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Normas para Aulas Práticas LABORATÓRIO DE FARMACOGNOSIA Profª Marlene Neves Antunes Visando um melhor andamento das atividades práticas e a busca de resultados o mais precisos possível, as análises laboratoriais devem ser realizadas segundo critérios rigorosos. Os alunos deverão observar as seguintes normas gerais: 1. Observar e seguir rigorosamente o horário estabelecido para as atividades práticas de sua turma. A entrada do aluno ao laboratório ocorrerá somente com a presença do professor; 2. Os EPI’s são de USO OBRIGATÓRIO (jaleco mangas longas, sapatos fechados, meias e todo o vestuário branco); 3. Ao entrar no laboratório guardar seu material no local designado e lavar as mãos antes de utilizar os aparelhos; 4. Sobre as bancadas de trabalho somente deverão ser colocados o material de uso na aula (materiais de análise, de consulta e registro - caderno e lápis preto e de cores). 5. O aluno deverá trazer sempre suas referências bibliográficas. 6. As aulas práticas serão executadas em grupos; 7. Enquanto um colega executa a análise, os demais devem acompanhar atentos; 3. Laboratório é um local de silêncio, devendo os alunos conversar apenas o assunto da aula; 4. Ao manusear um frasco de reagente ou soluções, leia atentamente o rótulo; 5. Os regentes não podem ser retirados da capela; 6. As pipetas deverão ficar à direita do frasco em que forem usadas; 7. Os equipamentos não poderão ser deslocados de seus lugares sem autorização; 8. Os resultados de pesagens e doseamentos devem ser anotados em rascunho, para posteriores cálculos; 9. Atente para não deixar ligada a aparelhagem após o uso; 10. Não utilize produtos inflamáveis quando o fogareiro estiver aceso; 11. Não deixe o recipiente contendo a droga a ser analisada, as soluções ou os demais reagentes destampados; 12. A balança deverá ser limpa após o uso; 11. Os microscópios deverão deixados desligados e cobertos para ampliar sua vida útil; 14. Execute os trabalhos com o máximo de cuidado e lembre-se: "a pressa é inimiga da perfeição"; 15. No caso de acidentes com ácidos, álcalis, etc, lave a área afetada com bastante água e avise imediatamente à professora; 16. Não fume e não coma no laboratório; 17. Terminados os trabalhos, enxágüe a vidraria utilizada, deixando-a no recipiente designado para tal; 18. Encerrada a aula checar se todos os equipamentos foram desligados e se as bancadas estão limpas. 19. As lâminas, as vidrarias quebradas serão anotadas, com a ciência do aluno, e repassada à tesouraria para cobrança da mesma. 20. O acadêmico é totalmente responsável pelo seu material de estudo. APROVEITE BEM AS AULAS! LABORATÓRIOS DE FARMACOGNOSIA OPERAÇÕES E APARELHAGENS Profª Marlene Neves Antunes 1. Análise morfológica Lupas 2. Análise microscópica Micrótomos,navalhas, microscópios 3. Estabilização e secagem da planta Estufas, estufas com circulação de ar 4. Fragmentação da matéria prima Moinhos de bola, de navalha, de martelo, etc. 5. Testes preliminares (Umidade, cinzas e teor de extrativos). Estufas, muflas, balanças, dessecadores 6. Extração de princípios ativos: 6.1. Frio a) Maceração b) Percolação c) Turbolização Percolador Liquidificador ou Tubolizador 6.2. Quente a) Extração contínua b) Decocção c) Infusão Aparelho de Soxhlet Chapa aquecedora, fogareiro Chapa aquecedora, fogareiro 7. Concentração de extratos vegetais Evaporadores rotatórios, chapas aquecedoras 8. Análise de princípios ativos: a) Cromatografia em coluna, em papel, em camada delgada (CCD), CG, CLAE a) Espectroscopia no U.V./Vis. b) Reações químicas, PF, PE, polarimetria, etc. c) Biológicos Colunas, cubas, placas, CG,CLAE Espectrofotômetro Aparelhos de PF, de PE, Polarímetro (Animais ou órgãos) 9.Determinação da estrutura química: a) Peso molecular b) Composição molecular c) Grupamentos funcionais Espectrometria de massa, cristalografia de RX Espectrometria de massa Espectrometria no UV/Vis, no IV, Ressonância magnética protônica (RMNP) 10. Testes farmacológicos e toxicológicos 11. Divulgação dos resultados • Análise Morfológica: ▫ Organografia • Análise Microscópica: ▫ Anatomia • Estabilização e Secagem da Planta ▫ Elimina certa quantidade de água do órgão vegetal ▫ Diminui o volume da droga ▫ Facilita a conservação • O teor de água de uma droga é muito importante para sua conservação • Para evitar agentes deletérios reduzir a umidade a menos de 15% (porcentagens elevadas facilitam o ataque dos princípios ativos por fungos, bactérias e enzimas). • A secagem pode ser por processos naturais ou artificiais. Tabela – Variações de teor de umidade em órgãos frescos e órgãos transformados em droga. TEOR DE UMIDADE EM ÓRGÃOS VEGETAIS Órgão Vegetal Umidade no órgão fresco Umidade permitida na droga CASCA 50 a 55% 8 a 14% ERVA 50 a 90% 12 a 15% FOLHA 60 a 98% 8 a 14% FLOR 60 a 95% 8 a 15% FRUTO 15 a 95% 8 a 15% RAIZ 50 a 85% 8 a 14% RIZOMA 50 a 85% 12 a 16% SEMENTE 10 a 15% 12 a 16% Tabela – Faixa de teor de água para desenvolvimento de agentes deletérios. % DE ÁGUA NECESSÁRIA P/ AÇÃO DE AGENTES DELETÉRIOS Agentes % de umidade BACTÉRIAS 40 a 45 ENZIMAS 20 a 25 FUNGOS 15 a 20 Antes de se utilizar uma droga vegetal para o preparo de medicamentos, deve-se realizar uma análise rigorosa de sua qualidade. Para isto há 03 operações fundamentais, que devem ser precedidas de uma tomada de ensaio ou amostragem adequada: Identificação Verificação da pureza Avaliação de seus princípios ativos Para drogas em embalagens variadas e de tamanho relativamente grande: deve ser feita a diversas alturas das embalagens, geralmente nos sentidos vertical e horizontal transporte e substituição fraudulenta. P/ pós finos, sementes, frutos pequenos aparelho em forma de tubo / homogeneização P/ fragmentos grandes (cascas) manual Farm. Bras. IV : lote 100Kg - 250g, 10Kg - 125g O uso de drogas legítimas é fato que se impõe na preparação de medicamentos. O prestígio dos extratos vegetais usados na terapêutica depende do tipo de droga utilizada na sua elaboração. A identificação fundamenta-se na comparação com drogas padrão, com descrições das farmacopéias e literaturas especializadas. É feita através de processos diretos e indiretos: Deve preceder a análise. É realizado com auxílio de lupas ou à vista desarmada, comparando-se com os dados macroscópicos/organolépticos com drogas padrõesou literatura específica. Aspectos : visão: forma, tamanho, coloração, etc tato: superfície, consistência olfato: odor/inodoro sabor/sensações: doce, azedo, salgado,amargo / adstringente, oleoso, mucilaginoso, acre, pungente. • Físicos: 1. microscopia; 2. solubilidade; 3. cromatografia; 4. viscosidade; 5. densidade; 5. fluorescência; 6. tensão superficial; 7. polarimetria • Químicos: reações de coloração, precipitação 1. Histoquímica 2. Microquímica 3. Incineração • Biológicos: 1. hemólise, ictiotoxicidade – saponinas 2. hemaglutinação - taninos 3. vômito de pombos – heterosídeos cardiotônicos 4. convulsões estricnínicas – estricninas. 9) Derivado vegetal; 10) Fitocomplexo; 11) Fitofármaco; 12) Prospecção fitoquímica; 13) Extrato vegetal 14) Principio ativo 15) Adjuvante; ATIVIDADE EXTRA-CLASSE Defina de acordo como Resolução - RDC nº 17, de 24 de fevereiro de 2000 e RDC Nº. 48, de 16 de março de 2004 : 1. Droga vegetal ; 2. Marcadores; 3. Farmacógeno; 4. Matéria-prima vegetal; 5. Medicamento fitoterápico; 6. Medicamento fitoterápico novo; 7. Medicamento fitoterápico tradicional; 8. Medicamento fitoterápico similar.
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