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EAD 335 ESTRUTURA DE CAPITAL E FONTES DE FINANCIAMENTO Profa. Rosana Tavares AULA 5 2º sem. 2016 rosana@usp.br FONE: 3091 6077 SALA: G-168 Atendimento extraclasse: quinta-feira, das 16 às 18h, na sala G-168. Atendimento em outros horários, mediante agendamento. 2 Leituras para as aulas 5 e 6: • Básica – ROSS, S; WESTERFIELD, R; JAFFE, J; e LAMB, R. Administração financeira: corporate finance. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. Capítulo 16. Estrutura de capital: conceitos básicos Capítulo 17. Estrutura de capital : limites para o uso de dívida Ou – ROSS, S; WESTERFIELD, R; JORDAN, B; e LAMB, R. Fundamentos de administração financeira. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Capítulo 16. Alavancagem financeira e política de estrutura de capital 3 Leituras para as aulas 5 e 6: • Complementar – BREALEY, R; MYERS, S; ALLEN, F. Princípios de finanças corporativas. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Capítulo 17. A política de endividamento tem importância? Capítulo 18. Quanto uma empresa deve pedir emprestado? – BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter. Finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009. Capítulo 14. Estrutura de capital em um mercado perfeito Capítulo 15. Endividamento e impostos Capítulo 16. Dificuldades financeiras, incentivos gerenciais e informação A estrutura do balanço 4 Circulante Não circulante Circulante Não circulante Patrimônio Líquido Liquidez (+) (-) Rentab. (-) (+) Exigibil. (+) (-) Custo (-) (+) ATIVO PASSIVO Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Uma visão operacional do balanço 5 Circulante (financeiro) - Caixa/bancos - Aplicações financ, etc Circulante (financeiro) - Empréstimos - Duplic.descont., etc Circulante operacional - Clientes - Estoques - ... Não circulante -Cliente (longo prazo) - Imobilizado, etc Ativo Passivo Circulante operacional - Fornecedores - Salários e encargos - ... Não circulante Patrimônio líquido A exclusão das contas financeiras é um procedimento padrão nos trabalhos de valuation Diferença entre ativo circulante operacional e passivo circulante operacional = capital de giro líquido Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor contábil 6 O valor de uma empresa pode ser visto como... ... a soma dos seus ativos: Capital de giro líquido + Ativos fixos Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor contábil 7 O valor de uma empresa pode ser visto como... ... a soma dos seus ativos: Capital de giro líquido + Ativos fixos a soma dos seus passivos: Capital de terceiros + Capital próprio Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Por um lado: decisões de investimento • Assumindo que o objetivo central da firma é crescer (criando valor, evidentemente), que projetos a empresa deve buscar? – Crescimento interno (vegetativo) abrindo novas fábricas? – Crescimento externo por meio de aquisições? – Investimentos em pesquisa & desenvolvimento? – ... 8 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Por outro lado: decisões de financiamento • Aqueles investimentos exigem recursos • Então, qual a fonte mais apropriada? Além disso, que modalidade de cada tipo de fonte é mais apropriada? – Recursos internos (caixa, redução de dividendos...) – Endividamento (debêntures, empréstimos bancários...) – Ações (ordinárias ou preferenciais) • O que aconteceria se a empresa usasse a fonte errada de financiamento? – Por exemplo: seria viável financiar projetos de P&D com dívidas??? 9 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Como avaliar as decisões financeiras? • Crescimento exige planejamento • Planejamento financeiro envolve análise de alternativas de investimento – Restrição orçamentária escolhas de projetos • Parâmetro financeiro para a decisão: VALOR! 10 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Itens do fluxo de caixa 2015 2016 2017 2018 2019 Lucro oper.(depois do IR) 25.000 26.250 27.563 28.941 30.388 [+] Depreciação 1.250 1.300 1.352 1.406 1.462 [-] Investimentos -1.500 -1.560 -1.622 -1.687 -1.755 [+/-] Variação do capital de giro -250 -263 -276 -289 -304 Fluxo de caixa (para a empresa) 24.500 25.727 27.016 28.370 29.791 Fluxo de caixa 2015 20.593 Fluxo de caixa 2016 18.177 Fluxo de caixa 2017 16.044 Fluxo de caixa 2018 14.162 Fluxo de caixa 2019 12.500 Perpetuidade 65.892 Valor total do ativo 147.368 Valores presentes - ano base 2014 Exemplo de valuation A planilha abaixo mostra um exemplo de fluxo de caixa descontado utilizando-se uma taxa = 18,97% ao ano 11 ... 𝟐𝟓. 𝟕𝟐𝟕 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟖𝟗𝟕)𝟐 𝟐𝟗. 𝟕𝟗𝟏/𝟎, 𝟏𝟖𝟗𝟕 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟖𝟗𝟕)𝟓 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor da firma Valor das ações Valor da dívida O valor da firma e o modelo de fluxo de caixa descontado 12 Fonte: Adaptado de Copeland, Koller e Murrin (2000) Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor de mercado 13 Valor de Mercado Expectativa dos investidores em relação ao F.C. futuro Preço da ação x Quantidade de ações Parâmetro importante para as decisões da firma Valor de mercado incorpora todas as informações que possam afetar o fluxo de caixa futuro (Mercado eficiente) Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor Intrínseco Fluxo de caixa descontado Valor intrínseco X valor de mercado 14 Valor de Mercado Expectativa dos investidores O valor de mercado deveria refletir o valor intrínseco, mas nem sempre isso acontece... Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Valor contábil, de mercado e intrínseco 15 Valor de mercado: preço das ações na Bolsa (expectativa dos investidores em relação à capacidade de geração de caixa no futuro) Valor intrínseco: capacidade de geração de fluxo de caixa futuro (fluxo de caixa descontado) Valor contábil: Balanço patrimonial Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 231,8 419,9 651,7 0 100 200 300 400 500 600 700 Valor contábil (ativo total) Valor "Intangível" Valor de mercado total (equity + dívidas) Apple em set/2014 (US$ bilhões) 16 Market-to-book ratio Valor mercado/contábil 651,7 231,8 = 2,81 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. Endividamento a valores de mercado 17 O cálculo do endividamento pela análise tradicional de balanços esconde uma armadilha: se valor de mercado for maior que valor contábil, utilizar dados contábeis pode superestimar o nível de endividamento e vice-versa: Capital de terceiros R$ 10 milhões Patrimônio líquido R$ 15 milhões Endividamento contábil: 40% milhões 25 milhões 10 Capital de terceiros R$ 10 milhões Valor de mercado das ações R$ 40 milhões Endividamento a valores de mercado: 20% milhões 50 milhões 10 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 18 A decisão de estrutura de capital altera o risco financeiro da empresa. Estrutura ótima de capital = proporção de recursos de terceiros que maximiza a riqueza dos acionistas (valor da empresa). Existe a estrutura ótima? Basicamente duas correntes de estudos, não conclusivos: Convencional: aceita a existência da estrutura ótima de capital Modigliani & Miller (MM): rejeita a existência da estrutura ótima de capital Estrutura de Capital 19 Teoria Convencional Mediante uma combinação adequada de fontes de financiamento, a empresa pode definir o valor mínimo para seu custo total. Ou seja, a empresa pode alcançar sua estruturaótima de capital, na qual minimiza seu custo de capital (WACC) e maximiza a riqueza do acionista. A empresa pode elevar seu endividamento até certo ponto ótimo, onde o valor do WACC é mínimo. Acréscimos na participação de terceiros determinarão acréscimos marginais maiores no custo total. 20 Ex. Projeto a ser financiado em até 80% com recursos de terceiros: P / (P+PL) ke ki (após IR) WACC 0% 12,0% 7,0% 12,0% 20% 12,4% 7,2% 11,4% 40% 12,9% 7,7% 10,8% 60% 14,1% 9,8% 11,5% 80% 17,6% 13,1% 14,0% Até 40% de endividamento, o custo total de capital se reduz, indicando crescimento de riqueza agregada. A partir desse ponto, o custo de capital apresenta uma tendência de crescimento, reduzindo a atratividade da decisão. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 21 Teoria de Modigliani e Miller (MM) – SEM impostos MODIGLIANI, Franco; MILLER, Merton. The cost of capital, corporation finance and the theory of investment. American Economic Review. V.48, June 1958. O custo total de capital não se altera mesmo que se verifiquem modificações na composição de sua estrutura de financiamento. (WACC constante) Não há estrutura ótima de capital e, consequentemente, o WACC e o valor da empresa permanecem inalterados qualquer que seja a proporção de recursos de terceiros. A proposição I de Modigliani e Miller (MM) Dívida $ 30 mil Capital próprio $ 70 mil Um exemplo da proposição I de MM 22 O carro pode ter um valor de mercado de R$ 100 mil Nesse exemplo, não importa como você financia a compra do seu carro. O valor de mercado do carro continuaria o mesmo Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 23 Merton H. Miller (1923-2000) Franco Modigliani (1918-2003) Franco Modigliani e Merton Miller receberam o Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho em economia financeira, incluindo suas proposições sobre estrutura de capital. Modigliani recebeu o Prêmio em 1985 por seu trabalho sobre economias pessoais e por seus teoremas sobre estrutura de capital com Miller. Miller recebeu o Prêmio em 1990, juntamente com Harry M. Markowitz e William F. Sharpe, por sua análise da teoria de carteiras e estrutura de capital. A proposição I de Modigliani e Miller (MM) • Em 1958, Modigliani e Miller propuseram que a estrutura de capital é irrelevante para a determinação do valor da firma – Para eles, o valor da firma seria determinado pela qualidade das decisões de investimento – O valor da firma independe de sua estrutura de capital – Portanto, as decisões de financiamento não afetariam o valor da firma • A proposição de irrelevância foi construída com a suposição de um mercado perfeito, isto é: – Ausência de impostos – Ausência de custos de falência e de transação – Eficiência de mercado e informações simétricas – A política de investimento permanece constante 24 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 25 P/(P+PL) PL/ (P+PL) Ki (antes do IR) Ke WACC 0 100 0,08 0,100 10 10 90 0,08 0,102 10 20 80 0,08 0,105 10 30 70 0,08 0,109 10 40 60 0,08 0,113 10 50 50 0,08 0,120 10 60 40 0,08 0,130 10 70 30 0,08 0,147 10 80 20 0,08 0,180 10 90 10 0,08 0,280 10 Premissa: investidores aumentam Ke à medida em que endividamento aumenta. WACC não se altera. Portanto não há estrutura ótima de capital. WACC é constante e não influencia o valor da empresa. O valor presente dos benefícios futuros esperados de caixa é o mesmo, qualquer que seja a forma como o investimento é financiado. PLP P K PLP PL KWACC ie A proposição I de Modigliani e Miller (MM) 26 O valor de uma empresa é dimensionado com base no resultado operacional esperado, descontado a uma taxa de juros que reflete adequadamente a classe de risco da empresa. A forma como uma empresa decide se financiar é irrelevante para a sua avaliação. WACC nalxaOperacioFluxodeCai VV Lu 1958 = sem impostos, sem custos de falência 1963 = com impostos, sem custos de falência A proposição I de Modigliani e Miller (MM) 27 P/PL (Risco Financeiro) Custo (%) ke WACC k0 ki O retorno requerido pelo capital próprio é uma função do nível de endividamento. O custo de capital de ações alavancadas é igual ao custo de capital de ações não alavancadas mais um prêmio que é proporcional ao índice do valor de mercado de dívida / ações. duue kWACC PL P WACCk Custo de capital de empresas alavancadas: A proposição II de Modigliani e Miller (MM) 28 Certa empresa possui índice de capital de terceiros/ capital próprio (debt-equity ratio) igual a 2. Suponha que seu custo de capital de terceiros seja de 6% e seu custo de capital próprio seja de 12%. Suponha também que se a empresa emitir ações e utilizar os rendimentos para pagar sua dívida e reduzir seu índice de capital de terceiros/ capital próprio para 1, ela diminuirá seu custo de capital de terceiros para 5,5%. Com mercados de capitais perfeitos, que efeito essa transação terá sobre o custo de capital próprio e WACC? %8%6 21 2 %12 21 1 xxWACC Com mercado perfeito, o WACC não se altera com a mudança da estrutura de capital. Assim: %5,10%)5,5%8( 1 1 %8 duue kWACC PL P WACCk A redução da alavancagem fará com que o ke caia para 10,5% e o WACC permanece inalterado: %8%5,5 11 1 %5,10 11 1 xxWACC Exemplo: A importância das proposições de MM Evidentemente, as proposições de Modigliani e Miller consideram premissas que não pertencem, necessariamente, ao mundo real. Nesse caso, porque discutir essa proposição? • Ao indicar as condições sob as quais a estrutura de capital é irrelevante, MM também forneceram indícios sobre o que é necessário para que a estrutura de capital seja relevante e, portanto, afete o valor da empresa. • Modigliani e Miller ajudam a entender algumas falácias – Falácia do lucro por ação (LPA) – Falácia do custo médio ponderado de capital (WACC) – Entre outros aspectos.... 29 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. A falácia do LPA – Lucro por ação A dívida é uma opção melhor porque aumenta o lucro por ação – O lucro por ação aumenta quando o endividamento aumenta (verdadeiro) – As empresas deveriam se endividar para maximizar seu lucro por ação (falso: embora o lucro por ação aumente, o risco também aumenta). 30 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 31 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. EMPRESA COM 50% DE CAPITAL PRÓPRIO E 50% DE CAPITAL DE TERCEIROS DADOS Número de ações 500,00 Preço por ação ($) 10,00 Valor de mercado das ações 5.000,00 Valor de mercado da dívida 5.000,00 Juro à taxa de 10% 500,00 RESULTADOS Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 Resultados operacionais ($) 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 Juro ($) 500,00 500,00 500,00 500,00 Remuneração do capital ($) - 500,00 1.000,00 1.500,00 LPA - Lucros por ação ($) - 1,00 2,00 3,00 Retorno das ações (%) 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% As falácias do custo do capital (WACC) Falácia 2: o capital próprio é mais barato que o capital de terceiros – O fato da remuneração do acionista não estar explicitada (como nos contratos de dívida) não significa que ele não tenha custo! – Para um investidor, o risco de se conceder um empréstimo é menor do que o de comprar uma ação • Cláusulas contratuais da dívida garantem a remuneração do credor • O acionista tem direito ao caixa residual (o caixa residual é alto se a empresa tiver um bom desempenho) Falácia 3: como o endividamentoé mais barato (verdadeiro), a firma deveria se financiar apenas com dívidas (falso) – As dívidas tornam-se mais caras na medida em que o endividamento aumenta porque cresce o risco de falência – Isso é explicado pela hipótese de trade-off 32 Agradecimentos ao Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo. 33 Exercício 1: Suponhamos que a BDJ S.A. decida fazer uma reestruturação financeira envolvendo o aumento de seus $80 milhões de dívida existente para $125 milhões. A taxa de juros sobre a dívida é de 9% e não deve mudar. Os recursos serão utilizados para recompra de ações. No momento, a empresa tem 10 milhões de ações em circulação, e o preço da ação é $45. Para que a reestruturação aumente o ROE, qual é o nível mínimo do LAJIR que a administração da BDJ deve esperar? Ignore os impostos em sua resposta. ROSS, S; WESTERFIELD, R; JORDAN, B; e LAMB, R. Fundamentos de administração financeira. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Cap. 16. 34 Resposta do Exercício 1: Calcular o LAJIR no ponto de equilíbrio. Qualquer LAJIR acima desse ponto, a alavancagem financeira aumentará o LPA. Estrutura de capital antiga: despesa de juros são de $80 milhões x 0,09 = 7,2 milhões. Portanto ignorando os impostos, o LPA é (LAJIR - $7,2milhões) / 10 milhões. Nova estrutura de capital: despesa de juros são de $125 milhões x 0,09 = 11,25 milhões. Além disso, a dívida aumenta em $45 milhões. Esse montante é suficiente para a compra de $45 milhões/ $45 = 1 milhão de ações, deixando 9 milhões em circulação. Então, o LPA é (LAJIR - $11,25 milhões) / 9 milhões. Ponto de equilíbrio: (LAJIR – 7.200.000) / 10.000.000 = (LAJIR – 11.250.000) / 9.000.000 Portanto LAJIR = $47.700.000 e LPA = $4,05. Antiga Nova LAJIR 47.700 47.700 (-) DF (7.200) (11.250) LUCRO 40.500 36.450 n. Ações 10.000 9.000 LPA 4,05 4,05 LAJIR MAIOR LAJIR MAIOR LAJIR MENOR LAJIR MENOR LAJIR 60.000 60.000 40.000 40.000 (-) DF (7.200) (11.250) (7.200) (11.250) LUCRO 52.800 48.750 32.800 28.750 n. Ações 10.000 9.000 10.000 9.000 LPA 5,28 5,42 3,28 3,19 35 Exercícios 2 e 3: A Habitat S.A. tem um WACC de 16%. O custo da dívida é de 13%. Se o índice dívida / capital próprio for 2, qual é o seu custo do capital próprio? Ignore os impostos em sua resposta. ROSS, S; WESTERFIELD, R; JORDAN, B; e LAMB, R. Fundamentos de administração financeira. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Cap. 16. 2 - Proposição II – sem impostos: A Companhia GIP espera um LAJIR de $10.000 por ano para sempre. A GIP pode tomar empréstimos a 7%. Suponhamos que, no momento, a GIP não tenha dívidas e seu custo do capital próprio seja de 17%. Se a alíquota de imposto da pessoa jurídica for de 34%, qual é o valor da empresa? Qual será o valor se a GIP tomar um empréstimo de $15.000 e usar a receita para recomprar ações? 3 - Proposição I : 36 Respostas dos Exercícios 2 e 3: 2. %222%)13%16(%16 xkWACC PL P WACCk duue 3. Sem dívida, o WACC é 17%. Esse também é o custo não alavancado de capital. O fluxo de caixa após impostos é $10.000 x (1-0,34) = $6.600. Portanto, o valor é simplesmente Vu = 6.000 /0,17 = $38.823 Após a emissão de dívida, a GIP valerá os $38.823 originais mais o valor presente do benefício fiscal. De acordo com a Proposição I de MM com impostos, o valor presente do beneficio fiscal é D x IR, ou 15.000 x 0,34 = 5.100. A empresa vale 38.823 + 5.100 = $43.923
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