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O trabalho da disciplina consiste em aplicar a abordagem MASP para resolver um problema real de uma empresa: 1. É importante ter um bom acesso à empresa; 2. É fundamental que o grupo realize várias visitas para coletar informações (teremos entregas intermediárias) • Entrega 1 – dia 08.04.2015: nome da empresa, breve descrição do setor e da empresa; potenciais problemas identificados ou sugeridos 3. Foco é empresas que possuam processo produtivo; 4. Entrega final deverá ser na forma de um relatório e de uma apresentação (padrão de uma consultoria) Trabalho da disciplina Eu já falei sobre startups... Mas afinal o que é uma startup? Leonardo Gomes 2015 O que é uma startup? Altavista Myspace O que estes casos mostram... Lá fora... Não basta ser o primeiro Não adianta inovar uma única vez É uma guerra e uma corrida A história das startups é marcada mais pelo fracasso do que pelo sucesso... Por que você julga que a história de sua startup será diferente? Por que umas startups fracassam outras não? E no Brasil... Excegen (empresa de marcadores de DNA para bovinos) Você conhece alguma empresa que fracassou? Por que algumas startups fracassam enquanto outras não? Nem sempre é pela falta de recursos financeiros Nem sempre é pelo time errado de fundadores ou colaboradores Nem sempre é por causa da concorrência Grande parte das startups que fracassa porque desenvolve produtos que ninguém quer (RIES, 2011) Por que umas startups fracassam outras não? O que é uma startup? É uma organização criada para entregar um produto ou serviço sob condições incertas Startup Experiment o Consiste em propor e testar hipóteses O modo que projetamos e executamos este experimento importa = encontrar o modelo de negócio adequado Sistema de Gestão da Qualidade Melhoria contínua 9 • Retomando o conceito de Processo • Conceito de controle • Conceito de controle de processo • O ciclo PDCA de Controle do Processo Conteúdo SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Enquanto nossos trabalhadores continuarem resolvendo problemas assim, não há como se falar em Qualidade! A coisa funciona ? Você mexeu nela ? Que mancada! Não mexa! Alguém sabe ? Esconda Você pode culpar outra pessoa ? Então não há problema... Vai estourar na sua mão ? Finja que não viu SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: Método Tradicional Sim Não Então você é um pobre infeliz... Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não 12 Processo e Relacionamento Causa/Efeito Entradas – input Sistema de Transformação Saídas - output Monitoramento e Controle • Processo é um conjunto de causas que provoca um ou mais efeitos; • Controle do processo – entendimento da relação causa-efeito; • Para qualquer resultado há um conjunto de causas que podem ter influenciado; • Processos podem ser subdivididos: controlando processos menores pode-se agir mais facilmente sobre causas de problemas. • O processo é controlado por meio dos seus efeitos. 13 Processo e Relacionamento Causa/Efeito Entrada Matéria - prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não - controláveis Processo Entrada Matéria - prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não - controláveis Entrada Matéria - prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não - controláveis Fatores não - controláveis Um processo pode ser dividido em famílias de causas. A estas famílias dá-se o nome de fatores de manufatura ou fatores de serviço. 14 Diagrama de Ishikawa / Diagrama de Causa e Efeito / Diagrama de Espinha de Peixe – Uma das 7 ferramentas da qualidade Efeito FIM - (Característica da Qualidade) (Item de Controle) Matéria-Prima Máquina Medida Meio Ambiente Mão de Obra Método Fornecedores Fornecimento próprio Deterioração Manutenção Instrumento Condições locais Inspeção Informação Instrução Procedimento Físico Mental Oficina Clima Causas PROCESSO Fatores de Qualidade – Itens de Verificação Fatores de Manufatura = 6M Processo e Relacionamento Causa/Efeito Processo e Relacionamento Causa/Efeito • Representa graficamente um processo; • Usado para mostrar as causas possíveis de um problema; • Rápida determinação das causas especiais; • As causas são agrupadas, por afinidades em categorias. Diagrama de Ishikawa / Diagrama de Causa e Efeito / Diagrama de Espinha de Peixe – Uma das 7 ferramentas da qualidade Exemplo Problema de Dureza nos Pinos Método Meio-Ambiente Máquina Material Medição Mão de Obra Variação na Matéria Prima Lote de producção era diferente Insumo Pedra esmeril Dureza Diferente Marca Diferente Preço Diferente Sem treinamento Cada 1 feita diferente Tratamento Térmico Falha no aquecimento Descumprimento Dos Proced. Termómetro Descalibrado Plano de calibração Ineficaz Fornecedor errou na identificação Muito Provável Provável Pouco Provável 17 Processo de Compra Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo de recebiment o de MP Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo de Corte Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo Solda Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características dequalidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo de Desenvolvimento de Produtos Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo de Vendas Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo X... Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Processo Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores não -controláveis Entrada Matéria-prima, componentes, etc.. Saída (efeito) Características de qualidade do produto Fatores controláveis Fatores controláveis Fatores não -controláveis Fatores não -controláveis Processo Processo - Empresa E n tr a d a S a íd a O Processo é controlado por meio de seus efeitos Processo e Relacionamento Causa/Efeito 18 Mapeamento de Processo EXEMPLO para um setor de elaboração de projetos • Análise de viabilidade téc./econ. • Desenhos • Doc. técnica • Suporte técnico Fornecedor Entradas Produto ou Serviço Clientes Novos Projetos • Prazos concordados • Pesquisa de satisfação • Curva de custos • Pessoas qualificadas • Equipamentos • Normas de projeto • Memória técnica • Leis • Informática Processo Recursos Indicadores • RH • IT • Forn. externo • Mkt • Fábrica • Diretoria • Depto Qualidade • Cliente externo • Requisições • Plano mestre • Solicitação de melhoria do produto • Redução de custo • Solicitação de desvio • Solicitação homologação 19 Itens de Controle (Variável resposta) – São índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total (QT). Controle do Processo Como estabelecer itens de controle: 1. definir qual o produto do processo 2. definir qual o cliente(s) do processo 3. definir os itens de controle relativos a qualidade intrínseca do produto 4. definir os itens de controle de custo do processo 5. definir os itens de controle de entrega (condições de entrega) 6. definir os itens de controle de segurança (dos clientes e do pessoal interno) 7. definir os itens de controle relativos a motivação/moral do pessoal envolvido no processo. 20 IV - IC IV - IC IV - IC Itens de verificação (Fatores) de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado item de controle. Controle do Processo Nunca se deve estabelecer um item de controle sobre algo que não se possa exercer o controle! Princípio de Pareto: Poucas causas são vitais e muitas triviais! 21 Problema – É o resultado indesejável de um processo Problema – É um item de controle com o qual não estamos satisfeitos Ao adotar o controle da Qualidade Total, a diretoria da empresa estará se comprometendo a utilizar este meio para cumprir o seu objetivo de sobrevivência Gerenciar pela qualidade é gerenciar pela sobrevivência à competição internacional Controle do Processo 22 Diagrama de Pareto Business Confidential F a lh a n a S o ld a P o rt a A m a s . T e to A m a s . C a p ô A m a s . A lin h a m . P o rt a E . A lin h a m . P o rt a D . A lin h a m . P o rt a T . A lin h a m . C a p ô O u tr o s P E R C E N T U A L Objetivo: Focar atenções nos poucos eventos vitais evitando os muitos eventos triviais. O foco nestas causas permite obter um maior resultado. 23 1. Colete os dados necessários de cada categoria de problema que está sucedendo atualmente e compare-os com os dados históricos. 2. Liste as categorias de problemas no eixo horizontal do gráfico e a ocorrência no eixo vertical. Liste as categorias em ordem decrescente de ocorrência, da esquerda para direita, com barras sobre cada categoria de problema para indicar sua respectiva ocorrência. 3. Determine a porcentagem de ocorrência de cada categoria de problema, comparando a quantidade de casos de cada categoria com o total de casos. Diagrama de Pareto 24 Diagrama de Pareto Business Confidential F a lh a n a S o ld a P o rt a A m a s . T e to A m a s . C a p ô A m a s . A lin h a m . P o rt a E . A lin h a m . P o rt a D . A lin h a m . P o rt a T . A lin h a m . C a p ô O u tr o s P E R C E T U A L 4. Represente o percentual acumulado com uma linha mostrando a participação de cada categoria de problema no total de problemas analisados. 25 Controle do Processo Qual é o seu problema??? É muito comum os gerentes se confundirem entre causa e efeito. Ex. Em um setor de manutenção, falta de gente nunca é um problema, na sua definição. Ex. Problemas de manutenção: baixa disponibilidade de equipamentos, baixo tempo médio entre falhas, alto custo, alto tempo de atendimento, muitos acidentes, etc. Não há problema??? O problema mais comum de empresas é competitividade internacional para garantir demanda contínua. Todo diretor deveria ter os fatores concretos que levam sua empresa à não competitividade. Antigamente, o bom gerente era o que não tinha problemas. Hoje não é bem assim.... Para manter sob controle Itens de controle Para vigiar as causas fundamentais e confirma que estão presas na jaula Padronização Para prender as causas fundamentais numa jaula Controle da Qualidade Para eliminar as causas fundamentais dos problemas Análise de Processo Para identificar as causas fundamentais dos problemas 26 Bases do controle Lado técnico X Lado humano do controle: não há culpados para problemas, mas causas que devem ser buscadas por todos de forma voluntária. Problemas nas Dimensões da Qualidade Total Conceito de controle 27 Análise de Processo Muitasdecisões em todos os níveis gerenciais são tomadas com base somente em intuição e experiência DADOS CONCRETOS Padronização A Padronização do trabalho é a base do gerenciamento Conceito de controle Nota 1: Chefias normalmente pensam que tem obrigação de conhecer a solução para todos os problemas. Isso prejudica a cultura de análise. Nota 2: A falta de padronização pode conduzir a variações na produtividade por operador, qualidade do produto, custo, etc. Algo em comum com a trilogia de Juran... 28 a) Estabelecimento de diretriz de controle a.1 - A Meta: nível de controle a.2 - O Método: meios de se atingir a meta Planejamento b) Manutenção do nível de controle b.1 – Atuar no Resultado: solução imediata b.2 – Atuar na Causa: solução permanente Manutenção / Controle C) Alteração da diretriz se controle Melhorias c.1 – Alterar a Meta: Dinâmica da sobrevivência c.2 – Alterar o Método: como atingir os novos níveis Controle do Processo 29 Definir as Metas Definir Educar e Treinar Executar a tarefa (coletar dados) Verificar os resultados da tarefa executada Atuar corretivamente os métodos que permitirão atingir as metas propostas Controle do Processo – O ciclo PDCA 30 Plano A P D C A P D C Meta: Faixa de Valores Método: Procedimento-padrão de operação Plano Meta: Valor definido Procedimento próprio Manutenção Manutenção do “nível de controle”estabelecido pela “diretriz de controle” Melhoria Estabelecimento de uma nova “diretriz de controle”da qual decorre um novo “nível de controle” Controle do Processo – O ciclo PDCA 31 Alta administração Gerência Supervisor Operador Nível Hierárquico Papel e Responsabilidade A C B Manutenção: Cumprimento das operações padronizadas da causa fundamental de problemas (desvios). Manutenção do nível de controle Melhoria: Eliminação das causas fundamentais que causam resultados indesejáveis. Estabelecimento de novos Níveis de Controle. Novas idéias Desenvolvimento: Desenvolvimento de novos produtos, processos, mercados, etc.. A B C Controle do Processo – O ciclo PDCA 32 NÍVEL DO RESULTADO TEMPO "NOVO PROCESSO" Planejamento (BREAKTHROUGH) A P D C "PROCESSO EXISTENTE" A P D C Manutenção (KAIZEN) A S D C Melhoria Controle do Processo – O ciclo PDCA MASP Caso – “Biscoitos Karetinhas” Aplicação do MASP em uma fábrica de biscoitos Caso Karetinhas Grande fabricante de biscoitos, apresentavam um problema: Aumento na perda de embalagens: Técnicos da empresa resolvem aplicar o MASP e o ciclo PDCA. Primeiro, usaram a Folha de verificação, para conseguir mais dados sobre a ocorrência das perdas de embalagem... Caso Karetinhas Folha de Controle Diário/Perdas de Embalagem Dia 2/jul 3/jul 4/jul 5/jul 6/jul 7/jul 8/jul Total da Semana Total Acum. % Total % Acum. Problemas Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg % % Selagem deficiente 20 17 9 11 12 18 10 98 98 70 70 Dobra lateral defeituosa 3 6 4 4 4 5 4 29 127 21 91 Dobra Central defeituosa 2 1 1 2 2 1 1 11 138 8 99 Pacote queimado na lateral 0 0 0 0 0 0 0 1 139 0 99 Estática 0 0 0 0 0 0 0 0 139 0 99 Encanoamento 0 0 0 0 0 0 0 0 139 0 100 Outros 0 0 0 0 0 0 0 1 140 0 100 Total 26 24 15 18 19 24 15 140 Caso Karetinhas Que método é aplicado para identificar os principais problemas? Caso Karetinhas Depois, aplicaram o “Gráfico de Pareto”, para identificar qual era o problema com maior incidência: Caso Karetinhas Perdas de Embalagem 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Kg 0 50 100 %. Qtda.(Kg) 98 29 11 1 0 0 1 % Porc. 70 21 8 0 0 0 0 % Acum. 70 91 99 99 99 100 100 Selagem deficiente Dobra lateral defeituosa Dobra Central defeituosa Pacote queimado na lateral Estática Encanoamento Outros Caso Karetinhas Foi identificado que o problema “Selagem Deficiente da Embalagem” respondia por 70% do total das perdas de embalagem A partir desta informação, estabeleceram um PLANO DE AÇÃO, para descobrir as causas e eliminar o problema... Caso Karetinhas Cronograma JULHO AGOSTO Fases 10 12 14 17 19 21 24 26 28 31 2 4 7 9 11 14 16 18 21 23 25 Análise Plano de Ação Sugestões de Melhoria Caso Karetinhas Análise do Problema: Através de um diagrama de Causa e Efeito Caso Karetinhas Selagem Deficiente Máquina Método Meio Ambiente Material Mão de Obra Moral Operador com poucas habilidades Variação de massa Biscoito fino e enrrugado Dobrador Movel e Dobrador Fixo desalinhados Variação da temperatura provocada pela resistência elétrica Tipo de Laminado Creme sem Consistência Biscoito leve Pinos das Correntes da Recheadora desalinhados Temperatura da Massa alta Creme(Recheio) mole após tunel de resfriamento Material Manchado Treinamento Caso Karetinhas Causas Influentes Ocorrência Motivo 1 - Dobrador Móvel e Fixo da Máquina de embalagem estão desalinhados Pouco Provável Verificou-se que as possibilidades de desalinhamento dos dobradores são remotas, já que existe acompanhamento da manutenção. 2 - Variação de Temperatura provocada pela Resistência Elétrica Provável É possível que os bornes da resistência fixados nas extremidades da seladora de pacotes, possam trincar ou romper-se devido ao movimento contínuo de abrir e fechar. 3 - Pinos das correntes da recheadora desalinhados Provável É possível que os pinos das correntes estejam desalinhados e provoquem a descentralização dos biscoitos. 4 - Biscoito fino e enrugado Provável É possível que os biscoitos saiam finos ou enrugados, devido ao operador da masseira trabalhar com a caixa de massas cheia. 5 – Creme (Recheio) sem consistência Provável É possível que o operador, no momento do preparo do creme, coloque mais lecitina que o recomendado para deixá-lo pastoso. 6 - Variação da massa Provável É possível que a sobra dos ingredientes dosados na batedeira permaneçam na tubulação. 7 - Biscoito Leve Provável É possível que a altura da faca esteja fora dos parâmetros estabelecidos pelo Sistema da Qualidade. 8 - Operador com poucas habilidades Pouco Provável Verificou-se não haver relação das habilidades do operador com a selagem deficiente. 9 - Falta de treinamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre treinamento e selagem deficiente. Todos os operadores passam por treinamentos. 10 - Moral Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre moral dos operadores. 11 - Temperatura da massa alta Pouco Provável Verificou-se que o sistema de água gelada das masseiras é eficiente. 12 – Creme (Recheio) mole, após túnel de resfriamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação do recheio mole com selagem deficiente, porque é feito um monitoramento diário do túnel pela manutenção. 13 - Tipo de Laminado Pouco Provável Verificou-se que as especificações da embalagem atendem aos critérios de Qualidade. 14 - Materialmanchado Pouco Provável Verificou-se que não existe relação entre material manchado e selagem deficiente. Análise crítica das causas levantadas no “Brainstormi ng” inicial Pode ser utilizado o 5W 1H, para auxiliar na discussão Causas Influentes Ocorrência Motivo 1 - Dobrador Móvel e Fixo da Máquina de embalagem estão desalinhados Pouco Provável Verificou-se que as possibilidades de desalinhamento dos dobradores são remotas, já que existe acompanhamento da manutenção. 2 - Variação de Temperatura provocada pela Resistência Elétrica Provável É possível que os bornes da resistência fixados nas extremidades da seladora de pacotes, possam trincar ou romper-se devido ao movimento contínuo de abrir e fechar. 3 - Pinos das correntes da recheadora desalinhados Provável É possível que os pinos das correntes estejam desalinhados e provoquem a descentralização dos biscoitos. 4 - Biscoito fino e enrugado Provável É possível que os biscoitos saiam finos ou enrugados, devido ao operador da masseira trabalhar com a caixa de massas cheia. 5 – Creme (Recheio) sem consistência Provável É possível que o operador, no momento do preparo do creme, coloque mais lecitina que o recomendado para deixá-lo pastoso. 6 - Variação da massa Provável É possível que a sobra dos ingredientes dosados na batedeira permaneçam na tubulação. 7 - Biscoito Leve Provável É possível que a altura da faca esteja fora dos parâmetros estabelecidos pelo Sistema da Qualidade. 8 - Operador com poucas habilidades Pouco Provável Verificou-se não haver relação das habilidades do operador com a selagem deficiente. 9 - Falta de treinamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre treinamento e selagem deficiente. Todos os operadores passam por treinamentos. 10 - Moral Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre moral dos operadores. 11 - Temperatura da massa alta Pouco Provável Verificou-se que o sistema de água gelada das masseiras é eficiente. 12 – Creme (Recheio) mole, após túnel de resfriamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação do recheio mole com selagem deficiente, porque é feito um monitoramento diário do túnel pela manutenção. 13 - Tipo de Laminado Pouco Provável Verificou-se que as especificações da embalagem atendem aos critérios de Qualidade. 14 - Material manchado Pouco Provável Verificou-se que não existe relação entre material manchado e selagem deficiente. Causas Influentes Ocorrência Motivo 1 - Dobrador Móvel e Fixo da Máquina de embalagem estão desalinhados Pouco Provável Verificou-se que as possibilidades de desalinhamento dos dobradores são remotas, já que existe acompanhamento da manutenção. 2 - Variação de Temperatura provocada pela Resistência Elétrica Provável É possível que os bornes da resistência fixados nas extremidades da seladora de pacotes, possam trincar ou romper-se devido ao movimento contínuo de abrir e fechar. 3 - Pinos das correntes da recheadora desalinhados Provável É possível que os pinos das correntes estejam desalinhados e provoquem a descentralização dos biscoitos. 4 - Biscoito fino e enrugado Provável É possível que os biscoitos saiam finos ou enrugados, devido ao operador da masseira trabalhar com a caixa de massas cheia. 5 – Creme (Recheio) sem consistência Provável É possível que o operador, no momento do preparo do creme, coloque mais lecitina que o recomendado para deixá-lo pastoso. 6 - Variação da massa Provável É possível que a sobra dos ingredientes dosados na batedeira permaneçam na tubulação. 7 - Biscoito Leve Provável É possível que a altura da faca esteja fora dos parâmetros estabelecidos pelo Sistema da Qualidade. 8 - Operador com poucas habilidades Pouco Provável Verificou-se não haver relação das habilidades do operador com a selagem deficiente. 9 - Falta de treinamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre treinamento e selagem deficiente. Todos os operadores passam por treinamentos. 10 - Moral Pouco Provável Verificou-se não haver relação entre moral dos operadores. 11 - Temperatura da massa alta Pouco Provável Verificou-se que o sistema de água gelada das masseiras é eficiente. 12 – Creme (Recheio) mole, após túnel de resfriamento Pouco Provável Verificou-se não haver relação do recheio mole com selagem deficiente, porque é feito um monitoramento diário do túnel pela manutenção. 13 - Tipo de Laminado Pouco Provável Verificou-se que as especificações da embalagem atendem aos critérios de Qualidade. 14 - Material manchado Pouco Provável Verificou-se que não existe relação entre material manchado e selagem deficiente. Causas influentes Motivo Ocorrência Caso Karetinhas Causas mais prováveis: Selagem Deficiente Máquina Método Meio Ambiente Material Mão de Obra Variação de massa Biscoito fino e enrrugado Creme sem Consistência Biscoito leve Pinos das Correntes da Recheadora desalinhados Variação da temperatura provocada pela resistência elétrica Caso Karetinhas A partir das causas mais prováveis, foram realizados testes para determinação de quais causas eram efetivas. Caso Karetinhas Hipótese Resultado do Teste Julgamento 1- Variação de temperatura provocada pela resistência elétrica Acompanhou-se o funcionamento das máquinas de embalagens e observou- se que os bornes da resistência da seladora permaneceram fixos. Hipótese não confirmada: Não há evidências, com bases no histórico das máquinas de embalagens, de qualquer anomalia dos bornes da seladora. 2 - Pinos das correntes da recheadora desalinhados Acompanhou-se a desmontagem das correntes da recheadora e verificou-se que os pinos que apóiam o biscoito na corrente estavam desalinhados. Hipótese confirmada: Há evidências de que, estando as correntes com folga, os pinos conseqüentemente se desalinham e provocam a descentralização do biscoito. 3 - Biscoito fino e enrugado Foi feito um Diagrama de Pareto para o número de massas que o operador joga na caixa e verificou-se que o número de massa jogado com a caixa pela metade de massa é maior. Isto mostra que os operadores seguem as instruções operacionais. Hipótese não confirmada: Não há evidências, com base nos dados obtidos, de que o número de massa jogado na caixa seja a causa dos problemas de biscoito fino e enrugado. 4 – Creme (Recheio) sem consistência Acompanhou-se a preparação de creme e observou-se que os operadores seguem as instruções operacionais na colocação da dosagem de lecitina. Hipótese não confirmada: Não há evidências, com base nas observações, que a lecitina seja a responsável pelo recheio sem consistência do creme. 5 - Variação de massa Foi feito o Diagrama de Pareto para o número de dosagens de ingredientes que variavam nas massas e observou- se que as dosagens que variavam nas massas estavam muito elevadas. Hipótese confirmada: Há evidências, com base nos dados, de que as dosagens dos ingredientes causam a variação da massa. 6 - Biscoito leve A altura da faca encontra-se com 62 mm. Com base no histograma montado a partir das amostras de massa crua, verificou-se que a distribuição do peso é de 85 gramas e o gráfico de controle construído a partirde amostras de biscoito cozido, mostra que o peso está entre 72 e 73 gramas. Hipótese não confirmada: Não há evidências, com base nos dados, de que o peso do biscoito após a moldadeira e o forno, seja a causa dos problemas relacionados a biscoito leve. Caso Karetinhas O próximo passo foi o estabelecimento de SUGESTÕES DE MELHORIA: Investir na aquisição e instalação de medidores de vazão nas batedeiras para controlar o fluxo de vazão de gordura, açúcar pastoso e açúcar invertido, ingredientes utilizados na preparação da massa. Investir na aquisição de novas correntes para recheadora. Investir em treinamentos para os operadores e auxiliares, melhorando a qualificação de pessoal. Caso Karetinhas O custo da implantação das três propostas será de R$ 35.000,00 (máximo). O prazo estimado para implantação é de vinte dias úteis. Os resultados esperados com a implantação destas propostas são: Reduzir as perdas de embalagem provocadas pela selagem deficiente dos pacotes de 70% para 10%; Caso Karetinhas Conclusões: O caso apresenta uma forma de resolver problemas de qualidade de forma estruturada, utilizando as Ferramentas de Qualidade e o Princípio do PDCA É um trabalho coletivo e estruturado Envolve diferentes áreas da empresa Decisões baseadas em FATOS e INFORMAÇÕES confirmadas, sem opiniões e pré-conceitos Desta forma, as chances de sucesso são muito maiores O PASSO A PASSO DO CICLO PDCA E A RELAÇÃO COM AS FERRAMENTAS DE APOIO ANEXO P (PLAN - PLANEJAR) IDENTIFICAÇÃO OBSERVAÇÃO ANÁLISE PLANO DE AÇÃO DEFINIR CLARAMENTE O PROBLEMA E RECONHECER SUA IMPORTÂNCIA INVESTIGAR AS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO PROBLEMA COM UMA VISÃO AMPLA E SOB VÁRIOS PONTOS DE VISTA DESCOBRIR AS CAUSAS FUNDAMENTAIS CONCEBER UM PLANO PARA BLOQUEAR AS CAUSAS FUNDAMENTAIS ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 AÇÃO BLOQUEAR AS CAUSAS FUNDAMENTAIS ETAPA 5 PADRONIZAÇÃO PREVENIR CONTRA O REAPARECIMENTO DO PROBLEMA CONCLUSÃO RECAPITULAR TODO O PROCESSO DE SOLUÇÃO PROBLEMA PARA O TRABALHO FUTURO ETAPA 7 ETAPA 8 A (ACTION - AGIR) FLUXO ETAPA OBJETIVO CICLO PDCA D (DO - FAZER) VERIFICAÇÃO (BLOQUEIO FOI EFETIVO?) VERIFICAR SE O BLOQUEIO FOI EFETIVO ETAPA 6 N ? C (CHECK - VERIFICAR) O trabalho da disciplina consiste em aplicar a abordagem MASP para resolver um problema real de uma empresa: 1. É importante ter um bom acesso à empresa; 2. É fundamental que o grupo realize várias visitas para coletar informações (teremos entregas intermediárias) • Entrega 1 – dia 08.04.2015: nome da empresa, breve descrição do setor e da empresa; potenciais problemas identificados ou sugeridos 3. Foco é sobre empresas que possuam processo produtivo; 4. Entrega final deverá ser na forma de um relatório e de uma apresentação (padrão de uma consultoria) Trabalho da disciplina
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