Juris Doctor), Itália.
Vimos que os grandes executivos a frente da Nokia são extremamente diversos, das mais diferentes localidades e formação. Acreditamos que isso de certa forma contribui para o crescimento da empresa.
10 maiores investidores FINLANDESES (dados de 29/09/2016)
Os investidores influenciam muita a estrutura organizacional da empresa, uma vez que eles podem, através dos mecanismos de governança, pressionar a diretoria executiva para priorizar os interesses dos acionistas, que muitas vezes podem não ser os mais benéficos para os atuais gestores.
1° KESKINÄINEN TYÖELÄKEVAKUUTUSYHTIÖ VARMA: Seguradora de pensões finlandesa
2° Nokia OYJ: Divisão de telecomunicações da Nokia; Própria Nokia
3° SCHWEIZERISCHE NATIONALBANK: Banco Suíço
4°KESKINÄINEN ELÄKEVAKUUTUSYHTIÖ ILMARINEN: Companhia de pensão empregatícia
5° VALTION ELÄKERAHASTO: Fundo de pensões do Estado Finlandês
6° KESKINÄINEN TYÖELÄKEVAKUUTUSYHTIÖ ELO: Companhia de Seguros de Pensão Mútua
7°SVENSKA LITTERATURSÄLLSKAPET I: Sociedade de literatura sueca na Finlândia
8°LIVAL OY AB: Empresa de iluminação residencial e comercial
9° FOLKETRYGDFONDET: Fundo de pensões do governo da Noruega
10° SIJOITUSRAHASTO NORDEA SUOMI: Rede de Bancos suecos
10 maiores investidores MUNDO (Nasdaq)
321 Institutional Holders
252,242,473 Total Shares Held
1°FRANKLIN RESOURCES INC: Holding, que compreende o Franklin Templeton Investments, uma firma global de investimentos
2° FOLKETRYGDFONDET: Fundo de pensões do governo da Noruega
3° ARIEL INVESTMENTS, LLC: Companhia de Investimentos Minoritária
4° Renaissance Technologies LLC: Firma administrativa de investimento
5° LEVIN CAPITAL STRATEGIES, L.P.: Empresa de Investimentos
6° BRANDES INVESTMENT PARTNERS, LP: Consultoria de Investimentos
7° WADDELL & REED FINANCIAL INC: Empresa americana de Gestão de Ativos e Planejamento Financeiro
8° THORNBURG INVESTMENT MANAGEMENT INC: Gestora de Investimentos
9° EMERALD ACQUISITION LTD.: Empresa de Gestão de Ativos Financeiros
10° BLACKROCK ADVISORS LLC: Empresa de Planejamento Financeiro e Gestão de Investimentos.
Dados gerais sobre os funcionários da empresa:
Nome da empresa: Nokia Corporation
Número de Funcionários: 56.690 funcionários em todo o mundo
Número de Funcionários da América Latina: 2.481 funcionários
Caracterização dos Componentes 
Correa (2005) apud OLIVARES (1999:15-16) salienta que os componentes da estrutura organizacional são critérios intrínsecos ao desenho de uma estrutura, que constituem fatores, em nível micro, de influência particular no desenho de cada e que interagem entre si e com os condicionantes de forma constante e dinâmica. Ademais, eles podem ser administrados em condições de certeza, valorizando, sobretudo, o critério do conhecimento técnico.
Os componentes que são citados tanto por (Olivares, 1990) quanto por (Oliveira, 2004) são os sistemas de responsabilidade, autoridades, comunicação e decisão.
Sistema de Responsabilidade
	O sistema de Responsabilidade refere-se à atribuição das tarefas dentro da organização. Iremos coletar as informações relativas a quem na hierarquia da empresa é o responsável por tal atividade. A seguir iremos abordar o escopo das principais atividades concernentes a este sistema.
	Segundo Correa e Castro apud Oliveira, as competências do Sistema de Responsabilidade são: departamentalização, definição da Linha e assessoria, atribuição das unidades organizacionais.
	Na empresa analisada, o Sistema de Responsabilidade é exercido pelo Diretor de Área. Ele tem o poder para alocar trabalhadores em diferentes projetos e/ou áreas, definir o líder do projeto e seus assessores e moldar e supervisionar as Unidades Organizacionais abaixo dele.
Sistema de Autoridade
Autoridade pode ser definida como o direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer. Dentro de uma organização, o Sistema de Autoridadedita como este poder é distribuído ao longo da estrutura da organização. 
A autoridade pode ser formal ou informal. A autoridade formal é imposta pela hierarquia dentro da empresa. Já a informal pode ser classificada como “adquirida” pois provém de meios informais, como relacionamentos informais com outros funcionários ou status.
Analogamente ao Sistema de Responsabilidade, o Sistema de Autoridades possui incumbências específicas, como Delegação, Centralização e Descentralização, Cadeia de Comando e Amplitude de Controle.
Devido ao fato da estrutura da empresa ser diretiva e do poder ser exercido de cima para baixo, passando dos níveis de gerenciamento até as funções técnicas e administrativas, pode-se afirmar que a autoridade é exercida pelos gerentes de nível alto.
Sistema de Comunicações
Sistema de Comunicações centraliza a passagem das informações que permite o funcionamento eficiente e eficaz da organização. Estas informações podem disseminar-se formalmente, através dos meios pré-estabelecidos e controlados pelos gestores da organização, ou informalmente, através de redes estabelecidas pelos funcionários da organização, das quais os gestores não possuem controle.
Alguns itens que fazem parte deste Sistema são: orçamentos, plano estratégico, e-mails, memorandos, formulários (formais), e mensagens de texto, conversas paralelas, discussões em momentos de happy hour e conversas pessoais (informais).
Segundo (Seiffert e Costa, 2007), uma das desvantagens da organização matricial é a “insegurança gerada pela incerteza da continuidade do trabalho após o término do projeto que está sendo executado”; pelo fato da Nokia se organizar de tal forma, essa necessidade de segurança é suprida através de meios de comunicação informal, como conversas fora do ambiente de trabalho, rádio-peão e redes sociais. Portanto, dentro a Nokia Corporation, o sistema de comunicação é informal. 
Estrutura Organizacional atual
 
Parte II - Análise da Estrutura
	A Nokia recentemente adquiriu a Alcatel-Lucent, uma empresa de tecnologia com algumas áreas de atuação comuns. Ambas as empresas são multinacionais, presentes em mais de 100 países. A negociação da aquisição foi anunciada em 15 de abril de 2015, e foi finalizada no começo de 2016. Segundo divulgado em seu site corporativo, a Alcatel-Lucent apresentou uma receita de 14.275 milhões de euros, enquanto que a Nokia apresentou 12.500 milhões de euros. Este fato torna difícil o entendimento de como e por qual motivo a Nokia comprou a Alcatel-Lucent. Também, apenas através destes dados torna-se difícil deliberar por que a Alcatel-Lucent aceitou ser comprada por uma empresa de menor receita. 
	Ao atentar para o lucro operacional e para o valor das ações da Alcatel-Lucent, temos uma pista do real motivo da aquisição. Enquanto a Nokia apresentou um lucro operacional de 1.688 milhões de euros, a Alcatel-Lucent apresentou um prejuízo de 678 milhões de euros. Paralelamente, as ações ordinárias e preferenciais da Nokia, renderam, na época, 0,16 euros e 0,10 euros, respectivamente, enquanto que as da Alcatel-Lucent, além de não gerar dividendos, desvalorizaram-se 0,08 euros cada.
Assim, com a aquisição, a Alcatel-Lucent sofreu dois impactos: um estrutural, e o outro, organizacional. A cultura da Nokia foi forçada para dentro da Alcatel-Lucent. Segundo o depoimento de um funcionário, no “day one”, que é o dia imediatamente posterior à aquisição, a mudança foi anunciada da seguinte forma: “Agora a Alcatel-Lucent é Nokia”. Não houve uma preparação prévia dos funcionários, nem uma educação quanto à cultura da nova empresa em que estavam inseridos, e nem mesmo uma sabatina de perguntas para que os colaboradores identificassem e assimilassem as bases e os parâmetros da Nokia.
O outro impacto, o organizacional, foi ocasionado pelo desmembramento da estrutura anterior da Nokia, juntamente com o insertado de partes da estrutura da Alcatel-Lucent na estrutura da Nokia segundo lhe convinha. Assim, as áreas de atuação similares foram alocadas conjuntamente sob o mesmo Diretor de Área. Não foi divulgada pela Nokia uma estrutura pós-compra de seu negócio que envolvesse as áreas da Alcatel-Lucent integradas às suas, portanto foi necessário ao nosso grupo, a partir da antiga estrutura da Nokia, enxertar os “galhos” da Alcatel-Lucent na “árvore” da Nokia. Ambos impactos causaram confusão aos funcionários da Alcatel-Lucent, gerando falta de clareza quanto aos objetivos da empresa a médio e longo prazo, quanto à hierarquia e a rede de comando, ao sistema de comunicação e feedback, e, principalmente, quanto ao seu futuro dentro da empresa. Todos estes fatores levaram a consequências conhecidas, como insatisfação, desmotivação e absenteísmo. 
Portanto, a imagem da estrutura atual da empresa após a compra foi desenvolvida por nosso grupo através da análise da hierarquia no site da empresa e do Relatório Anual do último ano. Após a montagem da estrutura atual, concluímos que a empresa possui um sistema complexo de agrupamento dos cargos, compreendendo as funções Divisional, Geográfica, Funcional e Matricial. Iremos analisar mais profundamente cada agrupamento e sua função e papel dentro da companhia.
A Nokia, após a fusão, se mostrou extremamente desorganizada. Ela ainda não transmitiu sua cultura para os funcionários vindos da Alcatel, nem divulgou sua nova estrutura. Uma das consequências dessa falta de organização formal é a subordinação de um grupo de funcionários localizados na Anchieta à um diretor Regional no Rio de Janeiro, que se reporta para um diretor regional finlandês, este que se reporta ao diretor de produto que está na Finlândia. 
A seguir a estrutura organizacional da empresa e análise de sua estrutura:
Conselho e Presidência:
O presidente da empresa é subordinado ao Conselho Administrativo, onde estão compreendidos os shareholders. Prontamente, nota-se que o número de subordinados diretos ao presidente é bastante alto: sete diretores funcionais e cinco diretores de áreas por produto. Além da provável sobrecarga gerada no presidente, a hierarquia entre os dois grupos não é clara, ocasionando, possivelmente, perda de tempo com comunicação e alinhamento das responsabilidades e campos de influência de cada diretor. 
Além disso, como apresentado anteriormente, a estrutura atual da Nokia é composta por três tipos de divisão: a divisional por produto, em que cada linha produzida pela empresa é dividida em um departamento responsável em sua matriz na Suécia; a funcional, em que cada área interna da empresa (finanças, operações, marketing, etc.) tem seu responsável geral também na matriz da organização; a geográfica, em que as estratégias por produtos definidas na matriz são acatadas e a fabricação é feita regionalmente em cada continente e país em que a Nokia é presente; e a matricial, em que os produtos fabricados em cada país são divididos em projetos separados de subprodutos. 
Descrição dos Assuntos Teóricos
A teoria de estrutura organizacional utilizada para a análise da empresa em questão se baseia em diversas maneiras de se relacionar diferentes componentes importantes em uma cadeia produtiva, seja ela de produto ou serviço. 
	Não existe um modelo ideal, nem mesmo um que seja melhor ou pior, isoladamente falando. Todos têm suas vantagens e desvantagens e podem se mostrar adequados em maior ou menor grau dependendo da situação, da empresa e do mercado. Aqui serão expressas algumas dessas formas de se organizar a estrutura de uma empresa, em especial as que já são encontradas na empresa analisada, bem como suas forças e fraquezas. 
	Empresas grandes, como a analisada em nosso trabalho, costumam se utilizar de mais de uma estrutura, uma vez que atuam em diversas unidades de negócios diferentes com características peculiares geográficas, culturais, etc. Dessa forma, a estrutura organizacional é uma só, mas suas diversas variações utilizadas em cada parte da empresa são chamadas de agrupamento. 
Tipos de Estrutura Organizacional
Estrutura organizacional é

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