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Profª Ma. Luciane Katrine Aracaju 2017. COMUNICAÇÃO É IMPOSSÍVEL NÃO SE COMUNICAR: ATIVIDADE OU INATIVIDADE, PALAVRAS OU SILÊNCIO, TUDO POSSUI UM VALOR DE MENSAGEM. COMUNICAÇÃO • No decorrer da vida, o desenvolvimento da comunicação adquire maior complexidade pela própria necessidade de domínio da linguagem, leitura, processo de raciocínio, análise do mundo e de si próprio. A COMUNICAÇÃO EM NOSSA PROFISSÃO É FUNDAMENTAL COMUNICAÇÃO Processo de transmitir e receber mensagens por meio de signos sejam eles símbolos ou sinais. • A comunicação não se constitui só de palavras; • É preciso captar as mensagens, interpretá-las e potencializá-las. • É preciso descobrir as diferentes formas de linguagem, principalmente as não-verbais. • O sistema de comunicação só se concretiza, a partir de algum sistema de linguagem, representando um complexo de símbolos físicos. • A comunicação humana para ser estudada, precisa entender a relação entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e significado de suas palavras. O EMISSOR OU FONTE: é a pessoa, coisa ou processo que emite a mensagem. O TRANSMISSOR OU CODIFICADOR: é o equipamento que liga a fonte ao canal. •O CANAL: é o espaço situado entre o transmissor e o receptor. •O RECEPTOR OU DECODIFICADOR: é o equipamento que liga o canal ao destino. (ex: audição). •O DESTINO: é a pessoa, coisa ou processo para o qual a mensagem é enviada. TIPOS DE COMUNICAÇÃO 1-VERBAL – Refere-se às palavras expressas por meio da fala ou escrita. 2-NÃO-VERBAL – Ocorre por meio de gestos, silêncios, expressões faciais, postura corporal, etc... É o registro de informações, pensamentos, dúvidas e sentimentos. Representa um pensamento mais elaborado e transmite emoções. A equipe de saúde dispõe de um instrumento de comunicação escrita de enorme valor. • Acontece troca de informações entre os membros da equipe. • Quando bem usado, possibilita o cuidado contínuo, a avaliação e a qualificação da assistência. • Tem valor legal. • POR QUE GUARDAR? • Defesa do Hospital; • Defesa do paciente; • Defesa do médico; • Ensino e pesquisa; • Arquivo do paciente. • POR QUANTO TEMPO? • 10 anos no mínimo; • 21 anos no caso dos prontuários de Maternidade. •QUEM TEM ACESSO AO PRONTUÁRIO DO PACIENTE? •O paciente; •A equipe multidisciplinar que está prestando os cuidados aos pacientes; •Ao portador de ordem judicial com liberação de acesso ao prontuário. • PORTARIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Nº1.286 DE 26/10/93- ART.8º E Nº 74 DE 04/05/94. • 1. O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento. • 2. O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas. • 3. O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem- estar. • 4. O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo. • 10. O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis. • 13. O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. OS REGISTROS DEVEM SER: 1-Objetivos; 2-Completos; 3-Desprovidos de impressões pessoais; 4-Compreensível por todos; 5- Sem rasuras. • Solicitações escritas em repartições públicas, onde as pessoas escrevem com pressa suas solicitações. • Falta de preparo das FONTES para se comunicarem. Não são treinados para transmitir suas ideias e seus conceitos. • Falta de domínio da MENSAGEM. Muitos desconhecem o tema de que falam ou o conteúdo é confuso. “O mais importante é a mensagem do que o meio”. • Desconhecimento dos CANAIS e falta de treinamento para usá-los – e-mails, telefones, comunicações internas. • Falta de preparo dos RECEPTORES ou ignorá-los. As pessoas não são obrigadas a saber do que você está falando. • MEDO – medo de demonstrar ignorância, medo de desaprovação, medo de perder o status, medo de ser avaliado. • VALORES - educacionais, culturais e preconceitos – religião, sotaques, linguajar. • Natureza física (algum problema auditivo ou visual), • Psicológica e psiquiátrica (timidez, depressão, paranoia, esquizofrenia), • Social (posição na sociedade, status, hierarquia), • cultural (nível de escolaridade, ser de uma região ou país), • Gênero (masculino e feminino), • Idade (ser criança, ser idoso). • SEJA OBJETIVO Fale somente o que realmente importa na mensagem. • SEJA CLARO A falta de clareza compromete os resultados. Não esqueça de perguntar sempre: Você entendeu? Repita o que você entendeu. • SEJA PRECISO • A comunicação efetiva é bidirecional. • É necessário que haja respostas e validações das mensagens recebidas; • Precisamos levar em consideração a importância da linguagem corporal relacionada à proximidade, postura e contato visual. • A comunicação adequada é aquela que tenta diminuir conflitos, ,mal-entendidos e atingir objetivos definidos para a solução de problemas detectados na interação com o paciente (SILVA, 2008) Paciente Hospitalizado VINCULO DE CONFIANÇA COMPORTAMENTO EMPÁTICO
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